ESCOLA E.B.2,3/S. DR. ISIDORO DE SOUSA VIANA DO ALENTEJO MATEMÁTICA 5º ANO



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Transcrição:

ESCOLA E.B.2,3/S. DR. ISIDORO DE SOUSA VIANA DO ALENTEJO MATEMÁTICA 5º ANO ANO LECTIVO 2007/2008 1

Competências Essenciais Matemática A matemática constitui um património cultural da humanidade e um modo de pensar. A sua apropriação é um direito de todos. Todas as crianças e jovens devem ter possibilidade de: contactar, a um nível apropriado, com as ideias e os métodos fundamentais da matemática e de apreciar o seu valor e a sua natureza; desenvolver a sua capacidade de usar a matemática para analisar e resolver situações problemáticas, para raciocinar e comunicar, assim como a auto-confiança necessária para fazê-lo. Ser matematicamente competente envolve hoje, de forma integrada, um conjunto de atitudes, de capacidades e de conhecimentos relativos à matemática. Esta competência matemática que todos devem desenvolver, no seu percurso ao longo da educação básica, inclui: a predisposição e a aptidão para raciocinar matematicamente, isto é, para explorar as situações problemáticas, procurar regularidades, fazer e testar conjecturas, formular generalizações, pensar de maneira lógica; o gosto e a confiança pessoal em desenvolver actividades intelectuais que envolvem raciocínio matemático e a concepção de que a validade de uma afirmação está relacionada com a consistência da argumentação lógica e não com alguma autoridade exterior; a aptidão para discutir com outros e comunicar descobertas e ideias matemáticas através do uso de uma linguagem, escrita e oral, não ambígua e adequada à situação; a compreensão de noções como conjectura, teorema e demonstração, assim como a capacidade de examinar consequências do uso de diferentes definições; a predisposição para procurar entender a estrutura de um problema e a capacidade de desenvolver processos de resolução, assim como para analisar os erros cometidos e ensaiar estratégias alternativas; a capacidade de decidir sobre a razoabilidade de um resultado e de usar, consoante os casos, o cálculo mental, os algoritmos de papel e lápis ou os instrumentos tecnológicos; a tendência para procurar "ver" e apreciar a estrutura abstracta que está presente numa situação, seja ela relativa a problemas do dia-a-dia, à natureza ou à arte, envolva ela elementos numéricos, geométricos ou ambos. A competência matemática que integra estes aspectos desenvolve-se gradualmente e inclui a compreensão de um conjunto de noções matemáticas fundamentais. Como os alunos não a desenvolvem do mesmo modo nem nos mesmos momentos, é necessário promover uma forte interligação entre as experiências de ensino - aprendizagem nos vários ciclos, o que implica uma visão global sobre o ensino desta disciplina ao longo de toda a educação básica. 2

Números e Cálculo No domínio dos números e do cálculo, a competência matemática que todos devem desenvolver inclui os seguintes aspectos: Ao longo de todos os ciclos a compreensão global dos números e das operações e a sua utilização de maneira flexível para fazer julgamentos matemáticos e desenvolver estratégias úteis de manipulação dos números e das operações; o reconhecimento e a utilização de diferentes formas de representação dos elementos dos conjuntos numéricos, assim como das propriedades das operações nesses conjuntos; a aptidão para efectuar cálculos com os algoritmos de papel e lápis, mentalmente ou usando a calculadora, bem como para decidir qual dos métodos é apropriado à situação; a sensibilidade para a ordem de grandeza de números, assim como a aptidão para estimar valores aproximados de resultados de operações e decidir da razoabilidade de resultados obtidos por qualquer processo de cálculo ou por estimação; a predisposição para procurar e explorar padrões numéricos em situações matemáticas e não matemáticas e o gosto por investigar relações numéricas, nomeadamente, em problemas envolvendo divisores e múltiplos de números ou implicando processos organizados de contagem; a aptidão para dar sentido a problemas numéricos e para reconhecer as operações que são necessárias à sua resolução, assim como para explicar os métodos e o raciocínio que foram usados. 2º Ciclo o reconhecimento dos conjuntos dos números inteiros e racionais positivos, das diferentes formas de representação dos elementos desses conjuntos e das relações entre eles, bem como a compreensão das propriedades das operações em cada um deles e a aptidão para usá-las em situações concretas; a aptidão para trabalhar com valores aproximados de números racionais de maneira adequada ao contexto do problema ou da situação em estudo; o reconhecimento de situações de proporcionalidade directa e a aptidão para usar o raciocínio proporcional em problemas diversos. 3

