Contributos do Projecto ESSI na Melboria do Desenvolvinlento de Software



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Transcrição:

Contributos do Projecto ESSI na Melboria do Desenvolvinlento de Software Maria Clara Silveira, Jos6 Carlos Fonseca Escola Superior de Tecnologia e Geso do Instituto Polit6cnico da Guards Abstract O presente estudo lave par base os dodos obtidos em cinquenta e uma experi ^encias de melharomenta do processa (PIE -Process Improvement Experz`menzs) e Que farom reali~-'-ados no a-mbita do prajacto ESSI (The European Systems and Soare Inz.tz.atz.ve). Neste sentz.do, faram efectuadas algumas anaiz"ses estatz-sticas as quais pracuraram obter para~metros de qualz.dade para serem comparadas cam outras estudos, nomeadamente reduvda de custas, canfzanva no produto, reduva-o do tempo de desenvolvimento. Esta an6lise procurou abranger uma vasto Rama de empresas de modo a obter um estudo mats alargado do tea.do empresarz.al europeu. Os resultadas foram, posterz.ormente relacz`onados com as que se encantram resumz.dos no relat6rio do conclusa-a do acdo do prajecta AENEID (Actiovzfor ESSI News Exchange and Dissemination) { 12 ]. Deste modo, pretendemos estabelecer algumas directrizes destinadas aqueles que tencionam implementar estratbias de melhoramento nas suns organiza6es, nomeadamente a nfvel de tecnologias, metodologias e ferramentas. Introduo O crescimento em dimeno e complexidade dos sistemas de software, tern vindo a criar dificuldades de gesnio, nomeadamente no que diz respeito a custos, qua2idade e tempo de desenvolvimento. Estando as empresas inseridas num mercado cada vez mais globalizado e competitivo importa introduzir no sistema um maior controlo, metodologias e organizao. Estes factos vieram reforvar a import:imcia que tern o processo no desenvolvirnento de software. E neste contexto que surge o presente trabalho, concentrandose na ea da qualidade, mats propriamente na perspectiva do processo. Suporta-Se nos relat6rios das expert8ncias de melhoramento do processo anazisandose os seguintes pajiimetros: sector de actividade, localiza50 geografica, objectivos, metodologias tecnologias, ferramentas e result&dos obtidos. Assim, sac analisados os factores de qualidade (confiana no produto, facilidade de utilizao, facilidade de manuten&o, portabilidade e eficincia); as m6tricas; a produtividade; o tempo de desenvolvimento; a redugao de custos e de erros; para slew das metodologias, tecnologias, ferramentas e modezos. Com efeito. todos estes elementos contribuem decisivamente para a melhoria do processo e do produto. De facto, este escudo pretende salientar o contributo das experincias PIE no progresso do desenvolvimento de software, ngo descurando os factores humanos e organizacionais. Neste Sena-do, e por fim apresentam-se a2gurnas recomendajes tendentes a melhorar o processo de desenvo3vimento de software. Enquadramento O ESSI 6 uma iniciativa europeia que tern por objectivo melhorar a velocidade de divulga8o da informso e aumentar a produtividade no desenvolvimento de software. Esta iniciativa foi Janada em 1993 pela ComissAD Europeia para melhorar a capacidade de desenvolvimento de software em todos os sectores empresariais, com 8nfase especial para a qualidade [ 6 ]. Um dos mnitos projectos realizados atrav6s do ESSI 6 o projecto no 24151 5lS5l' (Sa{iware Impravement Case Studz.es Initiative)". Este projecto foi criado para faci2itar o acesso das empresas europeias as expert8ncias de engenharia de software e sens resultados de forma a ganharem urns vantagem competitiva. E, portanto, de relevo que Se coloque ao dispor das empresas um conjunto de casos de escudo que permitam obter urns visad prdtica do imp&eta do melhoramento do software. O sucesso das experi8ncias pode demonstrar Que as barreiras existences QuaTIC2OOI / 37

