[Ano] Universidade Cruzeiro do Sul

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Transcrição:

[Ano] TRIBUTOS INDIRETOS: Regime Especial Unificado de Arrecadação de Impostos e Contribuições devidos pelas Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP) ou Simples Nacional (SN) Universidade Cruzeiro do Sul www.cruzeirodosul.edu.br

TRIBUTOS INDIRETOS: Regime Especial Unificado de Arrecadação de Impostos e Contribuições devidos pelas Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP) ou Responsável pelo Conteúdo: Prof. Ms. Mauricio Lopes da Cunha Revisão Textual: Profa. Esp. Alessandra Fabiana Cavalcante Campus Virtual Universidade Cruzeiro do Sul www.cruzeirodovirtual.com.br 2

Metodologia de estudo No presente texto será abordado o seguinte tributo indireto: a) por meio do estudo das formas de tributação e das suas respectivas leis. Evolução histórica Segundo Pêgas (2007, p.539), na maioria do mundo, as ME s e EPP s têm tratamento tributário diferenciado, sendo justificado pelo elevado custo fixo das empresas e para que possam competir no mercado. Neste contexto, no Brasil, ao longo dos anos houve uma evolução no processo de constituição da legislação tributária diferenciada para as ME s e EPP s, conforme demonstrado na figura 1: Constituição Federal (CF), de 1988, art. 179. Emenda Constitucional Lei n. 9.317, de 1996 Simples Federal. Lei n. 9.841, de 1999 Estatuto da ME e EPP. Simples Nacional (SN) Lei Complementar (LC) n. 123/2006 (alterada pelas LC s n. 127/2007 e 128/2008). Figura 1 Evolução histórica do tratamento tributário diferenciado para as ME s e EPP s Fonte: adaptada de Almeida (2007) De acordo com a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 (CF/1988), em seu art. 179, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios dispensarão às ME s e às EPP s, assim definidas em lei, tratamento jurídico diferenciado, visando a incentivá-las pela simplificação de suas obrigações administrativas, tributárias, previdenciárias e creditícias, ou pela eliminação ou redução destas por meio de lei. 3

Já o Estatuto da ME e da EPP (Lei 9.841/1999), assegura o tratamento jurídico diferenciado e simplificado nos campos administrativo, tributário, previdenciário, trabalhista, creditício e de desenvolvimento empresarial. Porém, segundo Pêgas (2007, p.539), o Estatuto da ME e EPP, não tinha aplicação prática no campo tributário, no qual foi suprida pela Lei n. 9.317/1996 (Simples Federal). Sendo assim, o Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das ME e EPP, ou seja, Simples Federal (Lei 9.317/1996), foi instituído para atender: a) ao art. 179 da CF/1988; b) às seguintes premissas: recolhimento mensal e único, recolhimento de tributos federais, inclusive INSS patronal, baseado na receita bruta das ME s ou EPP s, adesão voluntária de Estados e Municípios mediante convênio. Problemas do Simples Federal (Lei 9.317/96): Desde a sua instituição até a sua extinção, puderam-se relacionar os seguintes problemas com o Simples Federal: a) baixíssima adesão dos Estados e Municípios aos convênios, para recolhimento unificado do ICMS e do ISS; b) convivência com diversas legislações distintas (Estaduais e Municipais) de ME e EPP, ou seja, com o Estatuto das ME s e EPP s; e c) bitributação das receitas sujeitas à substituição tributária, não possuíam nenhum tratamento para redução do Simples Federal; 4

