9 - FUNDAÇÃO. Fernando Musso Junior Estruturas de Concreto Armado 174

Documentos relacionados
Universidade de São Paulo Escola Politécnica - Engenharia Civil PEF - Departamento de Engenharia de Estruturas e Fundações

ECC 1008 ESTRUTURAS DE CONCRETO. (Continuação) Prof. Gerson Moacyr Sisniegas Alva

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA UNESP - Campus de Bauru/SP FACULDADE DE ENGENHARIA Departamento de Engenharia Civil

Ligações entre elementos prémoldados. Prof. Arthur Medeiros

12 - AVALIAÇÕES. Fernando Musso Junior Estruturas de Concreto Armado 290

Estruturas Especiais de Concreto Armado I. Aula 2 Sapatas - Dimensionamento

Ligações por meio de consolos de concreto

Para estimar o valor da tensão de pré-consolidação, é usual utilizar o método proposto por Casagrande, esquematizado na figura:

DIMENSIONAMENTO DA ARMADURA DE FLEXÃO EM VIGAS CONCRETO ARMADO

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA UNESP - Campus de Bauru/SP FACULDADE DE ENGENHARIA Departamento de Engenharia Civil

Dimensionamento estrutural de blocos e de sapatas rígidas

PROJETO ESTRUTURAL DE BLOCOS SOBRE ESTACAS

1.Estudo de ondas electromagnéticas transversais guiadas por linhas de transmissão. k z = 2

Armação de Tubulões e de Estacas

Carregamentos Combinados (Projeto de Eixos e Árvores Contra Fadiga) Mecânica dos Materiais II

Cascas, Tensões e Deformações 8.1. Capítulo 8. tem a direcção normal à superfície média no ponto que estamos a considerar, os eixos dos x 2.

PROPOSTA DE RESOLUÇÃO DA PROVA DE MATEMÁTICA A DO ENSINO SECUNDÁRIO (CÓDIGO DA PROVA 635) 2ª FASE 21 DE JULHO Grupo I. Questões

Palavras-chave: SISEs, estacas circulares e quadradas, CRV, CRH, recalque, tensões. ultados

Compressão Paralela às Fibras

11 - PROJETO ESTRUTURAL DO EDIFÍCIO DA ENGENHARIA CIVIL

Universidade de São Paulo Escola Politécnica - Engenharia Civil PEF - Departamento de Engenharia de Estruturas e Fundações

Profa. Dra. C ristina Pereira G aglianone

1) Determine o domínio das funções abaixo e represente-o graficamente: 1 1

10 - DISPOSIÇÃO DA ARMADURA

ESTRUTURAS DE FUNDAÇÕES RASAS

DEFORMAÇÃO TÉRMICA EXEMPLO EM 423 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS EM 423 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS EM 423 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

Colégio de Nossa Senhora da Bonança

PROPOSTA DE RESOLUÇÃO DA PROVA DE MATEMÁTICA A DO ENSINO SECUNDÁRIO (CÓDIGO DA PROVA 635) 2ª FASE 21 DE JULHO 2014 Grupo I.

indicando (nesse gráfico) os vectores E

Blocos de Estacas com Cargas Centradas

CAPÍTULO 6 TRAÇÃO E COMPRESSÃO SIMPLES

EDI-49 Concreto Estrutural II

Bloco sobre estacas Bielas Tirantes. Método Biela Tirante

Universidade de São Paulo Escola Politécnica - Engenharia Civil PEF - Departamento de Engenharia de Estruturas e Fundações PECE ES025

Ligação Predial 1. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS: 2. BENEFÍCIOS: Localização no website Tigre: LIGAÇÃO PREDIAL

Lista de Exercícios 4 Cálculo I

Sistemas mistos aço-concreto viabilizando estruturas para Andares Múltiplos

Ligação Predial 1. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS: 2. BENEFÍCIOS: Localização no website Tigre:

RESUMO 02: SEÇÃO TÊ FALSA E VERDADEIRA ARMADURA SIMPLES

- Pilares Curtos Os efeitos de 2ª ordem podem ser desprezados.

SUMÁRIO TEMPERADO - 10MM BOX FRISADO...16

Análise Estrutural Vigas Contínuas

Universidade de São Paulo Escola Politécnica - Engenharia Civil PEF - Departamento de Engenharia de Estruturas e Fundações

FLEX-1 Autores: Joaquim Mota / Magnólia Mota

SECÇÃO 7 ESTADOS LIMITES DE SERVIÇO

Análise Estrutural. Vigas Contínuas do Pavimento Tipo. Slide: 06_01 - Análise Estrutural - Vigas Contínuas_2016_1

Introdução. uniformização de cargas. uniformização de cargas. uniformização de cargas ALVENARIA ESTRUTURAL COM BLOCOS DE CONCRETO.