podem ser ultrapassadas e que isto pode ser conseguido em cada organiza5o. Este processo de aprendizagem requer tempo e uma continuidade de esforos a longo prazo sendo apoiado pelo ESSI, nomeadamente atrav6s do projecto 51551-0 pdblico alvo dos casos de estudo o os 6rgAo gestores das empresas que vendem on produzem so&ware sendo contempladas Canto pequenas, medias como grandes empresas. O resultado das experisncias dos casos de estudo 5lS5l foram segmentadas em termos de dimenso da empresa e sector de actividade de forma a que Se possam compreender melhor. Os beneficios que as organizao de desenvolvimento de software podem obter atrav6s de experi8ncias de melhoramento do processo, como no caso do 51551, o expressas em termos de qualidade, produtividade e tempo de desenvolvimento. Apesar das vantagens que a alterago do processo pode trazer existe urna Brande reinncia por parte dos 6rg5os de decis3o em enfrentar o desafio de estabelecer objectivos ambiciosos e, ao mesmo tempo, realisms dos sens pr6prios projectos de melhoramento. O projecto 51551 facilita a troca de experincias, entre varias nacionalidades, e as melhores forrnas de superar as barreiras durante o processo de melhoramento [ 11 ]. Um outro projecto, o ES5I Pilot Phase Application Experiments, cnjas conclus6es so difundidas pelo relat6rio AENEID de 1996 tamb6m pode ser ana/isado e comparado corn o SISSI, nalguns aspectos. O objectivo do projecto AENEID tern sido o fornecimento de apoio para a troca de inform&jes sobre o progresso e os resultados da fase piloto da aplica50 das experi6ncias do ESSI. Nesse relat6rio foram apresentadas as inform&6es sobre o progresso e resultados de 25 experi8ncias comunidade ESSI e a uma mais vasta audincia europeia. Esta informav:o 6 veiculada atrav6s de variios meios como por exemplo workshops, confer8ncias e resnltados dos estudos public&dos na internet [ 12 ], AIl;gih.se das exf>erisncias do projecto SISSI No 5mbito do projecto SISSI forarn realizadas cinquenta e uma experincias de melhoramento do processo Que serviram de base para o nosso estudo [ I ]. Devido a informao insufxciente, duas das experi8ncias foram rejeitadas tendo sido utilizadas apenas quarenta e none (Anexo A). Como resultado das expertncias de melhoramento de processo foram desenvolvidos e distribufdos uns relat6rios para estudo com cerca de 4 paginas cada. Estes relat6rios no tm uma orientso trica (exclusivamente) possuindo, pelo conno, uma Clara orientavilo para o neg6cio e esto focados para a ac50. Encontram-Se classificados de acordo com diversos pmetros e palavras-chave de forma a facilitarem a extrac3o de informajes selectivas pelos potenciais interessados [ II ]. De entre Os parametros que existem nesses relat6rios, que obedecem a um formato pr definido encontram-se, entre outros, o titulo do projecto, descri50 e resumo dos result&dos obtidos, motiva80, objectivos, estrat6gias de implementa5o, resultados obtidos e sen impacto lijes apreendidas, pianos futnros, quadro resumo. Devido ao variado leque de sectores de actividade (Ordfico I) e de paises envolvidos (Grfico 2) a terminologia usada, muitas vezes, mio a mesma, pelo que teve de ser realizada uma normaliza50 dos diversos par8metros, de forma a estes poderem ser comparados. 38 / QuaTIC'2OOI

