farmácia Profª. Drª. Andréa Fontes Garcia E mail: andrea@salesiano-ata.br Lipídeos 1
Degradação de Gorduras - Triacilgliceróis http://medstat.med.utah.edu/netbiochem/fattyacids/outline.html As gorduras estão concentradas nos adipócitos Triacilgliceróis LIPASES Ácidos Graxos + Glicerol s ácidos graxos e o glicerol são liberados pela corrente sanguínea e são absorvidos por outras células (principalmente hepatócitos) Degradação de Triacilgliceróis (Gorduras) Triacilglicerol Lipases Ácido Graxo Glicerol Gliceraldeído 3 P Acetil-CoA Ácido cítrico Acetoacetato Glicólise Gliconeogênese Ciclo de Krebs Corpos Cetônicos 2
Lipídeos Simples Óleos e Gorduras C C R 1 C C C C R 2 R 3 C C C + + + C C C R 1 R 1 R 1 C C R 1 + C C + 3 C Glicerol Ácido carboxílico Triacilglicerol (óleo ou gordura) C R 2 R 3 água 5 Lipídios biológicos Grupo quimicamente diverso de compostos Característica comum > > insolubilidade em água. N R P Ác. Palmítico (ác. graxo) All-trans-retinal b-caroteno colesterol Ceramida (esfingolipídio) Fosfolipideo 3
Lipídeos Cadeia de idrocarboneto 19/03/2015 Funções dos Lipídeos Armazenamento de energia Tecido adiposo Triacil glicerol Triacilglicerol Adipócito Estrutural Biomembranas Fosfolipídios Colesterol Cêras Pigmentos Pigmento das células da retina Retinal Fosfolipídio Membranas All-trans-retinal Pigmento responsável pela percepção da luz nas células do olho Sinalizadores -- ormônos esterioides Prostagandinas, prostaciclinas Prostaciclina I 2 Mediador da inflamação Ácidos graxos Carboxila ác. esteárico ác. oléico empacotamento dos ácidos graxos depende do grau de saturação. s ácidos graxos saturados tem uma conformação totalmente estendida A ligação dupla em conformação cis causa uma dobra na cauda de hidrocarboneto dos ác. graxos insaturados A presença de uma ou mais ligações duplas cis interfere com o empacotamento e resulta em agregados menos estáveis. (maior fluidez, menor ponto de fusão) consistência de cera ácidos graxos saturados Mistura de ácidos graxos saturados e insaturados líquido oleoso 4
Alguns ácidos graxos de ocorrência natural Esqueleto carbônico 12:0 14:0 16:0 18:0 20:0 24:0 Estrutura * / Nome Sistemático / Nome comum Ácido... C3(C2) 10 C n-dodecanóico Láurico C3(C2) 12 C n-tetradecanóico Mirístico C3(C2) 14 C n-hexadecanóico Palmítico C3(C2) 16 C n-octadecanóico Esteárico C3(C2) 18 C n-eicosanóico Araquídico C3(C2) 22 C n-tetracosanóico Lignocérico Ponto de Solubilidade a 30 o C fusão( o C) (mg/g de solvente) Água Benzeno 44.2 53.9 63.1 69.6 76.5 86.0 0,063 0,024 0,0083 0,0034 2.600 874 348 124 Fórmula molecular Alguns ácidos graxos de ocorrência natural Esqueleto carbônico 16:1(D 9 ) 18:1(D 9 ) 18:2(D 9,12 ) 20:4(D 5,8,11,14 ) Estrutura * / Nome Sistemático / Nome comum Ácido... C 3 (C 2 ) 5 C=C(C 2 ) 7 C cis-9-exadecenoic palmitoléico C 3 (C 2 ) 7 C=C(C 2 ) 7 C cis-9-octadecenóico léico C 3 (C 2 ) 4 C=CC 2 C= C(C 2 ) 7 C cis, cis-9,12-octadecadienóico Linolênico Ponto de fusão( o C) 1 0.5 13.4 1 5 18:3(D 9,12,15 ) C 3 C 2 C=CC 2 C= CC 2 C=C(C 2 ) 7C cis, cis, cis-9, 12,15 octadecadienóico -11 a-linolênico C 3 (C 2 ) 4 C=CC 2 C=CC 2 C=CC 2 C=C(C 2 ) 3C cis, cis, cis, cis-5-,8,11,14 Icosatetraenóico araquidônico -49.5 Fórmula molecular * Todos os ácidos são mostrados na sua forma não ionizada. Em p 7, todos os ácidos graxos livres tem um carboxilato ionizado. Note que a numeração dos átomos de carbono começa no carbono carboxílico. 5
