A Nova Política Educacional do Estado de São Paulo

Documentos relacionados
Bonificação por Desempenho

Educação Brasileira: Desafios e Oportunidades

A realidade do SAB para as crianças e adolescentes de 7 a 14 anos. O acesso à Educação

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei n.º de 20 de dezembro de 1996

Educação e Escolaridade

Educação Matemática. Profª. Andréa Cardoso MATEMÁTICA - LICENCIATURA 2015/2

Perspectivas da gestão escolar para resultados de aprendizagem: A experiência de Sobral/CE

2.1 Educação. Por que Educação? Comparação Internacional. Visão 2022

Sistemas de Avaliação. Bonificação por Desempenho. Maria Helena Guimarães de Castro

Acesso e permanência:

Sistemas de Avaliação. Bonificação por Desempenho. Maria Helena Guimarães de Castro

Rodrigo Leandro de Moura Gabriel Leal de Barros

Enem e Saeb: jornais destacam o baixo desempenho e elaboram rankings de melhores escolas Qui, 15 de Fevereiro de :00

A Organização Federativa da Educação Brasileira e o Desafio da Equidade. Formatvorlage des Untertitelmasters Manuel Palácios durch Klicken bearbeiten

Objetivo. tica 3º ano EM. Oficina de Matemática

INFORME PARA ADESÃO DAS REDES MUNICIPAIS

Conhecendo os Resultados do. Saresp 2003

PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO PNE Cons. MARISA SERRANO

Cabo Verde Perfil do país EPT 2014

Programa de Valorização pelo Mérito

setembro/2014 São Miguel dos Campos Dados secundários + questionário Fontes: Atlas Brasil 2013; IDEB 2013; Mapa da violência 2012; Mapa DCA.

AVALIAÇÃO EM LARGA ESCALA E A GESTÃO ESCOLAR: A ATUAÇÃO DA DIRETORIA REGIONAL DE ENSINO NA ANÁLISE DA PROVA SÃO PAULO

Educação no Brasil. Audiência Pública na Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal. Aloizio Mercadante Ministro de Estado da Educação

Profissionalização da Gestão na Educação. Mozart Neves Ramos Diretor de articulação e Inovação do Instituto Ayrton Senna

INDICADORES DE AVALIAÇÃO E QUALIDADE DA EDUCAÇÃO SUPERIOR

ARQUITETURA E URBANISMO

O Serviço Civil e a Construção do Futuro EVELYN LEVY. IV Fórum da Reforma do Estado - São Paulo Set. 2005

ENSINO FUDAMENTAL DE 9 ANOS. ADRIANA ROSA colaboradora do IBSA

Mestrados Profissionais em Ensino: Características e Necessidades

Faculdade Dom Alberto - Santa Cruz do Sul

Para onde foi a Economia Portuguesa? A Crise através dos Números

CONSELHO DE CLASSE 2015

Indicadores Sociais no Brasil: novas demandas de informação para as agendas de maior complexidade da Política Social

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA

Prefeitura Municipal de Moju Projeto Vale Alfabetizar Projeto TeleSol Vale

Matriz de Ações 2013 As ações constantes neste relatório estão sendo executadas no Território da Cidadania: Curimataú - PB

PARECER N, DE RELATOR: Senador GARIBALDI ALVES FILHO

SEGPLAN XVII ENCONTRO NACIONAL DA ANIPES FORTALEZA, DEZEMBRO DE 2012

Desenvolvimento Humano e Social

IV Encontro Pedagógico do IFAM

Financiamento da Educação: necessidades e possibilidades

Avaliação do componente curricular Geografia na rede pública de ensino estadual em São Paulo: espacialização e reflexões sobre os dados Saresp.

NOTA DE IMPRENSA. Embargado até 27/11/2007, às 10h (horário de Brasília) Brasil entra no grupo de países de Alto Desenvolvimento Humano

Cenário Educacional Brasileiro. Instituto Algar

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA

E D I T A L. I. estiver regularmente matriculado nas Faculdades Integradas Sévigné;

Agenda Objetivos do PRONATEC Público Alvo Redes Ofertantes Iniciativas e Metas Oportunidades e Ameaças

TERMO DE REFERÊNCIA. 1 Justificativa

OBJETIVOS/METAS EDUCATIVAS A ATINGIR DEFINIÇÃO DE OBJETIVOS/METAS EDUCATIVAS DA ESCOLA

Destaca iniciativa do Ministério da Educação de ampliar o crédito estudantil para o financiamento dos cursos superiores a distância.