d) tributação das receitas de exportação, que na sua essência são isentas de tributos; e) vedação à maioria das atividades de prestação de serviços; f) congelamento por 10 anos das faixas da tabela de alíquotas. Desta forma, pela Emenda Constitucional 42/2003, foi alterado o art. 146, III, d, da CF/1988: Art. 146. Cabe à lei complementar: III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre: [...] d) definição de tratamento diferenciado e favorecido para as microempresas e para as empresas de pequeno porte, inclusive regimes especiais ou simplificados no caso do imposto previsto no art. 155, II, (ICMS) das contribuições previstas no art. 195, I e 12 e 13, (INSS patronal) e da contribuição a que se refere o art. 239 (PIS). Parágrafo único: A lei complementar de que trata o inciso III, d, também poderá instituir um regime único de arrecadação dos impostos e contribuições da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, observado que: I - será opcional para o contribuinte; II - poderão ser estabelecidas condições de enquadramento diferenciadas por Estado; III - o recolhimento será unificado e centralizado e a distribuição da parcela de recursos pertencentes aos respectivos entes federados será imediata, vedada qualquer retenção ou condicionamento; IV - a arrecadação, a fiscalização e a cobrança poderão ser compartilhadas pelos entes federados, adotado cadastro nacional único de contribuintes. Sendo assim, com a Emenda Constitucional 42/2003, a mesma define que será por meio de uma Lei Complementar (LC), que será definido o tratamento diferenciado a ser dado às ME s e EPP s. Lei Complementar n. 123/2006 No final de 2006, por meio da LC n. 123/2006, foram revogadas as Leis federais 9.317/1996 (Simples Federal), 9.841/1999 (Estatuto da ME e EPP para 5

efeitos comerciais) e todas as leis estaduais e municipais que tratam de regimes especiais para as ME s e EPP s. Tal regime unificou a legislação tributária aplicável às ME s e EPP s nas três esferas (Federal, Estadual e Municipal), a fim de que fosse: a) regulamentado o disposto no art. 146, III, d da CF/1988; b) unificado, num só texto legal, os benefícios relativos aos seguintes aspectos: comerciais: menos exigências legais, trabalhistas: dispensa de obrigações acessórias, previdenciários: recolhimento sobre o faturamento, administrativos: privilégios nas licitações, creditícios: linhas de crédito, tributários: recolhimento unificado. Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN) Pelo decreto n. 6.038/2007, foi instituído o Comitê Gestor de Tributação das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, que tem como função regulamentar o SIMPLES NACIONAL. Exemplo: opção, cálculo, forma de recolhimento, etc. O Simples Nacional é administrado por um Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN), responsável pela regulamentação e execução da legislação 6

tributária referida na LC n. 123/2006, sendo vinculado ao Ministério da Fazenda e possuindo a seguinte composição: a) composição do CGSN: a União é representada por 4 (quatro) membros da RFB, os Estados e o Distrito Federal são representados por 2 (dois) membros indicados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (CONFAZ), os Municípios são representados por 2 (dois) membros indicados - um pela Associação Brasileira das Secretarias de Finanças das Capitais (Abrasf) e um pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), b) presidido - indicados por um representante da União; c) regimento o regimento interno do CGSN está contido na Resolução CGSN n. 1/2007; d) atribuições foram definidas pelo Decreto nº. 6.038, de 07 de fevereiro de 2007 (art.3º, incisos I a XXIX). Justificativas para criação do Simples Nacional Segundo Pêgas (2007, p.541-542), a Secretaria da Receita Federal do Brasil (SRFB), possui as seguintes justificativas para a criação do Simples Nacional: a) baixo potencial arrecadatório versus ônus excessivo para administração da atividade, ou seja, o fato da representatividade baixa na arrecadação de tributos das ME s e EPP s, não deve fazer com que as mesmas sejam penalizadas com um custo excessivo para o controle administrativo da atividade; 7

b) redução da carga tributária versus planejamento fiscal, ou seja, com os benefícios gerados pelo SN, as empresas não precisam efetuar práticas descontinuadas de tributação; c) ambiente competitivo entre grandes e pequenas empresas, ou seja, não haverá benefícios a um determinado grupo de empresas não havendo assim concorrência desleal; d) custo do cumprimento das obrigações tributárias (declarações, etc), ou seja, será dado maior importância à geração de empregos, inovação tecnológica, competição no mercado, dentre outros; e) relação contribuinte e Estado de forma única. Redução da burocracia Conforme Pêgas (2007, p.542-543), nos arts. 4º a 11, da Lei Complementar n. 123/2006, são tratados os aspectos legais do SN relativos a: a) abertura da empresa mediante registro simplificado; b) único número de identificação por meio do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ); 8

