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Transcrição:

RECLAMAÇÃO 22.120 SÃO PAULO RELATOR RECLTE.(S) ADV.(A/S) RECLDO.(A/S) ADV.(A/S) INTDO.(A/S) ADV.(A/S) : MIN. LUIZ FUX :BANCO ITAU - UNIBANCO S/A :RACHEL FERREIRA ARAÚJO TUCUNDUVA E OUTRO(A/S) :SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA :SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS :WSS REPRESENTAÇÕES LTDA : HENRIQUE FURQUIM PAIVA E OUTRO(A/S) RECLAMAÇÃO. SÚMULA VINCULANTE N 10 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. RESERVA DE PLENÁRIO. DESCUMPRIMENTO. INOCORRÊNCIA. INTERPRETAÇÃO DE NORMA LEGAL. RECLAMAÇÃO A QUE SE NEGA SEGUIMENTO. DECISÃO: Cuida-se de Reclamação, com pedido de medida liminar, proposta por Banco Itaucard S.A., contra acórdão da 3ª Turma do Superior Tribunal de Justiça, proferido nos autos do processo Recurso Especial 1.424.644/SP, por suposta ofensa à Súmula Vinculante 10. O reclamante afirma, em síntese, que o tribunal reclamado conheceu e deu provimento ao recurso especial interposto pela parte adversa para assentar que a falta do título de bacharel em contabilidade não implica nulidade absoluta do laudo pericial, afastando, dessa forma, o previsto nos arts. 12, 1º, 25 e 26 do Decreto-Lei 9.295/1946, alterado pela Lei 12.249/2010. Sustenta que o ato hostilizado deixou de observar, nesse contexto, a cláusula de reserva de plenário, nos termos do art. 97 da CF, e, portanto, o enunciado da Súmula Vinculante 10 do STF. Aduz, adiante, que o acórdão questionado a despeito de ter reconhecido a inabilitação legal da Sra. Perita, recusou a aplicação das expressas determinações legais que exigem o título de bacharel em contabilidade ou ciências contábeis, bem como a respectiva inscrição no Conselho Regional de

Contabilidade de São Paulo para elaboração de laudo pericial contábil. Assevera que não é possível afastar as exigências legais para o exercício da profissão de contador sem que ocorra, previamente, a sua declaração de inconstitucionalidade por Órgão Plenário, nos termos do art. 97 da Constituição Federal. Ressalta que, a teor do Decreto-Lei 9.295/1946, com a redação conferida pela Lei 12.249/2010, são requisitos essenciais para a realização de perícia judicial contábil: a regular conclusão do curso de Bacharelado em Ciências Contábeis, reconhecido pelo Ministério da Educação, aprovação em Exame de Suficiência e registro no Conselho Regional de Contabilidade. Requer, ao final, liminarmente, a suspensão do trâmite do processo no STJ. No mérito, pugna pela procedência da reclamação para cassar o v. acórdão reclamado, determinando-se que outro seja proferido em seu lugar, com observância da Súmula Vinculante n.º 10. É o relatório. Decido. A reclamação não merece acolhida. O enunciado da Súmula Vinculante n 10 que foi alegadamente descumprido tem o seguinte teor: Viola a cláusula de reserva de plenário (CF, artigo 97) a decisão de órgão fracionário de tribunal que, embora não declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do poder público, afasta sua incidência, no todo ou em parte. Na lição de José Afonso da Silva, essa regra (da reserva de plenário) confere solenidade à declaração de inconstitucionalidade quando feita pelos tribunais. Quer seja o Tribunal Pleno quem o faça, e por votação qualificada. Há dois valores ponderados por essa norma. Por um lado, o valor da supremacia constitucional, que exige seja respeitado pela lei, e, quando não respeitado, deve ser prestigiado com a declaração da inconstitucionalidade da lei infratora. O outro é o valor da estabilidade da ordem jurídica, que requer que a declaração, no caso, tenha o significado de um pronunciamento do tribunal na sua expressão maior, que é seu Plenário, não de uma simples fração dele; e 2