',.\ /, I UeTG QuaTIC2001 / 39

De acordo com as descri565 dos objectivos e dos resultados obtidos atrav6s das experi8ncias estes foram agrupados em dez categorias e, posteriormente contabilizados e ordenados por frequ8ncia de utiliza8o (Orafico 3). Algumas dessas categorias, sendo subjectivas, carecem de esclarecimento. Assim,.Aumento da produtividade - redu50 de custos" so agrupadas numa dnica categoria, pois estao intirnamente interligadas; por "confiana no produto redu50 de erros" foi considerada a correcv5o e robustez do mesmo; "ContrOlo do processo (projecto)" encontram-se agrupadas tanto o controlo do processo como o controlo do projecto; "eficincia do produto" representa o born uso dos recursos disponiveis; na "Certifica&o ISO" encontram..se as diversas certifica6es. Nos casos da "Redu5o do tempo de desenvolvimento""facilidade de manuteno", "Facilidade de utiliza5o",.`portabilidade" e "Reengenharia" no houve necessidade de norrnalizako. 40 / QuaTIC2001

PeJa anise do Grfico 3 veriifica-se Que se encontram cone os objectivos e resujtados os seguintes atributos de quajidade: confiana no produto, facilidade de utijizao, facilidade de manuteno portabijidad e efici6ncia; o que demonstra uma gr&ode preocupa80 na mejhoria da qualidade~ Com efeito, o aumento de produtividade e a redu&o de custos sro os objectivos Que forum propostos com mais frequ8ncia tendo sido os Que mais vezes foram atingidos. Toma-se, assim, peltinente verificar Que os resujtados correspondem expectativas dos objectivos. 30 25 15 10 5 0 Gr5Bco 3 - Reta50 entre os objectives preten&dos e os result&dos obtidos. QuaTIC'2001 / 41

CGrgBco 4), Metodologias (co S) e Ferramentas (dfxco 6) que mais Se destacaram peio ndmero de empresas quo as utilizou. Gr5Bco 4 - Temologias Gr;5flco 5 - Metudologias 42 i QuaTIC'2001

For an:illse do Grafico 5 verifica-se Que as mtricas tiveram uma maior utilizaao mas diversas experisncias. De facto, a ddcada 90 foi marcada pelo crescente aumento do uso de modelos de processos e padrses de controle de qualidade no desenvolvimento de software. Sendo actfxalmente uma ea de pesquisa bastante activa, com a indicao de Que a medio se esni a!omar uma parte integrante das actividades de desenvolvimento. Foi referido, em [ 19 ], que as menices do processo so mais dificeis de atingir Que as m6tricas do produto. Tendo sido indicado como possivel motivo para este facto, as m6trices do processo screw uma ea Chane no Nine! 4 do CMM (Capabili Matun" Mode'l), um nine! actualmente atingido por poucas organizas no mundo inteiro.,,,,' ' I`,' ".,`,., - '-' ',. ".,,, "-:",,,,' -.,,,,,,, ',,,, -., -,,,,.,. ',,..,.... L.., [ L."..,, O OrfJCo 6, baseado na classifica50 do Anexo B, mostra Que as ferramentas de gestiio de configurajes e altera6es 580 as mais utilizadas. For outro lado as ferramentas CASE (Computer Aided Software Engineering) ocupam o Segundo lugar, seguindo-se as ferramentas gestso de requisitos e Besnio de projectos. Com efeito, as ferramentas so um elemento de consideravel import5ncia na melhoria da qualidade do software, no entanto, dever5o ser acompanhadas de tecnicas, reposit6rios e metodologias adequadas para Que se processe uma correct& utiliza50. For outro lado, o ambiente de desenvolvimento dove incorporar aldm das ferramentas, ouos aspectos, como sej mleas, Os modelos de presso, modelos de avalia50 e Os rsos humas denidamente qua2icados, Compara5o dos rejat6rios do 81551 / AENEID O ESSI d uma ". plataforma efecti na da qual as companhias podem procurer a Melhoria do Processo de Software. O estudo identificou vios aspectos relativos ao decurso das expert cias Que poderao melhorar a eficdcia das mesmas. E assim Que assume particular importimcia a preciso do planeamento das experibetas; a defini50 de objectivos concretizveis; a melhoria da qualidade global da experisncia; assim como o aumento da capacidade da organizao [ 12 ].

