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Transcrição:

ADMINISTRAÇÃO PNEUMOLOGISTA

CONHECIMENTOS GERAIS EM SAÚDE PÚBLICA QUESTÃO 01 A cárie ainda é a principal doença bucal que acomete a população brasileira. Em relação à cárie, pode-se observar que (A) sua prevalência tem diminuído entre os grupos populacionais de menor renda, mas sua incidência permanece inalterada desde a década de 1990, enquanto o oposto ocorre nos grupos de maior renda. (B) sua incidência tende sempre a aumentar, uma vez que sua prevalência está aumentando. (C) seu índice de incidência e prevalência não guardam relação entre si, pois esta é uma doença que não tem cura, apesar dos avanços tecnológicos da odontologia. (D) seu índice de incidência e prevalência tem sofrido um significativo decréscimo nos levantamentos epidemiológicos realizados no Brasil a partir da década de 1990. QUESTÃO 02 Um dos fundamentos da promoção da saúde que tem sido preconizado também como uma das bases teóricas da Estratégia de Saúde da Família é a ação intersetorial, que prevê a atuação de diferentes setores da sociedade nas ações promocionais. Nesse sentido, (A) embora seja dever do Estado, a saúde não deve ser vista como uma responsabilidade exclusivamente estatal. Assim sendo, os diferentes setores governamentais, as organizações nãogovernamentais (ONGs), as empresas privadas e os grupos voluntários constituem em parceiros desejáveis nos projetos de Promoção da Saúde, nos quais há algum tipo de ação das Equipes de Saúde da Família. (B) no artigo que trata da saúde na Constituição Brasileira está garantido que saúde é direito de todos e dever do Estado, assim, os planejadores de saúde bucal devem estar atentos para este dever estatal e devem evitar em suas ações a parceria com ONG, empresas privadas e grupos voluntários. (C) nos projetos de promoção da saúde desenvolvidos na ESF devem ser estimuladas as ações conjuntas com outros segmentos sociais, porém o financiamento das ações deve ser feito pelo setor da saúde, até porque esta é a única maneira de se garantir um controle efetivo das ações. (D) embora a participação da comunidade seja um fundamento da ESF, essa deve ser limitada e regulada porque cabe ao profissional da área da saúde a responsabilidade pela condução das ações para que a participação comunitária não traga complicações à ação intersetorial. QUESTÃO 03 Ao planejar as ações, os profissionais da ESF devem respeitar os níveis de intervenção da atenção em saúde básica, média e alta complexidade, atendendo às necessidades de referência e contra-referência da rede. Esse princípio é conhecido por (A) descentralização. (B) eqüidade. (C) hierarquização. (D) universalidade. QUESTÃO 04 A epidemiologia é uma ciência que busca identificar a etiologia das doenças. Em 1985, Hill propôs nove critérios de causalidade para distinguir uma associação causal de outra não-causal. Entre os critérios propostos por Hill, qual deles é indispensável para se afirmar a causalidade de uma doença em estudo? (A) Temporalidade (B) Força da associação (C) Plausibilidade biológica (D) Evidência experimental QUESTÃO 05 A base do Sistema de Vigilância Epidemiológica é a notificação compulsória de agravos à saúde, predefinidos pelos órgãos competentes da Saúde. Quais das seguintes doenças são de notificação compulsória, em crianças ou em adultos, em todo o território nacional? (A) Aids, sífilis congênita e escarlatina. (B) Tuberculose pulmonar, impetigo bolhoso e dengue hemorrágico. (C) Sífilis congênita, hepatite B e hantavirose. (D) Infecção pelo HIV em gestantes, malária e febre das Montanhas Rochosas. QUESTÃO 06 Entre as vacinas disponibilizadas pelo Programa Nacional de Imunização (PNI) quais devem ser indicadas para os profissionais da área de saúde? (A) Vacinas contra hepatite A, hepatite C e tétano em qualquer idade. (B) Vacinas contra hepatite C e BCG (tuberculose) em qualquer idade e contra o vírus da influenza (gripe) para os profissionais com idade superior a 59 anos. (C) Vacinas contra raiva e varicela em qualquer idade e vacina contra poliomielite oral para os profissionais com menos de 30 anos de idade. (D) Vacinas contra hepatite B, tétano e difteria (dupla tipo adulto) com reforços periódicos a cada 10 anos para as duas últimas. CONHECIMENTOS GERAIS EM SAÚDE PÚBLICA

