Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Obrigações de Taxa Variável POSTAL CAPITALIZAÇÃO. Relatório e Contas. primeiro semestre



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Transcrição:

Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Obrigações de Taxa Variável POSTAL CAPITALIZAÇÃO Relatório e Contas primeiro semestre ENQUADRAMENTO ECONÓMICO E FINANCEIRO... 1 MERCADO DOS FUNDOS MOBILIÁRIOS... 2 ACTIVIDADE DO FUNDO... 3 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS AUDITADAS... 5 CAIXAGEST Técnicas de Gestão de Fundos, S.A. Av. João XXI, 63 2º Piso 1000 300 Lisboa Telefone: 21 790 5457 Fax: 21 795 02 26 Número único de Pessoa Coletiva e Matrícula Comercial 502.454.563 Capital Social realizado 9.300.000 Euros

Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Obrigações de Taxa Variável POSTAL CAPITALIZAÇÃO RELATÓRIO DA GESTÃO ENQUADRAMENTO ECONÓMICO E FINANCEIRO A economia mundial continuou em crescimento, ainda que a ritmo moderado, no 1º semestre de 2013. O ano iniciou se em clima de algum otimismo associado a perspetivas menos negativas de crescimento para os EUA, após os legisladores terem evitado o denominado abismo orçamental, e à retoma da confiança dos empresários observada ainda no final de 2012. O sentimento positivo veio, no entanto, a desvanecer se em resultado de incertezas de natureza política, primeiro em Espanha e mais tarde em Itália, seguindo se, no final do primeiro trimestre, a crise cipriota, que foi objeto do acordo de assistência financeira entretanto negociado. Nos EUA, a atividade económica continuou a registar um moderado ritmo de expansão para o qual contribuiu, sem surpresa, o forte ajustamento orçamental. Na Área Euro (AE), o BCE reduziu a taxa de referência em 25 p.b. para 0,50% e a taxa de facilidade permanente de liquidez em 50 p.b. para 1%. A partir do 2º trimestre assistiu se a uma melhoria dos indicadores de confiança, quer de empresas, quer de famílias. Salientam se as decisões dos Ministros das Finanças no sentido da construção da União Bancária Europeia no que respeita ao Mecanismo Único de Supervisão bancária e ao Mecanismo Único de Resolução de crises bancárias. O desemprego voltou a destacar se pela negativa ao atingir, em junho, o nível mais elevado dos últimos 23 anos (12.1%). A inflação homóloga na AE continuou a cair, desta vez situando se, em junho, em 1,6%. Em Portugal o ritmo de contração foi menos acentuado do que o observado durante o final de 2012. No 1º trimestre de 2013 o PIB registou uma queda de 0,4% face ao último trimestre de 2012, o que corresponde, em termos homólogos, a uma redução de 4%. Segundo as projeções do Banco de Portugal (Boletim Económico de Verão 2013) o PIB para o ano de 2013 será de 2%, refletindo a descida do investimento e da procura interna, que não serão compensados pelo bom desempenho das exportações. Os indicadores publicados continuaram a apontar para uma queda da atividade. A taxa de desemprego de situou se em 17,7%, no final do semestre, de acordo com o INE. A taxa de inflação homóloga, que havia encerrado 2012 em 1,9%, baixou para 1,2%, no final da primeira metade de 2013. O abrandamento das economias emergentes, mas sobretudo a ausência de respostas por parte dos seus responsáveis, nomeadamente em termos de política monetária, contribuiu para a incerteza relativa à conjuntura internacional. No caso da China, a inércia do banco central pode ser enquadrada no contexto de algum arrefecimento pretendido pelos próprios dirigentes. No caso do Brasil esta intenção foi mais marcante, tendo o Banco Central brasileiro aumentado por duas vezes a taxa de juro de referência, em resposta ao elevado nível da inflação. A conjuntura de incerteza contribuiu para que durante grande parte do semestre os investidores reforçassem posições em ativos seguros, prevalecendo um ambiente de taxas baixas. Consequentemente, assistiu se à queda das taxas de rendibilidade, a 10 anos, para novos mínimos históricos, quer no caso da Alemanha, quer no da França. A sinalização por parte da Reserva Federal no final do semestre de eventual redução dos estímulos à economia veio a traduzir se num aumento nas taxas na AE, que regressaram aos valores mais elevados desde a primeira metade de 2012. Relatório e Contas 2013 primeiro semestre 1

Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Obrigações de Taxa Variável POSTAL CAPITALIZAÇÃO A deterioração do sentimento em torno da conjuntura económica europeia conjugada com a decisão do BCE em reduzir as taxas diretoras, levou a uma descida das taxas Euribor, que nos prazos a 6 e a 12 meses chegaram a atingir novos mínimos históricos, tendo se posteriormente, verificado uma correção decorrente da melhoria de alguns indicadores económicos e da referida sinalização da Reserva Federal. Os principais índices acionistas atingiram perto do final do mês de maio novos máximos históricos, quer nos EUA, quer na Europa, registando ganhos semestrais de respetivamente 12,6% e de 1,9%, No caso dos países da periferia europeia, exceção feita à Irlanda cujo índice valorizou 16,7%, os índices acionistas encerraram o semestre a acumular perdas, entre os 6,6% da Grécia e os 1,7% do PSI20 de Portugal. O índice alemão registou na primeira metade de 2013 uma valorização de 4,6%. Em 30 de Junho de 2013, o valor dos fundos mobiliários geridos pelas sociedades gestoras portuguesas situavase em 13.525 Milhões de Euros (M ), o que correspondeu a um acréscimo de 10% desde o início do ano. Desde o início do ano, a categoria com maior crescimento foi a dos Fundos Especiais de Investimento de Curto Prazo, com 728 M, seguida dos Fundos de Tesouraria Euro, com 397 M, e dos Fundos do Mercado Monetário, com 322 M. MERCADO DE FUNDOS MOBILIÁRIOS PORTUGUÊS Fonte: APFIPP Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, de Pensões e Patrimónios Durante o primeiro semestre de 2013, o número de fundos mobiliários portugueses em atividade baixou de 273 para 261, devido à extinção de 16 fundos e à constituição de apenas 4. No final do Junho, as cinco maiores sociedades gestoras portuguesas concentravam 83,6% do mercado e a quota de mercado da Caixagest baixou para 23,1%, sendo a segunda maior do mercado. Relatório e Contas 2013 primeiro semestre 2

Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Obrigações de Taxa Variável POSTAL CAPITALIZAÇÃO ACTIVIDADE DO FUNDO Caracterização O Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Obrigações de Taxa Variável POSTAL CAPITALIZAÇÃO iniciou a sua atividade em 24 de Julho de 1989. O fundo é comercializado nas estações dos CTT. Política de Investimento A política de investimento do fundo proporciona aos participantes o acesso a uma carteira de ativos indexados às taxas de juro de curto prazo e com risco de crédito, visando a obtenção de uma rendibilidade a médio e longo prazo, adequada ao nível de risco associado a este tipo de ativos. O seu património é composto predominantemente por obrigações, obrigações hipotecárias e títulos de participação, denominados em euros e emitidos por entidades públicas ou privadas sedeadas na OCDE. O fundo investe nos mercados indicados na Política de Investimentos constante nos prospetos do mesmo, tendo para tal uma equipa de gestão direcionada para a best execution das suas ordens bem como a negociação das taxas de transação mais baixas desses mercados. Estratégia Os mercados de crédito iniciaram o ano de 2013 com um sentimento positivo, dando continuidade à tendência registada desde a segunda metade de 2012. Ao longo do primeiro semestre do corrente ano, o Fundo adotou uma estratégia de participação ativa no mercado primário, o que permitiu a captação dos prémios das novas emissões, procedendo se posteriormente à venda de algumas dessas posições em mercado secundário à medida que o seu valor potencial se foi dissipando. O período em causa foi caracterizado por pouca atividade no mercado primário de taxa indexada. No entanto, a gestão optou, em alguns casos, por substituir emissões de maturidade residual mais curta por títulos do mesmo emitente mas com maturidades residuais um pouco mais longas. Esta estratégia permitiu, por um lado, o benefício do prémio de risco relativo mais atrativo nas emissões mais longas e, por outro lado, a alienação de títulos de maturidade residual mais curta cujo potencial de valorização era algo limitado. Na segunda metade do semestre, começou se a reduzir exposição a dívida sénior de emitentes financeiros na sequência de alguma clarificação sobre a diretiva para a Resolução e Recuperação Bancária, que poderá impor perdas aos credores de dívida sénior nos bancos que tenham problemas de solvabilidade. Consequentemente, algumas emissões deste grau de senioridade passaram a oferecer prémios pouco atrativos para os novos riscos subjacentes. Avaliação do desempenho Em 30 de Junho de 2013, o valor líquido global do fundo POSTAL CAPITALIZAÇÃO ascendia a 1.654.180,62 euros e encontrava se repartido por 119.106,9810 unidades de participação, detidas por 238 participantes. O fundo registou uma rendibilidade líquida anualizada de 1,38%, desde o início do ano, e uma volatilidade de 0,98%, nos últimos doze meses. Relatório e Contas 2013 primeiro semestre 3

Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Obrigações de Taxa Variável POSTAL CAPITALIZAÇÃO Dados Históricos Ano Número de UPs Valor das UPs Rendibilidade Classe de Risco 2004 731.977,0000 13,1608 0,94% 1 2005 629.788,0000 13,3009 1,09% 1 2006 540.410,0000 13,4926 1,45% 1 2007 511.634,5798 13,6447 1,12% 1 2008 371.259,4620 12,4908 8,43% 2 2009 307.288,7216 13,1287 5,10% 2 2010 176.968,2628 12,7672 2,75% 2 2011 145.095,3039 12,7340 0,26% 3 2012 125.912,8771 13,7950 8,28% 3 2013 119.106,9810 13,8882 1,38% 3 Dados relativos ao dia 31 de Dezembro de cada ano, exceto os de 2013 que se referem a 30 de Junho. Fonte: Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios (APFIPP) As rendibilidades divulgadas representam dados passados e não constituem garantia das rendibilidades futuras. O valor das unidades de participação pode aumentar ou diminuir em função do nível de risco que varia entre 1 (risco mínimo) e 6 (risco máximo) Valores em euros 2010 2011 2012 Volume sob gestão 2.259.382 1.847.645 1.736.967 Proveitos 497.766 278.479 347.294 Custos suportados pelo Fundo 545.257 282.873 201.768 dos quais: Comissão de Gestão 24.126 16.426 14.358 Comissão de Gestão variável 0 0 0 Outras Comissões 0 0 0 Comissão de Depósito 4.524 3.080 2.692 Comissões e Taxas indiretas 0 0 0 Taxa de Supervisão 1.176 1.270 1.200 Custos de Auditoria 1.924 1.956 1.956 Custos de Transação 0 14 215 Custos suportados pelos participantes 1 2010 2011 2012 Comissões de Subscrição 0 0 0 Comissões de Resgate 11 0 0 1 Nos últimos três anos não houve qualquer variação nas comissões cobradas aos participantes do Fundo. Relatório e Contas 2013 primeiro semestre 4

Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Obrigações de Taxa Variável POSTAL CAPITALIZAÇÃO DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS AUDITADAS Relatório e Contas 2013 primeiro semestre 5

"POSTAL CAPITALIZAÇÃO - FUNDO DE OBRIGAÇÕES DE TAXA VARIÁVEL" BALANÇOS EM 30 DE JUNHO DE 2013 E 2012 2013 2012 Activo Mais- Menos- Activo Activo ACTIVO Notas bruto -valias -valias líquido líquido CAPITAL DO FUNDO E PASSIVO Notas 2013 2012 CARTEIRA DE TÍTULOS CAPITAL DO FUNDO Obrigações: Unidades de participação 1 594.106 659.708 Obrigações diversas 3 1.512.405 29.168 (13.552) 1.528.021 1.486.838 Variações patrimoniais 1 (52.041.223) (51.926.207) Outros instrumentos de dívida 3 - - - - 50.000 Resultados transitados 1 53.089.740 52.944.214 1.512.405 29.168 (13.552) 1.528.021 1.536.838 Resultado líquido do período 1 11.558 94.255 1.654.181 1.771.970 TERCEIROS Devedores por operações sobre futuros 4. f) 10.226 10.226 - PROVISÕES ACUMULADAS Contas de devedores 100.279 - - 100.279 - Provisões para encargos 972-110.505 - - 110.505 - TERCEIROS DISPONIBILIDADES Comissões a pagar 1.406 1.503 Depósitos à ordem 3 120.872 - - 120.872 134.364 Outras contas de credores 106.082 4.583 Depósitos a prazo e com pré-aviso - - - - 100.000 107.488 6.086 120.872 - - 120.872 234.364 ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS Acréscimos de proveitos 3 3.223 - - 3.223 6.832 Despesas com custo diferido - - - - - Outros acréscimos e diferimentos 20 - - 20 22 3.243 - - 3.243 6.854 Total do Activo 1.747.025 29.168 (13.552) 1.762.641 1.778.056 Total do Capital do Fundo e do Passivo 1.762.641 1.778.056 Número total de unidades de participação em circulação 1 119.107 132.259 Valor unitário da unidade de participação 1 13,8882 13,3977 O anexo faz parte integrante do balanço em 30 de Junho de 2013.

"POSTAL CAPITALIZAÇÃO - FUNDO DE OBRIGAÇÕES DE TAXA VARIÁVEL" BALANÇOS EM 30 DE JUNHO DE 2013 E 2012 CONTAS EXTRAPATRIMONIAIS Código DIREITOS SOBRE TERCEIROS Código RESPONSABILIDADES PERANTE TERCEIROS Notas 2013 2012 Notas 2013 2012 OPERAÇÕES SOBRE TAXAS DE JURO OPERAÇÕES SOBRE TAXAS DE JURO 925 Futuros 17 (110.350) - 925 Futuros 17 (110.350) - TOTAL (110.350) - TOTAL (110.350) - TOTAL DOS DIREITOS (110.350) - TOTAL DAS RESPONSABILIDADES (110.350) - O anexo faz parte integrante do balanço em 30 de Junho de 2013.

