Data: 06.08.2015 Veículo: BRAZIL MODAL Caderno: Pág.: 1- Matérias referente diretamente à Companhia ( X ) 3- Matérias de interesses da Companhia ( ) DOCAS VERIFICA PROFUNDIDADE DO CANAL DO PORTO DE SANTOS A Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), a estatal que administra o Porto de Santos, deverá concluir, nos próximos dias, um levantamento que indicará a profundidade de todo o canal de navegação do cais santista. Essa verificação denominada batimetria foi solicitada pela Capitania dos Portos de São Paulo (CPSP), devido a relatos de que, no último mês, navios tocaram o fundo do estuário durante manobras de atracação. A partir dos resultados obtidos, a Capitania vai avaliar se há necessidade de reduzir o limite máximo do calado operacional no Porto que é a maior distância que um navio pode registrar entre o ponto mais inferior de seu casco e a superfície do mar (ou seja, a metragem vertical de sua parte submersa) ao navegar pela região. Atualmente, os navios que trafegam no Porto devem atender a duas restrições. Da entrada da Barra até a Alemoa, embarcações com até 13,2 metros de calado podem trafegar. Das proximidades da Brasil Terminal Portuário (BTP) em diante, a restrição é de 11,2 metros. Segundo o capitão-de-mar-e-guerra Ricardo Fernandes Gomes, comandante da CPSP, os relatos de que navios tocaram o fundo do estuário foram encaminhados pela Praticagem de São Paulo, entidade que reúne os profissionais responsáveis por orientar as manobras navais no cais santista. Entre 7 de julho passado e o último sábado, foram três as ocorrências. A primeira aconteceu nas proximidades do berço da BTP, na Alemoa, no Trecho 4 do canal de navegação. A segunda aconteceu perto do ponto de atracação do Armazém 19, na região de Outeirinhos, onde estão os armazéns açucareiros, no Trecho 3 do canal. Já o terceiro ponto em que a Praticagem relatou problemas fica nas proximidades do berço do Armazém 38, no Corredor de Exportação, na Ponta da Praia. O local corresponde ao Trecho 2 do Porto. Em face disto, a Capitania pediu a atualização batimétrica de todo o canal, para que a gente possa saber o que realmente está acontecendo e quais são essas profundidades atuais, explicou o capitão dos portos. Fonte: A Tribuna
Data: 06.08.2015 Veículo: BRAZIL MODAL Caderno: Pág.: NOVE TERMINAIS DE SANTOS ESTÃO NO PRIMEIRO BLOCO DE LICITAÇÕES Nove terminais portuários em Santos estão na relação dos 29 que compõe o primeiro bloco de licitação da área já aprovado pelo Tribunal de Contas da União (TCU). De acordo com o ministro da Secretaria Especial de Portos, Edinho Araújo, os primeiros leilões poderão ocorrer ainda neste semestre. Esse primeiro bloco prevê investimentos de R$ 4,7 bilhões e propiciará um aumento na capacidade de embarque de grãos, celulose, granéis, combustíveis e contêineres em Santos e também no Pará, onde ocorrerão o leilão de outros 20 terminais. Edinho Araújo destacou que o segundo bloco de licitações e arrendamentos portuários deve sair no primeiro semestre de 2016, já com a possibilidade de cobrança de outorga. Nessa próxima fase, serão licitados 21 terminais, localizados nos portos de Suape, Aratu, Rio de Janeiro, São Sebastião, Santos, Paranaguá, São Francisco do Sul, Manaus, Santana e Itaqui. O total de investimentos previstos nesse segundo bloco é de R$ 7,2 bilhões. A participação do setor privado é fundamental para o sucesso da expansão do setor. O ajuste econômico não é o fim, mas o meio. A vocação do País é de crescimento e os portos atuam nesse sentido, disse o ministro aos parlamentares. No total, o programa de concessão de portos prevê investimentos de R$ 37,4 bilhões. O plano do governo prevê 50 novos arrendamentos portuários, que somam R$ 11,9 bilhões em obras; 66 novos Terminais de Uso Privados (TUPs), no valor de R$ 14,7 bilhões; e 24 renovações antecipadas de arrendamentos, que somam R$ 10,8 bilhões. Os investimentos do setor, que só seriam feitos no futuro, estão sendo antecipados, completou o ministro. De acordo com