Aprendizagem Industrial. no contexto da formação profissional e tecnológica e da construção de carreiras para adolescentes e jovens

EDITAL PARA POSTO DE TRABALHO PROFESSOR COORDENADOR

OCUPAÇÃO E EMPREENDEDORISMO NAS REGIÕES DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO: uma análise a partir do Censo 2010

Pesquisa de Avaliação dos Serviços Públicos de Florianópolis

l Seminário SUSEP de Educação Financeira 19 de Maio Hotel Prodigy SDU

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA EXECUTIVA SUBSECRETARIA DE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO. TERMO DE REFERÊNCIA (3 b) DO ESTUDO Nº2

A FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL. Silvia Helena Vieira Cruz

NOVOS DEBATES SOBRE A BASE NACIONAL COMUM: Desafios, perspectiva, expectativas. Suely Melo de Castro Menezes

PANORAMA GERAL DA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL

A PRODUÇÃO DE ESTATÍSTICAS HARMONIZADAS SOBRE AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

Brasília, 31 de maio e 1º de junho de 2012

PLANO DE ATIVIDADES DE ESTÁGIO (PAE)

Sistema de Proteção Social e estratégia de desenvolvimento no Brasil EDUCAÇÃO. Abril 2014

CENTRO DE ESTUDOS E ANÁLISES ECONÔMCIAS DA FUCAPE BUSINESS SCHOOL (CEAE)

PSPN PISO SALARIAL PROFISSIONAL NACIONAL E CARREIRA

Pernambuco. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado de Pernambuco (1991, 2000 e 2010)

VERSÃO DE TRABALHO. Prova Escrita de Economia A. 11.º Ano de Escolaridade. Prova 712/1.ª Fase. Critérios de Classificação

RESUMO TÉCNICO CENSO ESCOLAR 2010

Maranhão. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado do Maranhão (1991, 2000 e 2010)

1ª CHAMADA INTERNA SIMPLIFICADA PARA CONTRATAÇÃO DE BOLSISTA - REDE ETEC BRASIL

Avaliação do Desempenho Estudantil Desafios e Perspectivas

PARECER CEE/PE Nº 120/2006-CEB APROVADO PELO PLENÁRIO EM 03/10/2006 I RELATÓRIO:

Resultados de março 2015

Natureza do Serviço Modalidade / N de vagas Localidade de Trabalho

GOIÂNIA, SEGUNDA-FEIRA, 27 DE JULHO DE 2015 ANO DIÁRIO OFICIAL/GO - Nº

Financiamento da educação. Algumas informações e dados importantes

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E T

Acre. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1 o e 3 o quartis nos municípios do estado do Acre (1991, 2000 e 2010)

1ª Reunião de trabalho 6º Anos. Encontro com Professores Coordenadores DERMGC

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DE EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO E TRABALHO Parecer nº 036/09 DET /SEED Curitiba, 29 de

Programa Bolsa Família

Produtos Bancários CAIXA. Item 4- FIES Financiamento Estudantil

Os Processos de Construção e Implementação de Políticas Públicas para Crianças e Adolescentes em Situação de Rua 1

INSTRUÇÃO n. 4/2015-AJ/SE, de 24 de julho de O Secretário Executivo da Academia Judicial do Tribunal de Justiça de Santa Catarina,

O PAPEL DAS EMPRESAS NA ESCOLARIDADE, QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DO TRABALHADOR

O Desempenho Comparado das Telecomunicações do Brasil Preços dos Serviços de Telecomunicações Serviço Móvel Pessoal Pré-Pago (Celular Pré-pago)

CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO DOS ALUNOS DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS VERGÍLIO FERREIRA

Perturbações do Desenvolvimento

Caracterização do território

Elaboração do Plano de Gestão de Logística Sustentável do Senado Federal - PGLS

Flexibilização do currículo do Ensino Médio

ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 031/2011, DE 05 DE AGOSTO DE 2011

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE GOIÁS, nos termos do art. 10 da Constituição Estadual, decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

SOLUÇÃO DA PROVA DE MATEMÁTICA E RACIOCÍNIO LÓGICO DO INSS TÉCNICO DO SEGURO SOCIAL PROVA BRANCA.

