PortFIR-Grupo de Trabalho Amostragem (GTA)



Documentos relacionados
GRUPO DE TRABALHO APOIO À NORMALIZAÇÃO (GATAN)

CURSO DE GASTRONOMIA Disciplina : matérias primas Conceito e Tipo de Matéria Prima

1. Introdução. 2. O que é a Roda dos Alimentos?

Principais exportações para São Tomé e Príncipe de produtos agrícolas, florestais e das pescas (média )

APOGOM. Compromissos da indústria alimentar sobre Alimentação, Actividade Física e Saúde

Rotulagem dos alimentos: impacto do regulamento de informação ao consumidor Perspetiva da distribuição Reg. (UE) nº 1169/2011

Balança alimentar portuguesa evidencia desequilíbrio da roda dos alimentos. Figura 1

REDE PORTUGUESA SOBRE COMPOSIÇÃO DE ALIMENTOS

Consumo de proteínas e gorduras em Portugal é três vezes superior ao recomendado

O manipulador de alimentos tem que conferir todas as informações do rótulo?

ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL ISABEL MARQUES DIETISTA DO SERVIÇO DE ALIMENTAÇÃO E DIETÉTICA DO CHTV, E.P.E. 30 DE NOVEMBRO DE 2011

Orador: Local e Data:

Principais exportações para o Brasil de produtos agrícolas, florestais e das pescas (média )

Alimentação saudável. Nídia Braz Outubro, 2012

Trabalho elaborado por: 5/29/2007 USF Valongo. Enf. Anabela Queirós

ANEXO A.1 Formulário Dietético

VITAMINAS. Valores retirados de Tabela da composição de Alimentos. Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge

A RODA DOS ALIMENTOS E OS NOVOS VALORES NUTRICIONAIS Mafra, 14 de Março de Ana Leonor DataPerdigão Nutricionista

Questões relevantes levantadas pela Indústria

A roda dos alimentos. A antiga roda dos alimentos

Profa Tânia Maria Leite da Silveira

Uso de dados de composição de alimentos (incluindo limitações)

VITAMINAS. Valores retirados de Tabela da composição de Alimentos. Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge

ALIMENTOS PARA CÃES E GATOS VISÃO GERAL

III Mostra Nacional de Produção em Saúde da Família IV Seminário Internacional de Atenção Primária/ Saúde da Família. Brasília, 08 de Agosto de 2008

Cursos e-learning sobre Composição de Alimentos

Índice. Roda dos Alimentos

O consumidor deve estar atento às informações do rótulo?

Programa 5 ao Dia. Um Alimentação Saudável está nas nossas mãos.

1. Refere os nutrientes necessários numa alimentação saudável e equilibrada.

Perspetiva da indústria na implementação do Regulamento 1169/2011


ENVELHECER COM SABEDORIA Alimente-se melhor para Manter a sua Saúde e Independência

Apresentação. O que significam os itens da Tabela de Informação Nutricional dos rótulos

INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO DO FORMULÁRIO DE SOLICITAÇÃO PARA REGISTRO DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL FOLHA 1

ISO SISTEMAS DE GESTÃO DA SEGURANÇA ALIMENTAR

1ª Reunião da rede PortFir

Nutrientes. E suas funções no organismo humano

REGULAMENTO TÉCNICO MERCOSUL DE PORÇÕES DE ALIMENTOS EMBALADOS PARA FINS DE ROTULAGEM NUTRICIONAL

Esclarecimento 8/2014

Monica Caixinha / Maria Palma Mateus Outubro, 2013

DOCUMENTO DE REFERÊNCIA PARA GUIAS DE BOAS PRÁTICAS NUTRICIONAIS

ROTULAGEM RASTREABILIDADE COMERCIALIZAÇÃO do QUEIJO. José António Rousseau - Director Geral 1

A Importância dos Sistemas de Informação e da partilha de dados para o Controlo Alimentar

Anexo A. Descrição e especificação dos tipos de dietas de refeições confeccionadas

Rede Portuguesa sobre Composição de Alimentos

A qualidade da alimentação escolar e o fornecimento da Agricultura Familiar

A CERTIFICAÇÃO DA AGRICULTURA BIOLÓGICA. António Mantas

GPEARI Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais. Boletim Mensal de Economia Portuguesa. Nº 12 Dezembro 2008

Do campo ao garfo: desperdício alimentar em Portugal 13 de Março Autores: Pedro Baptista Inês Campos Iva Pires Sofia Vaz

RESOLUÇÃO SMAC nº 577 de 02 de dezembro de 2014*

PROJETO DE LEI Nº, DE 2005

Carência vs. Desperdício Alimentar. Hélder Muteia Representante da FAO em Portugal/CPLP 22 de janeiro de 2016

Ficha Técnica. Título: Castanha à lupa. Conceção: Mariana Barbosa. Corpo redatorial: Mariana Barbosa; Isabel Tristão

As matérias-primas alimentares frescas (após a colheita, a captura, a produção ou o abate)

Milho: Produção, Armazenamento e sua utilização na elaboração de ração para Aves

VALOR NUTRITIVO DA CARNE

Assunto: Restrição da oferta de doces e preparações doces na alimentação escolar.