Gr;5fico 7 - Comparao entre os sectores de actividade mats represenwtivos dos experisndas $1551 e do relat6rio da AE7. Gr;;ifico 8 - Comparao entre os PaIses mats representativos das experisndas $1551 e do rdat6rio da AEm 44 I QuaTIC'200J

Conforme ilustra o Grdflco 9 o "Aumento da produdvidade - Reduo de custos", a "ConfzanVa no produto - Reduo de erros" e..controlo do processo (projecto)" s80 OS objectivos mais frequentemente uti2izados em SISSI e AEID. De um modo geraj os objectinos principais tm-se mantido. 1Oo/Q 5% 00,o Gri&fico 9 Compara50 entre os objectivos unns relevantes das ezperl&ndas $1551 e do relat6rio da AEm. QuaTIC'"2001 / 45

Irnporta ainda referir Que a Abordagem Orientada por Objectos, Metricas, Mtodos Formals e Testes sgo as Tecnologias, Metodologias e Ferramentas mais usadas nas experi8ncias referidas no relat6rio da AENEID. As ferramentas cram o agente ptimto de melhoria para 68% das organiza6es. Destas, 40% consideraram Que Os problemas das ferramentas estavam ao nine! da qualidade e do desempenho, gerando insegurana. A mensagem subjacente, citada pelas equipas, 6 qua a melhoria do processo tern que preceder a melhoramentos na tecnologia. De facto, se o processo nao for hem definido e rigorosamente executado, a ferramenta mio se adaptada ao sen prop6sito. Nestes terrnos o processo de desenvolvimento deve ester barn definido e estabelecido antes da introdao das ferramentas [ 12 ]. Recomenda6es De seguida apresentam-se algnmas recomenda6es e directrizes genericas que devem ser tidas em aten&o quando uma empresa pretende implementar melhorias no processo [ I ], [ 12 ]: * Ter sempre em conta a resist&ncia dos gestores a implementao de programas de me!horia. De facto, Segundo o relat6rio AENEID as raz5es frequenternente citadas para ago continuarem com as medidas de melhoria realizadas pelas expert8nclas, tinharn a var com a resisthncia dos gestores (projecto / sdior) e problemas t6cnicos. Assim, 30% das organiza6es que tinham a lutenv5o de continuer com o processo de me!horia, em geral jd tinham tido estrat6gias de melhoramentos. * Defini50 Clara de objectivos realizdveis. A melhoria da qualidade pode trazer consigo a ideia Que se podem obter muitos beneficios, o que facilmente se traduziria em objectivos a atingir. A diferena entre a quantidade dos objectivos pretendidos e Os que se conseguiram obter leva-"nos a concluir que serd preferivel sejeccionar os objectivos realizdveis e defini-los o melhor possivel. * A concentra80 num dnico objectivo para uma valor efici8ncia. A equipa qua desenvolve o projecto de melhoria do processo dove procurar evitar dispersar-se em varios objectivos, procurando reunir esforos em torno de um dales Que seja claramente realizdve! e desta forrna conseguir, efectivamente, ser eficiente a atingir esse objectivo. Necessidade de especialistas na area do projecto / consultores para apoio a nine! de perguntas e respostas, sugest6es e discuss5o de alternativas. Na implementado de processos do qualidade 6 de extrema impornincia a exist8ncia de elernentos especialistas, quer sejam entidades externas, quer sejarn elementos da empresa que obtiveram forma5o, de forma a poderem guiar e apolar a equipa. F importance que a formav&o e a qualificaao destes elementos seja um factor a ser ponderado, logo desde o inicio. projecto tern de ter uma boa gastdo para rater os recursos humanos durance as fases cruciais de desenvolvimento. Sendo esta uma area emergente, Dude hd escassez de recursos humanos devidamente qualificados, as empresas que investem mais em formaao t&m de assegurar a sua retenvo pois, devido a press6es tnicas e comerciais, s80 uma possivel cobia por parte de outras empresas. processo deve estar definido e estabelecido antes da introduq5o das ferrarnentas. Se o processo n5o estiver born definido, as ferramentas nao cumprem o sen objectivo, polo que e mais importance ter o processo definido e hem gerido do que boas ferramentas. Dene-se tar algum cuidado em rela5o aos fomecedores das ferramentas. Ha muitas falhas em termos de cumprimento de prazos de entrega e sbo normalmente muito optirnistas em rela80 ils reais capacidades da ferramenta Que fornecem. uso de mdtricas dove estar apoiado num m6todo para o controle da qualidade, para que se alcance, convenientemente, os objectivos pretendidos. Um programa de melhoria da qualidade lava ao estabelecimento de um sistema de qualidade, que deve envolver aspectos t6cnicos e culturais. Os aspectos tdcnicos englobam o desenvolvimento de padrses e procedimentos para implementar a qualidade em todas as actividades do processo de desenvolvimento. Os aspectos culturais eso directamente relacionados com a aceitav5o da qualidade por parte dos indivfduos da organiza50" Estes s50 dois aspectos fundarnentais para a implementaao de melhorias nas organiza6es.