ácidos graxos (% do total) 19/03/2015 Glicerol Triacilgliceróis. É o resultado da esterificação de 3 ácidos graxos de cadeia longa em uma molécula de glicerol Molécula apolar Sem carga elétrica Na vida diária a encontramos triacilgliceróis na forma de banha Funções: Armazenamento de energia Isolamento térmico 1-Stearoil, 2-linoleoil, 3-palmitoil glicerol um triacilglicerol misto Nos vertebrados, os adipócitos, armazenam grandes quantidades de triacilgliceróis Composição de ácidos graxos de três gorduras da dieta C16 e C18 saturados Azeite de oliva (líquido) C16 e C18 insaturados C4 a C14 saturados Manteiga Gordura da carne (sólido macio) (sólido rígido) s pontos de fusão -- e seu estado físico na temperatura ambiente (25 o C) -- são uma conseqüência direta da sua composição em ácidos graxos. azeite tem uma alta proporção de ácidos graxos insaturados de cadeia longa (C16 e C18), é líquido a 25 C. A manteiga é um sólido macio à temperatura ambiente. Tem maior proporção de ácidos graxos de cadeia longa (C16 e C18) A gordura da carne, com uma proporção ainda maior de ácidos graxos saturados de cadeia longa, é um sólido rígido. 6
Ceras Uma cera é o éster de um ácido graxo de cadeia longa com um álcool de cadeia longa Tem um papel estrutural Funcionam como repelentes de água + ácido palmítico (C16) 2 1-triacontanol (C30) Triacontanoilpalmitate, o principal componente de cera de abelha, é um éster do ácido palmítico com o álcool triacontanol. Um favo de mel, construído de cera de abelha, é firme a 25 o C e totalmente impermeável à água Lápis de cera Lipídios Estruturais em Membranas 7
Ácidos graxos 19/03/2015 Fosfato Glicerol Substituinte R P Glicerofosfolipídeos Derivados do ácido fosfatídico * N 3 + Ác. Fosfatidico N 3 + Fosfatidil * Etanolamina Etanolamina Amina (+) * Fosfatila Serina Serina Aminoácido (+,-) C 3 N + C 3 C 3 Fosfatidil Colina * Colina Amina quaternária (+) P P Glicerofosfolipideo * Fosfatidil Glicerol Glicerol Poliol (0) P * P Fosfatidil Inositol Fosfoinositol Fosfopoliol (4-) Cardiolipina É uma potente molécula sinalizadora Liberado por basófilos (leucócitos) Estimula as plaquetas a se agregarem e a liberarem serotonina (um vasoconstritor) desempenha um papel importante na inflamação e resposta alérgica. Basófilo Fator de ativação de plaquetas Também exerce uma variedade de efeitos no: fígado, músculo liso, coração, útero e tecidos do pulmão Éter (de álcool longo) éster (acetil) colina Fator de ativação de plaquetas 8
ác. graxo 19/03/2015 Esfingolipídios Glicerol 2 N Derivados da esfingosina Esfingosina um amino álcool de cadeia longa Carbonos C-1, C-2 e C-3 da molécula de esfingosina são estruturalmente similares aos três carbonos do glicerol nos glicerofosfolípidos Quando um ácido graxo se liga à amida ao N 2 em C-2, o composto formado se chama ceramida (estruturalmente semelhante a um diacilglicerol) Ao contrário dos glicerofosfolípidos não contêm glicerol. Ceramida é pai estrutural de todos os esfingolipídeos N esfingosina ceramida R N Esfingolipídios (cont.) Nome do Esfingolipídio Ceramida Esfingomielina Fórmula de R Nome do R Fosfocolina Glicolipídios neutros Glicosilcerebrosideos Glicose Lactosilceramida (globosídeo) Di-, tri-, ou tetrassacarídeos Gangliosídeo GM2 ligossacarídeos Complexos 9
Glicoesfingolipídeos são determinantes dos grupos sanguíneos. esfingosnina ác. graxo Antígeno Açúcares formando um oligossacarídeo ramificado. Árvore Antígeno A Lipídeos presentes nas superfícies das hemácias Antígeno B ACÚCARES Glc glicose Gal galactose GalNAc N-acetil-galactosamina Fuc - fucose Resumo dos fosfo e esfigolipídeos P fosfato 10
