3.2 DISTRIBUIÇÃO DOS RESÍDUOS INVENTARIADOS

Documentos relacionados
3.3 DISTRIBUIÇÃO DOS RESÍDUOS INVENTARIADOS POR TIPOLOGIA

A GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS E MINERÁRIOS NO ESTADO MINAS GERAIS

III INVENTÁRIO DE RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS DO ESTADO DO CEARÁ

Representatividade das MPEs:

PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS SIMPLIFICADO (pequenos geradores)

Participação dos Setores Socioeconômicos nas Emissões Totais do Setor Energia

INVENTÁRIO ESTADUAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS DO ESTADO DO PARANÁ. RELATÓRIO Jan/2004-Mai/2009

PESQUISA SOBRE A SITUAÇÃO DAS EMPRESAS PARANAENSES EM RELAÇÃO AO MEIO AMBIENTE

Ficha de segurança para resíduos químicos FDSR

INVENTÁRIO ESTADUAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS PARANÁ DIAGNÓSTICO

COMENTÁRIOS. A produção industrial em julho apresentou crescimento de 0,6% frente ao

IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO / ATIVIDADE

Comentários. A redução no ritmo da produção industrial nacional na passagem de

EMISSÕES DE GASES DE EFEITO ESTUFA NO CERRADO

Relatório do Ministério do Meio Ambiente para o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA)

Gestão de custos Aula 1. Objetivos da disciplina. Objetivos da aula. Por que estudar os Custos? Por que devemos conhecer os Custos?

ÍNDICE P+L ÍNDICE P+L ÍNDICE DE PRODUÇÃO MAIS LIMPA PARA A INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Acidentes de Trabalho no Setor de Atividade Econômico Indústria 2007.

Por que devemos conhecer os Custos?

SEMINÁRIO ÓLEO LUBRIFICANTE USADO E O MEIO AMBIENTE: RESOLUÇÃO CONAMA 362/2005 FISCALIZAÇÃO, COLETA E RERREFINO

Região Sul. Regional Fevereiro


Impactos Jurídicos e Operacionais da Política Nacional de Resíduos Sólidos no Mercado Segurador

Recursos Minerais GEOGRAFIA DO BRASIL

Evolução das MPEs no Município de Guarulhos. Análise Comparativa 2004 x 2000

ENGENHO NOVO TECNOLOGIA LTDA.

NORMA TÉCNICA PARA RECEBIMENTO DE BENS DE INFORMÁTICA PELA METODOLOGIA DE INSPEÇÃO POR ATRIBUTOS. Referência: NT-AI Data: 17/04/2.

LEI Nº , DE 2 DE AGOSTO DE 2010.

INDICADORES INDUSTRIAIS DE MINAS GERAIS JUL.2016 REGIÃO LESTE. Regional Vale do Aço - Ipatinga Regional Rio Doce Governador Valadares ANÁLISE SETORIAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA TM-364 MÁQUINAS TÉRMICAS I. Máquinas Térmicas I

REQUERIMENTO PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL

Emprego Industrial Abril de 2015

Informativo Caged nº 03/ /03/2011 Em fevereiro foram abertas novas vagas em Santa Catarina

Região Centro Oeste. Regional Março 2014

RESOLUÇÃO N.º 006 de I5 de junho de 1988

Fontes Alternativas de Energia

ANÁLISE QUANTITATIVA E QUALITATIVA DOS RESÍDUOS GERADOS EM UMA INSTITUIÇÃO DE ESINO TÉCNICO E SUPERIOR.

MÁQUINAS HIDRÁULICAS AULA 15 TURBINAS A VAPOR PROF.: KAIO DUTRA

Brasília, 29 e 30 nov a 02 dezembro. Técnicas em Meio Ambiente: Andréia Saraiva e Florence Silva

Considerando que o descarte de óleo lubrificante usado ou contaminado para o solo ou cursos de água gera graves danos ambientais;

INDICADORES DO TRIÂNGULO MINEIRO

Mitigação dos gases do efeito estufa pelo agronegocio no Brasil. Carlos Clemente Cerri

INDICADORES INDUSTRIAIS DE MINAS GERAIS. Jul.2016 REGIÃO CENTRO-OESTE. Regional Centro-Oeste Divinópolis ANÁLISE SETORIAL

3) A imagem a seguir representa nitidamente, entre outros, dois problemas atuais:

PRODUTIVIDADE DO TRABALHO Fevereiro de 2014

Renata Burin. Departamento de Meio Ambiente

Indústria e Industrialização. Prof. Melk Souza

feam FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE

Micro e Pequenos Empresários retardam pagamento do 13º, mas a grande maioria conseguirá pagar o benefício até o final de 2003

======================================================================

relativo à Proposta de Lei n.º 227/XII (GOV) relativo à Proposta de Lei n.º 227/XII (GOV) Autoria de Projecto Autoria de Projecto

Pesquisa Mensal de Emprego

Erros e Incertezas. Rafael Alves Batista Instituto de Física Gleb Wataghin Universidade Estadual de Campinas (Dated: 10 de Julho de 2011.