Geometria No domínio da geometria, das grandezas e da medida, a competência matemática que todos devem desenvolver inclui os seguintes aspectos: Ao longo de todos os ciclos a aptidão para realizar construções geométricas e para reconhecer e analisar propriedades de figuras geométricas, nomeadamente, recorrendo a materiais manipuláveis e a software geométrico; a aptidão para utilizar a visualização e o raciocínio espacial na análise de situações e na resolução de problemas em geometria e outras áreas da matemática; a compreensão de conceitos como os de comprimento, área, volume, amplitude e a aptidão para utilizar conhecimentos sobre estes conceitos na resolução de problemas; a aptidão para efectuar medições em situações diversas e fazer estimativas, bem como a compreensão do sistema métrico; a predisposição para procurar e explorar padrões geométricos e o gosto por investigar propriedades e relações geométricas; a aptidão para formular argumentos válidos recorrendo à visualização e ao raciocínio espacial, explicitando-os em linguagem corrente; o reconhecimento e a utilização de ideias geométricas em diversas situações, nomeadamente, na comunicação e a sensibilidade para apreciar a geometria no mundo real. 2º Ciclo a predisposição para identificar propriedades de figuras geométricas, nomeadamente, em triângulos, em quadriláteros e em sólidos geométricos, bem como para justificar e comunicar os seus raciocínios; a aptidão para realizar construções geométricas, nomeadamente, ângulos e triângulos, bem como para descrever figuras geométricas; a aptidão para resolver e formular problemas que envolvam os conceitos de perímetro e de área e as relações entre eles, em diversos contextos; a aptidão para calcular áreas de rectângulos, triângulos e círculos, assim como volumes de paralelepípedos, recorrendo ou não a fórmulas, em contexto de resolução de problemas. 4

Estatística e Probabilidade No domínio da estatística e das probabilidades, a competência matemática que todos devem desenvolver inclui os seguintes aspectos: Ao longo de todos os ciclos a predisposição para organizar dados relativos a uma situação ou a um fenómeno e para os representar de modos adequados, nomeadamente, recorrendo a tabelas e gráficos; a aptidão para ler e interpretar tabelas e gráficos à luz das situações a que dizem respeito e para comunicar os resultados das interpretações feitas; a tendência para dar resposta a problemas com base na análise de dados recolhidos e de experiências planeadas para o efeito; a aptidão para usar processos organizados de contagem na abordagem de problemas combinatórios simples; a sensibilidade para distinguir fenómenos aleatórios e fenómenos deterministas e para interpretar situações concretas de acordo com essa distinção; o desenvolvimento do sentido crítico face ao modo como a informação é apresentada. 2º Ciclo a compreensão das noções de frequência absoluta e relativa, assim como a aptidão para calcular estas frequências em situações simples; a compreensão das noções de moda e de média aritmética, bem como a aptidão para determiná-las e para interpretar o que significam em situações concretas. 5

Experiências de Aprendizagem A competência matemática, tal como foi definida, desenvolve-se através de uma experiência matemática rica e diversificada, e da reflexão sobre essa experiência, de acordo com a maturidade dos alunos. Ao longo da educação básica, todos os alunos devem ter oportunidade de se envolver em experiências de aprendizagem de diversos tipos: Resolução de problemas A resolução de problemas constitui, em matemática, um contexto universal de aprendizagem. Neste sentido, deve estar sempre presente, associada ao raciocínio e à comunicação e integrada naturalmente nos diversos tipos de actividades. Actividades de investigação Numa actividade de investigação, os alunos exploram uma situação aberta, procuram regularidades, fazem e testam conjecturas, argumentam e comunicam oralmente ou por escrito as suas conclusões. Qualquer tema da matemática pode proporcionar ocasiões para a realização de actividades de natureza investigativa. Ao nível da educação básica, a geometria e os números são temas privilegiados para este tipo de experiências. Realização de projectos Um projecto é uma actividade prolongada que normalmente inclui trabalho dentro e fora da aula e é realizada em grupo. Pressupõe a existência de um objectivo claro, aceite e compreendido pelos alunos, e a apresentação de resultados. Qualquer tema da matemática pode proporcionar ocasiões para a realização de projectos, sendo a estatística e a geometria temas privilegiados para este tipo de experiências. Pela sua própria natureza, os projectos constituem contextos naturais para o desenvolvimento de trabalho interdisciplinar. Comunicação matemática A comunicação inclui a leitura, a interpretação e a escrita de pequenos textos de matemática, sobre a matemática ou em que haja informação matemática. Na comunicação oral, são importantes as experiências de argumentação e de discussão em grande e pequeno grupo, assim como a compreensão de pequenas exposições do professor. 6

