Plano de Ensino. EMENTA (parte permanente) PROGRAMA (parte variável)



Documentos relacionados
Plano de Ensino. EMENTA (parte permanente) PROGRAMA (parte variável)

COLEGIADO DO CURSO DE DIREITO Autorizado pela Portaria no de 05/12/02 DOU de 06/12/02 Componente Curricular: Filosofia do Direito

CURSO DE FISIOTERAPIA Autorizado pela Portaria nº 377 de 19/03/09 DOU de 20/03/09 Seção 1. Pág. 09 PLANO DE CURSO

Unesp PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO PARA A CIÊNCIA - ÁREA DE CONCENTRAÇÃO ENSINO DE CIÊNCIAS. Plano de Ensino

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

Aulas expositivas e dialogadas; discussões de textos, vídeos e outros objetos culturais; atividades reflexivas em pequenos grupos.

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

PROGRAMA. Disciplina: Administração de Pessoal Código: ADM Professor: Simone da Costa Fernandes Behr. Período: 2007/1

Plano de Ensino PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA APLICADA À ENGENHARIA - CCE0292

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular HISTÓRIA DA MÚSICA OCIDENTAL II Ano Lectivo 2015/2016

PLANO DE ENSINO. Tal competência será desenvolvida a partir das seguintes habilidades:

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA CAMPUS DE MARÍLIA Faculdade de Filosofia e Ciências PROGRAMA DE DISCIPLINA/ ESTÁGIO Ano: 2008

PROGRAMA DE DISCIPLINA

Unidade 05. Prof.ª Fernanda Mendizabal Instituto de Educação Superior de Brasília

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas Departamento de Administração. Curso: Administração

DIVISÃO DE ASSUNTOS ACADÊMICOS Secretaria Geral de Cursos PROGRAMA DE DISCIPLINA

Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo FESPSP PLANO DE ENSINO

LUDWIK FLECK E GEORGES CANGUILHEM: UM PROBLEMA DE HISTÓRIA INTELECTUAL COMPARADA

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

TÓPICOS DE RELATIVIDADE E NOVAS TECNOLOGIAS NO ENSINO MÉDIO: DESIGN INSTRUCIONAL EM AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM.

Universidade Estadual do Centro-Oeste Reconhecida pelo Decreto Estadual nº 3.444, de 8 de agosto de 1997

EMENTÁRIO. Princípios de Conservação de Alimentos 6(4-2) I e II. MBI130 e TAL472*.

PGH 04 - TÓPICOS EM HISTÓRIA DOS MOVIMENTOS SOCIAIS NO BRASIL

2. OBJETIVO GERAL Prover o aluno de informações acerca dos fenômenos políticos associados à organização do Estado e do Poder Político.

Plano de Ensino. Identificação. Câmpus de Bauru. Curso 1605L - Licenciatura em Física. Ênfase. Disciplina A - Filosofia da Ciência

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO Autorizado pela Portaria no de 04/07/01 DOU de 09/07/01 PLANO DE CURSO

Plano de Ensino Ano: 2010 Semestre 2 Disciplina: NAD7 Desenho Técnico e Metodologia do Projeto. Carga horária. Teórica 40 h, Prática 32 h.

Introduçãoà Epistemologia

DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA EMENTÁRIO DE DISCIPLINAS ATIVAS

PARA PENSAR O ENSINO DE FILOSOFIA

PRÁTICAS CURRICULARES MATEMÁTICA

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CENTRO DE COMUNICAÇÃO E LETRAS PLANO DE ENSINO 042 CENTRO DE COMUNICAÇÃO E LETRAS

Plano de Ensino. Seriação ideal 1

PARTE I - EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO. Curso Análise de Dados e Políticas Públicas. Ementa. Metodologia. Plano de Aula

Avaliação Qualitativa de Políticas Públicas

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL Ano Lectivo 2014/2015

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

Universidade Federal Fluminense Instituto de História Profª. Renata Meirelles Disciplina: Historiografia

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular COMPLEMENTOS DE PROJECTO APLICADO Ano Lectivo 2013/2014

Plano de Ensino. Identificação. Câmpus de Bauru. Curso null - null. Ênfase. Disciplina A - Metodologia da Pesquisa em Arte

EDUCAÇÃO FÍSICA CAMPUS / POLO DE REALIZAÇÃO: MINISTRO REIS VELLOSO (CMRV)

PLANO DE ENSINO DE GEOGRAFIA /2012

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO Autorizado plea Portaria nº de 04/07/01 DOU de 09/07/01 Componente Curricular: ADMINISTRAÇÃO DA QUALIDADE PLANO DE CURSO