c) baixa do CNPJ de forma imediata, por meio de requerimento e ato de dissolução da empresa; d) ME s e EPP s, sem movimento há mais de 3 anos, poderão encerrar as atividades imediatamente, independente de haver débito, sendo que os sócios responderão pelos débitos. Vigência e abrangência do Simples Nacional Neste contexto, a vigência e abrangência do SN devem-se à seguinte forma: a) todos os regimes do Simples da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios vigoraram até 30/06/2007; b) a partir de 01/07/2007 passa a existir somente o ; c) o SN obriga a participação da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; d) os Estados e o Distrito Federal optaram por limites diferenciados de receita bruta acumulada, para fins de recolhimento do ICMS e do ISS (de acordo com a participação no Produto Interno Bruto da localidade); limite de até R$ 1.200.000,00, percentual de participação no PIB menor ou igual a 1% (Acre, Amapá, Alagoas, Maranhão, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins), limite de até R$ 1.800.000,00, percentual de participação no PIB maior que 1% e menor ou igual a 5% (Amazonas, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará e Pernambuco), limite de até 2.400.000,00, percentual de participação no PIB maior que 5% (demais Estados e Distrito Federal). 9

Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas ME e EPP Aspectos gerais relativos ao Simples Nacional O SN instituído pela LC n. 123/2006, possui os seguintes aspectos: a) regulamentação pela resolução CGSN n. 4, de 30 de maio de 2007; b) características: facultativo, irretratável para todo o ano-calendário, receita bruta acumulada do ano-calendário anterior a ser considerada para determinação da alíquota aplicável, valerá para estabelecimento matriz e todas as filiais da PJ. c) formas de ingresso: por opção (prazo): para empresas existentes, até o último dia útil de janeiro e para empresas novas, após a inscrição em até 30 dias do último deferimento, dar-se-á por meio da Internet, utilizando o Termo de Opção, acesso via Certificação Digital ou código de acesso, d) em caso de indeferimento será emitido termo por parte do ente que decidiu pelo mesmo, submetendo-se ao rito processual do ente (União, Estados ou Municípios) que indeferiu. 10

e) forma de pagamento: recolhimento mensal, documento único de arrecadação (DAS), de impostos e contribuições administrados pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, aplicação de percentuais favorecidos e progressivos, incidentes sobre uma única base de cálculo, a receita bruta, regulamentado pelo CGSN. Quem poderá optar ao Simples Nacional A partir de 1 o de julho de 2007, de acordo com a LC n. 123/2006 e demais resoluções do CGSN, poderão optar pelo SN, as empresas que: a) se enquadrarem nos critérios básicos de ME e EPP; e b) não incidirem nas vedações específicas do art. 17 da LC n. 123/2006. Enquadramento De acordo com a LC n. 123/2006, art. 3 o o enquadramento da ME ou EPP ao Simples Nacional se dará por meio do: a) critério básico 1 - natureza jurídica: sociedade empresária, sociedade simples, 11

empresário, b) critério básico 2 - receita bruta anual: até R$ 240.000,00: ME s, de R$ 240.000,01 mil a R$ 2.400.000,00: EPP, c) critério básico 3 - receita bruta do início de atividade: até R$ 20.000,00 x o número de meses entre o início de atividade e o final de ano-calendário: ME s, de R$ 20.000,01 a R$ 200.000,00 x o número de meses entre o início de atividade e o final de ano-calendário: EPP s, Obs.: considerar as frações de meses como um mês inteiro. Vedações ao enquadramento ME e EPP (Natureza Jurídica) Conforme o art. 3º 4º, da LC n. 123/2006, não poderá se beneficiar do tratamento jurídico diferenciado, a pessoa jurídica: I de cujo capital participe outra pessoa jurídica; II que seja filial, sucursal, agência ou representação, no País, de pessoa jurídica com sede no exterior; III de cujo capital participe pessoa física que seja inscrita como empresário, ou seja, sócia de outra empresa que receba tratamento jurídico diferenciado nos termos desta Lei Complementar, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite da receita bruta; 12