"POSTAL CAPITALIZAÇÃO - FUNDO DE OBRIGAÇÕES DE TAXA VARIÁVEL" DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS PARA OS PERÍODOS DE SEIS MESES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2013 E 2012 Código CUSTOS E PERDAS Notas 2013 2012 Código PROVEITOS E GANHOS Notas 2013 2012 CUSTOS E PERDAS CORRENTES PROVEITOS E GANHOS CORRENTES Juros e custos equiparados Juros e proveitos equiparados 712+713 Da carteira de títulos e outros activos 341 829 812+813 Da carteira de títulos e outros activos 11.980 16.744 Comissões e taxas 811+814+817+818 Outros, de operações correntes - 2.760 722+723 Da carteira de títulos e outros activos 111 59 Ganhos em operações financeiras 724+...+728 Outras, de operações correntes 15 8.561 9.279 832+833 Na carteira de títulos e outros activos 43.703 143.677 729 De operações extrapatrimoniais 4-839 Em operações extrapatrimoniais 1.545 - Perdas em operações financeiras Reposição e anulação de provisões 732+733 Na carteira de títulos e outros activos 26.910 52.352 851 Provisões para encargos 2.044-739 Em operações extrapatrimoniais 1.295 - TOTAL DOS PROVEITOS E GANHOS CORRENTES (B) 59.272 163.181 Impostos 7411+7421 Impostos sobre o rendimento 9 6.504 5.447 PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS Provisões do período 883 Ganhos imputáveis a exercícios anteriores - 15 751 Provisões para encargos 3.016 - TOTAL DOS PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS (D) - 15 77 Outros custos e perdas correntes 15 972 975 TOTAL DOS CUSTOS E PERDAS CORRENTES (A) 47.714 68.941 66 RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO (se < 0) - - 66 RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO (se > 0) 11.558 94.255 TOTAL 59.272 163.196 TOTAL 59.272 163.196 (8x2/3/4/5)-(7x2/3) Resultados da carteira de títulos e outros activos 28.321 107.181 D - C Resultados eventuais - 15 8x9-7x9 Resultados das operações extrapatrimoniais 246 - B + D - A - C + 74 Resultados antes de imposto sobre o rendimento 18.062 99.702 B - A Resultados correntes 11.558 94.240 B + D - A - C Resultado líquido do período 11.558 94.255 O anexo faz parte integrante da demonstração dos resultados para o período de seis meses findo em 30 de Junho de 2013.

"POSTAL CAPITALIZAÇÃO - FUNDO DE OBRIGAÇÕES DE TAXA VARIÁVEL" DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS PERÍODOS DE SEIS MESES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2013 E 2012 OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO FUNDO 2013 2012 Pagamentos: Resgates de unidades de participação (94.344) (169.930) Fluxo das operações sobre as unidades do Fundo (94.344) (169.930) OPERAÇÕES DA CARTEIRA DE TÍTULOS E OUTROS ACTIVOS Recebimentos: Vendas de títulos 1.224.539 614.302 Reembolso de títulos 104.818 310.082 Juros e proveitos similares recebidos 12.063 16.203 Pagamentos: Compra de títulos (1.221.071) (723.160) Juros e custos similares pagos (426) (1.036) Comissões de corretagem (30) - Outras taxas e comissões (81) (58) Fluxo das operações da carteira de títulos e outros activos 119.812 216.333 OPERAÇÕES A PRAZO E DE DIVISAS Pagamentos: Margem inicial em contratos de futuros (10.000) - (10.000) - OPERAÇÕES DE GESTÃO CORRENTE Recebimentos: Juros de depósitos bancários - 249 Pagamentos: Comissão de gestão (6.781) (7.367) Comissão de depositário (1.271) (1.381) Impostos e taxas (769) (8.770) Outros (979) (1.955) Fluxo das operações de gestão corrente (9.800) (19.224) Saldo dos fluxos monetários do período 5.668 27.179 Depósitos à ordem no início do período 115.204 107.185 Depósitos à ordem no fim do período 120.872 134.364 O anexo faz parte integrante da demonstração dos fluxos de caixa para o período de seis meses findo em 30 de Junho de 2013.

