QUANDO VIRÁ O PRÓXIMO CICLO DE INVESTIMENTOS EM NOVAS USINAS DE ETANOL? Marcos S. Jank. Presidente da União da Indústria da Cana-de-açúcar

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Transcrição:

QUANDO VIRÁ O PRÓXIMO CICLO DE INVESTIMENTOS EM NOVAS USINAS DE ETANOL? Marcos S. Jank Presidente da União da Indústria da Cana-de-açúcar Rio de Janeiro, 12 de dezembro de 2011

O que aconteceu com a oferta de cana-de-açúcar nos últimos anos?

2000/01 2001/02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11* 2011/12** Milhões de toneladas RETRATO DA DÉCADA 700 600 Lançamento do veículo flex fuel Interesse mundial pelo etanol Etanol: 10,5% a.a. Açúcar: 8,9% a.a. 555 MT 500 400 300 200 100 - Açúcar Etanol exportado Etanol mercado interno Fonte: UNICA e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Nota: 11/12 estimativa

2000/01 2001/02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11* 2011/12** Milhões de toneladas 700 600 RETRATO DA DÉCADA 1. Crise financeira mundial compra de empresas em dificuldades 2. Problemas climáticos nas últimas três safras 3. Perda de competitividade do etanol em relação à gasolina Desaceleração da produção 555 MT 500 400 300 200 100 - Açúcar Etanol exportado Etanol mercado interno Fonte: UNICA e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Nota: 11/12 estimativa

ETANOL VS. GASOLINA Preços do etanol hidratado e da gasolina C ao consumidor brasileiro Preço da gasolina C ao consumidor Preço do etanol ao consumidor Paridade 70%* Preço do etanol ao produtor Custo de produção 2006 2007 2008 2009 2010 2011* Não há regras claras para a formação do preço da gasolina. A incerteza e a falta de previsibilidade afastam os investimentos na produção de etanol Fonte: ANP. Elaboração: UNICA. Nota: *dados até setembro.

2011/12 2015/16 2020/21 Milhões de toneladas O QUE VEM PELA FRENTE AÇÚCAR: BRASIL CONTINUARÁ PRINCIPAL FORNECEDOR GLOBAL 60 50 15,7 MT 40 30 20 10 11,0 24,3 12,2 32,6 13,7 37,4 Para suprir o mercado doméstico e manter 50% de participação no mercado mundial, teremos de ampliar nossa produção em 15,7 milhões de toneladas de açúcar. 0 EXPORTAÇÂO CONSUMO DOMÉSTICO Fonte: F.O.Licht, LMC, Secex e estimativa UNICA. Nota: o volume de açúcar consumido no mercado doméstico inclui o açúcar contido nos produtos industrializados destinados à exportação.

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 Milhões de veículos Frota em milhões de motocicletas O QUE VEM PELA FRENTE ETANOL: CRESCIMENTO ACELERADO DA FROTA FLEX Estimativa da frota brasileira de veículos leves (ciclo Otto) Frota de motocicletas: no primeiro semestre deste ano, 53% das motos vendidas foram flex. 60 81% Flex/total 30 61% Flex/total 50 70% Flex/total 25 40 30 51% Flex/total 20 15 20 10 10 5-0 Flex fuel Gasolina Etanol (dedicado) Flex-fuel Gasolina O País precisará dobrar a oferta de combustíveis (etanol e gasolina) para atender a demanda em 2020 Fonte: Estimativa UNICA.