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS 81 PRIMEIRO CICLO DA ÁREA DE CIÊNCIAS SOCIAIS

PROGRAMA ANALÍTICO DE DISCIPLINA

Letras Tradução Espanhol-Português Ementário

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

PLANO DE ENSINO E APRENDIZAGEM. PROFESSOR (A) DA DISCIPLINA: DISCIPLINA: CÁLCULO II MUNICÍPIO: SEMESTRE: PERÍODO: 22 Julho a 02 Agosto de 2013 TURMA:

Curso: Letras Português/Espanhol. Disciplina: Linguística. Docente: Profa. Me. Viviane G. de Deus

3 Evolução desenvolvimento, transformismo-fixismo e questões contemporâneas

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular OPÇÃO I - PSICOSSOMÁTICA, DOENÇA CRÓNICA E REABILITAÇÃO Ano Lectivo 2012/2013

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE. Instituto de Ciências Humanas e Filosofia. Departamento de Ciência Política

Plano de Ensino. Identificação. Câmpus de Bauru. Curso 2501/12 - Artes Visuais. Ênfase

Universidade Federal de São Carlos

FILOSOFIA Habilitação: Licenciatura

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Circuitos Elétricos e Eletrotécnica para Engenharia Mecânica: Primeiro Semestre

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

PLANO DE ENSINO PROJETO PEDAGÓGICO: 2010

Programa de Pós-Graduação em Sociologia

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM POLÍICAS PÚBLICAS P R O G R A M A

ESTADO DO MARANHÃO PREFEITURA MUNICIPAL DE BOM LUGAR EDITAL DE CONCURSO PÚBLICO Nº.001/2013

Universidade Federal Fluminense

OFERTA DE DISCIPLINAS

Componente Curricular: ADMINISTRAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO PLANO DE CURSO

PROJETO NÚCLEO DE ESTUDOS DE ENSINO DA MATEMÁTICA NA FORMAÇÃO CONTINUADA DO PROFESSOR

PLANO DE ENSINO PROJETO PEDAGÓGICO: 2010

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular POLÍTICA INTERNACIONAL CONTEMPORÂNEA Ano Lectivo 2014/2015

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular Serviço Social e Sociedade Ano Lectivo 2014/2015

EMENTAS DAS ÁREAS DE CONHECIMENTO

Objetivo geral: Construir a partir de dados históricos um conceito de globalização;

Calendário Escolar º ao 9ºano do Ensino Fundamental e Ensino Médio 2 Semestre

DIVISÃO DE NOTAS 1º TRIMESTRE / 2016

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

TENDÊNCIA TECNICISTA. Denise Cristiane Kelly Mendes Mariane Roque

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

HISTÓRIA - 1 o ANO MÓDULO 46 A REVOLUÇÃO CIENTÍFICA DO SÉCULO XVII

PLANO DE ENSINO DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DE ECONOMIA. CARGA HORÁRIA TOTAL: 72hs TEORIA: 72hs PRÁTICA:

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA BLOCO I IDENTIFICAÇÃO. (não preencher) Enfoque: ( ) Obrigatória ( ) Optativa ( ) Eletiva ( X ) PDCI

SENADO FEDERAL INSTITUTO LEGISLATIVO BRASILEIRO SUBSECRETARIA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR PROGRAMA

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO Autorizado plea Portaria nº de 04/07/01 DOU de 09/07/01 PLANO DE CURSO

5. Bibliografia Fontes Primárias em traduções

CURSO DE PSICOLOGIA PLANO DE ENSINO. Turma: 9º

FACULDADE DE DIREITO DE FRANCA Plano de Ensino 2014

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DELETRAS E COMUNICAÇÃO PARFOR HABILITAÇÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA

Plano de Ensino. Atuar de forma contextualizada na resolução de questões e conflitos, comprometidos com a prestação da Justiça.

INTRODUÇÃO E CONCEPÇÃO DE SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA

CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 CRÉDITO: 03 CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 45 NOME DA DISCIPLINA: HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO II NOME DO CURSO: PEDAGOGIA 2.

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA Departamento de Filosofia Disciplina: Filosofia Moderna (programa provisório) Professora: Priscila Rufinoni Noturno

PLANO DE ENSINO PROJETO PEDAGÓGICO 2010

Atividades do Crédito Trabalho

Disciplina: Ideias e conceitos do pensamento político: a Escola de Cambridge, a Escola Francesa e a Escola Alemã.

Plano de Ensino. Identificação. Câmpus de Bauru. Curso 2401N - Relações Públicas. Ênfase. Disciplina RP00007A - Filosofia e Comunicação.