QUESTÃO 07 Na dinâmica de transmissão de doenças infecciosas pressupõe-se que, se um microorganismo (A) tem alta infectividade e alta patogenicidade, ele tende a infectar um número relativamente grande de indivíduos susceptíveis que tenham sido expostos. Um exemplo dessa situação é a introdução do sarampo em populações não vacinadas e poupadas pela doença, durante muitos anos. (B) tem alta infectividade e baixa patogenicidade, ele tende a disseminar-se rapidamente entre os indivíduos expostos. Um exemplo dessa situação ocorre na hanseníase entre indivíduos que tenham contato social com pacientes paucibacilares. (C) tem baixa infectividade e baixa patogenicidade, ele tende a produzir surtos ou microepidemias em populações susceptíveis, com muitos casos clinicamente evidentes. Um exemplo dessa situação é a diarréia por Salmonella sp de fonte alimentar comum. (D) é passível de ser prevenido por imunização, a freqüência de casos da doença causada por ele está na dependência direta da sua infectividade e patogenicidade e não depende da cobertura vacinal dessa população. Um exemplo dessa situação é a raiva canina. RASCUNHO QUESTÃO 08 A tabela abaixo apresenta resultados parciais de um estudo de vigilância sobre doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) em jovens do sexo masculino, em determinado município do Brasil. A população-alvo era constituída de recrutas de 17 a 19 anos que se alistaram em 2006. Variável de exposição DST Total Presente Ausente Uso de preservativo Sempre 1 1999 2000 Ocasionalmente 5 4995 5000 Nunca 5 995 1000 De acordo com os dados apresentados, o risco de DST (A) foi de 5% entre os jovens que referiam usar sempre preservativo nas relações sexuais. (B) foi 10 vezes maior entre os jovens que referiam nunca usar preservativo em comparação com o grupo que referiu usar sempre o preservativo. (C) foi semelhante nos três grupos em relação à freqüência do uso de preservativo. (D) foi 5 vezes maior entre os jovens que referiam usar ocasionalmente preservativo em comparação com o grupo que referiu usar sempre o preservativo. CONHECIMENTOS GERAIS EM SAÚDE PÚBLICA

QUESTÃO 09 Analise o gráfico a seguir que mostra a mudança na estrutura de mortalidade ocorrida no país entre 1930 e 2000. 50 45 40 35 30 % 25 20 15 10 5 0 1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000 Ano 1 2 3 Considerando o comportamento das doenças do aparelho circulatório, das doenças infecciosas e parasitárias (DIP) e das neoplasias expressas no gráfico, é correto afirmar: (A) 1= neoplasias, 2= doenças do aparelho circulatório, 3= DIP (B) 1= DIP, 2 = neoplasias, 3 = doenças do aparelho circulatório (C) 1= doenças do aparelho circulatório, 2 = DIP, 3 = neoplasias (D) 1= DIP, 2 = doenças do aparelho circulatório, 3 = neoplasias QUESTÃO 10 Observe a fórmula apresentada abaixo. Número de óbitos de crianças de 28 a 364 dias no ano de 2006 em Goiânia X 1000 Total de nascidos vivos no ano de 2006 em Goiânia Essa fórmula é utilizada para o cálculo de qual indicador de saúde? (A) Mortalidade infantil (B) Mortalidade neonatal precoce (C) Mortalidade neonatal tardia (D) Mortalidade pós-neonatal CONHECIMENTOS GERAIS EM SAÚDE PÚBLICA