Pernambuco. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado de Pernambuco (1991, 2000 e 2010)

GESTÃO DE ÓLEO LUBRIFICANTE AUTOMOTIVO USADO

Seção fechada com dados disponíveis até o dia 31/12/2015. Janeiro 2016 Conjuntura Econômica I

Maranhão. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado do Maranhão (1991, 2000 e 2010)

Materiais Os materiais naturais raramente são utilizados conforme os encontramos na Natureza.

Hidrocarboneto: composto químico constituído apenas por átomos de carbono e hidrogênio.

Retropolação. Tabela 1 - Participação (%) e taxa acumulada ( ) do PIB a preços de mercado, segundo unidades da federação

Ficha de Informações de Segurança de Produto Químico Conforme NBR14725, de julho/2005 e 1907/2006/EC

Adendo Nº /2010 ao Parecer Único SUPRAM -ASF Nº /2009 de Licença de Operação

Inventário de Resíduos Sólidos da Mineração Ano Base 2012

PROPOSTA PARA CRIAÇÃO DA COALIZAÇÃO DE GOVERNADORES PRÓ-ETANOL BRASILEIRO

BOLETIM CAGED Cadastro Geral de Empregados e Desempregados. FEVEREIRO Comportamento do Emprego - Limeira/SP.

Dia 02/01 Pelo Transportador Revendedor Retalhista (TRR) Pelo importador. Dia 03/01. Pelo Transportador Revendedor Retalhista (TRR) Pelo importador

USO DA CASCA DA BANANA COMO BIOADSORVENTE EM LEITO DIFERENCIAL NA ADSORÇÃO DE COMPOSTOS ORGÂNICOS

Ministério de Minas e Energia

DESCONTAMINAÇÃO E RECICLAGEM DE TRANSFORMADORES E CAPACITORES CONTAMINADOS COM PCB ASCARÉIS ABINEE TEC 2003

Introdução a Banco de Dados. INTRODUÇÃO

Acre. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1 o e 3 o quartis nos municípios do estado do Acre (1991, 2000 e 2010)

Informativo Mensal de Emprego nº 02 de 2015 Florianópolis, fevereiro de 2015.

2 Riscos de contaminação do solo por metais pesados associados ao lodo de esgoto

Coeficientes de Exportação e Importação da Indústria de Transformação. Trimestre terminado em Abril/2016

Ficha 1A Controle de Materiais PERÍODO:

CENTRO EDUCACIONAL SIGMA

PRODUTOS QUÍMICOS NA INDÚSTRIA METALÚRGICA RESUMO

Município de Leopoldina. 1. Aspectos Gerais

RESUMO REDUÇÃO DO CONSUMO DE ÁGUA E CARGA ORGÂNICA DOS EFLUENTES TRATADOS.

Tendências recentes da atividade econômica em Araxá: empresas, trabalho formal

Caracterização das lesões Os Acidentes de Trânsito que envolveram pacientes ocupantes de motocicletas produziram, predominantemente, lesões medulares,

Aplicação da ferramenta Produção Mais Limpa

3,8 bilhões em vendas. > empregados. 1,4 milhão de toneladas produzidas

SABER MAIS. Quais os impactes ambientais causados pelos óleos usados?

Aspectos Comparativos da. Gestão de Resíduos Químico. no Brasil e na Alemanha

DIRETORIA DE PESQUISAS - DPE COORDENAÇÃO DE CONTAS NACIONAIS CONAC. Sistema de Contas Nacionais - Brasil Referência Nota Metodológica nº 4

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2006 (De autoria do Senador Pedro Simon)

DIRETRIZ TÉCNICA Nº. 001/2010 DIRETRIZ TÉCNICA PARA A ATIVIDADE DE INCORPORAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS EM PROCESSOS INDUSTRIAIS

INDICADORES INDUSTRIAIS RIO GRANDE DO SUL

Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa Roberto de Aguiar Peixoto

CIÊNCIAS PROVA 1º BIMESTRE 9º ANO PROJETO CIENTISTAS DO AMANHÃ

Estatística e Probabilidade

MacroInox MacroInox MacroInox

3-Para a produção de energia elétrica, faz-se necessário represar um rio, construindo uma barragem, que irá formar um reservatório (lago).