IV cujo titular ou sócio participe com mais de 10% (dez por cento) do capital de outra empresa não beneficiada por esta Lei Complementar, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite da receita bruta; V cujo sócio ou titular seja administrador ou equiparado de outra pessoa jurídica com fins lucrativos, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de que trata o inciso II do caput deste artigo; VI constituída sob a forma de cooperativas, salvo as de consumo; VII que participe do capital de outra pessoa jurídica; VIII que exerça atividade de banco comercial, de investimentos e de desenvolvimento, de caixa econômica, de sociedade de crédito, financiamento e investimento ou de crédito imobiliário, de corretora ou de distribuidora de títulos, valores mobiliários e câmbio, de empresa de arrendamento mercantil, de seguros privados e de capitalização ou de previdência complementar; IX resultante ou remanescente de cisão ou qualquer outra forma de desmembramento de pessoa jurídica que tenha ocorrido em um dos 5 (cinco) anos-calendário anteriores; X constituída sob a forma de sociedade por ações. 13

Vedações ao ingresso ao Simples Nacional De acordo com o art. 17, da LC n. 123/2006, não poderão recolher os impostos e contribuições na forma do Simples Nacional as ME s ou EPP s que: a) exerçam atividades creditícias (art. 17, I) - prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, gerenciamento de ativos (asset management), compras de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring); b) em sua constituição (art. 17, II e III): seja com sócio domiciliado no exterior, cujo capital participe de entidade da administração pública, direta ou indireta, federal, estadual ou municipal, c) estejam com regularidade fiscal (art. 17, V) pessoa jurídica com débito junto ao INSS ou junto às fazendas Públicas Federal, Estadual ou Municipal, cuja exigibilidade não esteja suspensa; d) conforme o art. 17, VI e VII: - geradora, transmissora, distribuidora ou comercializadora de energia elétrica, - serviço de transporte intermunicipal e interestadual de passageiros: exceção transporte interestadual e intermunicipal de cargas e transporte municipal de passageiros, e) conforme o art. 17, VIII, IX e X: - importação ou fabricação de automóveis e motocicletas, 14

- importação de combustíveis, - que exerça atividade de produção ou venda no atacado de: cigarros, cigarrilhas, charutos, filtros para cigarros, armas de fogo, munições e pólvoras, explosivos e detonantes, bebidas alcoólicas, refrigerantes (inclusive águas saborizadas gaseificadas), preparações compostas, não alcoólicas, para elaboração de bebida refrigerante e cervejas sem álcool, f) conforme o art. 17, XII, XIII e XIV: - cessão ou locação de mão-de-obra: exceção - serviço de vigilância, limpeza ou conservação, - atividade de consultoria, - atividade de loteamento e incorporação de imóveis próprios: exceção cumulativamente administração e locação de imóveis de terceiros, g) conforme o art. 17, XI: - serviços decorrentes do exercício de: atividade intelectual, de natureza técnica, científica, desportiva, artística ou cultural, que constitua profissão regulamentada ou não, - serviços de: instrutor, corretor, despachante, 15

qualquer tipo de intermediação de negócios. Permissões ao ingresso no Simples Nacional De acordo com o art. 18, 5 o -B a 5 o -E, da LC n. 123/2006, seguem permissões ao ingresso do Simples Nacional para as ME s ou EPP s: a) exceções às atividades de instrução : creche, pré-escola e ensino fundamental, escolas técnicas, profissionais e ensino médio, escolas livres, de línguas estrangeiras, artes, cursos técnicos e gerenciais, centro de formação de condutores, academias de dança, capoeira, ioga e artes marciais, academias de atividades físicas, desportivas, de natação e escolas de esportes, b) exceções à intermediação de negócios: agência terceirizada de correios, agência de viagem e turismo, agência lotérica, c) em imóveis: construção de imóveis e obras de engenharia em geral, inclusive sob a forma de sub-empreitada, execução de projetos e serviços de paisagismo e decoração de interiores, 16