PREFEITURA MUNICIPAL DE GOIÂNIA CONCURSO PÚBLICO EDITAL Nº001 /2006 CLÍNICA GERAL QUESTÃO 11 Sobre o Diabetes Mellitus, tipo 2, pode-se afirmar: (A) Ocorre em 10% dos casos de Diabetes Mellitus. (B) Decorre da incapacidade de secreção normal de insulina, e de resistência periférica à sua ação. (C) É mais comum a descompensação desses pacientes por cetoacidose com aumentos relativamente pequenos da glicemia. (D) Embora a freqüência em adolescentes venha diminuindo, é mais comum em pacientes mais jovens. QUESTÃO 12 O teste que tem menor aplicação prática para o diagnóstico e a condução de exarcerbação de doença pulmonar obstrutiva crônica é: (A) Radiografia de tórax (B) Gasimetria arterial (C) Eletrocardiograma (D) Espirometria QUESTÃO 13 As causas mais freqüentes de hemorragia subaracnóidea são as seguintes: (A) Infarto cerebral e aneurisma cerebral (B) Infecções e traumas (C) Aneurisma cerebral e traumas (D) Medicamentos e traumas QUESTÃO 14 Qual dos fármacos abaixo NÃO deve ser prescrito para um paciente com infarto agudo do miocárdio com elevação do segmento ST, com 4 horas de evolução? (A) Betabloqueador (B) Antagonista de cálcio (C) Trombolítico (D) Inibidor da enzima conversora da angiotensina QUESTÃO 15 Um paciente acidentado é atendido em um pronto-socorro e encontra-se no seguinte estado clínico: responde a estímulos dolorosos com retirada do membro, fala palavras desconexas e não apresenta abertura ocular. A classificação, pela escala de Glasgow, para esse paciente é: (A) 7 (B) 9 (C) 4 (D) 5 QUESTÃO 16 Um hospital dispõe apenas de uma vaga em sua unidade de terapia intensiva. O paciente com síndrome coronariana aguda que tem preferência a essa vaga é o paciente de (A) 50 anos, sem elevação de segmento ST, com marcadores de necrose miocárdica, 12 horas de evolução. (B) 70 anos, com elevação de segmento ST, 2 horas de evolução e sem exames laboratoriais. (C) 50 anos, com elevação de segmento ST, com marcadores de necrose miocárdica, 12 horas de evolução. (D) 70 anos, sem elevação de segmento ST, com marcadores de necrose miocárdica, 12 horas de evolução. QUESTÃO 17 Um homem com 23 anos, vítima de acidente automobilístico grave, chega à emergência, duas horas depois, encontra-se em coma. Após estabilização dos sinais vitais, foi realizada radiografia de abdômen que mostrou hipertransparência ao longo do músculo psoas e do rim direito. O diagnóstico provável para esse caso é (A) perfuração do duodeno. (B) ruptura renal. (C) ruptura do íleo terminal. (D) infecção retroperitonial por Clostridium. QUESTÃO 18 Uma paciente de 80 anos, hipertensa, acamada, vem à emergência com quadro de dor abdominal difusa, de forte intensidade, há 12 horas. PA = 90 x 70 mmhg, FC = 120 bpm, FR = 36 irpm. A gasometria arterial mostra ph = 7,25, HCO3 = 16mEq/L, PaCO2 = 35 mmhg, PaO2= 90 mmhg. Leucócitos = 13.000/ mm3. O exame físico mostra grande distensão abdominal, ausência de peristalse e fibrilação atrial. A rotina radiológica para abdômen agudo revelou distensão de alças de delgado e cólon, com espessamento parietal e níveis hidro-aéreos.o diagnóstico mais provável para esse caso é: (A) Infarto enteromesentérico (B) Úlcera gástrica perfurada (C) Colecistite aguda alitiásica (D) Diverticulite aguda CLÍNICA GERAL

PREFEITURA MUNICIPAL DE GOIÂNIA CONCURSO PÚBLICO EDITAL Nº001 /2006 QUESTÃO 19 Uma paciente dá entrada no pronto-socorro com quadro de dispnéia, dor precordial, sudorese fria. PA =80x50mmHg, FC =160bpm, ritmo irregular, pulso fino. Ao se instalar o monitor cardíaco observa-se ECG com complexos QRS estreitos e idênticos com intervalos irregulares. Foi ofertado oxigênio e cateterizada veia periférica do paciente. O principal diagnóstico e a próxima conduta terapêutica para esse caso é: (A) Arritmia ventricular; administrar amiodarona 300mg endovenosa. (B) Arritmia ventricular; realizar desfibrilação com 200J. (C) Arritmia supraventricular; adiministrar amiodarona 300mg endovenosa. (D) Arritmia supraventricular; realizar desfibrilação com 50J. RASCUNHO QUESTÃO 20 Paciente gestante, com 34 semanas, primigesta, pré-natal realizado em posto de saúde, sem antecedentes patológicos, dá