Cesta básica volta a subir na maior parte das capitais

EXPORTAÇÃO BRASILEIRA POR PORTE DE EMPRESA 2005/2004

APROVEITAMENTO DA CINZA DO BAGAÇO DE CANA PARA PRODUÇÃO DE BRIQUETES

Comércio Exterior de Mato Grosso do Sul / Desempenho Industrial Outubro 2015

Caso de Inovação. Carlos Arruda - Fabian Salum - Luísa Rennó CF1107

SÍNTESE DO COMPORTAMENTO DO MERCADO DE TRABALHO FORMAL EM ALAGOAS, PARA JUNHO DE 2015

Transcrição:

40 DISTRIBUIÇÃO DAS INDÚSTRIAS INVENTARIADAS Como é mostrado no Quadro, dos 68 municípios inventariados, os 02 mais representativos, em número de indústrias, são Recife e Jaboatão do Guararapes. Para Recife, foram enviados 147 protocolos (25,5% do número total de protocolos enviados), tendo uma taxa de retorno de 2,5%, com 92 protocolos retornados. Para Jaboatão dos Guararapes, foram enviados 78 protocolos (1,5% do total de protocolos enviados) e obteve-se uma taxa de retorno de 12,%, com 48 protocolos retornados. Apenas 12 municípios possuem mais que 10 indústrias inventariadas, representadas em vermelho, no Mapa 4, correspondendo juntas, a 7,8% do total de formulários enviados. Dos 68 municípios inventariados, 5 tiveram 100% de retorno; 02 tiveram taxa de retorno entre 90 e 95%; 02 entre 80 e 90%; 04 entre 70 e 80%; 10 entre 60 e 70%; 07 entre 50 e 60%; 0 abaixo de 50% e 05 não obtiveram retorno de nenhum dos formulários enviados..2 O total quantificado da geração de resíduos inventariados no Estado de Pernambuco foi de 7.49.51,70 t, considerando-se o universo das 90 empresas inventariadas, cujas informações relativas ao gerenciamento dos resíduos, corresponderam a um período de referência anual, para cada empresa, dentro do intervalo de julho/2001 a julho/200, para o Inventário. Estes resíduos são classificados em duas formas diferentes. A primeira delas, mostrada no item.2.1, classifica-os em resíduos da listagem base (apresentados na classificação do Anexo I) e em resíduos outros. A segunda classifica-os em resíduos perigosos e não-perigosos e é apresentada no item.2.2..2.1 TIPOS DE RESÍDUOS INVENTARIADOS Do total de resíduos indicado, 4.914.891,1 t (66,87%) foram classificados conforme a listagem base. Os principais resíduos citados, de acordo com o Quadro 4, são os listados a seguir. Bagaço de cana (A024) 84,78%. Resíduos de minerais não-metálicos (A011) 5,55%. Cinzas de caldeira (A111) 2,05%. Escória de produção de ferro e aço (A01) 1,18%. Resíduos de refratários e materiais cerâmicos contaminados ou não-contaminados com produtos nãoperigosos (A017) 1,12%. A Figura 4 faz uma comparação entre as porcentagens desses resíduos em relação ao total de resíduos apontados na listagem base.

41 Figura 4 - Principais tipos de resíduos inventariados da listagem base Todos os resíduos declarados da listagem base, com suas respectivas quantidades, são apresentados no Quadro 4. Vale ressaltar que alguns resíduos apresentam percentagens inferiores à quinta casa decimal, sendo considerado desprezível.