A pesquisa como ferramenta de observação de tendências. Rio de Janeiro, 03 de setembro 2009

Plano de Melhoria do Agrupamento

A SITUAÇÃO DA PRIMEIRA INFÂNCIA NAS REGIÕES PAULISTAS

Foto: Harald Schistek

Relatório das Provas da 2ª. Fase - Vestibular 2016

Transcrição:

A Nova Política Educacional do Estado de São Paulo Maria Helena Guimarães de Castro 1ª Jornada da Educação Tribunal de Contas do Estado de São Paulo 04 de dezembro de 2008

Panorama da Educação no Brasil Número de estudantes 4,6 2,9 4,5 0,1 9,0 62,0 33,7 7,2 Educação Infantil Ensino Fundamental Ensino Médio EJA Ed. Profissional ** Ed. Superior * Pos Graduação *** Total Fonte: INEP/MEC, 2007.

Panorama da Educação no Brasil Tamanho das redes Tamanho das redes de ensino Fundamental Médio Superior Rede pública 88,3 85,4 23,6 Rede privada 11,7 14,6 76,4 Fonte: PNAD 2007.

Panorama da Educação no Brasil Financiamento: 45% (Estados); 40% (Municípios); 15% (União) Gasto Público: 3,6% PIB (1996) 4,3% PIB (2006) - OCDE: 5,1% PIB (2006) Gasto regressivo: - Gasto anual por aluno no Ensino Fundamental: Brasil: US$ 1159,00 OCDE: US$ 8800,00 - Gasto anual por aluno no Ensino Superior: Brasil: US$ 9019,00 OCDE: US$ 11000,00

Acesso à Escola Acesso Taxas brutas de matrícula (%) 0 a 6 anos 7 a 14 anos 15 a 17 anos 1996 30,9 93,7 74,4 2006 43,0 97,6 82,2 Fonte: PNADs 1996 e 2006. Conclusão Indicadores de conclusão EF Taxa de conclusão (%) Tempo médio de conclusão (anos) 1996 51,9 12,8 2006 65,0 10,0 Fonte: Relatório PNUD, 2006. Taxas líquidas de matrícula (%) Fundamental Médio 1996 89,9 28,3 2006 95,3 51,9 Fonte: PNAD 1996 e 2006.

Acesso à Escola Média de escolaridade (pessoas de 10 anos ou mais) Ano Média anos de estudo 1960 2,2 1970 2,4 1980 3,7 1990 5,0 1995 5,2 2001 6,2 2006 6,8 2007 7,4 Fonte: Censos Demográficos e PNADs.

Avaliação da Qualidade da Educação PISA, 2006: Brasil é o último país dentre 56 participantes. 80 70 60 50 40 30 20 10 0 Mat. Leit. Brasil México Uruguai Grécia Portugal Espanha Polônia OCDE Inglaterra Austrália Japão Fonte: PISA, 2006 (países selecionados).

Avaliação da Qualidade da Educação Anos 90: desenvolvimento de amplo sistema de informação e avaliação. Censo da Educação Básica (anual) Censo do Ensino Superior (anual) Censos Especiais (professor, infância, indígena) Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica SAEB Prova Brasil IDEB Exame Nacional do Ensino Médio ENEM Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior SINAES Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Ensino Superior) - Enade

Avaliação da Qualidade da Educação SAEB e Prova Brasil Avaliações em larga escala, a cada dois anos Desempenho dos alunos: provas de Português e Matemática - competências e habilidades (itens BIB espiral) - ênfase em leitura e solução de problemas - utilização do Parâmetros Curriculares Nacionais Séries avaliadas: - SAEB: séries finais EF e EM (4ª, 8ª e 11ª séries) - Prova Brasil: séries finais EF (4ª e 8ª séries)

Avaliação da Qualidade da Educação SAEB e Prova Brasil Universo: - SAEB: amostras representativas de estados, regiões e País - Prova Brasil: censitária (5 milhões de alunos em 2007) Investigação de fatores associados (questionários): perfil das escolas, professores, características socioeconômicas e hábitos de estudos dos alunos. Prova Brasil: utilizada no cálculo do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB).