Viga Parede Notas de aula Parte 4

Critérios de falha PROF. ALEXANDRE A. CURY DEPARTAMENTO DE MECÂNICA APLICADA E COMPUTACIONAL

Admite-se a possibilidade da espessura da parede variar ao longo do comprimento da linha média. Eduardo Nobre Lages CTEC/UFAL

PROJETO DE RESERVATÓRIOS

Recalques de Fundação

DEFINIÇÃO. Fundações Rasas. Fundações Diretas Aquelas que transmitem a carga do pilar para o solo, através de tensões distribuídas pela base;

PARTE I A) RESISTÊNCIA DEVIDA AO FLUXO DE AR COM AS SUPERFÍCIES

Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Departamento de Engenharia de Estruturas e Fundações

Projeto de bases de pilares. Curso de Projeto e Cálculo de Estruturas metálicas

ABERTURAS EM ELEMENTOS ESTRUTURAIS DE CONCRETO

Teoria do Adensamento

PRESCRIÇÕES DA NBR 6118

PILARES EM CONCRETO ARMADO

Aula 05. Força elétrica Magnetismo Instrumentos elétricos

(a,b,c) P.G. b c. b ac. b ac. a.a.a...a. P a.(a.q).(a.q )...[a.q ] P a.q. P a.q. P a.q. P a.q. P a.a. a + b 2 ³ ab a + b ³ 2 ab.

2 Mecânica da Fratura Linear Elástica

Efeitos de 2ª ordem são aqueles que se somam aos obtidos numa análise de primeira ordem (em que o equilíbrio da estrutura é N d

Existem três tipos principais de ligações entre peças estruturais de madeira: por contato, por aderência e por penetração.

4 Modelos para rochas consolidadas e não consolidadas

Considerações sobre o Dimensionamento de Blocos sobre Estacas com o Uso do Método das Bielas e Tirantes Eduardo Thomaz 1, Luiz Carneiro 2 1

Sala: Rúbrica do Docente: Registo:

PEF 2304 Estruturas de Concreto II 2 o Semestre 2004 GABARITO Trabalho T1

Resolução do exame de Análise Matemática I (24/1/2003) Cursos: CA, GE, GEI, IG. 1ª Chamada

Exame de Matemática Página 1 de 6. obtém-se: 2 C.

ST_Terças. Memória de cálculo. Largura: 18.00m; Comprimento: 49.00m; Pé direito: 6.00m; Inclinação do Telhado: 3.00%; 3 linhas de correntes;

Mais problemas resolvidos! Atrito e força centrípeta:

TENSÃO NORMAL e TENSÃO DE CISALHAMENTO

PROPOSTAS DE MODELOS DE BIELAS E TIRANTES PARA A LIGAÇÃO DO CÁLICE TOTALMENTE EMBUTIDO EM BLOCO DE FUNDAÇÃO

. No relatório de dimensionamento, o programa irá apresentar três informações importantes para o engenheiro

GALPÕES DE CONCRETO PRÉ-MOLDADO: ANÁLISE CONSIDERANDO ALTERAÇÃO NO FECHAMENTO LATERAL

CARREGAMENTOS VERTICAIS:

CARREGAMENTOS VERTICAIS:

CARREGAMENTOS VERTICAIS:

Estudo de ondas electromagnéticas guiadas por linhas de transmissão.

TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES CÁLCULO ESTRUTURAL AULA 10

INSTITUTO POLITÉCNICO DE VISEU. f x = x em relação à partição do intervalo. em 4 subintervalos de igual amplitude e tal que o ponto ω

Dimensionamento ótimo de bloco sobre estacas

Linha de Transmissão Parte 8.1 Carta de Smith

Professora: Engª Civil Silvia Romfim

Carga concentrada indireta (Apoio indireto de viga secundária)

j œ œ œ. bœ j œ œ œ œ nœ J œ œ bb œ j œ œ œ œ œó œ œ œ

ANÁLISE DAS TENSÕES ESTADO GERAL DE TENSÃO. Tensor de Tensões. σ ij = Tensões Principais