ANEXO I FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO HARMONIZADO "POSTAL CAPITALIZAÇÃO - FUNDO DE OBRIGAÇÕES DE TAXA VARIÁVEL" INVENTÁRIO DA CARTEIRA DE TÍTULOS EM 30 DE JUNHO DE 2013 Custo de Mais Menos Valor de Juros Valor de Aquisição Valias Valias Mercado Corridos Balanço Valores Mobiliários Cotados: Mercado de Bolsa Nacional Obrigações diversas: BPIPL 3.25% 01/2015 46.000 4.397-50.397 535 50.932 Mercado de Bolsa de Estados Membros UE Obrigações diversas: TELEFO Float 06/2015 99.990 1.124-101.114 126 101.240 BBVASM 3.25% 03/2016 99.859 498-100.357 727 101.084 SOCGEN Float 01/2015 99.940 208-100.148 113 100.261 ISPIM Float 07/2015 99.876 120-99.996 239 100.235 UCGIM Float 01/2016 99.947 - (572) 99.375 151 99.526 Intned Float 03/2016 79.902 - (3.959) 75.943 20 75.963 ENIIM Float 06/2015 75.038 454-75.492 363 75.855 GE Float 02/2016 71.858 2.621-74.479 23 74.502 JPM Float 03/2015 50.000 965-50.965 39 51.004 BESPL 5.625% 06/2014 50.775 - (200) 50.575 144 50.719 SANTAN Float 10/2013 50.164 - (4) 50.160 116 50.276 KBC Float 07/13 50.225 - (192) 50.033 151 50.184 Telecom Italia 07/13 47.100 2.895-49.995 68 50.063 BFCM Float 02/2014 49.095 924-50.019 14 50.033 Citigroup Flt.03/14 48.750 1.226-49.976 10 49.986 BAC Float 02/2014 46.650 3.286-49.936 21 49.957 ENELIM Float 01/2015 49.475 83-49.558 210 49.768 MS Float 04/2016 48.570 290-48.860 52 48.912 DB Float 09/2016 46.125 2.219-48.344 12 48.356 HSBC Float 09/2020 44.625 3.713-48.338 2 48.340 IBSANP Float 02/2018 50.038 - (6.663) 43.375 49 43.424 BNP Float 12/2014 29.967 96-30.063 11 30.074 GRAN 2005-4 A5 12/54 29.832 - (679) 29.153 2 29.155 Anz Float 12/2049 24.000 4.049-28.049 8 28.057 AAB Float 06/2015 9.976 - (435) 9.541 5 9.546 MAGEL 2 A 7/2036 10.022 - (802) 9.220 11 9.231 GRAN 2004-3 2A2 4.606 - (46) 4.560 1 4.561 1.466.405 24.771 (13.552) 1.477.624 2.688 1.480.312 Outros valores Valores Mobiliários Nacionais Não Cotados Obrigações diversas: CNB/CAMAC 89 - - - - - - VIMIEIRO AGRO/86 - - - - - - FNAC/88 - - - - - - ERG 88/93 - - - - - - AMADEU GAUD. 87/96 - - - - - - INFORGAL 88/96 - - - - - - INFORGAL 90/93 - - - - - - - - - - - - 1.512.405 29.168 (13.552) 1.528.021 3.223 1.531.244 1

POSTAL CAPITALIZAÇÃO FUNDO DE OBRIGAÇÕES DE TAXA VARIÁVEL ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2013 INTRODUÇÃO O Fundo de Investimento Mobiliário Aberto Harmonizado "Postal Capitalização Fundo de Obrigações de Taxa Variável" (adiante igualmente designado por Fundo ), foi autorizado em 24 de Julho de 1989, por Portaria do Ministério das Finanças, tendo iniciado a sua actividade em 31 de Julho de 1989. Este Fundo foi constituído por prazo indeterminado e tem por objecto o investimento em obrigações de taxa indexada, as quais deverão representar, no mínimo, 65% do valor líquido global do Fundo. Em 26 de Março de 2007, o Fundo incorporou por fusão os Fundos de Investimento Mobiliário Abertos Harmonizados "Postal Gestão Global Fundo de Fundos Misto de Obrigações" e Postal Rendimento Fundo de Obrigações de Taxa Variável. O processo de fusão foi realizado através do resgate da totalidade das unidades de participação dos fundos incorporados, com a aplicação do produto do resgate na subscrição de unidades de participação do presente Fundo. O Fundo é administrado, gerido e representado pela Caixagest - Técnicas de Gestão de Fundos, S.A.. As funções de banco depositário são exercidas pela Caixa Geral de Depósitos, S.A. (CGD). As unidades de participação do Fundo são comercializadas através dos CTT - Correios de Portugal, S.A. (CTT). Por esta função, os CTT debitam à Sociedade Gestora uma comissão de comercialização, variável de acordo com o valor do Fundo. BASES DE APRESENTAÇÃO As demonstrações financeiras foram preparadas com base nos registos contabilísticos do Fundo, mantidos de acordo com o Plano de Contas dos Organismos de Investimento Colectivo, estabelecido pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, e regulamentação complementar emitida por esta entidade, na sequência da competência que lhe foi atribuída pelo Decreto-Lei nº 252/03, de 17 de Outubro. As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida no Plano de Contas dos Organismos de Investimento Colectivo. As notas cuja numeração se encontra ausente não são exigidas para efeito do anexo às contas semestrais, ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras anexas. 1. CAPITAL DO FUNDO O património do Fundo está formalizado através de unidades de participação, com características iguais e sem valor nominal, as quais conferem aos seus titulares o direito de propriedade sobre os valores do Fundo, proporcionalmente ao número de unidades que representam. O movimento ocorrido no capital do Fundo, durante o período de seis meses findo em 30 de Junho de 2013, foi como segue: Resultado Saldo em líquido do Saldo em 31.12.2012 Resgates Transferências período 30.06.2013 Valor base 628.053 (33.947) - - 594.106 Diferença para o valor base (51.980.826) (60.397) - - (52.041.223) Resultados transitados 52.944.214-145.526-53.089.740 Resultado líquido do período 145.526 - (145.526) 11.558 11.558 1.736.967 (94.344) - 11.558 1.654.181 Número de unidades de participação em circulação 125.913 (6.806) - - 119.107 Valor unitário da unidade de participação 13,7950 13,8619 - - 13,8882 1