d) em informática: condição (em estabelecimento do optante): elaboração de software, inclusive jogos eletrônicos, planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas, sem essa condição: licenciamento ou cessão de direito de uso de software, e) em escritórios e eletrodomésticos: instalação, de reparos e de manutenção em geral, usinagem, solda, tratamento e revestimento em metais, f) em escritórios de contabilidade; g) produção de eventos, arte e cultura: - empresas montadoras de estandes para feiras, - produção cultural e artística, - produção cinematográfica e de artes cênicas, h) serviços de comunicação; i) medicina: - laboratórios de análises clínicas ou de patologia clínica, - tomografia, diagnósticos por imagem, registros gráficos e métodos óticos e ressonância magnética, - serviços de prótese em geral. Opção ao Simples Nacional 17

As ME s e EPP s depois de averiguados os critérios para enquadramento, poderão efetuar a opção ao SN: a) após inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), na Inscrição Estadual (IE) e no Cadastro de Contribuintes Mobiliários (CCM), caso exigíveis, tendo 30 dias para opção pelo SN; b) na qual a Receita Federal do Brasil (RFB), disponibilizará arquivos com o CNPJ de contribuintes optantes pelo SN para que Estados e Municípios manifestem-se sobre a opção, sob pena de ser entendido pela RFB da inexistência de pendências. Tributos e contribuições abrangidos pelo Simples Nacional Conforme o art. 13, da LC n. 123/2006, o Simples Nacional implicará no recolhimento mensal dos seguintes impostos e contribuições: a) IRPJ - exceto o relativo a: - rendimentos ou ganhos líquidos auferidos em aplicações de renda fixa ou variável, - ganhos de capital auferidos na alienação de bens do ativo permanente, - pagamentos ou créditos efetuados pela pessoa jurídica a pessoas físicas, b) CSLL; c) IPI - exceto IPI incidente na importação; d) Cofins - exceto Cofins incidente na importação; 18

e) PIS/Pasep - exceto PIS/Pasep incidente na importação; f) ISS - exceto serviços sujeitos à substituição tributária, serviços sujeitos à retenção na fonte e importação de serviços; g) Contribuição Patronal Previdenciária CPP para Seguridade Social - exceto no caso da microempresa e da empresa de pequeno porte que se dedique às atividades de prestação de serviços referidas no 5o-C do art. 18 desta Lei Complementar (dispensa de pagamento: salárioeducação, seguro acidente e contribuições para o sistema S ); h) ICMS: - exceções: art. 13, 1º, XIII, a a g : Substituição Tributária, Diferencial de alíquota, Por ocasião de desembaraço aduaneiro, Sobre estoque desacobertado de documentação fiscal, Operações ou prestações desacoberta de documento fiscal, Regime de antecipação do recolhimento do imposto, nas aquisições em outras Ufs, etc. Tributos e contribuições não abrangidos Ainda segundo o art. 13, 1 o, da LC n. 123/2006, o recolhimento na forma do SN não exclui a incidência dos seguintes impostos ou contribuições, devidos na qualidade de contribuinte ou responsável, em relação aos quais será observada a legislação aplicável às demais pessoas jurídicas: a) IOF; b) CPMF (extinto); c) II; 19

d) IE; e) ITR; f) FGTS; g) Outros tributos não relacionados. Exclusão do Simples Nacional Segundo os arts. 28 a 31, da LC n. 123/2006, a exclusão da pessoa jurídica do Simples Nacional se dará: a) por comunicação voluntária: - prazo: último dia útil de janeiro, - efeitos: 1º de janeiro, b) por comunicação obrigatória: - incidência em vedação, prazo: último dia útil do mês seguinte, efeitos: mês seguinte, - limite de receita bruta, prazo: último dia útil de janeiro do ano seguinte, efeitos: início das atividades e 1º de janeiro seguinte, c) de ofício: - falta de comunicação de exclusão obrigatória, - embaraço ou resistência à fiscalização, 20

