Protocolos articulações dos MMII Profº Cláudio Souza
Indicações A tomografia computadorizada de articulações dos MMII (Membros inferiores), em 90% dos casos é para avaliação de descontinuidades, em sua grande maioria é uma tomografia pré cirúrgico, que tem como objetivo a avaliação de toda a descontinuidade através de MPRs, e reconstruções 3D. A tomografia computadorizada de articulações só passou a ser usual devido a evolução dos tomógrafos, ela é de grande valia na avaliação de micro fraturas.
Articulação coxofemoral A articulação coxofemoral é uma articulação do tipo sinovial, ou seja é de livre movimento. Essa articulação é formada pelo acetábulo que é uma fossa localizada na parte distal do quadril, e a cabeça do fêmur estrutura arredondada localizada na parte proximal do fêmur, a junção dessas duas estruturas revestidas pela cápsula articular e fixadas pelo labrum acetabular formam a articulação coxofemoral
Indicações As principais causas que levam um cliente a se submeter a uma tomografia computadorizada da articulação coxofemoral são as fraturas e luxações, em clientes idosos são bem comum as fraturas devido a osteoporose e as algias devido a artrose, existem mais patologias que acometem essa articulação como a osteonecrose, só que sua avaliação é mais fidedigna por RMN ( Ressonância Magnética Nuclear). Cirurgia é recomendada para:» Realinhar a superfície articular;» Remover corpo estranho da articulação do quadril;» Restaurar a estabilidade da articulação do quadril
Posicionamento Orientação do paciente A orientação do paciente em relação ao gantry pode ser em head first (cabeças primeiro), ou feet first (pés primeiro), tudo vai depender de como foi montado o protocolo e as condições do cliente isso em casos de politraumatizados, porém usualmente se utiliza em feet first, com MMSS abduzidos acima da cabeça. Referência anatômica Tanto com o paciente em head first ou feet first utilizamos IC como ponto de referência e a linha lateral no meio da estrutura. Observações Evitar ao máximo movimentos.
Técnica Scout anterior 0º, da pelve Selecionar o lado de acordo com o pedido médico. Inicio dos cortes: 2 cm acima da articulação Término: fim do fêmur proximal ( 2cm abaixo do trocânter menor) Espessura de corte: 1mm Incremento: 1mm F.O.V: 20 Kv: 120 Ma: 150 Aquisição: Axial puro MPR: 40 Imagens axiais, 20 coronais e 20 sagitais 3D: Sempre que o aparelho de lhe oferecer essas ferramentas utilizar é de grande valia para o pré operatório. Nº de cortes: +- 100 imagens Algoritmos: Bone/ Standard ou soft para 3D
Reformatações Multi Planares As MPRs são indispensáveis pois com elas temos uma visão global da área a ser estudada. Fratura e luxação de acetábulo
Joelho O joelho é uma articulação do tipo sinovial, nela temos a participação do fêmur distal, tíbia e fíbula e a patela. Tuberosidade anterior da tíbia Patela Eminência intercondilar Articulação femoropatelar Fíbula Tíbia Côndilo Art. Tíbiofibular proximal
Indicação As fraturas em acidentes automobilísticos ainda são as maiores incidências dentro do setor de imagem, a articulação do joelho é de tamanha complexidade, onde se envolve diversas estruturas como ligamentos diversos que tem como objetivo manter a estabilidade da articulação, temos os meniscos que tem como função amortecer os impacto, entre outras estruturas, porém os seus estudos não são recomendados dentro da tomografia é mais fidedigno o estudo através da RMN, na tomografia com a evolução dos tomógrafos a tomografia de articulações se passou a ser usual, isso na área de ortopedia tanto para o pré cirúrgico quanto para o pós para avaliar os fixadores metálicos, isso para aparelhos mutidetectores com softwares adequados.
Posicionamento Orientação do paciente A orientação do paciente em relação ao gantry é feet first (pés primeiro). Referência anatômica Para a tomografia computadorizada do joelho não temos um ponto de referência padrão, então usamos o meio da estrutura como referência para a varredura do scout, que será bilateral. Observações Evitar ao máximo movimentos e rotação do membro.
Técnica Scout anterior 0º, dos joelhos Selecionar o joelho de acordo com o pedido médico. Inicio dos cortes: 1 cm acima do pólo superior da patela Término: na tuberosidade anterior da tíbia Espessura de corte: 1mm Incremento: 1mm F.O.V: 18 Kv: 120 Ma: 150 Aquisição: Axial puro MPR: 40 Imagens axiais, 20 coronais e 20 sagitais 3D: Sempre que o aparelho de lhe oferecer essas ferramentas utilizar é de grande valia para o pré operatório. Nº de cortes: +- 100 imagens Algoritmos: Bone/ Standard ou soft para 3D
Imagens
Imagens 3D
Tornozelo O tornozelo também conhecido como articulação talocrural, é formada pela união da tíbia e fíbula distal ao tálus, osso que faz parte do retropé, assim como todas as outras articulações dos MMII sua maior indicação é a avaliação das descontinuidades pré e pós cirúrgico.
Posicionamento Orientação do paciente A orientação do paciente em relação ao gantry é feet first (pés primeiro). Referência anatômica Para a tomografia computadorizada do tornozelo não temos um ponto de referência padrão, então usamos o meio da estrutura como referência para a varredura do scout, que será bilateral. Observações Evitar ao máximo movimentos e rotação do membro. Usar macetes para uma boa imobilização, fixar com fitas, utilizar o suporte para crânio entre outros.
Técnica Scout lateral 90º, flexionar o membro oposto para que não haja sobreposição na imagem e artefatos. Inicio dos cortes: 3 cm acima da articulação Término: fim do calcâneo Espessura de corte: 1mm Incremento: 1mm F.O.V: 14 Kv: 120 Ma: 100 Aquisição: Axial puro MPR: 40 Imagens axiais, 20 coronais e 20 sagitais 3D: Sempre que o aparelho de lhe oferecer essas ferramentas utilizar é de grande valia para o pré operatório. Nº de cortes: +- 100 imagens Algoritmos: Bone/ Standard ou soft para 3D
Imagens M P R
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