POSTAL CAPITALIZAÇÃO FUNDO DE OBRIGAÇÕES DE TAXA VARIÁVEL ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2013 O valor líquido global do Fundo, o valor de cada unidade de participação e o número de unidades de participação em circulação no último dia de cada mês do período de seis meses findo em 30 de Junho de 2013, foi o seguinte: Valor líquido Valor da Número de unidades de Meses global do Fundo unidade de participação participação em circulação Janeiro 1.735.035 13,8456 125.313 Fevereiro 1.679.337 13,8617 121.149 Março 1.671.125 13,8629 120.547 Abril 1.676.383 13,9251 120.386 Maio 1.677.599 13,9352 120.386 Junho 1.654.181 13,8882 119.107 Em 30 de Junho de 2013, o número de participantes em função do Valor líquido global do Fundo apresenta o seguinte detalhe: Entre 10% e 25% 1 Entre 5% e 10% 1 Entre 2% e 5% 13 Entre 0,5% e 2% 34 Até 0,5% 189 ----- Total de participantes 238 === 3. CARTEIRA DE TÍTULOS E DISPONIBILIDADES O detalhe da carteira de títulos em 30 de Junho de 2013 é apresentado no Anexo I. O movimento ocorrido na rubrica de disponibilidades, no período de seis meses findo em 30 de Junho de 2013, foi o seguinte: Depósitos à ordem Saldo em 31 de Dezembro de 2012 115.204. Aumentos 5.688. Reduções - ---------- Saldo em 30 de Junho de 2013 120.872 ====== Em 30 de Junho de 2013, os depósitos à ordem (todos denominados em Euros) encontram-se domiciliados nas seguintes instituições: Caixa Geral de Depósitos, S.A. 117.604 Banco Santander Totta, S.A. 3.268 ---------- 120.872 ====== Em 30 de Junho de 2013, os depósitos à ordem domiciliados na CGD eram remunerados à taxa Euribor a 1 mês deduzida de 0,2%. 2

POSTAL CAPITALIZAÇÃO FUNDO DE OBRIGAÇÕES DE TAXA VARIÁVEL ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2013 4. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS As políticas contabilísticas mais significativas, utilizadas na preparação das demonstrações financeiras, foram as seguintes: a) Reconhecimento de juros de aplicações Os juros das aplicações são reconhecidos na demonstração dos resultados do período em que se vencem, independentemente do momento em que são recebidos. Os juros são registados pelo montante bruto, sendo o respectivo Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) reconhecido na demonstração dos resultados do período na rubrica Impostos sobre o rendimento (Nota 9). Os juros corridos de títulos adquiridos são registados pelo seu montante líquido em Juros e custos equiparados, na data da sua liquidação financeira. Simultaneamente, o juro bruto é reflectido em Juros e proveitos equiparados, sendo o respectivo imposto registado na rubrica Impostos sobre o rendimento da demonstração dos resultados. b) Carteira de títulos As compras de títulos são registadas, na data da transacção, pelo seu valor efectivo de aquisição. Os títulos em carteira são avaliados ao seu valor de mercado, ou presumível de mercado, de acordo com as seguintes regras: i) Os valores mobiliários admitidos à negociação numa bolsa de valores ou transaccionados num mercado regulamentado e com transacções efectuadas nos últimos 15 dias, são valorizados à cotação de fecho, se a sessão tiver encerrado antes das 17 horas de Lisboa, ou à cotação verificada nessa hora se a sessão se encontrar em funcionamento e tiver decorrido mais de metade da sessão. As cotações são fornecidas pelas entidades gestoras do mercado onde os valores se encontram admitidos à cotação e captadas através da Reuters e da Bloomberg; ii) Se os valores mobiliários forem cotados em mais de uma bolsa, será considerado o preço praticado no mercado que apresenta maior liquidez, frequência e regularidade de transacções; iii) Para efeitos da valorização dos valores mobiliários cotados sem transacções nos últimos 15 dias e para os não cotados, a Sociedade Gestora utiliza o bid do contribuidor CBBT divulgado pela Bloomberg. Na sua falta, a Sociedade Gestora definiu um conjunto de contribuidores que considera credíveis e que divulgam preços através de meios especializados, nomeadamente, a Bloomberg; neste processo, em cada data de valorização é seleccionada a média das ofertas de compra bid divulgadas pelos contribuidores de entre a poule de contribuidores pré-seleccionados, excluindo as ofertas que se afastam do preço médio em mais de um desvio padrão em valor absoluto; iv) Na impossibilidade de aplicação do referido na alínea anterior, a Sociedade Gestora recorre a outros contribuidores externos, privilegiando sempre aquele que esteja relacionado com a emissão do produto, ou seja, aquele contribuidor que tenha sido líder da emissão no mercado primário ou tenha participado na colocação da emissão. Caso não esteja disponível nenhum contribuidor com estas características, é usado o preço indicativo fornecido pela entidade estruturadora do produto; e v) Caso não seja possível aplicar o referido na alínea anterior, a Sociedade Gestora recorre a modelos de avaliação internos ou elaborados por entidade independente e especializada. As mais ou menos-valias líquidas apuradas de acordo com as políticas contabilísticas definidas anteriormente são reconhecidas na demonstração dos resultados do período nas rubricas de Ganhos/Perdas em operações financeiras na carteira de títulos e outros activos, por contrapartida das rubricas Mais-valias e Menos-valias do activo. Para efeitos da determinação do custo dos títulos vendidos é utilizado o critério FIFO. 3