entrada no pronto-socorro com história de cefaléia, visão turva, aumento de edema nos membros inferiores nas últimas 48horas. Ao exame clínico apresenta PA = 180x100mmHg, FC =100bpm, edema generalizado, útero compatível com a gestação referida, ausculta fetal normal. Após 10 minutos, a paciente desenvolve episódio de convulsão de curta duração, permanecendo sonolenta em seguida. A conduta clínica inicial para essa paciente inclui (A) retirada imediata do concepto por cesariana. (B) oxigenação da mãe, prescrição de anti-hipertensivos e anticonvulsionantes. (C) retirada imediata do concepto por cesariana e prescrição de sulfato de magnésio endovenoso. (D) prescrição de sulfato de magnésio endovenoso direto, fenitoína e hidralazina, ambas endovenosas. CLÍNICA GERAL

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS QUESTÃO 21 Consideram-se as causas mais comuns de tosse crônica em pacientes não-fumantes, com radiografia de tórax normal, sem uso de IECA: (A) Bronquite eosinofílica, pneumonia bacteriana, sinusite (B) Refluxo gastroesofágico, tosse variante de asma, gotejamento pós-nasal (C) Fibrose pulmonar idiopática, resfriado comum, bronquiectasia (D) Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, derrame pleural, rinite QUESTÃO 22 Na avaliação inicial de pacientes com tosse crônica com radiografia de tórax e seios paranasais normais, deve ser adotada a seguinte conduta: (A) Tomografia computadorizada de tórax (B) Broncoscopia com lavado brônquico (C) Teste de bronco- provocação (D) Afastastamento do uso de inibidores da ECA, tabagismo e outros irritantes QUESTÃO 23 Entre as complicações da tosse crônica, pode-se relacionar: (A) Enfisema pulmonar (B) Arritmia cardíaca (C) Hiperreatividade brônquica (D) Doença intersticial pulmonar QUESTÃO 24 Em relação aos indicativos clínicos para o diagnóstico da asma brônquica encontra-se: (A) Episódios de sinusite bacteriana (B) Melhora espontânea ou após medicação específica para asma brônquica (C) Rx de tórax com aspecto em roído de traça (D) Toalete matinal QUESTÃO 25 No diagnóstico funcional da asma em individuos com espirometria normal sem resposta a broncodilatador durante o exame, indica-se: (A) Pletismografia com medida da resistência das vias aéreas (B) Teste de difusão do monóxido de carbono (C) Teste de broncoprovocação (D) Medida de capacidade pulmonar total e volume residual QUESTÃO 26 O paciente com asma brônquica classificada como persistente moderada deve ter como tratamento de manutenção: (A) Corticóide inalatório de ação prolongada e b2 agonista inalatório de longa duração (B) B2 agonista inalatório de longa duração e antileucotrieno (C) B2 agonista de curta ação, inalatório e teofilina de liberação lenta (D) Corticóide inalatório de ação prolongada e imunoterapia QUESTÃO 27 São indicações para dosagem de alfa 1 antitripsina na Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica: (A) Enfisema pulmonar com início em adulto acima de 60 anos (B) Enfisema pulmonar com fator de risco conhecido (C) Historia familiar de enfisema pulmonar, doença hepática ou paniculite (D) Enfisema predominante em região superior dos pulmões QUESTÃO 28 O uso de corticóide inalatório de ação prolongada está indicado no paciente com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica que apresenta: (A) Duas ou mais exacerbações infecciosas ao ano e Volume expiratório forçado no 1º segundo 30% e 50 % do previsto. (B) Ausência de resposta funcional ao brometo de tiotrópio e teofilina de longa duração (C) Cor pulmonale (D) Associação com enfisema bolhoso e pneumotórax QUESTÃO 29 A indicação para oxigenioterapia no paciente com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica dá-se no seguinte caso: (A) Deficiência de alfa 1 anti-tripsina (B) Cor pulmonale ou policitemia (C) Associação com asma brônquica (D) Ausência de resposta clínica à associação a B2 agonista de longa duração QUESTÃO 30 Na detecção de casos de tuberculose, considera-se sintomático respiratório: (A) Paciente com tosse e expectoração há um ano. (B) Paciente com febre vespertina há uma semana. (C) Paciente com emagrecimento há um mês. (D) Paciente com tosse há três semanas ou mais. PNEUMOLOGISTA