ConsideraBes finals A qualidade do processo de desenvolvimento depende da adopv&o de um conjunto de medidas perfeitamente definidas e documentadas, formando assim o sistema de qualidade [ 16 ]. Para este sistema ser eficaz Lorna-Se portanto Recesso uma boa geso de projeccos, nso de metodozogias de desenvolvimento, formailo continua adequada, uso de m6tricas, estabelecimento de procedimentos eficazes de controle do produto e adequadas infra-estruturas tanto a Rive! de hardware como de software, para alerr:i do necesio envolvimento e participa&o das chefias~ Dentro destas medidas consideramos, alm das ferramentas, os quarto P's referidos por Jacobson [ 14 ]: Pessoas, Projecto, Produto e Processo~ Sendo as pessoas o elemento fundamental Tamb6m, para Piattini [ 15 ], os factores Chane no desenvolvimento de software so: as pessoas, Os processos e a tecnozogia. Segundo Humphrey [ 18 ] um processo disciplinado, gerido e definido e a chave para Se conseguir a qualidade no software. Assim, podemos afirrnar Que, nas organizav6es, o aumento da produtividade, a reduo de custos a confiana no produto, a reduvo do tempo de desenvolvimento, entre outros factores, 6 conseguido no s6 pela aplicaro das tecnologias, metodologias e ferramentas mas tamb6m pelos recursos humanos Que det8m. Pela analise da aplicao das tecnologias, metodo2ogias e ferramentas nas experincias do nosso estudo podem ser apontadas como tendo urns maior utilizag2o as m6tricas, gestilo de configurabes/altera6es, orienta8o por objectos e t6cnicas de modelizaao~ Resulta ainda do exposto a necessidade de combina50 de procedimentos para a aplica&o efectiva destas tecnologias, metodologias e ferramentas na engenharia de software~ Estes procedimentos definem a sequ6ncia de aplica2o dos metodos, os requisilos necessarios, o modo como assegurar a qualidade, a coordena2o das alters5es e Os pariimelros Que permitem aos gestores de software avaliar a evolu5o do processo. Pressman [ 13 ] destaca como procedimentos a utilizer, ha melhoria da qualidade, as revis5es tecnicas formais, t6cnicas e estratebias de teste, Besti1o de altersjes e mecanismos de mediv2o (m6tricas). As empresas devem centrar o uso das ferramentas na melhoria da efici6ncia como forma de aumentar o tempo livre para desenvolver trabalho de criatividade (na melhoria da eficacia do processo e qualidade do produto), sendo assim um vefculo de aumento da produtividade e de redu50 de custos. Na verdade as concep6es de boa qualidade SAD fruto de hons analistas e nao de ferramentas 6ptimas. As ferramentas apenas do maior poder ao indivfduo, libertandoo para Que Se possa concentrar nos aspectos realmente cn`ativos da an:ilise ou da concepso [ 17 ]~ Os modelos de avails3o do processo de desenvolvimento de software, como CMM e SPICE (Soare Process Improvement Capabili Determination), escilo a ser mais usados no processo de desenvolvimento de software, face evid6ncia significativa do sucesso de tais modelos em melhorias da qualidade e produtividade~ Na sequ8ncia do Que foi dito, consideramos Que a melhoria quantitativa do processo tern qu,e Se tornar parte da cultura da organizao, e s6 seta alcanada quando Os gestores melhorarem o sen processo de software tendo em linha de conta um modelo como o ClvfZvI [ 19 ]. 0 Que ressalta desta amanse, 6 a necessidade de construao de infra estruturas para Que o processo de desenvolvimento de software possa ser implementado nas organiza6es. Porem, este processo deve ser continuamente me2horado para assim aumentar a sua eficincia. Tndo isto permite-nos afirmar Que "melhorias no processo de desenvolvimento'- tern irnplicav5es ben6ficas na quazidade do produto final. BibBografxa {1] www.esi-es/essi/fle o 13/10/2000 11/24151/Download htrnl L # J`!