42 Quadro 4 Tipos de resíduos inventariados da listagem base

4

44

45

46 As 2.44.622,9 t de resíduos restantes (1,1%), do total da quantificação de resíduos, não foram enquadrados, segundo a listagem base, e receberam a classificação em resíduos outros. Dentre os vários resíduos classificados como outros, dois são responsáveis por 90,28% do total apontado. São eles: Vinhaça (72,9%) Torta de filtro (17,5%) Os resíduos acima citados, classificados como outros, foram indicados pela tipologia 15 Fabricação de Produtos Alimentícios e Bebidas, a qual respondeu também pela geração de mais de 6,19% do total de resíduos classificados como outros, ou seja, do total de resíduos outros gerados, 96,47% são oriundos dessa tipologia. A Figura 5 mostra essa distribuição dos resíduos outros. Figura 5 Principais resíduos outros inventariados

47.2.1.1 Tipos de Destinos Os resíduos gerados foram classificados segundo três opções de destino: Sem destino definido resíduos gerados no período do Inventário, que não tiveram destino definido até a data de término do período de referência do Inventário, encontrando-se, portanto, armazenados na área da indústria. Destino Indústria resíduos gerados no período de referência e que foram destinados à própria planta industrial, seja para tratamento, disposição ou reutilização. Destino Externo resíduos gerados no período de referência, que receberam algum tipo de tratamento, reutilização, reciclagem ou disposição final fora da unidade industrial. De acordo com os dados fornecidos pelas empresas, as 7.49.51,70 t totais de resíduos inventariados foram destinadas, como ilustra a Figura 6, da seguinte forma: Sem Destino Definido: 95.94,77 t (5,8%) Destino Indústria: 6.58.169,20 t (86,51%) Destino Externo: 595.961.45 t (8,11%) Figura 6 Tipos de destino dos resíduos inventariados

48.2.1.1.1 Destino Indústria Dentre as formas de destinação dentro da Indústria, as principais são listadas a seguir e mostradas na Figura 7. Utilização em caldeira (59,8%) Fertirrigação (24,82%) Incorporação em solo agrícola (9,16%) Reutilização / reciclagem / recuperação interna (,8%) Outras formas de disposição (1,62%) (sendo que o aterramento corresponde a 77,42% destas). Figura 7 Principais formas de destinações do tipo Destino Indústria O Quadro 5 exemplifica os principais resíduos encaminhados em cada uma das principais destinações, na classificação Dentro da Indústria.

49 Quadro 5 Principais formas de destinação do tipo Destino Indústria, percentagem em relação ao total de resíduos, principais resíduos dentro da destinação e percentual correspondente

50.2.1.1.2 Destino Externo As principais formas de destinação fora das indústrias declaradas, foram: Fertirrigação (,18%) Outras formas de reutilização/reciclagem/recuperação (0,0%) Incorporação em solo agrícola (1,9%) Sucateiros intermediários (9,75%) Lixão municipal (4,6%). A Figura 8 ilustra estes valores e no Quadro 6 são apresentados os principais resíduos e suas formas de destinações externas. Figura 8 Principais formas de destinações do tipo Destino Externo

51 Quadro 6 Principais formas de destinação do tipo Destino Externo, percentagem em relação ao total de resíduos, principais resíduos dentro da destinação e percentual correspondente

52.2.2 CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS INVENTARIADOS As 7.49.51,70 t totais de resíduos inventariados foram classificadas em resíduos perigosos e não-perigosos, obtendo-se os valores mostrados a seguir e ilustrados na Figura 9: Resíduos Perigosos 81.58,01 t (1,11%) Resíduos Não-perigosos 7.267.90,69 t (98,89%) Figura 9 Relação entre resíduos perigosos e não-perigosos.2.2.1 Resíduos Perigosos Em relação ao total de resíduos perigosos apontados (81.58,01 t), 47,4%, isto é, 8.660,88 t, foram classificados segundo a listagem base. As 42.922,1 t (52,6%) restantes foram classificados como outros. Os resíduos perigosos, classificados segundo a listagem base e gerados em maior quantidade, foram: Óleo lubrificante usado (F10) 60,6% Resíduos oriundos de laboratórios industriais (I10) 19,4% Óleo combustível usado (I60) 2,6% Estes três resíduos são responsáveis por 82,6% dos resíduos perigosos classificados pela listagem base. O resíduo de código F10 foi indicado por quinze diferentes tipologias (15, 17, 19, 21, 22, 24, 25, 26, 27, 28, 1, 2, 4, 51, 74), o de código I10 por cinco diferentes tipologias (15, 24, 25, 1 e 2), enquanto o de código I60, por apenas duas (26 e 27).