QUESTÃO 31 Considera-se recidiva de tuberculose: (A) Doente que fez tratamento anterior e volta a ter sintomas e radiografia de tórax compatíveis co TB. (B) Doente caso novo com BAAR(+) no final do tratamento. (C) Tratamento com cura anterior e TB em atividade após tempo menor que 5 anos. (D) Doente caso novo pulmonar com BAAR+ ao 5º mês de tratamento. QUESTÃO 32 O principal exame para diagnóstico da tuberculose é: (A) Radiografia de tórax (B) Prova tuberculínica (PPD) (C) Baciloscopia de escarro (D) Exame clínico QUESTÃO 33 O tratamento diretamente supervisionado (TDO) na tuberculose: (A) Aumenta a possibilidade de cura dos pacientes. (B) Substitui a educação sanitária. (C) Comparado ao tratamento auto-administrado, não reduz o abandono de tratamento. (D) Embora eficiente, tem alto custo QUESTÃO 34 São Doenças Pulmonares Difusas de causa conhecida: (A) Silicose e pneumonite por hipersensibilidade (B) Asbestose e sarcoidose (C) Pneumonia eosinofílica crônica e proteinose alveolar (D) Histiocitose X e linfagioleiomiomatose QUESTÃO 35 No diagnóstico da fibrose pulmonar idiopática, considerase critérios maiores: (A) Idade maior que 50 anos e baqueteamento digital (B) Distúrbio ventilatório restritivo e infiltrado reticular bibasal (C) Duração dos sintomas maior que dois meses (D) Estertores finos em velcro bibasais QUESTÃO 36 Sabe-se que a silicose compromete a defesa pulmonar. A doença infecciosa que acomete mais freqüentemente pacientes silicóticos é a (A) histoplasmose. (B) pneumonia bacteriana. (C) AIDS. (D) tuberculose pulmonar. QUESTÃO 37 Dentre as alterações radiológicas citadas, qual é comum na asbestose? (A) Linfonodos mediastinais calcificados em egg shell (B) Massas bilaterais em lobos superiores (C) Placas pleurais (D) Padrão em vidro fosco QUESTÃO 38 Paciente jovem apresenta síndrome infecciosa subaguda, com derrame pleural unilateral de médio volume. O exame do liquido revelou: cor amarelo claro; celularidade: 3200 cels/mm 3 com predomínio de linfócitos; Critérios de Light sugerindo exsudato. Qual o exame laboratorial, do líquido pleural, que auxilia no diagnóstico etiológico nesse caso? (A) Triglicérides (B) Amilase (C) Fator reumatóide (D) Adenosina deaminase QUESTÃO 39 Uma paciente do sexo feminino com 45 anos, sem quadro infeccioso, apresenta derrame pleural bilateral de pequeno volume. O exame do líquido revelou: cor amarelo claro; celularidade 1600 cels/mm 3, com predomínio de neutrófilos; critérios de Light sugerindo exsudato; ph=7.25; glicose 40 mg/dl. O provável diagnóstico para esse caso é: (A) Tuberculose pulmonar (B) Embolia pulmonar (C) Doença do colágeno (D) Quilotórax QUESTÃO 40 Paciente apresenta quadro clínico e radiológico de bronquiectasias por seqüela de tuberculose em lobos superior e inferior de hemitórax esquerdo. Relata febre há 30 dias e hemoptise de pequeno volume. A tomografia de tórax mostrou imagens císticas e cavitações, sendo uma delas descrita como cavidade, com halo fino hipertransparente, contendo no seu interior imagem nodular. O diagnóstico provável para esse caso é: (A) Neoplasia pulmonar (B) Aspergiloma (C) Embolia pulmonar (D) Vasculite pulmonar PNEUMOLOGISTA