POSTAL CAPITALIZAÇÃO FUNDO DE OBRIGAÇÕES DE TAXA VARIÁVEL ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2013 c) Valorização das unidades de participação O valor de cada unidade de participação é calculado dividindo o valor líquido do património do Fundo pelo número de unidades de participação em circulação. O valor líquido do património corresponde ao somatório das rubricas do capital do Fundo. A rubrica "Variações patrimoniais" resulta da diferença entre o valor de subscrição ou resgate relativamente ao valor base da unidade de participação, na data de subscrição ou resgate, respectivamente. d) Comissão de gestão e de depositário A comissão de gestão e a comissão de depositário constituem um encargo do Fundo a título de remuneração de serviços a si prestados. De acordo com o regulamento de gestão do Fundo, estas comissões são calculadas diariamente, por aplicação de uma taxa fixa mensal de 0,067% para a comissão de gestão e de 0,0125% para a comissão de depositário, sobre o valor do património líquido do Fundo. A comissão de gestão e a comissão de depositário são liquidadas mensalmente, através da aplicação das percentagens acima definidas, sendo registadas na rubrica Comissões e Taxas Outras, de operações correntes da demonstração dos resultados, por contrapartida da rubrica Comissões a pagar do balanço. e) Taxa de supervisão A taxa de supervisão devida à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários constitui um encargo do Fundo. Esta remuneração é calculada por aplicação de uma taxa sobre o valor global do Fundo no final de cada mês. Em 30 de Junho de 2013, esta taxa ascendia a 0,0133%o. Sempre que o resultado obtido seja inferior a 100 Euros ou superior a 10.000 Euros, a taxa mensal devida corresponderá a um desses limites. f) Operações com contratos de Futuros As posições abertas em contratos de futuros, realizados em mercados organizados, são reflectidas em rubricas extrapatrimoniais. Estas operações são valorizadas diariamente, com base nas cotações de mercado, sendo os lucros e prejuízos, realizados ou potenciais, reconhecidos como proveito ou custo nas rubricas Ganhos/Perdas em operações financeiras Em operações extrapatrimoniais. A margem inicial, bem como os eventuais reforços do seu valor (ajustamentos de cotações) são registados na rubrica Contas de devedores - Devedores por operações sobre futuros. 9. IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO Em conformidade com o Artigo 22º do Estatuto dos Benefícios Fiscais, os rendimentos obtidos pelos fundos de investimento mobiliário em território Português são tributados como se de pessoas singulares se tratassem, em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas, conforme se segue:. A partir de 1 de Janeiro de 2013, os juros de valores mobiliários e outros valores representativos de dívida de emitentes nacionais, bem como os juros de depósitos bancários em instituições de crédito no país são tributados por retenção na fonte à taxa de 28% (25% ou 26,5% consoante o seu vencimento tenha ocorrido entre 1 de Janeiro e 29 de Outubro de 2012 ou entre 30 de Outubro e 31 de Dezembro de 2012, respectivamente). Adicionalmente, os juros de valores mobiliários e outros valores representativos de dívida de emitentes estrangeiros são tributados autonomamente à taxa de 20% e os juros de depósitos bancários em instituições de crédito estrangeiras são tributados autonomamente à taxa de 25%;. A partir de 1 de Janeiro de 2013, as mais-valias realizadas em obrigações e em outros instrumentos de dívida, obtidas em território português ou fora dele, são tributadas autonomamente à taxa de 25% sobre a diferença positiva entre as mais-valias e as menos-valias obtidas em cada ano. Até 31 de Dezembro de 2012, o saldo positivo entre as mais-valias e as menos-valias resultante da alienação de obrigações e de outros instrumentos de dívida estava excluído de tributação; e 4