- constituição por interpostas pessoas, - prática reiterada de infração à LC, - inaptidão: omissa não localizada, inexistente de fato e com irregularidades de comércio exterior, - comercialização de bens objetos de contrabando e/ou descaminho, - não-escrituração do livro-caixa, - não permitir a identificação da movimentação financeira e/ou bancária, - despesas maiores que 20% dos ingressos: exceção: ano de início de atividade, - aquisições de mercadorias maiores que 80% dos ingressos: exceção: ano de início de atividade, - débito junto ao INSS e fazendas públicas: efeitos: ano-calendário subsequente à ciência da comunicação da exclusão, permanência no SN, em caso de comprovação de regularização dos débitos no prazo de 30 dias da ciência da comunicação. d) exclusão pela receita bruta - a EPP que, no ano-calendário exceder R$ 2.400.000,00 fica excluída, no ano-calendário seguinte, do regime diferenciado e favorecido previsto por esta LC para todos os efeitos legais; 21

e) exclusão pela receita bruta no início das atividades - a ME e a EPP que no decurso do ano-calendário de início de atividade ultrapassar R$ 200.000,00 x o número de meses, estará excluída do regime desta LC, com efeitos retroativos ao início de suas atividades; f) exclusão pela receita bruta do início das atividades (sublimites) - nos Estados e Municípios que adotaram sublimites, caso a receita bruta auferida no ano calendário de inicio de atividades seja maior que o valor em R$ x o número de meses estará excluída do regime tributário previsto na LC, com efeitos retroativos ao inicio de suas atividades, em relação ao ICMS e ISS; Obs.: exceção - a exclusão do regime desta LC de que tratam os 10 e 11 não retroagirá ao início das atividades se o excesso verificado em relação à receita bruta não for superior a 20% dos respectivos limites referidos naqueles, hipóteses em que os efeitos da exclusão dar-se-ão no ano calendário subsequente. Efeitos da exclusão A pessoa jurídica que for excluída do SN terá os seguintes efeitos: a) sujeição às normas gerais (lucro presumido ou real, etc.); b) falta de comunicação de exclusão obrigatória: - multa de 10% do SN devido no mês anterior ao início dos efeitos da exclusão, - valor mínimo de R$ 200,00, - irredutível. Base de cálculo De acordo com o art. 18, 4º, da LC nº. 123/2006, o contribuinte deverá considerar, destacadamente, para fim de pagamento: I as receitas decorrentes da revenda de mercadoria; II venda de mercadorias industrializadas pelo contribuinte; 22

III prestação de serviços e locação de bens móveis; IV venda de mercadorias sujeitas à substituição tributária e antecipação (ICMS) e monofásica; V exportação de mercadorias e comercial exportadora. Créditos Conforme os arts. 23 a 24, da LC n. 123/2006, as ME s e EPP s optantes pelo Simples Nacional: a) não farão jus à apropriação nem transferirão créditos relativos a impostos ou contribuições abrangidos pelo Simples Nacional; b) não poderão utilizar ou destinar qualquer valor relativo a Incentivo Fiscal; c) ICMS - as PJs não optantes pelo SN terão direito a crédito correspondente e conforme tabela do SN; d) PIS e COFINS - as PJs sujeitas ao regime não-cumulativo, podem descontar créditos relativos às aquisições de bens e serviços de PJ optante do SN. Apuração do Simples Nacional: regime de competência x regime de caixa Conforme a Resolução CGSN nº 014/2007 e 038/2008, a pessoa jurídica poderá apurar o Simples Nacional pelo regime de competência ou de caixa: a) regime de competência - a tributação incide sobre a receita bruta pela emissão da nota fiscal independente do seu recebimento; 23