ENGENHARIA DE FORTIFICAÇÃO E CONSTRUÇÃO CADERNO DE QUESTÕES 2015/2016

TENSÃO NORMAL e TENSÃO DE CISALHAMENTO

Rotina para o desenvolvimento do Projeto de Sapatas

flexão pura armadura dupla

CLIMAVER STAR Apto para utilização em exteriores

Ministério da Cultura Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional Departamento de Planejamento e Administração Coordenação-Geral de

ÍNDICE 1.- DESCRIÇÃO... 2

œ. bœ j œ œ œ œ œ œ œ œ nœ J œ œ bb œ Ó œ œ # œ œ œ œ œó œ œ œ

Linha Linha Escritório Escritório

Cálices. Verificação de Embutimento na Base

Transcrição:

9 - FUDÇÃO Frnan Muss Junir muss@np.ufs.br Estruturas ncrt rma 17

9.1 - FUDÇÃO - DEFIIÇÕES Frnan Muss Junir muss@np.ufs.br Estruturas ncrt rma 175

FUDÇÃO - DEFIIÇÕES [BR 61:010] Frnan Muss Junir muss@np.ufs.br Estruturas ncrt rma 176

FUDÇÃO - DEFIIÇÕES [BR 61:010] Frnan Muss Junir muss@np.ufs.br Estruturas ncrt rma 177

FUDÇÃO - ÍDIE DE RESISÊI À PEERÇÃO DO SP () [BR 68] FUDÇÃO - PRESSÃO DMISSÍVEL PRESRIÇÃO DE BOLSO OU 1º GRU DE PROXIMÇÃO Pms izr qu sã mprgas cm valrs prssã amissívl (kg/cm ) na prática prfissinal incnfssaa, ssncialmnt sm istinçã sl, alg cm as uas prscriçõs abaix, praticamnt cinciin na gama variaçã s as ispnívis, < < 16: am 5 u am 1 [MELLO] MELLO, V. F. B. Dfrmaçõs cm Bas Funamntal Esclha Funaçã. Gtcnia. n. 5(1), p. 55-75, 1975. Frnan Muss Junir muss@np.ufs.br Estruturas ncrt rma 178

FUDÇÃO - PRESSÃO DMISSÍVEL [BR 61:1996] Frnan Muss Junir muss@np.ufs.br Estruturas ncrt rma 179

FUDÇÃO - PRESSÃO DMISSÍVEL [BR 61:1996] Frnan Muss Junir muss@np.ufs.br Estruturas ncrt rma 180

PERFIL DE SODGEM GEOÉI [REI BR EGEHRI] Frnan Muss Junir muss@np.ufs.br Estruturas ncrt rma 181

ESS PRÉ-MOLDDS DE OREO - ESPEIFIÇÕES ÉIS [www.incpr.cm.br] Frnan Muss Junir muss@np.ufs.br Estruturas ncrt rma 18

9. - FUDÇÃO - ÁLISE E DIMESIOMEO Frnan Muss Junir muss@np.ufs.br Estruturas ncrt rma 18

FUDÇÃO - SPS - OEIO, OMPORMEO E MODELO DE ÁLULO [BR 6118] Frnan Muss Junir muss@np.ufs.br Estruturas ncrt rma 18

FUDÇÃO - BLOOS - OEIO, OMPORMEO E MODELO DE ÁLULO [BR 6118] Frnan Muss Junir muss@np.ufs.br Estruturas ncrt rma 185

FUDÇÃO RÍGID - FUDÇÂO FLEXÍVEL (SEGUDO EHE-008] c x ; c y imnsã a sçã pilar nas ir. x y L x ; L y imnsã a bas a funaçã nas ir. x y H altura ttal a funaçã junt à fac pilar S x ; S y spaçamnt ntr stacas nas ir. x y SP ltura Variávl ltura nstant c c H H L L máxim(l x c x; Ly c y ) sapata rígia: H H (1) máxim(l x c x; Ly c y ) sapata flxívl: HH () BLOO SOBRE ESS c H S máxim(sx c x; Sy c y ) blc rígi: H H () máxim(sx c x; Sy c y ) blc flxívl: H H () MÉODO DE BIELS E IRES as funaçõs rígias, a istribuiçã frmaçõs a nívl sçã nã é linar,, prtant, a tria gral flxã nã s aplica. st cas, mét gral anális mais aqua é bilas tirants. Est mét cnsist m substituir a strutura, u part a strutura, pr uma strutura barras articulaas, gralmnt plana u m alguns cass spacial, qu rprsnta su cmprtamnt. s barras cmprimias sã nminaas bilas rprsntam a cmprssã cncrt. s barras tracinaas sã nminaas tirants rprsntam as frças traçã as armauras. [EHE-008 - Instrucción Hrmigón Estructural - Espanha] Frnan Muss Junir muss@np.ufs.br Estruturas ncrt rma 186