Esteróis e Colesterol Esteróis são lipídios estruturais presentes nas membranas da maioria das células eucarióticas. Seu núcleo é composto por quatro anéis fundidos, três com seis carbonos e um com cinco núcleo esteróide é quase planar e é relativamente rígido, os anéis fundidos não permitiem a rotação entre as igações C C. Colesterol, é o principal esterol nos tecidos animais, é anfipático, com uma cabeça polar (o grupo hidroxila em C-3) e um corpo de hidrocarbonetos apolar núcleo esteróide é quase tão longo quanto um ácido graxo de 16 carbonos Núcleo esteróide Colesterol C-16 s sais biliares são derivados do colesterol taurina taurocolato (um sal biliar) s sais biliares são derivados polares do colesterol que agem como detergentes no intestino, emulsificando as gorduras da dieta para torná-los mais facilmente acessíveis às lipases digestivos Sintetizados no figado Armazenados na vesícula biliar Secretados no duodeno Reabsorvidos no intestino (circulação enterohepática) 11
Eicosanóides levam mensagens para as células vizinhas Eicosanóides são hormônios parácrinos envolvidos na: Reprodução inflamação febre e dor formação de coágulos regulação da pressão arterial secreção de ácido gástrico outros... Fosfolipase A 2 araquidonil ANE ác. araquidônico ANE Tromboxano A2 Prostaglandina E1 (PGE1) Leucotrieno A4 ANE -- Antiinflamatórios não esteroidais (ex.: aspirina) ormônios Esteróides ormônios Sexuais ormônios Corticoesteróides Glicocorticóide Testosterona, o hormônio sexual masculino, produzido nos testículos. Estradiol, um dos hormônios sexuais femininos, produzido nos ovários e placenta. Antiinflamatórios esteroidais Cortisol sintetizado no córtex adrenal, regula o metabolismo da glicose Mineralocorticóide Prednisolona e prednisona são esteróides sintéticos utilizados como agentes antiinflamatórios. Aldosterona sintetizado no córtex da glândula adrenal, regula a excreção de sais 12
Vitamina D luz UV 7-Dehidrocolesterol 2 passos (na pele) 1 passo (fígado) 1 passo (rim) Colecalciferol (vitamina D3) 1,25-Diidroxicolecalciferol (1,25-diidroxivitamina D3) Vitaminas: Compostos essenciais para a saúde dos seres humanos e outros vertebrados mas não pode ser sintetizada por estes animais e, portanto tem que ser obtidos na dieta. A vitamina D3 (colecalciferol), é normalmente formada na pele a partir de 7-dehydrocholesterol em uma reação fotoquímica (luz UV) A vitamina D3 não ativa, mas é convertida por enzimas no fígado e rim a 1,25-diidroxicolecalciferol, um hormônio que regula a absorção de cálcio no intestino sua excreção no rim e sua fixação nos ossos. Deficiência de vitamina D leva à formação defeituosa dos ossos (raquitismo). Raquitismo Vitamina D previne o raquitismo, uma doença, que já foi comum em locais de clima frio, onde roupas pesadas bloqueiam a luz solar necessária para a produção de vitamina D3 na pele. quadro de raquitismo pode ser dramaticamente revertido pela administração de vitamina D Menino de 2,5 anos com raquitismo grave. mesmo menino após 14 meses de tratamento com vitamina D 13
Vitamina A 1 seus precursores e derivados Uma das principais conseqüências da deficiência em vitamina A é a cegueira noturna Luz visível Ponto de clivagem xidação do álcool a aldeído b-caroteno Vitamina A 1 Fontes de vitamina A óleos de fígado de peixe fígado ovos leite integral manteiga 11-cis-retinal (Pigmento visual) all-trans-retinal A isomerização do retinal é a reação química que dispara a resposta das células da retina ao estimulo luminoso. É o primeiro evento da visão Isopreno Vitamina E: um antioxidante Vitamina K1: um cofactor da coagulação do sangue (filoquinona) Vitaminas E e K e as Quinonas são Cofatores xirredução anel aromático substituído Looooooooooonga cadeia lateral isoprenóide Warfarina: um anticoagulante Ubiquinona (coenzima Q): um transportador de elétrons na mitocôndria hidrofóbicos associam-se com: membranas celulares depósitos de lipídios lipoproteínas 14
BRIGADA 15