Avaliação da Qualidade da Educação SAEB e Prova Brasil Desempenho em Português 350 300 250 200 150 100 290 284 256 250 188 187 267 262 267 249 261 233 235 232 227 235 171 165 169 173 176 50 0 1995 1997 1999 2001 2003 2005 2007 4a série E.F. 8a série E.F. 3a série E.M.

Avaliação da Qualidade da Educação SAEB e Prova Brasil Desempenho em Matemática 350 300 250 200 150 282 289 280 277 279 260 253 250 246 243 245 233 191 191 181 176 177 182 273 193 247 100 50 0 1995 1997 1999 2001 2003 2005 2007 4a série E.F. 8a série E.F. 3a série E.M.

Avaliação da Qualidade da Educação SAEB e Prova Brasil - grande heterogeneidade entre e intra-redes de ensino - rede pública x rede privada - rede municipal x rede estadual - regiões metropolitanas x interior - 30,3% dos alunos não sabem ler e escrever na 4ª série - 42,0% dos alunos não dominam as operações matemáticas básicas na 8ª série - pouca diferença na proficiência da 8ª série EF e 3ª série EM

Avaliação da Qualidade da Educação SAEB e Prova Brasil Fatores associados: o que afeta o desempenho dos alunos? 1) Características dos alunos e background familiar: - Escolaridade dos pais - Nível socioeconômico e acesso a bens culturais - Atraso escolar e reprovação - Cursar a pré-escola - Hábitos de leitura e lição de casa

Avaliação da Qualidade da Educação SAEB e Prova Brasil Fatores associados: o que afeta o desempenho dos alunos? 2) Características das escolas e dos sistemas: - Infra-estrutura e recursos pedagógicos - Tempo de permanência (jornada escolar) - Projeto e planejamento pedagógico (desenvolvimento e cumprimento do conteúdo) - Padrões mínimos de aprendizagem (competências avaliadas e ensinadas)

Avaliação da Qualidade da Educação SAEB e Prova Brasil Fatores associados: o que afeta o desempenho dos alunos? 3) Características da equipe escolar: - Dedicação exclusiva do professor e diretor - Status na carreira (efetivo ou substituto) - Experiência na função, na escola - Formação: inadequação dos currículos formadores e sala de aula - Excesso de rotatividade: dificuldade na fixação das equipes - Altas taxas de absenteísmo

Avaliação da Qualidade da Educação SAEB e Prova Brasil Avanços trazidos pelas avaliações: - Cultura avaliativa, diagnósticos sobre os problemas de aprendizagem (accountability) - Comparabilidade dos resultados - Disseminação de dados, mobilização pela demanda por qualidade (sociedade civil, imprensa, pais de alunos?) - Impacto na definição de políticas públicas: - Aceleração da aprendizagem - Combate à repetência e evasão - Importância da gestão da escola - Leitura e alfabetização - Vinculação de repasses de recursos à melhoria da qualidade Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE)

Avaliação da Qualidade da Educação SAEB e Prova Brasil Limitações das avaliações e entraves: - Grande número de escolas desconhecem os resultados das avaliações - Inexistência de análise pedagógica dos resultados - Baixo aproveitamento dos resultados para melhorar a aprendizagem - Ausência de cobrança por melhores resultados

Reforma Educacional do Estado de São Paulo: prioridades e ações

Panorama Número de estudantes Rede estadual paulista Ensino Fundamental (1ª a 8ª séries) 2,900,000 Ensino Médio (1ª a 3 séries) 1,500,000 Educação de Jovens e Adultos 700,000 Total 5,100,000 Escolas e equipes Professores 250,000 Outros funcionários da equipe escolar 40,000 Escolas Estaduais 5,350 Diretorias de Ensino 91 Fonte: Censo Escolar, 2007. - Maior rede de ensino público do Brasil.

Panorama Novamente, o acesso sem qualidade: - Taxa de escolarização líquida: 97,1% (EF) e 66,2% (EM) - 4 a série EF: 20% dos alunos não sabem ler ou escrever - 8 a série EF: 22% dos alunos no nível abaixo do básico em Português 47% dos alunos no nível abaixo do básico em Matemática - 3ª série EM: 70% dos alunos no nível abaixo do básico em Matemática 40% dos alunos no nível abaixo do básico em Português São Paulo ocupa o 3º lugar no ranking do IDEB/2007 para as redes estaduais.