`v:!!:! -x;lll ul:>-lw chyx Lu?x"<cs::,iLZJlqeL;.ILLILI IJl Iv[ _' UUU [ 5 ] wlv\v.cordis.lu/espritlsrc/essifacts.htm, 13/10/2000 [ 6 ] www.cordislu/esprit/src/essitrai.htm13110/2000 L Av J vv. w L;ux urn-xwcspx Lu:>f u c:yi:!!3ixwk+.nlllx JL:3/ / vi-ii!;uvv [ 11 ] ww-cordis.lu/esprit/src/451.htm 13/10/2000 [12 ] George W. George (1996); Sofiware best practice ezpenences of the ESSIpz"lot phase e.;zpcronenls, A report of the.lfndlugs of a study of the experiences of the ESSIpilot phase ecriments undertahen as pan of the AENEID Oissemz" `narzon Action. [ 13 ] PreSsman R. (1997); Sofiwve Engineering; McGraw liifl. 42 Ed. [ 14 ] Jacobson, I.; Booch G.; Rumbaugh J. (2999); The Un1fied Software Development Process; Addison - Wesley. 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( 18 ] Humphrey, W. (1989); Managing the Sojhvare Process; Ad&son-Wesley PnbHshing Company. [ 19 ] David MiRedge, Serge Para (1996); FINAL REPORT - ESSI Number: 10714. Anexo A - Experi8ncias SISSI De seguida apresentam""se os titulos das expen"^encz-as utz"lizadas, do projecto SISSI. As een. ^encias, numeros 11 e 35, foram rejez"tadas par ndo possuzrem informavda sujiciente para a nossa azzdlise. I. A BUSINESS PROCESS BY IMPROVING INFORMATION SYSTEM METHODS 2. A FRESH START WITH NEW IT TECHNOLOGIES 3. ADOPTION OF KNOWLEDGE MODELLLNG METHODOLOGY 4. APPLICATION OF THE ASCET METHOD 5. APPLYING GQM TO ASSESS CM PRACTICE FOR BETTER INTERBANK SERVICES 6, AUTOMATED DOCUMENTATION SYSTEM 7. AUTOMATED SOFTWARE TESTING TO COPE WITH MARKET DEMANDS 8. AUTOMATED TESTING OF GRAPHICAL USER INTERFACES (GUIs) 9. BUILD-UP OF A CENTRALISED SOFTWARE QUALITY MANAGEMENT 10. CONFIGURATION AND CHANGE MANAGEMENT TO RISING QUALITY OF SERVICE II. CONTROL SOFTWARE QUALITY AND PRODUCTIVITY 12. EFFICIENT DEVELOPMENT AND MAINTENANCE OF CUSTOMISED SOFTWARE PRODUCTS 13. EFFICIENT MIGRATION OF APPLICATIONS 14. ELECTRONIC DOCUMENT SYSTEM 15. ESTABLISHING WHEN THE BUGS OCCUR 16. EXPERIMENTING CHANGES THE DEVELOPMENT PROCESS 17. FORMAL CODE INSPECTION (FCI) ON SMALL COMPANIES 18. FORMAL METHOD TRIAL IN SPACE INDUSTRY 19. FORMAL METHODOLOGY FOR SOFTWARE APPLICATION MAINTENANCE 20. FOKMAL PROCESS DEVELOPMENT 21. FORMAL SPECIFICATION METHOD 22. GLOBAL CHANGE MANAGEMENT TO GET EURO/YEAR2OOO COMPLIANCE 23. GQM BASED METRICS FOR RISK REDUCTION 24. GSM SOFTWARE ENHANCEMENT THROUGH FORMAL LANGUAGE 25. IMPLEMENTATION OF REUSE AND RELATED ASSETS TO IMPROVE SOFTWARE DEVELOPMENT 26. IMPROVED PROJECT ESTIMATION 27. IMPROVED SOFTWARE DEVELOPMENT THROUGH THE USE OF REUSE 28. IMPROVING SOFTWARE DEFECT ANALYSIS 29. T APPLICATIONS IMPROVEMENT THROUGH SYSTEMATIC 30. INTRODUCTION OF A CONFIGURATION MANAGEMENT IN VERY SMALL ORGANISATIONS 31. INTRODUCTION OF A COMMON CONFIGURATION MANAGEMENT FRAMEWORK 32. INTRODUCTION OF CONFIGURATION MANAGEMENT 33~ INSTITUTIONALISATION OF TEST AUTOMATION 34. NEW TEST SYSTEM FOR BETTER PRODUCT QUALITY 35. OBJECT ORIENTED DESIGN REDUCED TESTING TIME 36. PROJECT MANAGEMENT SYSTEM FOR FORMALISING SOFTWARE DEVELOPMENT PROJECTS 37. QUALITY CONTROL SYSTEMS CHANGE THE WAY SOFTWARE IS DEVELOPED 38. QUALITY IMPROVEMENT THROUGH VERIFICATION PROCESS 39. QUALITY MODEL FOR AN INFORMATION SERVICES DEPARTMENT 40. REAL TIME SYSTEMS - FASTER AND BETTER IMPLEMENTATION 41. RE-USE ORIENTED APPROACH FOR MORE RELIABLE SOFTWARE PRODUCTS 42. SMALL INNOVATIVE TEAM KEEPS UP TO DATE 43. SOFTWARE COST/ESTIMATION PROCESSES AND LIFECYCLE DEFINITION 45. SOFTWARE RELIABILITY ENGINEERING (SRE) TO TACKLE TEST COST 46. SPECIFICATION AND SOFTWARE MANAGEMENT RETHOUGHT 47. TACKLING QUALITY MANAGEMENT 48. TACKLING THE DOCUMENTATION HEADACHE 49. " USE CASES" TECHNIQUE TO FULFILL USER EXPECTATIONS 50. USE OF NOVEL SOFTWARE METHODS 51. USER SUPPORT DATA BASE 48 / QuaTIC2001