b) regime de caixa determinação (opcional) da base de cálculo do Simples Nacional, utilizando as receitas recebidas pelas ME e EPP. - condições: opção: na apuração da base de cálculo dos valores devidos em janeiro; registro dos valores não recebidos: em modelo a ser estabelecido pelo CGSN (número e data da nota fiscal, valor, quantidade de parcelas a receber e data, receber, créditos não mais cobráveis e o motivo). data do recebimento e valor, saldo a Alíquotas De acordo com a LC n. 123/2006, as alíquotas (básicas) aplicáveis às pessoas jurídicas optantes pelo Simples Nacional são: Receita Bruta em 12 meses (em R$) Comércio Anexo I Indústria Anexo II Serviços e Locação Anexo III Serviços Anexo IV Até 120.000,00 4,00% 4,50% 6,00% 4,50% De 120.000,01 a 240.000,00 5,47% 5,97% 8,21% 6,54% De 240.000,01 a 360.000,00 6,84% 7,34% 10,26% 7,70% De 360.000,01 a 480.000,00 7,54% 8,04% 11,31% 8,49% De 480.000,01 a 600.000,00 7,60% 8,10% 11,40% 8,97% De 600.000,01 a 720.000,00 8,28% 8,78% 12,42% 9,78% De 720.000,01 a 840.000,00 8,36% 8,86% 12,54% 10,26% De 840.000,01 a 960.000,00 8,45% 8,95% 12,68% 10,76% De 960.000,01 a 1.080.000,00 9,03% 9,53% 13,55% 11,51% De 1.080.000,01 a 1.200.000,00 9,12% 9,62% 13,68% 12,00% De 1.200.000,01 a 1.320.000,00 9,95% 10,45% 14,93% 12,80% De 1.320.000,01 a 1.440.000,00 10,04% 10,54% 15,06% 13,25% De 1.440.000,01 a 1.560.000,00 10,13% 10,63% 15,20% 13,70% De 1.560.000,01 a 1.680.000,00 10,23% 10,73% 15,35% 14,15% De 1.680.000,01 a 1.800.000,00 10,32% 10,82% 15,48% 14,60% De 1.800.000,01 a 1.920.000,00 11,23% 11,73% 16,85% 15,05% De 1.920.000,01 a 2.040.000,00 11,32% 11,82% 16,98% 15,50% 24

De 2.040.000,01 a 2.160.000,00 11,42% 11,92% 17,13% 15,95% De 2.160.000,01 a 2.280.000,00 11,51% 12,01% 17,27% 16,40% De 2.280.000,01 a 2.400.000,00 11,61% 12,11% 17,42% 16,85% Quadro 1 Alíquotas aplicáveis ao Simples Nacional Anexo I a IV Fonte: Lei complementar n. 123/2006 25

