Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira Cenário da cacauicultura Helinton Rocha Diretor Geral Brasília, DF 00:30 Brasília, 1º de abril de 2015
Roteiro de apresentação 1) Contexto da produção mundial ; 2) A Produção nacional gargalos e oportunidades de avanços; 3) Importações e exportações no Brasil; 4) Distribuição dos benefícios da cadeia do cacau no Mundo e no Brasil; Total : 20
PLANO DE GESTÃO ESTRATÉGICA Missão Promover o desenvolvimento rural sustentável das regiões produtoras de cacau do Brasil Visão de Futuro Ser reconhecida, até 2022, pela excelência no desenvolvimento de modelos competitivos e sustentável de produção para a agricultura tropical perene nas regiões cacaueiras
1980/81 1981/82 1982/83 1983/84 1984/85 1985/86 1986/87 1987/88 1988/89 1989/90 1990/91 1991/92 1992/93 1993/94 1994/95 1995/96 1996/97 1997/98 1998/99 1999/00 2000/01 2001/02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 2015/16 2016/17 2017/18 2018/19 2019/20 PRODUÇÃO E MOAGEM (X 1.000t) 5000 4500 PRODUÇÃO, MOAGEM E ESTOQUE DE CACAU EM AMÊNDOAS MUNDIAL 1980/81 A 2012/13 E PROJEÇÃO 2012/13 A 2019/2020 4000 3500 3000 TGC=1,93% TGC=2,17% 2500 2000 1500 1000 500 0 TGC = y i = ae r t + u onde r = Taxa Geométrica de Crescimento OFERTA DEMANDA ANO AGRÍCOLA INTERNACIONAL A TAXA GEOMÉTRICA DE CRESCIMENTO FOI CALCULADA COM BASE NOS ÚLTIMOS 10 anos (AAI), UTILIZANDO-SE A FÓMULA LN-LINEAR
I) PRODUÇÃO MUNDIAL DE CACAU Amêndoas secas de cacau: US$ 13 BILHÕES
Missão da cacauicultura brasileira: Criar uma opção de abastecimento mundial baseada no profissionalismo.
A CACAUICULTURA EM SEUS BIOMAS E TERRITÓRIOS FLORESTA AMAZÔNICA AMAZONAS PARÁ BELÉM PORTO VELHO LEGENDA DIRETORIA RONDÔNIA MATO GROSSO BRASILIA BAHIA ILHÉUS ESPÍRITO SANTO MATA ATLÂNTICA Superintendência da Bahia Superintendência de Rondônia Superintendência do Pará Gerência do Mato Grosso Gerência do Amazonas Gerência do Espírito Santo 6 Estados 270 Municípios 22 Territórios Rurais 6 Milhões de Pessoas 3 Centros de Pesquisas 6 Centros de Extensão 18 Estações Experimentais 92 Unidades Locais de Extensão Rural 70.000 produtores envolvidos
II) A recuperação da produtividade dos últimos anos Série temporal da Produção, Produtividade e Área Colhida de Cacau - Nacional 800 700 600 Área Colhida mil hectare 500 400 Produtividade Kg/ha 300 200 Capacidade moageira Produção mil ton 100 - Fonte: IBGE, *Estimativa CEPLAC 279 mil t em 2014.
Fonte IBGE Principais Estados Produtores de Cacau no Brasil. 300000 250000 200000 Em toneladas 150000 100000 50000 0 BA PA RO AM ES MT Total
RISCOS DA CACAICULTURA: 1. Riscos por baixa escala de produção e produtividade; 2. Ascensão dos custos de mão de obra; 3. Baixa sucessão geracional; 4. Proteção do país para a entrada e migração de novas pragas e doenças; 5. Endividamento: 6. Manejo de cabruca inviabilizado pelo Marco Regulatório Ambiental;
Riscos por baixa escala de produção e produtividade Redução de custos de produção por operação, por hectare; ganho de escala. 1400 1200 1000 800 600 400 200 0 fonte: IBGE, MF e Valor Econômico 2013 ISENÇÃO IR [@/ano] Produção por cacauicul tor [@/ano] Perdas por falta de renda, aumento do êxodo rural e degradação socioeconômica. Perdas da oportunidade de melhoria da produtividade dos sistemas agro florestais e dos trabalhos de campo (mecanização leve); Desestímulo aos investimentos no parque processador de cacau e seus arranjos produtivos; Venda da propriedade, mudança do uso do solo, desarranjos ambientais e perdas por desastres naturais;
Potencial de ganhos de produtividade 5000 4500 4000 3500 3000 2500 2000 1500 1000 500 0 kg/hectare
Aumento da Produtividade com o Manejo da Cabruca Previsão de ampliação da oferta de amêndoas secas de cacau; Com a luminosidade adequada da cultura: o cacau suporta sombra, mas não produz quando excessiva ; Demanda por mudas para a busca do stand ideal de 1.111 plantas por hectare, com copada manejável; Genética, nutrição e tratos culturais adequada; Manejo fitossanitário;
100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 Importação brasileira de amêndoas secas Em 1.000 toneladas 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Fonte: MIDIC/SECEX/ALICE
Exportação de Derivados de Cacau : Pasta de Cacau; Manteiga de Cacau e Cacau em Pó 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 Em 1.000 toneladas 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Fonte: MIDIC/SECEX/ALICE
Exportação de Derivados de Cacau : Pasta de Cacau; Manteiga de Cacau e Cacau em Pó 350 US$ Milhões 300 250 200 150 100 50 0 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Fonte: MIDIC/SECEX/ALICE
A distribuição de benefícios para o chocolate em barra em 2012
Participação mercadológica na venda global de chocolate e confeitaria em 2012 Outros: 30,3% % 1. Cultura de grande carência social no mundo, especialmente na África; 2. Cresce o consumo de chocolate; 3. Aumentam as exigências em nichos por fair trade especialmente quanto ao trabalho infantil; 4. Aumentam os controles sobre resíduos e contaminantes; 5. Tendência por busca de chocolates e produtos saudáveis; 6. América Latina com identidade por qualidade e fair trade; 7. Planos governamentais de expansão de produção que não se concretizam;
A relação entre o negócio amêndoa e chocolate Chocolate R$ 12 Bilhões de reais Estima-se que aumento de 20% no teor de cacau poderia representar 6% no preço médio do chocolate; Os preços de chocolate são definidos mais pelas leis e demandas de mercado, mais do que pelo custo do cacau; Cacau R$1,7 Bilhões de reais
A mecanização como forma de aumento da ergonometria na cacauicultura Distribuição de benefícios para a mão de obra
Necessidade de reverter a falta de sucessão geracional Aumento da idade média do cacauicultor; Baixo interesse do jovem pela atividade; Há estreita relação com a renda abaixo de 8 salário; E com o trabalho árduo;
O momento para a formação de um mercado estável 1. A busca do equilibrio no ambiente comercial e seus marcos regulatorios capazes de garantir estabilidade em arranjos setoriais ; 2. Manter o crescimento estável da produção nacional; 3. Avançar na qualidade do produto nacional através de mecanismos mercadológicos capazes premiá-los por classificação de produtos; 4. Governança de livres de residuos e contaminantes da matéria prima ao produto final; 5. Fortalecimento da PGPM politicas de garantia de preços mínimos e da PGPGAF para agricultura familiar e da sócio-biodiversidade; 6. Garantir teores maiores de cacau no chocolate;
Obrigado! helinton@ceplac.gov.br F: 061 9967 1781