que este o faça representativamente, pela maioria absoluta de seus membros (In Comentário Contextual à Constituição, São Paulo: Malheiros, 2005. p. 517). O instituto da reclamação, por sua vez, revela-se apto à preservação da competência desta Suprema Corte e à garantia da autoridade de suas decisões e súmulas vinculantes. Neste aspecto, faz-se necessário referir a orientação consolidada pelo Plenário desta Corte, na Rcl n 336-DF, de relatoria do Ministro CELSO DE MELLO, julgado em 19.12.1990: RECLAMAÇÃO - NATUREZA JURÍDICA - ALEGADO DESRESPEITO À AUTORIDADE DE DECISÃO EMANADA DO STF - INOCORRÊNCIA - IMPROCEDÊNCIA. - A reclamação, qualquer que seja a qualificação que se lhe dê - Ação (Pontes de Miranda, "Comentários ao Código de Processo Civil", tomo V/384, Forense), recurso ou sucedâneo recursal (Moacyr Amaral Santos, RTJ 56/546-548; Alcides de Mendonça Lima, "O Poder Judiciário e a Nova Constituição", p. 80, 1989, Aide), remédio incomum (Orosimbo Nonato, "apud" Cordeiro de Mello, "O processo no Supremo Tribunal Federal", vol. 1/280), incidente processual (Moniz de Aragão, "A Correição Parcial", p. 110, 1969), medida de Direito Processual Constitucional (José Frederico Marques, " Manual de Direito Processual Civil", vol 3., 2. parte, p. 199, item n. 653, 9. ed., 1987, Saraiva) ou medida processual de caráter excepcional (Min. Djaci Falcão, RTJ 112/518-522) - configura, modernamente, instrumento de extração constitucional, inobstante a origem pretoriana de sua criação (RTJ 112/504), destinado a viabilizar, na concretização de sua dupla função de ordem político-jurídica, a preservação da competência e a garantia da autoridade das decisões do Supremo Tribunal Federal (CF, art. 102, I, "l") e do Superior Tribunal de Justiça (CF, art. 105, I, "f"). O reclamante alega que o acórdão do STJ, ao afastar a aplicação do disposto nos arts. 12, 1º, 25 e 26, alínea c do Decreto-Lei 9.295/46, alterado pela Lei 12.249/2010, teria, em tese, afrontado a autoridade da 3

Súmula Vinculante 10 desta Suprema Corte. Razão não lhe assiste, todavia. Com efeito, como se depreende da leitura do decisum reclamado, o tribunal de origem não incorreu em afronta à Súmula Vinculante n 10, pois não declarou a inconstitucionalidade das referidas disposições legais, tampouco afastou sua aplicabilidade mediante a invocação de fundamento constitucional. Aquela Corte apenas procedeu à interpretação da norma legal diante do caso concreto submetido a sua apreciação. Não há, pois, qualquer vício em sua atuação. A corroborar essa assertiva, transcrevo o seguinte trecho da decisão reclamada: Aos 14/9/2010 foi nomeada a perita Vera Lúcia Borges (e-stj, fls. 211), que apresentou o laudo aos 21/12/2010 (e-stj, fls. 215). Após as impugnações ao laudo e esclarecimentos prestados pela perita, o banco alegou que a expert era inabilitada para exercer os trabalhos periciais efetuados no presente processo, ante a falta de registro no Conselho Regional de Contabilidade de São Paulo (e-stj, fls. 1.027/1.033). A decisão que indeferiu o pedido de nulidade do laudo pericial (e-stj, fls 1.059) foi reformada pelo Tribunal paulista, para anular o laudo pericial, afastando a ocorrência de preclusão, com o entendimento de que a perícia realizada por profissional inapto, ou seja, não inscrito no CRC para realização da perícia contábil, constitui vício insanável (e-stj, fls. 1.261 e 1.358). Registre-se que a insurgência do Banco quanto à perita nomeada aos 14/9/2010 só ocorreu após a apresentação do laudo e dos esclarecimentos feitos pelas partes aos 6/10/2011, limitando-se a apontar a incapacidade técnica, por ausência de registro no CRC/SP. Nada foi dito quanto às deficiências do laudo pericial que justificassem a alegada incapacidade técnica da perita ou quanto aos prejuízos suportados pelo banco. O voto divergente do e. desembargador MELLO PINTO fixou a premissa irreversível de que o banco não se insurgiu por ocasião da ciência da nomeação do expert, tendo inclusive apresentado impugnação e formulado quesitos ao laudo conclusivo da perita, além 4