5 Dentre os resíduos perigosos classificados como outros perigosos, pode-se destacar: Filtrado de hipoclorito de cálcio (75,5%) Hidróxido de cálcio (6,7%) Lodo de ETE de neutralização de decapagem química (2,7%) Os resíduos perigosos acima foram listados pelas tipologias 24 (Fabricação de Produtos Químicos) e 27 (Metalúrgica Básica) e correspondem a 85% dos resíduos classificados como outros resíduos perigosos. O principal resíduo, o filtrado de hipoclorito de cálcio, foi apontado por apenas 01 protocolo..2.2.1.1 Destinos dos Resíduos Perigosos Dentre as três formas de destinos (pré-definidas para a metodologia do Inventário), foram obtidos os seguintes resultados globais: Sem Destino Definido: 5.720,70 t (7,01%) Destino Indústria: 27.454,50 (,65%) Destino Externo: 48.407,81 (59,4%) A Figura 10 ilustra estes valores. Figura 10 Tipos de destino dos resíduos perigosos

54.2.2.1.1.1 Destino Indústria As principais formas de destinações internas para os resíduos perigosos são mostradas no Quadro 7. Quadro 7 Principais formas de destinação do tipo Destino Indústria dos resíduos perigosos, percentagem em relação ao total de resíduos, principais resíduos dentro da destinação e percentual correspondente

55.2.2.1.1.2 Destino Externo Segundo os resultados obtidos, as destinações externas mais utilizadas para os resíduos perigosos são mostradas no Quadro 8. Quadro 8 Principais formas de destinação do tipo Destino Externo dos resíduos perigosos, percentagem em relação ao total de resíduos, principais resíduos dentro da destinação e percentual correspondente Verificou-se que a segunda forma mais indicada de destinação externa de resíduos perigosos foi a rede de esgoto. Os resíduos citados nesta destinação foram: resíduos oriundos de laboratórios industriais (I10) 99,99%; óleo lubrificante usado (F10) 0,08% e fluido hidráulico (F20) 0,02%. Três protocolos geraram estes três resíduos com esta destinação, sendo que 01 protocolo gerou os 0 resíduos, 01 gerou apenas o resíduo de código F10 e outro apenas o resíduo I10. Cabe destacar que o protocolo gerador dos resíduos é responsável pela geração de 99,84% destes.

56.2.2.2 Resíduos Não-Perigosos Das 7.267.90,69 t (98,89% do total gerado) de resíduos não-perigosos apontados, 4.876,20,4 t (67,1%) foram classificadas segundo a listagem base e as 2.91.700,26 t (2,9%) foram classificadas como outros resíduos não-perigosos. Os principais resíduos não-perigosos da listagem base, foram: Bagaço de Cana (A024) 85,45% Resíduos de minerais não-metálicos (A011) 5,59% Cinzas de Caldeira (A111) 2,06% Os resíduos mais representativos classificados como outros não-perigosos são listados abaixo. Vinhaça/vinhoto 74,24% Torta de filtro 17,66% Cabe citar que a vinhaça foi citada pelas tipologias 15 (Fabricação de Produtos Alimentícios e Bebidas) e 2 (Fabricação de Coque, Refino de Petróleo, Elaboração de Combustíveis Nucleares e Produção de Álcool), enquanto a torta de filtro foi citada somente pela tipologia 15 (Fabricação de Produtos Alimentícios e Bebidas)..2.2.2.1 Destinos dos Resíduos Não-Perigosos Os resíduos não-perigosos gerados foram destinados conforme relacionados a seguir. A Figura 11 ilustra estes dados: Sem Destino Definido (5,6%) Destino Indústria (87,10%) Destino Externo (7,54%) Figura 11 Tipos de destino dos resíduos não-perigosos

57.2.2.2.1.1 Destino Indústria As principais destinações dentro da indústria, apontadas para os resíduos não- perigosos, são mostradas no Quadro 9. Quadro 9 Principais formas de destinação do tipo Destino Indústria dos resíduos nãoperigosos, percentagem em relação ao total de resíduos, principais resíduos dentro da destinação e percentual correspondente.2.2.2.1.2 Destino Externo As principais destinações externas, com seus respectivos resíduos, apontadas para os resíduos não-perigosos, são relacionados no Quadro 10.

58 Quadro 10 Principais formas de destinação do tipo Destino Externo dos resíduos nãoperigosos, percentagem em relação ao total de resíduos, principais resíduos dentro da destinação e percentual correspondente. POR TIPOLOGIA O Quadro 11 apresenta um resumo do total de resíduos gerados por tipologia, considerando o universo analisado em cada tipologia e a sua classificação quanto à periculosidade. Além disto, apresenta-se também a classificação dos resíduos em relação ao seu enquadramento na listagem base fornecida e como outros.