QUESTÃO 41 Considera-se como critério de diagnóstico da Síndrome da Apnéia Obstrutiva do sono: (A) Sonolência diurna inexplicável por outros fatores (B) Sinusite crônica (C) Diagnóstico prévio de asma brônquica (D) Duas ou mais apnéias por hora de sono QUESTÃO 42 A Síndrome da Apnéia Obstrutiva do Sono pode ter como conseqüência: (A) Desenvolvimento de hiperreatividade brônquica (B) Bronco-aspiração por refluxo gastro-esofágico (C) Hipertensão arterial sistêmica (D) Limitação ao fluxo de pequenas vias aéreas QUESTÃO 43 Considerando-se a apresentação clínico-radiológica e broncoscópica do câncer de pulmão, pode-se afirmar: (A) O carcinoma escamoso localiza-se em brônquios periféricos. (B) Os adenocarcinomas são mais acessíveis à broncoscopia. (C) Expectoração abundante sugere o diagnóstico de carcinoma bronquíolo-alveolar. (D) O carcinoma indiferenciado de pequenas células pode apresentar-se com padrão difuso, alveolar e bilateral na radiografia de tórax. QUESTÃO 44 Paciente com câncer de pulmão apresenta dor intensa, alteração na temperatura cutânea e atrofia da musculatura do ombro e da mão no membro superior direito e síndrome de Horner. Esse quadro é sugestivo de: (A) Síndrome paraneoplásica (B) Síndrome da veia cava superior (C) Tumor de Pancoast (D) Osteoartropatia hipertrófica QUESTÃO 45 Paciente de 39 anos, fumante há cinco anos de quatro cigarros/dia, com um nódulo pulmonar solitário de 1,2 cm no lobo inferior esquerdo, de contornos lisos, com calcificação central, cujo tempo de duplicação foi calculado em 2,5 anos, através de radiografias de tórax anteriores. A conduta nesse caso é a seguinte: (A) Toracotomia com ressecção do nódulo. (B) Tomografia computadorizada de três em três meses. (C) Radiografia de tórax de seis em seis meses por dois anos. (D) Tratamento para tuberculose, pela possibilidade de ser um tuberculoma. QUESTÃO 46 Levando em conta os conhecimentos atuais sobre tabagismo, é correto afirmar: (A) Para o fumante de charutos, os riscos para câncer de boca e de faringe são semelhantes aos do fumante de cigarros. (B) Ainda não se comprovou efeitos deletérios do tabagismo passivo em crianças. (C) Um pequeno percentual de fumantes ganha peso ao parar de fumar. (D) A bupropiona tem sido utilizada na terapêutica de reposição de nicotina. QUESTÃO 47 Deslocamento das fissuras, perda da aeração com redução da transparência pulmonar e aproximação dos vasos pulmonares e dos brônquios na radiografia simples de tórax, são sinais de: (A) Hiper-insuflação pulmonar (B) Derrame inter-cisural (C) Pneumotórax (D) Atelectasia QUESTÃO 48 Qual grupo de doenças pode apresentar- se com o padrão intersticial micronodular na tomografia computadorizada de tórax? (A) Tuberculose miliar, histoplasmose e sarcoidose (B) Pneumonia por legionela, amiloidose e pneumonia intersticial aguda (C) Pneumonia intersticial inespecífica, histoplamose e fibrose pulmonar idiopatica (D) Pneumonia intersticial descamativa, sarcoidose e amiloidose QUESTÃO 49 São critérios básicos para considerar-se uma espirometria de boa qualidade: (A) Os dois maiores valores obtidos nas curvas de capacidade vital forçada devem diferir menos que 0,40 litros. (B) Duração mínima do teste de 10 segundos para pacientes com obstrução brônquica. (C) Diferença máxima entre os três maiores valores do pico de fluxo expiratório entre 15 e 20%. (D) Volume retroextrapolado entre 6 a 10 % da Capacidade vital forçada. PNEUMOLOGISTA

QUESTÃO 50 Uma paciente de 65 anos, fumante apresenta os seguintes resultados na espirometria: Previstos Limite inferior Pré bd % pré bd Pós bd % pos bd CVF 2,98 2,43 1,85 62 1,70 57 VEF 1 2,33 1,90 0,71 30 0,67 29 VEF 1 /CVF 0,79 0,71 0,38 49 0,39 50 Bd = broncodilatador CVF = capacidade vital forçada VEF 1 = volume expiratório forçado no 1º segundo da manobra de capacidade vital forçada Pode-se classificar o distúrbio apresentado como: (A) Obstutivo leve, sem resposta significativa após broncodilatador. (B) Obstrutivo moderado, com capacidade vital reduzida e resposta significativa após broncodilatador. (C) Obstrutivo acentuado, com capacidade vital reduzida por aprisionamento aéreo e sem resposta significativa após broncodilatador. (D) Misto ou combinado com resposta significativa após broncodilatador. RASCUNHO PNEUMOLOGISTA