FUDÇÃO - DIMESIOMEO DE SP REGULR - MÉODO DE BIELS E IRES sx ; sy ára a armaura lngituinal nas irçõs x y V R frça crtant cálcul máxima rsistia pr c x ; c y imnsã a sçã pilar nas irçõs x y cmprssã iagnal as bilas cncrt altura útil a sapata x ; y traçã caractrística nas irçõs x y f c f ck /1, rsistência cálcul cncrt à x ; y traçã cálcul nas irçõs x y cmprssã V vlum a sapata f y f yk /1,15 rsistência cálcul scamnt x x ; x y prfunia a linha nutra nas ir. x y aç à traçã x ; y inclinaçã a fac suprir a sapata nas h altura a sapata na xtrmia irçõs x y H altura ttal a sapata junt à fac pilar 0,6(1 f ck /50) (f ck m MPa) cficint L x ; L y imnsã a bas a sapata nas irçõs x y ruçã a rsistência cncrt fissura frça nrmal caractrística pilar pr frça crtant PP ps própri a sapata lim tnsã limit (amissívl) sl u (c x + c y ) n cas pilar rtangular prímtr a sçã transvrsal pilar - Dfiniçã a gmtria a sapata Planta a sapata Elvaçã a sapata c y L y H PP c x h L x lim L x PP máxim(l lim (limitaçã a tnsã n sl) x c x; L y c y ) 1 H (sapata rígia) 5 L x L y c x L y c y (sapata cm balançs iguais) h H/ 5 cm 6 PP (H h ) (1) m (): L x (c y c x )L x 0 x 0 7 (L c ) / lim a a a1a (H h ) L x ; L y L x (c y c x ) y 0 a (L y c y ) / 1 8 PP (H h a1 1; a c y c x; a ) V LxLyh [(L x cx )L y (c x Lx )c y] lim 6 9 B - Dimnsinamnt a armaura lngituinal - Mét as bilas tirants raçã x na armaura lngituinal (irçã x) raçã y na armaura lngituinal (irçã. y) x x / / / / / L x / x c x / x x L c x Lx x c x / L y / y c y / y y L c y Ly y c y sx (L x c x ) (L y c y ) x B1 y 8 8 B x 1, x 1,(L x c x ) y 1, y 1,(L y c y ) sx,mín B sy sy, mín f f 8f f f 8f B y y y - Vrificaçã a ruptura cncrt pr cmprssã iagnal (V < V R ) V 1, VR 0,5ufc 1 [MUSSO] Frnan Muss Junir muss@np.ufs.br Estruturas ncrt rma 187 y y y

FUDÇÂO - DIMESIOMEO DE BLOO SOBRE ESS - MÉODO DE BIELS E IRES 5 b G B G B 6 D G B D G B B G B nsiraçõs práticas )/ BG B sn0 B B G 0 B 10 0 G B 9 sn10 G 9 G B BG )/ 8 5 Frnan Muss Junir muss@np.ufs.br Estruturas ncrt rma 188 B sn5 B B G D D DG sn90 D G G D 8 B G BG B sn5 B B D D D G DG sn90 = E = E = E = 5E,5 a,5 a,5 a,5 a ( / ) tg ; s: ( / ) tg ; s: ( / ) tg ; s: () tg ; s: tg B / / / ; 5,7 tg ( / 6 / ; 50,8 5 B tg G G 1; 5 tg D / ; 5, 5 10 / 0,71 / 0,71 / 0,71 / 0,71 rmaura traçã ntr stacas s, B s,b s,b s, s,b s,b s,d s,d s,b s,b s,d 1, B / fy 1, B / fy 1, B / fy 1, B / fy Vrificaçã a ruptura cncrt pr cmprssã iagnal (V < V R) 1,(E) 0,5bfc 1,(E) 0,5ufc 1,(E) 0,5ufc 1,(E) 0,5ufc E - capacia carga a staca; - iâmtr a staca; -spaçamnt ntr stacas; - altura útil blc - cmprssã n pilar; - traçã n tirant; - cmprssã na bila; s - armaura traçã ntr stacas b - largura blc sbr stacas; u - prímtr a sçã transvrsal pilar; = 0,6[1 f ck /50] (f ck m MPa) [MUSSO] ( / 90 5 B D 5 /5 5 90 D 5 s,d