Bilhões de litros METAS DE CONSUMO DE BIOCOMBUSTÍVEL NOS EUA 160 140 120 100 Convencional Avançado não celulósico Avançado celulósico Biodiesel 80 60 40 20 0 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 Biodiesel 1,89 2,46 3,03 3,79 3,79 3,79 3,79 3,79 3,79 3,79 3,79 3,79 3,79 3,79 Avançado celulósico 0,38 0,95 1,89 3,79 6,62 11,36 16,09 20,82 26,50 32,18 39,75 51,10 60,57 Avançado não celulósico 0,38 0,76 1,14 1,89 2,84 3,79 5,68 7,57 9,46 11,36 13,25 13,25 13,25 15,14 Convencional 15,14 17,79 34,07 39,75 45,42 47,70 49,97 52,24 54,51 56,78 56,78 56,78 56,78 56,78 56,78 56,78 56,78 Fonte: Legislação RFS. Elaboração: UNICA

Produção de cana (em MT) Fonte: UNICA. CANA NECESSÁRIA PARA ATENDER A DEMANDA Premissas: Etanol: Atendimento de 50% da frota de ciclo Otto (hoje cerca de 36%) Exportação do volume previsto no mandato americano em 2020 (13,2 bilhões de litros) Consumo de 5 bilhões de litros para etanol outros fins em 2020. Açúcar: Atendimento do consumo doméstico e manutenção da participação do País no mercado mundial 1.400 1.200 1.000 800 600 400 200 0 555 Milhões t 140 2011/12 2015/16 2020/21 Açúcar Etanol 886 Milhões t 340 1,2 Bilhão t 450 Etanol hidratado carburante A expansão da produção depende do O País precisaria restabelecimento dobrar a produção da de competitividade cana-de-açúcar para do etanol atender hidratado a demanda carburante prevista no no cenário mercado doméstico apresentado

Duas Perguntas: 1. O Brasil deveria abrir mão da fabulosa história do etanol e das políticas públicas que mantem a nossa matriz energética limpa e renovável? 2. Quais são os benefícios que a sociedade teria com a expansão do setor sucroenergético?

Usinas HOJE EM 2020 PIB DO SETOR US$ 48 bilhões deve dobrar para US$ 90 bilhões Usina Usinas Área de cana em mil ha > 31,1 12,1 a 31,1 6,5 a 12,1 3,1 a 6,5 1,3 a 3,1 1,0 a 1,3 HOJE EM 2020 EXPORTAÇÕES US$ 15 bilhões quase dobrar para US$ 26 bilhões

Até 2020 350 mil empregos diretos adicionais 700 mil empregos indiretos adicionais Empregos Requalificar 20 a 25 mil trabalhadores por ano Pelo menos um terço constituído por trabalhadores manuais Área Industrial R$ 110 bilhões Investimentos R$ 156 bilhões Área Agrícola R$ 46 bilhões Ativação e fortalecimento da indústria Nacional Fonte: GEMT (ESALQ/USP) a partir de dados do PNAD 2009; relatório de sustentabilidade da UNICA.

CANA-DE-AÇÚCAR:INSTRUMENTO PARA A ECONOMIA DE BAIXO CARBONO Hoje a redução anual de emissões decorrentes do consumo de etanol e bioeletricidade é de 46 Mt. CO 2 eq Com a expansão do setor ela passaria para 112 Mt. CO 2 eq em 2020! O etanol e a bioeletricidade responderiam por 30% a 40% das metas de redução de CO 2 estabelecidas para a área de ENERGIA pela Política Nacional de Mudança do Clima. onte: MEIRA FILHO & MACEDO (2010) e UNICA (2011).

BIOELETRICIDADE: POTENCIAL PARA VENDA DE EXCEDENTES 2020/21 13.158 2015/16 8.158 2011/12 4.158 Três Belo Monte 0 2.000 4.000 6.000 8.000 10.000 12.000 14.000 MW Médio Realizado só 1.002 MW médios Notas: 1 t de cana produz 250 kg de bagaço e 204 de palha e pontas, 1 t de cana (bagaço + palha) gera 199,9 KWh para exportação, Poder Calorífico Inferior (PCI) da palha = 1,7 PCI do bagaço, Fator de capacidade = 0,5 (Koblitz), utilizando caldeira de 65 bar. Considera-se, em 2008/09, a utilização de 75% do bagaço disponível e 5% da palha disponível e, a partir de 2015/16, a utilização de 75% do bagaço disponível e 70% da palha disponível. Até 2010 foi considerada a energia comercializada nos Leilões de Energia no Ambiente de Contratação Regulado, em 2011 foi considerado um incremento de 1600 MW, e a partir de 2012 incremento de 2000 MW por ano. Fonte: UNICA, Cogen, Koblitz (2009).