POSTAL CAPITALIZAÇÃO FUNDO DE OBRIGAÇÕES DE TAXA VARIÁVEL ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2013. O diferencial positivo entre o valor de reembolso de obrigações ou de outros títulos de dívida de emitentes nacionais e o seu valor de aquisição é tributado autonomamente à taxa de 25% (20% para obrigações e outros títulos de dívida de emitentes estrangeiros). No seguimento das alterações fiscais decorrentes da entrada em vigor do Orçamento do Estado para 2013, nomeadamente do fim da isenção de tributação das mais-valias realizadas pelos Fundos de Investimento Mobiliário em acções detidas há mais de um ano e em obrigações e outros instrumentos de dívida, a CMVM veio estabelecer no dia 7 de Fevereiro de 2013 a obrigatoriedade do registo de impostos diferidos passivos sobre as mais-valias potenciais líquidas geradas nas diversas categorias de títulos após 1 de Abril de 2013, utilizando como referência o valor pelo qual os títulos se encontravam inscritos no balanço em 31 de Março de 2013, independentemente da existência, ou não, de mais ou menos valias potenciais líquidas geradas até aquela data. Relativamente às mais-valias potenciais líquidas geradas até 31 de Março de 2013, o respectivo impacto fiscal apenas será reconhecido quando os títulos forem alienados. Deste modo, para os títulos adquiridos e para os títulos em carteira com mais-valias potenciais líquidas geradas após 1 de Abril de 2013, o Fundo passou a registar impostos diferidos passivos sobre aquelas mais-valias assumindo a compensação de mais e menos valias potenciais e a alienação das obrigações antes da sua maturidade. Os impostos diferidos passivos representam um encargo para o Fundo e são registados na demonstração dos resultados nas rubricas Provisões do período Provisões para encargos ou Reposição e anulação de provisões Provisões para encargos, por contrapartida da rubrica do balanço Provisões para encargos. Em 30 de Junho de 2013, esta rubrica apresenta a seguinte composição: Impostos sobre o rendimento - Impostos pagos em Portugal:. Mais-valias na carteira 3.776. Juros de obrigações diversas 2.491. Juros de papel comercial 205. Reembolso de obrigações diversas 32 -------- 6.504 ==== 12. EXPOSIÇÃO AO RISCO DE TAXA DE JURO Em 30 de Junho de 2013, os prazos residuais até à data de vencimento dos títulos de taxa fixa apresentam a seguinte composição: Maturidade Valor de mercado Até 1 ano 50.575 De 1 a 3 anos 150.754 ----------- 201.329 ====== 5

POSTAL CAPITALIZAÇÃO FUNDO DE OBRIGAÇÕES DE TAXA VARIÁVEL ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2013 15. CUSTOS IMPUTADOS Os custos imputados ao Fundo durante o período de seis meses findo em 30 de Junho de 2013 apresentam o seguinte detalhe: % Valor médio líquido Custos Valor global do Fundo Comissão de gestão: Componente fixa 6.704 0,3967% Componente variável - - Comissão de depósito 1.257 0,0744% Taxa de supervisão 600 0,0355% 8.561 Outros 972 0,0576% 9.533 Valor médio líquido global do Fundo 1.689.752 Taxa global de custos (TGC) 0,5642% 17. OUTROS CONTRATOS DE FUTUROS EM ABERTO Em 30 de Junho de 2013, o Fundo detinha em aberto contratos de futuros de taxa de juro com o seguinte detalhe: Tipo de Compra/ Valor de Valor Contrato Quantidade Venda mercado nocional Exposição DUU3-EUR EUX09/13 1 Venda 110,35 1.000 ( 110.350 ) ======= Em 30 de Junho de 2013, a rubrica de Outros acréscimos e diferimentos do activo inclui o efeito da reavaliação positiva dos contratos de futuros em vigor no montante de 20 Euros. 18. CONTAS DE DEVEDORES Em 30 de Junho de 2013, esta rubrica corresponde, essencialmente, a vendas de títulos cuja liquidação financeira ainda não tinha ocorrido à data do balanço. 19. OUTRAS CONTAS DE CREDORES Em 30 de Junho de 2013, esta rubrica tem a seguinte composição: Operações de bolsa a regularizar 99.803 Impostos a regularizar 5.307 Outras 972 ---------- 106.082 ====== Em 30 de Junho de 2013, as Operações de bolsa a regularizar correspondem ao montante a pagar resultante da compra de títulos cuja liquidação financeira ainda não tinha ocorrido à data do balanço. A rubrica de Impostos a regularizar corresponde ao imposto a pagar relativo aos rendimentos obtidos no decurso do semestre, o qual será liquidado até ao final do mês de Abril do ano seguinte em conformidade com o Artigo 22º do Estatuto dos Benefícios Fiscais. 6