Anexo B - Tecnolog;ias, Metodologias e Ferramentas De seguida apresenta-se tuna tabela com as empresas Que participaram na experi8ncia 51551 e as Tecnologias, Metodologias e Ferrarnentas por elas usadas. QuaTIC'ZOOI / 49

3ig S"A ea Empress Defence Systems AEROSPATIALE ESPACE ET DEFENSE Cheton SA.SYBEX BMW AG Tunolo, Metodolo, Feamen Ob`t iented, C OSE, P, QU oto, CASE, TX, FOSIG SMethodoloCAS Worow, document nagement and imazine. m planning, modelling techniques, change/configuration management el & Kjzr Measurements &V tools, LD Testd & Kjr Sound & on Measeven S _Modelling Techniques/ Prototyping/ Requirements management/metrics Cad. Lab S.p"A CECA ~ ~~~ Formal SE Methodology/ ESTIMATE 2000,AUTO-DEX, ALLIANCE and RECAP tools. Chase Comput Seces Ltd- System planning me010eequiremen management Company CLS K Suctured nalysis, CASE, PROMOTE Dace Ltd Formal methods, Changconflgation management tools, QA. Datamat Ingeea dei Sistemi Conflgaon Management EL SPA CRA FoI Meods, 0cc Oriented, T0 Engineeng Ingegna S.p"A eceics Tools gineeng Ingegneria rflea Svstem Planning methodologies- Oiect MAn ae.mv.nt Event AS ChangConflgtion Management tis GEP Engineering S.p.A P0SO/SPICE, Lot Notes, CCarvesC Gonna Indusial S.A. \me Lins aer de CA-Superproject and SPG, ACCESS and MS-Project and Office tools. Espa6a ualit Plan ProcedurePR, Metrics stems, SISMEIN, SAS mm Semea Sud Metrics//WITT2, QAPartner Suite,QAPlanner,TRAC/2,TREC/2,SPC LC.E. Ltd Metricate, Check. ~~~ Point/2 System, planning methodologies, Metrics, Change/Configuration mgmt tools Proiect management tools bus bh foaque S Isseice Itel S.p.A. CD( S.p"A" LMS Intemaonal Magic Sowe Enteses Lt Qualools, Chge Endevor, J, PACBASE, LOGISCOPE, ECREVISE, PQC nagement, GNATS, EMACS Lotus Notes, Mecs DL Language, SOT Tool, Ob'ect OrientedV MS tools, OMT, C..1-`l", PURIFY, QUANT MICROLOGICA _Wiunner (autotedtesting tool) Object oriented analysis and design, Prototyping, Change/ configuration manazevent tools. Noa Mobile Phone Ltd System planning methodologies/modelling -- technus/casuirements managemenroiect management 50 / QuaTIC2001