GORDURAS E COLESTEROL NOS ALIMENTOS:

PT Jornal Oficial da União Europeia C 115/329 ANEXOS

TECNOLOGIA DE ALIMENTOS

TEMA: Dieta enteral de soja para paciente portadora de doença de Alzheimer e de adenocarcinoma gástrico.

COMO TER UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL?

Alimentação Saudável

Como participar em Feiras Internacionais. 19 de Junho de 2012

NUTRIÇÃO DE GATOS. DUTRA, Lara S. 1 ; CENTENARO, Vanessa B. 2 ; ARALDI, Daniele Furian 3. Palavras-chave: Nutrição. Gatos. Alimentação.

Segurança do Consumidor na Plataforma Sync PT. IMPLEMENTAÇÃO DO REGULAMENTO (UE) N.º 1169/ de Abril 2014 INSA

QUADRO DO SETOR ALIMENTAR EM SANTA CATARINA 1. PANORAMA DO SETOR DE ALIMENTOS EM SANTA CATARINA

Unidade: GUIA ALIMENTAR PARA A POPULAÇÃO

(Texto relevante para efeitos do EEE)

SEGURANÇA ALIMENTAR PROGRAMA QUALIDADE PARA ÁFRICA OCIDENTAL SUPORTE A COMPETITIVIDADE E HARMONIZAÇÃO DOS ACORDOS OTC E SPS

EXPORTAÇÃO DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL

Setor produtivo G01 - Alimentação/ Bebidas/ Massas. Contém estabelecimentos. DESCRIÇÃO DO CNAE /99 Cultivo de outros cereais não

Iogurte Sólido com Aroma

INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO DO FORMULÁRIO DE SOLICITAÇÃO PARA REGISTRO DE PRODUTOS E RÓTULOS DE ORIGEM ANIMAL

Limite máximo (g/100g ou g/100ml) Legislação. Mistela composta R 04/88

O MÉDICO VETERINÁRIO MUNICIPAL Sistematização das suas funções e competências Principal legislação aplicável

PORTARIA CRN-3 N. 262/2012

FICHA TÉCNICA DO ALIMENTO

ROTULAGEM DE ALIMENTOS

Programa de Parcerias e Submissão de Propostas 2014/15

Como ler. Quantidade. Denominação do produto. Lista de ingredientes. Durabilidade. Fabricante/ Importador. Junho de 2008

Dieta portuguesa afasta-se se das boas práticas nutricionais

Qualidade e valor nutricional da carne de coelho. Óscar Cerqueira Nutricionista ACES Douro I

A VIEIRA DE CASTRO E A INTERNACIONALIZAÇÃO DA SUA MARCA

GESTÃO DOS PROCESSOS DE INTERRUPÇÃO E RESTABELECIMENTO DO FORNECIMENTO A CLIENTES FINAIS

Programa PortFIR Vantagens na partilha de informação sobre composição nutricional e segurança dos alimentos

Food Safety System Certification fssc 22000

FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E DA SAÚDE

Plano do 2º Ciclo (Mestrado) do Curso de Engenharia Alimentar

Alimentação na Gestação

O Benefício do Processamento de Alimentos para a Saúde Humana e o Meio Ambiente

REQUISITOS MÍNIMOS DE INFORMAÇÕES E DADOS PARA OS ESTUDOS DE VIABILIDADE TÉCNICA, ECONÓMICA E FINANCEIRA (EVTEF) DOS PROJECTOS

Processamento de bacalhau salgado seco

HACCP no Dom Pedro Baía

CHEFE DE COZINHA (M/F)

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2010

Marcas e Publicidade e Mercado Ilegal de Produtos de Consumo

A ROTULAGEM DE ALIMENTOS PROMOVENDO O CONTROLE SANITÁRIO E A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

Transcrição:

PortFIR-Grupo de Trabalho Amostragem (GTA) TRABALHO DESENVOLVIDO E PERSPECTIVAS FUTURAS Doutora Silvina Ferro Palma Escola Superior Agrária, Instituto Politécnico de Beja Reunião Anual PortFIR 28 de Outubro 2010