de ter contratado contador particular para apresentação de laudo técnico divergente ( ) Assim, diante da inércia do interessado quanto à nomeação do perito, opera-se a preclusão do direito de arguir sua incapacidade técnica. In casu, verifica-se que o Tribunal reclamado concluiu pela preclusão do direito de arguir a incapacidade técnica de perito, uma vez que a parte interessada deixou de fazê-lo na primeira oportunidade em que lhe cabia falar nos autos. Infere-se, nesse contexto, que a Corte reclamada não afastou a aplicação dos dispositivos legais invocados pelo reclamante com supedâneo em disposição constitucional, mas apenas concluiu que se operou a preclusão, sob o entendimento de que a declaração de nulidade relativa depende da iniciativa da parte interessada, que deve suscitá-la na primeira oportunidade, o que não ocorreu. Como é consabido, para que se verifique afronta à Súmula Vinculante 10, é necessário que o órgão julgador afaste a incidência de norma legal, invocando, para tanto, fundamento extraído da Constituição Federal (juízo disfarçado de inconstitucionalidade, nas palavras do Ministro Celso de Mello), o que não se verifica no caso sob exame. Nesse sentido, menciono: RECLAMAÇÃO ARGUIÇÃO DE OFENSA AO POSTULADO DA RESERVA DE PLENÁRIO (CF, ART. 97) SÚMULA VINCULANTE Nº 10/STF INAPLICABILIDADE INEXISTÊNCIA, NO CASO, DE JUÍZO OSTENSIVO OU DISFARÇADO DE INCONSTITUCIONALIDADE DE QUALQUER ATO ESTATAL PRECEDENTES RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO (Rcl 13.514 AgR, Rel. Min. CELSO DE MELLO, Segunda Turma, DJe 1º/8/2014). DIREITO CONSTITUCIONAL. AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. MULTA DE TRÂNSITO. LIMITES DA RESPONSABILIDADE DO 5

ALIENANTE. INTERPRETAÇÃO DO CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO. ART. 97 DA CF/88 E SÚMULA VINCULANTE Nº 10. AUSÊNCIA DE VIOLAÇÃO. PRECEDENTES. 1. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é firme no sentido de que não há violação ao princípio da reserva de plenário quando o acórdão recorrido apenas interpreta norma infraconstitucional, sem declará-la inconstitucional ou afastar sua aplicação com apoio em fundamentos extraídos da Constituição Federal. Precedentes. 2. Ausência de argumentos capazes de infirmar a decisão agravada. 3. Agravo regimental a que se nega provimento (ARE 790.364 AgR, Rel. Min. ROBERTO BARROSO, Primeira Turma, DJe 17/6/2015). Agravo regimental no recurso extraordinário com agravo. Servidora pública. Prequestionamento. Ausência. Professora. Licenças. Progressão funcional. Leis nºs 7.169/96 e 7.235/96 do Município de Belo Horizonte. Ofensa a direito local. Artigo 97 da Constituição Federal. Súmula Vinculante nº 10. Violação. Inexistência. Precedentes. (...) 4. Pacífica a jurisprudência do STF de que não há violação do art. 97 da Constituição Federal, tampouco da Súmula Vinculante nº 10 do STF, quando o Tribunal de origem, sem declarar a inconstitucionalidade da norma e sem afastá-la sob fundamento de contrariedade à Constituição Federal, limita-se a interpretar e aplicar a legislação infraconstitucional ao caso concreto. 5. Agravo regimental não provido (ARE 868.948 AgR, Rel. Min. DIAS TOFFOLI, Segunda Turma, DJe 19/6/2015). Ex positis, nego seguimento à presente reclamação (art. 21 1, do RISTF). Prejudicado o pedido de liminar. Publique-se. Int.. Brasília, 21 de outubro de 2015. Ministro LUIZ FUX Relator Documento assinado digitalmente 6