A UTILIZAÇÃO DE SOFTWARE EM NUVEM PARA O CÁLCULO DE NOTAS E FREQUÊNCIAS Luana Graziele Stanganini ICMC (lugs93@gmail.com) Letícia Gomes Rodrigues - IFSC (leticiagomesrodrigues@gmail.com) Marina Cancio Rodrigues ICMC (macancio7@gmail.com) Pedro de Araújo Queiroz - ICMC (pedroarqueiroz@gmail.com) Esther de Almeida Prado Rodrigues ICMC (epaprado@icmc.usp.br) Miriam Cardoso Utsumi - ICMC (mcutsumi@gmail.com) Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência PIBID/CAPES Modalidade: Oficina RESUMO Esta oficina propõe a elaboração de planilhas para o cálculo de notas e frequências de alunos. As atividades desta oficina trabalharão temas como construção de tabelas, cálculos de notas e frequências, dentre outras ferramentas básicas do software. Serão utilizadas planilhas do Google Drive. Com a utilização deste recurso, o participante poderá ter acesso mais rápido ao material que necessita controlar, editando pelo celular ou computador. Essas situações propiciam uma aquisição de conhecimentos sobre as ferramentas básicas da planilha e ajuda a facilitar as atividades dos participantes, economizando tempo para ser utilizado em outras atividades ou tarefas inerentes ao trabalho escolar. Serão oferecidas 20 vagas, limitadas à capacidade da sala e quantidade de computadores.
INTRODUÇÃO A informática está presente no nosso cotidiano, portanto é preciso que nos habituemos ao uso desses recursos, procurando utilizar tanto na vida social como profissional, neste caso, no controle de notas e frequências de alunos. Assim, o nosso objetivo nesta oficina é desenvolver uma planilha da plataforma Google Drive, para elaborar tabelas e desenvolver o cálculo de notas e de frequências, armazenar na nuvem e vivenciar as possibilidades e dificuldades que o usuário pode encontrar. Foi escolhido trabalhar com esse software e esta plataforma por serem recursos acessíveis, gratuitos e online, tendo em vista a praticidade de poder compartilhar com outras pessoas, até mesmo com os próprios alunos, deixar salvo em nuvem podendo ter acesso de qualquer computador ou celular, sendo editável a qualquer momento. MATERIAIS E MÉTODOS O programa usado será a Planilha Google, que é um editor de planilhas gratuito e online, o objetivo é desenvolver algumas das ferramentas que o mesmo oferece aos usuários, no caso inserção de tabelas, funções de operações básicas. O local utilizado para esta oficina será uma sala equipada com pelo menos 20 computadores e um projetor multimídia. É necessário um computador por participante ou por duplas de participantes. Essa oficina é voltada para todos os públicos, sendo oferecidas 20 vagas, caso dispusermos de pelo menos 10 computadores.
DESENVOLVIMENTO A oficina será dividida em 2 etapas: apresentação das ferramentas e montagem da planilha. Apresentação das ferramentas A primeira etapa se desenvolverá como um tutorial de utilização do software. 1) Conta Google; O participante deve acessar sua conta Google, ou caso não a possua, criar uma. Então, no canto superior direito, clicar no ícone de um quadrado formado por nove outros e selecionar o Drive. 2) Criar uma planilha; Ao abrir o Google Drive, no canto esquerdo da tela se localiza o botão vermelho NOVO, utilizado para criar novas pastas, documentos e planilhas. No nosso caso, deve-se criar uma Planilha Google. 3) Barra de Ferramentas; A barra de ferramentas se localiza na parte superior da tela e nela se encontram os botões de formatação de texto, de números, de células e fórmulas.
Imagem 1: barra de ferramentas. Da esquerda para direita, em amarelo botões de formatação de números; em verde, formatação de texto; em laranja, formatação de células; em azul, inserção de elementos; em roxo, funções. Formatação de números: é possível alterar o tipo do número inserido na célula, por exemplo, alterar entre unidades dinheiro, porcentagem, horário, decimal, etc. Formatação de texto: é possível escolher a fonte, tamanho, negrito, itálico, sublinhado, cor ou o posicionamento do texto. Formatação de célula: altera a cor do fundo da célula, suas bordas ou as mescla. Entre os botões de inserção é possível colocar hiperlink, adicionar comentário ou gráficos. O botão de função insere uma função predefinida do software na célula em questão, por exemplo, é possível criar somatórios, tirar médias, escolher o maior valor, etc. 4) Células Cada retângulo é chamado de célula e cada célula tem seu respectivo nome formado pela combinação de uma letra e um número que se encontram na vertical e horizontal, respectivamente.