ele, desde a publicação da MP dos Portos, em dezembro de 2012, o setor já recebeu R$ 11,6 bilhões em investimentos privados em 45 TUPs. Desses, 16 já estão construídos, 22 estão autorizados, quatro estão em expansão e três tiveram seus contratos prorrogados. Sobre os investimentos públicos nos portos, o ministro destacou que o PAC tem R$ 7 bilhões em recursos destinados ao setor. Desses, R$ 2,5 bilhões referem-se a obra de infraestrutura e dragagem já concluídas. Outro R$ 1,5 bilhão diz respeito a obras previstas para serem realizadas ao longo de 2015 e R$ 2,8 bilhões estão destinados a obras com previsão de início em 2016. Fonte: Estadão Conteúdo
Data: 06.08.2015 Veículo: BRAZIL MODAL Caderno: Pág.: NA FIESP, NOVO EMBAIXADOR DO BRASIL NO IRAQUE AVALIA MEIOS DE AUMENTAR BALANÇA COMERCIAL ENTRE OS PAÍSES A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) recebeu a visita do novo embaixador do Brasil no Iraque, Miguel Magalhães. Na ocasião, o diplomata e diretores da entidade discutiram meios de aumentar a balança comercial entre as duas nações. Magalhães pretende se reunir com outros setores antes de assumir o cargo. O objetivo dos encontros é alavancar a agenda de promoção comercial e investimentos entre Brasil e Iraque. A reunião na Fiesp foi conduzida pelo diretor do Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior (Derex) da entidade, Thomaz Zanotto. Fonte: Fiesp
Data: 07.08.2015 Veículo: CONEXÃO MARÍTIMA Caderno: Pág.: CIA DOCAS DE IMBITUBA TEM SUSPENSÃO DE REGISTRO DE COMPANHIA ABERTA A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) reverteu a suspensão do registro de companhia aberta da Cia Docas de Imbituba. O registro havia sido suspenso pela autarquia por falta de entrega de documentos. Conforme nota da CVM, a reversão da suspensão foi concedida após pedido fundamentado da companhia, com documentos que comprovaram o cumprimento das obrigações periódicas e eventuais em atraso, conforme os termos do artigo 53 da Instrução CVM 480. Segundo informações disponíveis pela própria administradora portuária, a entrega dos documentos ficou em atraso em virtude da necessidade de realização do acerto final de contas da concessão do porto de Imbituba, que esteve sob sua administração desde 1946. Fonte: Estadão
Data: 07.08.2015 Veículo: CONEXÃO MARÍTIMA Caderno: Pág.: MINISTRO DOS PORTOS DIZ QUE 1º BLOCO DE LICITAÇÕES DA ÁREA SAIRÁ EM 2015 O ministro da Secretaria Especial de Portos, Edinho Araújo, fez ontem, quinta-feira, 6, um balanço do setor na Comissão Geral no plenário da Câmara dos Deputados. Ele destacou os investimentos públicos nos portos e o programa de concessões de terminais, que finalmente deve ter seus primeiros leilões. De acordo com o ministro, o primeiro bloco de licitação da área poderá sair ainda no segundo semestre deste ano, com o leilão de 29 terminais, sendo nove em Santos (SP) e 20 no Pará. Esse primeiro bloco, já aprovado pelo Tribunal de Contas da União (TCU), prevê investimentos de R$ 4,7 bilhões e propiciará um aumento na capacidade de embarque de grãos, celulose, granéis, combustíveis e contêineres nesses dois locais. Edinho Araújo destacou que o segundo bloco de licitações e arrendamentos portuários deve sair no primeiro semestre de 2016, já com a possibilidade de cobrança de outorga. Nessa próxima fase, serão licitados 21 terminais, localizados nos portos de Suape, Aratu, Rio de Janeiro, São Sebastião, Santos, Paranaguá, São Francisco do Sul, Manaus, Santana e Itaqui. O total de investimentos previstos nesse segundo bloco é de R$ 7,2 bilhões. Fonte: Valor Econômico