Empr6a Temolo, Metodolog, Feen Noa Telecounica6ons Oy System planning methodologies/modelling techniques/0-o analysis and design/metrics/change-cfg mgmt /Req. Mgmt OON srl CS&V TOOLS/CM TOOLS PLLB Elemonica SpA Reuse, ClearCase tool, Logiscope, Purify, Quantify, Pure DOTS emientos-uno S Peer Review, Formal Code Inspection, SQA Statistics, COM, Metrics OFit Gesti6n Informtics Applications Mntence Meodology PROFit Gesti6n Informdtics.A. Modelling chniques, Connsion CE ASISNCIA Structured Analysis, Object Oriented. 4ONT, S OBSYDI Rolls-Royce and sociates Ltd rm meods, S tools, COON-S R.0.5.E. Informatik bh Change/configuration management tools, metrics, quality assurance. SDevlonics s SO-9000. CASE, PVCS, CDE, S/SAT S I"A", Societa Interbanca per IAutomtone S.p.A. CCC, GQM Methology, GQM Tool Siemens tiengesellscha Systems planning methodologies/modelling techniques/structured analysis/change congation managemenelation databases. Sysdeco GIS S Change/ Conganon Management Tools SODIA S"p"A secases,s/omt SAutotion A techniques/object oriented analysis and design/change on management/structed analysis/relational tabasroj"t TT Tieto Oy Objt Oriented, Relational Databes, ODB++, C++, O Vinter Buns Indusiraadgivning S ASE QTIC2OOI / 51