Imagem 2: em destaque a célula C3 selecionada e com o texto abc123. Na célula pode-se escrever tanto números quanto letras simultaneamente. 5) Funções Uma função no software tem como objetivo devolver um valor em resposta a uma equação escrita ou predefinida com relação a uma ou mais células escolhidas. Imagem 3: refere-se a função em H3 que devolve o valor da seguinte equação: (B4+C4-D4)*E4/F4. Para se criar uma função em uma célula, inicia-se o texto com o caractere =, como visto na Imagem 3. Ao citar uma célula na função, ela faz os cálculos com o valor dentro da célula referenciada. 6) Formatação Condicional
A formatação condicional funciona de tal maneira que uma ou mais células vão ser formatadas em função do conteúdo de suas células. Imagem 4: a célula H3, em destaque, está programada para ficar com o fundo vermelho quando seu conteúdo for menor que 0. Para se adicionar formatação condicional em células, basta selecionálas e clicar em Formatar >> Formatação Condicional, localizado na barra de ferramentas. Uma janela, como a da Imagem 4 se abrirá no canto direito da tela pedindo para que se insira quais células deverão ser formatadas e qual seu critério, no exemplo foi utilizado o critério Menor que e o número 0. Podese acrescentar mais de uma formatação condicional, por exemplo, colocar para que um número fique vermelho quando negativo, verde quando positivo e amarelo quando 0. 7) Nova página No canto inferior esquerdo há um botão semelhante a uma adição, que nele se criam novas páginas.
A vantagem de criar novas páginas em um único documento é de ter planilhas relacionadas, com mesmo intuito ou iguais, mas com dados diferentes e podendo relacioná-las. Por exemplo, duas planilhas que recebem as notas de alunos, mas de diferentes turmas e que com uma função é possível mostrar automaticamente a maior média entre elas ou mesmo calcular a média das médias de todas as turmas. Montagem das planilhas de frequências e notas 1) Planilha de frequências Os participantes deverão iniciar uma planilha em branco. Primeiramente, vamos criar a estrutura da tabela da seguinte forma: na coluna A colocaremos a numeração correspondente ao número de sala de cada aluno. E então, na coluna B serão colocados os nomes de cada aluno, o objetivo é que cada linha seja correspondente a um aluno identificado por seu nome e número. Caso seja importante o R.A. do aluno como forma de identificá-lo, pode-se também acrescentar mais uma coluna para isso. As próximas colunas corresponderão aos dias de aula, por exemplo, se suas aulas são às terças e sextas e a primeira aula tenha sido dia 05/07, então espera-se que o participante identifique as colunas como 05/07; 08/07; 12/07; 15/07; 19/07; 22/07; 26/07 e assim por diante, lembrando de retirar os feriados e outros dias sem aula. Na coluna de cada dia, o professor ficará responsável em preenchê-la com 1 nas linhas correspondentes a alunos que estiveram presentes na aula; e 0 ou F ou simplesmente deixar em branco as linhas de alunos ausentes. Na coluna depois de todas aulas, o participante acrescentará as fórmulas que são convenientes a um professor, por exemplo: um somatório das presenças de cada aluno (linha) para representar o número de aulas que ele esteve presente; uma divisão entre o número de aulas presentes pelo número
total de aulas, para identificar a frequência de cada aluno podendo ser separado por bimestre, ou não. Uma pergunta será proposta para os participantes responderem de tal forma que quem esteja conduzindo a oficina poderá ter uma ideia de como está o entendimento dos participantes. Pergunta: Digamos que seja conveniente para o professor saber quantos alunos faltam por dia. Como devemos fazer? Resposta: Na última linha, após o último aluno, criar um somatório das ausências. Ou subtrair o número de alunos da sala pelo somatório de presenças no dia. Em seguida, vamos utilizar a formatação condicional para ressaltar os alunos com frequência maior ou igual que a exigida na escola e de vermelho os alunos com frequência inferior. Selecionar a coluna com as porcentagens de frequência dos alunos e então utilizar a ferramenta de formatação condicional e colocar como critérios para célula maior ou igual ao mínimo de frequência, pintar o fundo de verde e acrescentar um segundo critério, para células inferiores sendo pintadas de vermelho. 2) Planilha de médias Os participantes deverão, na planilha de frequências, criar uma nova página, conforme a primeira etapa da oficina. Então em uma planilha em branco, os passos de identificação do aluno deverão ser semelhantes: colunas com os números de sala de cada aluno, nome completo e R.A. caso necessário. Nas demais colunas, os participantes deverão colocar as notas dos alunos em todas as atividades valendo nota, por exemplo, provas, visto de caderno, trabalhos, apresentações, jogos, etc. Assim, em cada coluna, deveremos ver a nota de cada aluno em determinada atividade.
Da mesma forma que na planilha de frequências, na última coluna deveremos acrescentar a fórmula com critério de cálculo de média de notas, o participante terá a liberdade de escolher qualquer média conforme preferir, por exemplo, 0,6*(P1 + P2) + 0,1*(CADERNO) + 0,3*(TRABALHO). E então, será proposto acrescentar a formatação condicional para as médias dos alunos. O participante deverá selecionar a coluna das notas finais e escolher como critério maior ou igual a média da escola: verde; menor que a média da escola: vermelho. CONSIDERAÇÕES FINAIS As atividades que serão desenvolvidas com a planilha em nuvem possibilitam abordar enfoques, que em um ambiente fora da planilha não seria tão claro e de rápida inserção. Essas situações propiciam uma aquisição de conhecimentos sobre as ferramentas básicas da planilha e ajuda a facilitar as atividades dos participantes, economizando tempo para ser utilizado em outras atividades ou tarefas inerentes ao trabalho escolar. REFERÊNCIAS STIELER, Eugênio Carlos; FERREIRA, Márcio Violante. Um Estudo Da Aplicação Da Planilha Do Excel No Ensino De Matemática Financeira. Rio Grande do Sul: Santa Maria, 2006. STANGANINI, Luana Graziele. Relatório PIBID - CAPES/ICMC-USP. São Paulo: São Carlos, 2015.