Data: 07.08.2015 Veículo: PORTOS E NAVIOS Caderno: Pág.: PORTO DE PARANAGUÁ COMPLETA QUATRO ANOS SEM FILAS DE CAMINHÕES Em agosto, o Porto de Paranaguá completa quatro anos consecutivos sem filas de caminhões para descarregar grãos. Apesar do aumento do fluxo de veículos e do crescimento das exportações, o problema foi extinto. Nos momentos mais críticos, as filas chegaram a mais de cem quilômetros. Em março de 2003, quatro mil caminhões ficaram dias parados no acostamento da BR-277 esperando para chegar ao pátio de triagem do porto. Era um problema histórico, lembra o secretário de Estado de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho. Mas acabar com o caos nas estradas de acesso ao porto foi um compromisso assumido por esta gestão e que cumprimos. O último registro das filas é de agosto de 2011. De janeiro a julho daquele ano, o porto recebeu 182 mil caminhões. Neste ano, foram 233 mil veículos carregados de grãos, um crescimento de 28%. SOLUÇÃO DEFINITIVA - O fim das filas foi possível com a adoção de uma série de medidas operacionais do início ao fim da cadeia logística do escoamento da safra agrícola. A primeira medida foi a reformulação do sistema Carga Online. Cada terminal passou a ter um número máximo de caminhões liberados para sair do campo e ir para Paranaguá. Com a carga cadastrada no sistema, os caminhoneiros recebem uma mensagem pelo telefone celular com orientações e a autorização para descarregar em Paranaguá. A consulta das cargas cadastradas também pode ser feita pelo site da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa). Com o sistema de agendamento, os terminais passaram a ser valorizados pela produtividade e só passaram a descer para Paranaguá os caminhões com cadastro feito e com garantia de vaga no Pátio de Triagem e janela para descarregamento. Foi um trabalho de aproximação e diálogo com o campo. Hoje, temos condições de atender todo mundo e dar eficiência ao descarregamento dos caminhões, afirma o diretor-presidente da Appa, Luiz Henrique Dividino. Na outra ponta, as regras para atracação dos navios também foram alteradas. Os operadores com melhores índices de produtividade passaram a ter preferência no embarque de grãos, diminuindo o tempo de espera das embarcações e acelerando o escoamento da safra. O número de cotas distribuídas para os terminais mandarem caminhões ao porto também cresceu. Há quatro anos, os operadores podiam solicitar a cota de 1,6 mil caminhões por dia. Hoje, o número pode chegar a 2,3 mil cotas diárias. INVESTIMENTOS Além das medidas operacionais, o aumento no movimento de caminhões também pode ser absorvido pelo porto com investimentos no acesso dos veículos e na estrutura do Pátio de Triagem. Foram aplicados R$ 7,49 milhões em melhorias no local, que recebe os veículos e onde é feita a amostragem do produto antes do embarque e onde, ainda, os caminhoneiros podem descansar com segurança. Foram feitas melhorias no acesso, para acelerar entrada e saída dos veículos e no sistema de classificação dos produtos. Tudo para reduzir o tempo de permanência dos caminhões no local e permitir um rodízio de maior de veículos. INFORMAÇÕES As orientações para tráfego na cidade e liberação de cotas para descarregar em Paranaguá podem ser encontradas no site da Operação Safra (www.operacaosafra.pr.gov.br). Nele, o exportador encontra quais as regras para liberação dos caminhões e deslocamento dentro da cidade de Paranaguá. O caminhoneiro também pode consultar qual o seu status e se está liberado para entrar no Pátio de Triagem. Fonte: Agência de Notícias do Paraná
Data: 07.08.2015 Veículo: PORTOS E NAVIOS Caderno: Pág.: ÓRGÃO GESTOR DE MÃO DE OBRA VAI INDENIZAR PORTUÁRIOS CEARENSES PREJUDICADOS EM ESCALA DE REVEZAMENTO A Segunda Turma do Tribunal Regional do Trabalho condenou o Órgão Gestor de Mão de Obra (OGMO) do Porto de Pecém (CE) a indenizar por danos morais de R$ 40 mil e danos materiais, a serem apurados, dois portuários de Fortaleza que foram discriminados em relação a um pequeno grupo de colegas beneficiados na escala de trabalho e com remunerações acima da média do demais portuários. Eles tinham ainda de suportar gozações e pilhérias do grupo privilegiado que, inclusive, repercutiram negativamente no seu convívio familiar e social. O Tribunal Regional do Trabalho da 7ª Região (CE) havia indeferido as verbas aos trabalhadores, embora tenha reconhecido que houve a preterição dos trabalhadores e