INCREMENTO DE PRODUÇÃO X PRODUTIVIDADE AGRÍCOLA DO CANAVIAL Produção possível na mesma área de colheita deste ano com diferente produtividade agrícola Safra atual na Região CS 69 t/ha Histórico do CS 85 t/ha Meta 100 t/ha? Na mesma área colhida atualmente, seria possível produzir 670 milhões de toneladas de cana se a produtividade agrícola atingisse o seu nível histórico. Fonte: Estimativa UNICA.

PRINCIPAIS PRODUTOS DA CANA-DE-AÇÚCAR Tecnologia Atual Açúcar Drop-in fuels (Diesel, querosene de aviação, gasolina) Tecnologia em Desenvolvimento Colmos da Cana Caldo de cana Detergentes e solventes Etanol Cana-de- Açúcar Cosméticos Bagaço Lubrificantes Biopolímeros (bioplásticos, isopreno, etc) Sabores e fragrâncias Palha (pontas e folhas) Bioeletricidade Alimentos

AÇÕES PRIORITÁRIAS PARA A RETOMADA DO CRESCIMENTO

jan/2002 Atual Brasil São Paulo Diesel PESO DOS TRIBUTOS NO PREÇO DOS COMBUSTÍVEIS Participação dos tributos sobre o preço de bomba dos combustíveis 50% 45% 40% 35% 30% 25% 20% 15% 10% 5% 0% 47% 35% 31% 18% Estaduais Federais 22% 16% 14% 12% 10% Participação da CIDE sobre o preço médio da gasolina C na bomba 8% 6% 4% 2% 0% Jan/2002 ~ 14% CIDE/preço de bomba 2,6% Out/2011 Gasolina Etanol hidratado Fonte: ANP e legislação vigente. Elaboração: UNICA. Nota: valores obtidos tomando-se como base o preço médio dos combustíveis no País; para o cálculo de ICMS médio no Brasil utilizou-se a alíquota mais frequente entre os Estados.

Setor Privado Políticas Públicas DETERMINANTES DA COMPETITIVIDADE DO ETANOL MERCADO INTERNO Perda de competitividade do etanol hidratado MERCADO EXTERNO Ainda incipiente Desoneração tributária para o etanol (Pis-Cofins e ICMS) Readequação da CIDE Financiamentos (plantio de cana-deaçúcar, estocagem, greenfields, etc.) Incentivos à bioeletricidade Transparência na política de formação de preços da gasolina no longo prazo. Aumento nos custos de produção Redução de custos: Ganhos de eficiência e produtividade Desenvolvimento e difusão de novas tecnologias Fonte: UNICA

Nos dois próximos meses: Intensa movimentação liderada pelo setor sucroenergético. Ações em parceria com entidades e empresas da cadeia produtiva: produtores de cana-de-açúcar, açúcar, etanol e bioeletricidade, trabalhadores, indústria de máquinas e equipamentos. Envolvimento de setores-chave: indústria automotiva, distribuidoras, revendedores, insumos, etc. Envolvimento de parlamentares e governadores. Eventos de conscientização reunindo lideranças regionais. Campanha de esclarecimento focada em formadores de opinião e tomadores de decisões.

Objetivos Consolidar o etanol como tema estratégico para a economia, o meio-ambiente e o próprio futuro do país. Centrar o diálogo nos fundamentos positivos do setor sucroenergético e nas perspectivas de ganhos econômicos, sociais e ambientais. Alertar para a necessidade de políticas públicas fundamentais para o crescimento sustentável do setor.

www.unica.com.br www.sugarcane.org Obrigado!