Anexo V 0,10=< (r) 0,15=< (r) 0,20=< (r) 0,25=< (r) 0,30=< (r) 0,35 =< (r) e e e e e e Receita Bruta em 12 meses (em R$) (r)<0,10 (r) < 0,15 (r) < 0,20 (r) < 0,25 (r) < 0,30 (r) < 0,35 (r) < 0,40 (r) >= 0,40 Até 120.000,00 17,50% 15,70% 13,70% 11,82% 10,47% 9,97% 8,80% 8,00% De 120.000,01 a 240.000,00 17,52% 15,75% 13,90% 12,60% 12,33% 10,72% 9,10% 8,48% De 240.000,01 a 360.000,00 17,55% 15,95% 14,20% 12,90% 12,64% 11,11% 9,58% 9,03% De 360.000,01 a 480.000,00 17,95% 16,70% 15,00% 13,70% 13,45% 12,00% 10,56% 9,34% De 480.000,01 a 600.000,00 18,15% 16,95% 15,30% 14,03% 13,53% 12,40% 11,04% 10,06% De 600.000,01 a 720.000,00 18,45% 17,20% 15,40% 14,10% 13,60% 12,60% 11,60% 10,60% De 720.000,01 a 840.000,00 18,55% 17,30% 15,50% 14,11% 13,68% 12,68% 11,68% 10,68% De 840.000,01 a 960.000,00 18,62% 17,32% 15,60% 14,12% 13,69% 12,69% 11,69% 10,69% De 960.000,01 a 1.080.000,00 18,72% 17,42% 15,70% 14,13% 14,08% 13,08% 12,08% 11,08% De 1.080.000,01 a 1.200.000,00 18,86% 17,56% 15,80% 14,14% 14,09% 13,09% 12,09% 11,09% De 1.200.000,01 a 1.320.000,00 18,96% 17,66% 15,90% 14,49% 14,45% 13,61% 12,78% 11,87% De 1.320.000,01 a 1.440.000,00 19,06% 17,76% 16,00% 14,67% 14,64% 13,89% 13,15% 12,28% De 1.440.000,01 a 1.560.000,00 19,26% 17,96% 16,20% 14,86% 14,82% 14,17% 13,51% 12,68% De 1.560.000,01 a 1.680.000,00 19,56% 18,30% 16,50% 15,46% 15,18% 14,61% 14,04% 13,26% De 1.680.000,01 a 1.800.000,00 20,70% 19,30% 17,45% 16,24% 16,00% 15,52% 15,03% 14,29% De 1.800.000,01 a 1.920.000,00 21,20% 20,00% 18,20% 16,91% 16,72% 16,32% 15,93% 15,23% De 1.920.000,01 a 2.040.000,00 21,70% 20,50% 18,70% 17,40% 17,13% 16,82% 16,38% 16,17% De 2.040.000,01 a 2.160.000,00 22,20% 20,90% 19,10% 17,80% 17,55% 17,22% 16,82% 16,51% De 2.160.000,01 a 2.280.000,00 22,50% 21,30% 19,50% 18,20% 17,97% 17,44% 17,21% 16,94% De 2.280.000,01 a 2.400.000,00 22,90% 21,80% 20,00% 18,60% 18,40% 17,85% 17,60% 17,18% Quadro 2 Alíquotas aplicáveis ao Simples Nacional Anexo V Fonte: Lei complementar n. 123/2006 Cálculo do Simples Nacional Atividade de Comércio Anexo I Para fins de determinação da alíquota do Simples Nacional, deve-se calcular a receita bruta acumulada nos 12 meses anteriores ao período de apuração (as receitas devem ser destacadas de acordo com o art. 3º da Resolução CGSN nº. 05/2007): 26

Receita bruta acumulada 12 meses... R$ 1.600.000,00 Receita bruta no mês... R$ 100.000,00 SIMPLES NACIONAL Fevereiro / X9 Receita de vendas de mercadorias... R$ 100.000,00 (=) Base de cálculo... R$ 100.000,00 Alíquota... 10,23% (=) SIMPLES NACIONAL a recolher... 10.230,00 Quadro 3 Cálculo do Simples Nacional - Comércio Fonte: Do autor Contabilização do Simples Nacional D Simples nacional (CR) C Simples nacional a recolher (PC) Legenda PC Passivo Circulante CR Conta de Resultado 27

Anotações 28

Referências ALMEIDA, A. F. aalmeida@sefaz.es.gov.br Brasil. Constituição da República Federativa do Brasil, de 5 de outubro de 1988. Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constitui%c3%a7ao.htm>. Acesso em: 01 jul. 2009. FABRETTI, L. C. Contabilidade tributária. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2006. PÊGAS, P.H. Manual de contabilidade tributária. 3. ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 2007. RECEITA FEDERAL DO BRASIL - RFB. Simples Nacional: legislação. [2009]. Disponível em:<http://www8.receita.fazenda.gov.br/simplesnacional/legislacao/menulegis lacao.asp>. Acesso em: 06 mar. 2009. 29

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