o descumprimento, pelo OGMO, de Termo de Ajuste de Conduta (TAC) firmado com o Ministério Público do Trabalho (MPT) para acabar com os privilégios dos portuários beneficiados. Quanto ao dano moral, o TRT entendeu que, apesar de a conduta do órgão ter sido nociva aos autores, o prejuízo não foi comprovado e a entidade não teve a intenção de violar sua honra ou a imagem. Na avaliação do relator do recurso ao TST, ministro José Roberto Freire Pimenta, as provas registradas na decisão regional demonstram o tratamento discriminatório no tocante às escalas de trabalho, e o descumprimento do TAC evidenciou a continuidade dessa situação. O fato de o OGMO ter sido multado pelo descumprimento do TAC, segundo o relator, não o isenta de responder pelos danos praticados contra os trabalhadores discriminados. O ministro assinalou ainda que o dano sofrido pelos portuários era presumível, o que dispensa comprovação da sua existência e extensão. A decisão foi por maioria, ficando vencido o ministro Renato de Lacerda Paiva, que reduziria o valor da indenização por dano moral para R$ 20 mil. Processo: RR-185700-95.2006.5.07.0009 (Fonte: Ambito JurídicoMário Correia/CF)
Data: 07.08.2015 Veículo: PORTOS E NAVIOS Caderno: Pág.: TERMINAL PORTUÁRIO INVESTE EM TECNOLOGIA CISCO PARA OTIMIZAR OPERAÇÃO O Tecon Suape, terminal do Porto de Suape, em Pernambuco, investiu na tecnologia Cisco para otimizar sua operação. O terminal implantou a central de comunicação Cisco Business Edition 6000 (Cisco Be6000), um pacote de soluções avançadas de colaboração, e a arquitetura Cisco Prime, que oferece gerenciamento completo do ciclo de vida de redes cabeada e sem fio. O Tecon Suape também renovou seus switches core e borda com a tecnologia Cisco, aumentando a disponibilidade da rede, reduzindo custos e agilizando processos. O Tecon Suape é um dos principais terminais do Porto de Suape, um dos mais movimentados do Nordeste do Brasil. Implantado em uma área de 380 mil metros quadrados, o terminal atua na operação de contêineres e carga geral, e tem na comunicação uma ferramenta fundamental para o provisionamento de serviços alfandegários para importadores e exportadores. A companhia faz parte do grupo filipino ICTSI International Container Terminal Service Inc., presente em mais de 20 países. O projeto da Cisco incluiu a substituição da antiga central analógica de PABX e a segmentação das redes. Além da central Cisco BE6000 integrada ao IP Communicator e ao Jabber (aplicações de colaboração da Cisco), o Tecon está utilizando a telefonia IP da Cisco (Cisco Unified IP Phone), sendo que a infraestrutura roda no servidor Cisco Unified Computing System (UCS). Já na infraestrutura de redes, foram utilizados switches Cisco da linha Catalyst combinados com a ferramenta de gerenciamento Cisco Prime. Com a tecnologia, que integra as soluções Prime LAN Management Solutions (LMS) e o Cisco Prime Network Control System (NCS) em um único pacote, foi possível elevar a capacidade de tráfego para 10GB, além de facilitar o gerenciamento do Wi-Fi e simplificar o monitoramento. Somado aos benefícios da modernização da comunicação, o projeto melhorou a eficiência operacional e o fluxo de atividades do terminal portuário. Dado o tamanho do Tecon Suape nem todos os setores eram atendidos com o cabeamento de telefonia analógica. Além disso, com o aumento da movimentação do terminal, as operações de carga e descarga de contêineres, que são realizadas com coletores via Wi-Fi, vinham demandando mais capacidade de rede. Com a telefonia IP e a atualização das redes com a tecnologia Cisco, foi possível diminuir o delay nas informações, aprimorar a comunicação entre os setores e reduzir custos e deslocamentos desnecessários, afirma Diogo Santos, Supervisor de Infraestrutura Sênior do Tecon Suape. A modernização da infraestrutura dos portos brasileiros está na pauta do dia e a tecnologia pode ser um de seus maiores aliados, aponta Ana Claudia Plihal, diretora de Commercial da Cisco do Brasil. Fonte: Segs