Lista de Membros ANCIPA Associação Nacional de Comerciantes e Industriais de Produtos Alimentares ANESA Associação Nacional de Empresas de Segurança Alimentar ANIL - Associação Nacional dos Industriais de Lacticínios ANIRSF Associação Nacional dos Industriais de Refrigerantes e Sumos de Frutos APED Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição APIC Associação Portuguesa dos Industriais de Carnes Associação Portuguesa de Dietistas Casa do Azeite Associação do Azeite de Portugal Direcção Geral de Veterinária Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Viana do Castelo Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto GPP Gabinete de Planeamento e Políticas Iberian Salads Agricultura, SA. Instituto Politécnico de Beja Instituto Politécnico de Viana do Castelo Jerónimo Martins Retalho Montebravo Produção e Comercialização de Produtos SGS Silliker Portugal, S.A. Uniself Gestão e Exploração de Restaurantes Empresas, Lda. 28 de Outubro 2010 2 Reunião Anual PortFIR

Objectivos do GTA: Elaborar Guia de amostragem de alimentos para determinação da composição química com vista à rotulagem nutricional e respectivo controlo e à produção de dados para bases de dados de composição dos alimentos. Reunião Anual PortFIR 28 de Outubro 2010 3

O objectivo primário da amostragem de géneros alimentícios é recolher amostras de alimentos que sejam representativas para o fim a que se destinam e assegurar que não ocorrem alterações na sua composição durante a colheita, armazenamento e análise. Amostragem corresponde às actividades de selecção e recolha de amostras de alimentos em termos de número, dimensão e natureza. Reunião Anual PortFIR 28 de Outubro 2010 4

Plano de Trabalho do GTA: Estratégia: - Criar o modelo e pedir a informação toda de uma vez. - Enviar o modelo para as associações e recolher informação, aceitando outros formatos. - Abordar Instituições de Ensino e solicitar listagem de teses - Contactar novamente a FIPA com convite para integrar o GTA, contactar também APARDE, DECO e AFLOC, Reunião Anual PortFIR 28 de Outubro 2010 5

O guia deve incluir indicações,. Por alimento ou grupo de alimento e por nutriente,. Sobre a variabilidade daquele nutriente naquele alimento ou grupo de alimentos,. Nível de confiança a atribuir à estimativa da média valor médio, a necessidade de documentar a variabilidade na base de dados (ex. sazonalidade para as vitaminas no leite e a gordura no peixe).método de amostragem (aleatória, estratificada, selectiva, de conveniência). O nível de confiança deve considerar a importância do alimento no aporte do nutriente em causa para a população em geral ou grupo populacional específico. Necessidade de incluir marcas dos produtos industrializados na base de dados e em que tipo de produtos, e sobre a frequência de obtenção de novos dados para a base de dados tendo em conta as alterações da formulação dos produtos. Reunião Anual PortFIR 28 de Outubro 2010 6

O principal objectivo desta Rede é optimizar a utilização dos recursos nacionais para criar, manter e actualizar uma base portuguesa de dados. Primeira actividade a desenvolver é a recolha, junto das Associações Sectoriais de Produção e Distribuidores representados no Grupo, da seguinte informação: - Lista dos produtos; - Lista dos produtos para os quais têm informação nutricional; - Que dados nutricionais dispõem (tipo 1, tipo 2, que nutrientes individuais?), mesmo que não os divulguem para o consumidor. -De que informação nutricional sentem necessidade? -De que forma agrupariam os alimentos que produzem (lista), tendo em conta a sua composição nutricional? Reunião Anual PortFIR 28 de Outubro 2010 7

Mailing com formulários convite à participação. Recepção dos formulários. Tratamento da informação dos formulários recebidos Criação dos Termos de referência do presente Grupo de trabalho PortFIR Reforço de mailing com convites dirigidos a associações sectoriais, ASAE e GPP Constituição GT, com envio da proposta de Termos de Referência (mailing) Discussão e aprovação dos Termos de Referência dogt Reforço de contactos junto da Indústria Alimentar Recolha e tratamento da informação pedida Criação do modelo para recolha de dados Reunião Anual PortFIR 28 de Outubro 2010 8

Definição da informação a incluir no Guia. Definição da metodologia de trabalho Consolidação / Harmonização da informação. Produção do documento mártir do Guia de Amostragem. Revisão do documento Aprovação do Guia pelo GT e envio ao GOC para parecer Foi necessário criar dois Subgrupos de trabalho: GRUPO DE AVALIAÇÃO DE DADOS GRUPO DE CLASSIFICAÇÃO Reunião Anual PortFIR 28 de Outubro 2010 9