Metas para a melhoria da qualidade e principais ações Todas as crianças de 8 anos plenamente alfabetizadas. - Programa Ler e Escrever currículo e reforço da 1 a a 4 a séries. Redução das taxas de reprovação na 8 a série em 50%. - Programa São Paulo faz Escola Currículo básico padronizado da 5 a a 8 a séries. Redução das taxas de reprovação no EM em 50%. - Programa intensivo de recuperação e reforço escolar. - Diversificação curricular do Ensino Médio implantação de cursos técnicos e preparatórios para a entrada na universidade.

Metas para a melhoria da qualidade e principais ações Aumento de 10% no desempenho dos estudantes de EF e EM nos exames de proficiência estaduais e nacionais. - SARESP: Avaliação existente desde 1996 Exames de Português e Matemática Aplicado anualmente (desde 2007) Aplicado a todos os alunos de 2ª, 4ª, 6ª e 8ª séries EF e 3ª série EM Comparável ao SAEB (desde 2007) Interpretação pedagógica dos resultados: classificação dos alunos em quatro níveis de proficiência: Abaixo do Básico, Básico, Adequado e Avançado.

Metas para a melhoria da qualidade e principais ações - Programa de Qualidade da Escola: Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo (IDESP): - indicador de qualidade da escola - critérios complementares: 1) desempenho dos alunos no SARESP (o quanto aprenderam) 2) fluxo escolar (em quanto tempo aprenderam) - a avaliação é feita na 4ª e 8ª séries EF e na 3ª série do EM - avalia-se cada escola individualmente

Resultados IDESP/2007 Estado Português Matemática IDESP Ensino Fundamental (1 a a 4 a série) 4.00 2.47 3.23 Ensino Fundamental (5 a a 8 a série) 3.39 1.69 2.54 Ensino Médio 1.99 0.82 1.41 COGSP Ensino Fundamental (1 a a 4 a série) 3.75 2.18 2.96 Ensino Fundamental (5 a a 8 a série) 3.01 1.37 2.19 Ensino Médio 1.76 0.62 1.19 CEI Ensino Fundamental (1 a a 4 a série) 4.26 2.76 3.51 Ensino Fundamental (5 a a 8 a série) 3.64 1.90 2.77 Ensino Médio 2.14 0.94 1.54 1) Desempenho em Português maior do que em Matemática 2) Interior têm melhor desempenho do que Grande São Paulo 3) Melhores resultados na 4ª série melhoria do sistema

Metas para a melhoria da qualidade e principais ações - Programa de Qualidade da Escola: Suporte às 379 piores escolas Metas por escola: Longo prazo: 7,0 (4 a série EF) 6,0 (8 a série EF) 5,0 (3ª série EM) Curto prazo: metas individuais por escola: - distância entre IDESP 2007 e IDESP 2030 - comparação da escola com ela mesma

Metas para a melhoria da qualidade e principais ações Ganhos para 2010: - porcentagem de alunos classificados no nível Adequado: de 29,7% para 42,1% (4 a série EF) de 18,2% para 28,2% (8 a série EF) de 12,8% para 16,6% (3ª série EM) Ganhos para 2030: - porcentagem de alunos classificados no nível Adequado: 90% (4ª série EF) 80% (8ª série EF) 60% (3ª série EM)

Metas para a melhoria da qualidade e principais ações - Bonificação por Desempenho: Pagamento baseado na melhoria anual do IDESP da escola remuneração varia proporcionalmente com o cumprimento da meta previamente estabelecida A escola é comparada com ela mesma O bônus será pago para toda a equipe escolar e não somente aos professores O valor do bônus depende: da parcela da meta cumprida pela escola em que o servidor atua e da taxa individual de absenteísmo Não receberão bônus: o servidor que faltar a mais de 1/3 do tempo de trabalho, aposentados e pensionistas Todos os servidores ligados à supervisão e administração recebem bônus pela média da região em que atuam

Metas para a melhoria da qualidade e principais ações - Bonificação por Desempenho Pontos Favoráveis: Já existe a política de bônus no Estado de São Paulo desde 2001 Política de padronização do currículo bem aceita Suporte do Ministério da Educação e sociedade civil em políticas para melhoria da qualidade Entraves: Barreiras legais à mudanças na carreira (estabilidade, absenteísmo) Resistência dos sindicatos

Muito obrigada!