Cartografia Escolar e Inclusiva

DIRETRIZES PARA ESTRUTURAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO DE GRADUAÇÃO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

INICIAÇÃO À PESQUISA NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR: SUBSÍDIOS PARA INSERIR A HISTÓRIA DA CIÊNCIA NO ENSINO

Transcrição:

Plano de Ensino DISCIPLINA: Filosofia da Ciência III PRÉ-REQUISITOS: HF 315 PROFESSOR: Ronei Clecio Mocellin CÓDIGO: HF317 SEMESTRE: 2 / 2015 C.H. TOTAL: 60 C.H. SEMANAL: 04 EMENTA (parte permanente) Estudo acerca das questões relativas à estrutura das teorias científicas: concepção axiomática, semântica e estruturalista das teorias científicas. PROGRAMA (parte variável) O curso tem por objetivo analisar as relações entre filosofia e história das ciências. Embora a bem conhecida expressão a filosofia da ciência sem a história da ciência é vazia; a história da ciência sem a filosofia da ciência é cega (Hanson/Lakatos adaptando uma frase de Kant), sugira uma interação complementar, vista mais de perto esta relação resta em permanente tensão. Será justamente a análise desta tensão o tema específico do curso. Ela será feita em três etapas sucessivas. Na primeira (aulas 2-6), abordaremos a origem e a consolidação de diferentes tradições filosóficas e historiográficas relativas à ciência e ao discurso científico. Na segunda (aulas 7-11), passaremos em revista das principais tendências que consolidaram a virada histórica da filosofia da ciência na segunda metade do século XX. Por fim, concluiremos o curso (aula 12-13) com um estudo de caso. Trata-se aqui de analisar pormenorizadamente as diferentes leituras históricas e filosóficas da chamada Revolução química do final do século XVIII. Conteúdo Aula 1: Apresentação do curso. Aula 2: O papel da história das ciências na filosofia positiva de A. Comte. Aula 3: História epistemológica das ciências, um território de historiadores? O caso Hélène Metzger. Aula 4: História das ciências como território de exploração filosófica? O caso Alexandre Koyré.

Aula 5: A epistemologia histórica de Gaston Bachelard. Aula 6: Síntese da primeira parte do curso e discussão com os alunos sobre o andamento do trabalho que serve de avaliação para a disciplina. Aula 7: Filosofia e história das ciências, aproximação sem dissolução das fronteiras disciplinares? As nuances de Thomas Kuhn. Aula 8: Reconstruções racionais e história das ciências: o caso Imre Lakatos. Aula 9: Filosofia e história social das ciências. Aula 10: Estilos de raciocínio e seu uso por filósofos e historiadores das ciências segundo Ian Hacking. Aula 11: Síntese e discussão. Aula 12 : Estudo de caso: história, historiografia e filosofia da Revolução química. Aula 13: Estudo de caso (continuação). Aula 14: Conclusão do curso, recebimento e discussão do trabalho entregue pelos participantes do curso. PROCEDIMENTOS DIDÁTICOS Aulas expositivas e discussão de textos. FORMAS DE AVALIAÇÃO Trabalho dissertativo. O tema será definido no início do curso BIBLIOGRAFIA MÍNIMA

1. COMTE, A. Curso de filosofia positiva (cap. 1 e 2). Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultual, 1978. 2. METZGER, H. L historien des sciences doit-il se faire le contemporain des savant dont il parle? La méthode philosophique en histoire des sciences. Paris: Fayard, 1987. 3. KOYRÉ, A. Sobre a influência das concepções filosóficas na evolução das teorias científicas. Revista da Faculdade de Educação da USP, 5, 1979, p. 55-70. 4. BACHELARD, G. La actualidad de la historia de las ciencias. El compromisso racionalista. Buenos Aires: Siglo Veintiuno Editores, 1973, p. 148-164. 5. CANGUILHEM, G. O objeto da história das ciências. Estudos de história e de filosofia das ciências. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2012, p. 1-16. 6. KUHN, T. O problema com a filosofia histórica da ciência. In O caminho desde a Estrutura. São Paulo: Editora da Unesp, 2003, p. 133-151. 7. LAKATOS, I. History of Science and its Rational Reconstructions. Boston Studies in the Philosophy of Science, v. 8, 1970, p. 91-133. 8. PESTRE, D. Pour une histoire sociale et culturelle des sciences. Nouvelles définitions, nouveaux objets, nouvelles pratiques. Annales. Histoire, Sciences Sociales, 50e année, 3, 1995, p. 487-522. 9. HACKING, I. Estilos para historiadores e filósofos. Ontologia histórica. São Leopoldo: Editora Unisinos, 2002, 199-219. 10. BENSAUDE-VINCENT, B. Lavoisier: uma revolução científica. In Elementos para uma História das Ciências. Lisboa: Terramar, 1996, p. 197-221. 11. GOLINSKI, J. The Place of Production. Making Natural Knowledge. Cambridge: Cambridge University Press, 1998, p. 79-102. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Annales. Économies, Sociétés, Civilisations. Paris: Armand Colin, 30e année, n. 5, 1975. Studies in History and Philosophy of Science. The special issue: Styles of thinking, 43, 2012. BENSAUDE-VINCENT, B. LAVOISIER. Paris: Flammarion, 1993. BRENNER, A. & GAYON, J. (Eds.) French Studies in the Philosophy of Science. Dordrecht: Springer, 2009.