Exploração de conexões Uma componente essencial da formação matemática é a compreensão de relações entre ideias matemáticas, tanto entre diferentes temas de matemática como no interior de cada tema, e ainda de relações entre ideias matemáticas e outras áreas curriculares (a música, a arte, a natureza, a tecnologia, etc). Actividades que permitam evidenciar e explorar estas conexões devem ser proporcionadas a todos os alunos. Um aspecto importante será o tratamento e exploração matemáticos de dados empíricos recolhidos no âmbito de outras disciplinas, nomeadamente Ciências da Natureza, Física-Química, Geografia e Educação Física. Utilização das tecnologias na aprendizagem da Matemática Todos os alunos devem aprender a utilizar não só a calculadora elementar mas também, à medida que progridem na educação básica, os modelos científicos e gráficos. Quanto ao computador, os alunos devem ter oportunidade de trabalhar com a folha de cálculo e com diversos programas educativos, nomeadamente de gráficos de funções e de geometria dinâmica, assim como de utilizar as capacidades educativas da rede Internet. Entre os contextos possíveis incluem-se a resolução de problemas, as actividades de investigação e os projectos. Utilização de materiais manipuláveis Materiais manipuláveis de diversos tipos são, ao longo de toda a escolaridade, um recurso privilegiado como ponto de partida ou suporte de muitas tarefas escolares, em particular das que visam promover actividades de investigação e a comunicação matemática entre os alunos. Naturalmente, o essencial é a natureza da actividade intelectual dos alunos, constituindo a utilização de materiais um meio e não um fim. Jogos A prática de jogos, em particular dos jogos de estratégia, de observação e de memorização, contribui de forma articulada para o desenvolvimento de capacidades matemáticas e para o desenvolvimento pessoal e social. Reconhecimento da matemática na tecnologia e nas técnicas A matemática tem contribuído desde sempre para o desenvolvimento de técnicas e de tecnologias, mesmo quando não são necessários conhecimentos matemáticos para as utilizar. É importante que os alunos realizem actividades que ajudem a revelar a matemática subjacente às tecnologias criadas pelo homem " por exemplo, instrumentos de navegação ou de redução e ampliação " assim como a matemática presente em diversas profissões. In Matemática, Competências Essenciais M.E. 7

Matemática 5ºano 2007/2008 Tema Conteúdos Número de lições Apresentação Preparação do ano lectivo.. Apresentação;. Regras de trabalho;.material necessário para a disciplina;.organização do caderno diário. Como vai ser feita a avaliação na disciplina;.o que vamos aprender?. Observação do manual de Matemática;.Certificação das competências adquiridas pelos alunos: Ficha de avaliação diagnóstica 4 UNIDADE I - SÓLIDOS GEOMÉTRICOS. Identificação de sólidos,. Poliedros e não - poliedros.. Elementos de um poliedro;.descrição de um poliedro;. Figuras geometricamente iguais;. Polígonos. Classificação de polígonos;. Classificação de pirâmides e prismas de acordo com o polígono da base.. Planificação e construção de modelos de sólidos. 17 UNIDADE II - NÚMEROS INTEIROS E NÚMEROS DECIMAIS: ADIÇÃO, SUBTRACÇÃO E PERÍMETRO. Número e numeral;. Ordens e classes;.representação fonética e representação simbólica de números inteiros até à classe dos milhões;. A classe dos biliões;. Representação fonética e representação simbólica de números decimais até às milésimas;. Recta numérica;. Comparação e ordenação de números;. Valor aproximado de um número;. Estimativas;. Conjuntos numéricos. 30 8

.Adição de números inteiros e números decimais. Propriedades da adição. Subtracção de números inteiros e números decimais. Identidade fundamental da subtracção.perímetro de um polígono. Estimativas de somas e diferenças. Expressões numéricas. Resolução de problemas UNIDADE III - ÁREAS E MULTIPLICAÇÃO. Figuras equivalentes;. Áreas;. Unidades de área do sistema métrico;. Área do rectângulo e do quadrado;. Multiplicação;. Multiplicação por 10,100, 1000;. Multiplicação por 0,1; 0,01; 0,001;. Propriedades da multiplicação;. Potências;. Expressões numéricas;. Múltiplos de um número. 20 UNIDADE IV - DIVISÃO.Divisão de números inteiros e de números decimais ; identidade fundamental da divisão;. Valor exacto e valores aproximados de um quociente. Divisores de um número. Critérios de divisibilidade por 2,5, 10 e 100.Divisão por 0,1 ; 0,01 ; 0,001.Expressões numéricas. Problemas 12 UNIDADE V - ESTATÍSTICA. Recolha e organização da informação. Frequência absoluta. Representação da informação por meio de tabelas e gráficos de barras e pictogramas. 15 UNIDADE VI - NÚMEROS FRACCIONÁRIOS. Fracções;.Representação gráfica;. Noção de número racional;.comparação e ordenação de números racionais;. Fracções equivalentes;. Adição e subtracção de números racionais; 12 9

. Resolução de problemas que envolvam números racionais. UNIDADE VII - ÂNGULOS E TRIÂNGULOS. Recta, semi-recta e segmento de recta;. Posição relativa de duas rectas no plano;. Ângulos: classificação e medição da amplitude;. Classificação de triângulos;. Soma dos ângulos internos de um triângulo. UNIDADE VIII - VOLUMES. Volumes de sólidos; Sólidos equivalentes;. Medidas de volume e capacidade;. Volume do paralelepípedo rectângulo e do cubo;. Resolução de problemas. 10 10 Cada lição equivale a meio bloco. 130 As aulas referidas são destinadas à leccionação dos conteúdos. As restantes são destinadas à realização de fichas de avaliação, respectiva correcção e outras actividades. 10