Proposta de Sistema de Classificação e Descrição de Alimentos PortFIR Adequado à informação da Tabela de Composição de Alimentos (já implementada e difundida em Portugal), e que corresponda às necessidades da avaliação do risco (químico e microbiano) e à avaliação dos consumos alimentares. Este sistema não pretende substituir-se ao Sistema LanguaL e ao Sistema de Classificação e Descrição de Alimentos em desenvolvimento pela EFSA. Fundamenta-se: A criação dos 19 grupos de alimentos teve em conta a origem dos mesmos, a sua disponibilidade no mercado para consumo e a respectiva composição do alimento. Em paralelo, foram criadas 3 facetas para descrever o alimento e respectivos descritores. Reunião Anual PortFIR 28 de Outubro 2010 10

3 Facetas Nível de (complexidade) de processamento Alimento composto processado Alimento simples processado Alimento composto não processado Alimento simples não processado, Matéria prima agricola, Alimentação animal e Animais vivos Modo de confecção (cru, misto ou cozinhado); Modo de conservação (Temperatura Ambiente, Refrigerado, (Ultra)Congelado, Atmosfera modificada, Enlatado, Fumado, Salgado, Escabechado, Esterilizado, Pasteurizado, Desidratado e Liofilizado. Algumas facetas permitem mais do que um descritor. Se possível criar regras de qualidade dos dados (algumas combinações não são possíveis) Reunião Anual PortFIR 28 de Outubro 2010 11

Denominação dos grupos: 1 Leites, Produtos Lácteos 2 Carne e Derivados, Criação e Caça 3 Pescado (Peixe, Moluscos e Crustáceos) e Derivados 4 Ovos 5 Leguminosas secas, frescas e derivados 6 Cereais e Derivados 7 Batatas, Produtos Hortícolas e Derivados excepto leguminosas 8 Frutos frescos e Derivados 9 Frutos Gordos/Oleaginosos, Amiláceos e Sementes Oleaginosas 10 Azeite, Óleos e Gorduras Reunião Anual PortFIR 28 de Outubro 2010 12

Denominação dos grupos: - 11 Açúcar, Produtos Açucarados, Alternativas e Sucedâneos e Mel 12 Cacau e Derivados 13 Produtos de Pastelaria. 14 Doces e Sobremesas. 15 Produtos Confeccionados 16 Molhos e Caldos, Vinagres e Ervas e Especiarias. 17 Bebidas. 18 Alimentos Destinados à Alimentação Especial 19 Suplementos Alimentares Reunião Anual PortFIR 28 de Outubro 2010 13

SUBGRUPO GTA PRODUTO Modelo de recolha de dados de diferentes produtos Com informação para homogeneizar dados Energia Grupo de Produtos Data da análise Método Designação / Identificação Método Acreditado? (S/N) Valor Unidade nº unidades do produto que contribuiram para o valor Exp: 3 ou 16? peixe ou componente de refeição? Salmão Fumado Escocês 16???? Massa folhada refrigerada Reunião Anual PortFIR 28 de Outubro 2010 14

PARÂMETROS A RECOLHER Agua Proteína Gordura Total Total de H.C. disponíveis Açucares livres Ácidos orgânicos Álcool Amido Oligossacáridos Fibra Alimentar Ácidos Gordos saturados Ácidos Gordos monoinsaturados Ácidos Gordos polinsaturados Ácidos Gordos trans Caroteno Vitamina D α - Tocoferol Tiamina Riboflavina Niacina Triptofano Vitamina B6 Vitamina B12 Vitamina C Folatos Cinza Na K Ca P Mg Fe Zn Reunião Anual PortFIR 28 de Outubro 2010 15

PERSPECTIVAS FUTURAS O GRUPO DE AVALIAÇÃO DE DADOS VAI ARRUMAR OS DADOS NO MODELO, PONDO EM PRÁTICA O SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO CRIADO PELO GRUPO DE CLASSIFICAÇÃO TESTANDO O SISTEMA GUIA POR FASCÍCULOS POR GRUPO DE ALIMENTOS

Agradecimentos ANCIPA Associação Nacional de Comerciantes e Industriais de Produtos Alimentares ANESA Associação Nacional de Empresas de Segurança Alimentar ANIL - Associação Nacional dos Industriais de Lacticínios Direcção Geral de Veterinária GPP Gabinete de Planeamento e Políticas SGS 28 de Outubro 2010 17 Reunião Anual PortFIR

Obrigada pela vossa atenção FIM Reunião Anual PortFIR 28 de Outubro 2010 18