BRENNER, A. Quelle épistémologie historique? Kuhn, Feyerabend, Hacking et l école bachelardienne. Revue de métaphysique et de morale, 49, 2006/1, p. 113-125. CHIMISSO, C. Writing the History of the Mind: Philosophy and Sciences in France, 1900 to 1960s. Aldershot: Ashgate, 2008. CHRISTIE, J. R. Hélène Metzger et l historiographie de la chimie du XVIIIe siècle. In Études sur Hélène Metzger, Corpus Revue de philosophie, n. 8/9, 1988, p. 99-108. CLAUZADE, L. Histoire des sciences et philosophie des sciences dans la philosophie d Auguste Comte. In L Epistemologie française (1830-1970). Paris : PUF, 2006, p. 197-212. COMTE, A. Cours de philosophie positive. Paris: Bachelier Imprimeur, 1839, tome 4, 49e Leçon, p. 471-536. CONDÉ, M, L. & PENNA-FORTE (ORG.). Thomas Kuhn: A Estrutura das Revoluções Científicas [50 anos]. Belo Horizonte: Fino Traço, 2013. DEBUS, A. Ciência e história: o nascimento de uma nova área. In Escrevendo a História da Ciência: tendências, propostas e discussões historiográficas. São Paulo: Livraria da Física Editora, 2004, p. 13-39. FEYERABEND, P. Contra o Método. São Paulo: Editora Unesp, 2011. FLECK, L. Gênese e Desenvolvimento de um Fato Científico. Belo Horizonte: Fabrefactum, 2010. FREUDENTAHAL, G. Hélène Metzger (1888-1944). In L Epistemologie française (1830-1970), op. cit., p. 113-156. GUERLAC, H. LAVOISIER- The Crucial Year. Ithaca: Cornell University Press, 1961. HACKING, I. Representar e Intervir. Rio de Janeiro: Editora da UERJ, 2012. HARTOG, F. Regimes de Historicidade: Presentismo e Experiências no Tempo. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2013. HESSEN, B. As raízes sócio-econômicas dos Principia de Newton. In Ciência e Técnica. São Paulo: Queiroz Editor, 1993. JORLAND, G. La notion de révolution scientifique : le modèle de Koyré. In L Epistemologie française (1830-1970), op. cit., p. 157-171. KOYRÉ, A. Perspectivas da história das ciências. In Estudos de história do pensamento científico. Rio de Janeiro/Brasília: Forense-Universitária/Editora Universidade de Brasília, 1982, p. 370-379. KRAG, H. An Introduction to the historiography of science. Cambridge: Cambridge University Press, 2003.

KUHN, T. A Estrutura das Revoluções Científicas. São Paulo: Editora Perspectiva, 1975. LAKATOS, I. História da ciência e suas reconstruções racionais. Lisboa: Edições 70, 1998. LE GOFF, J. Histoire des sciences et histoire des mentalités. Revue de Synthèse, CIV, n. 111/112, 1983, p. 407-415. LECOURT, D. Georges Canguilhem. Paris: PUF, 2008. - L épistemologie historique de Gaston Bachelard. Paris: Vrin, 2002. LEWOWICZ, L. A demarcation between good and bad constructivism: the case of chemical substances as artifactual materials. Revista doispontos, 12, 1, 2015, p. 197-206. MAIA, C. A. História das Ciências: uma história de historiadores ausentes. Rio de Janeiro: Editora da UERJ, 2013. McEVOY, J. The Historiography of Chemical Revolution: Patterns of Interpretation in the History of Science. London: Pickering & Chatto (Publishers), 2010. ROSSI, P. Os Filósofos e as Máquinas. São Paulo: Companhia das Letras, 1989. SALOMON, M (org.). Alexandre Koyré, historiador do pensamento. Goiânia: Almeida & Clément, 2010. SHAPIN, S. & SCHAFFER, S. Leviathan and the Air-Pump: Hobbes, Boyle, and the Experimental Live. Princeton: Princeton University Press, 1985.