Superando a Resistência Hormonal em Câncer de Mama RH(+) - HER-2 (-) João Nunes de Matos Neto MD, PhD
Modelo de Carcinogênese Mamária Modelo dos passos da carcinogênese em câncer de mama. Adaptado de Beckmann e Bender (34).CDIS Carcinoma Ductal in Situ 2
Resistência Hormonal e Câncer de Mama Se... 75% dos cânceres de mama apresentam-se como receptores hormonais positivos. Por que apenas: 30% têm resposta objetiva? 20% estabilização de doença de longo prazo com bloqueio hormonal?
Resistência Hormonal e Câncer de Mama
Resistência Hormonal e Câncer de Mama Em média 50% dos ditos receptores de estrogênio são ativados pelo estrogênio, mas...
Resistência Hormonal e Câncer de Mama Em média 50% dos ditos receptores de estrogênio são ativados pelo estrogênio, mas... Outros 50% são ativados por outras moléculas que não o estrogênio!!!
Resistência Hormonal e Câncer de Mama Em média 50% dos ditos receptores de estrogênio são ativados pelo estrogênio, mas... Outros 50% são ativados por outras moléculas que não o estrogênio!!! O nome receptor de estrogênio precisa ser repensado...
Hormonioterapia e Câncer de Mama
Hormonioterapia e Câncer de Mama Mechanisms of Endocrine Resistance in Breast Cancer Annual Review of Medicine Vol. 62: 233-247 (Volume publication date February 2011) First published online as a Review in Advance on September 27, 2010 DOI: 10.1146/annurev-med-070909-182917 C. Kent Osborne and Rachel Schiff Dan L. Duncan Cancer Center, Lester & Sue Smith Breast Center, Departments of Medicine and Molecular and Cellular Biology, Baylor College of Medicine, Houston, Texas 77030; email: kosborne@bcm.edu, rschiff@bcm.edu
Resistência Hormonal e Câncer de Mama Receptor de Estrogênio: Dois tipos - alfa e beta Interesse em câncer de mama Alfa
Resistência Hormonal e Câncer de Mama Receptor de Estrogênio alfa: Fator de transcrição Codificado pelo gene ESR1 ( Estrogen Receptor 1)
Resistência Hormonal e Câncer de Mama ESR1 ( Estrogen Receptor 1) Localizado no Cromossomo 6 Locus q24-q27
Ativação do Receptor de Estrógeno
Estrutura 3D do Receptor de Estrogênio Ligação Mudança Estrutural Ativação das Áreas de Função AF-ACTIVATION FUNCTION
Estrutura 3D do Receptor de Estrogênio Dimerização
Estrutura 3D do Receptor de Estrogênio Área Específica do DNA ERE - Oestrogen Response Element Ligação de cofatores
Estrutura 3D do Receptor de Estrogênio Reconhecimento pela Polimerase II Transcrição e proliferação celular
Resistência Hormonal e Câncer de Mama Duas funções : Genômica Não genômica
Resistência Hormonal e Câncer de Mama Função genômica: Modula a expressão de mais de uma centena de genes
Resistência Hormonal e Câncer de Mama Função genômica: Modula a expressão de mais de uma centena de genes
Resistência Hormonal e Câncer de Mama Função genômica: Modula a expressão de mais de uma centena de genes
Resistência Hormonal e Câncer de Mama Função genômica: Modula a expressão de mais de uma centena de genes
Resistência Hormonal e Câncer de Mama Função genômica: A via de sinalização do receptor de estrógeno também pode ser modulada pelos receptores (EGFR), HER2, e insulin-like growth factor receptor (IGF1-R)
Resistência Hormonal e Câncer de Mama Função genômica: A via de sinalização do receptor de estrógeno também pode ser modulada pelos receptores (EGFR), HER2, e insulin-like growth factor receptor (IGF1-R)
Resistência Hormonal e Câncer de Mama (EGFR), HER2, e insulin-like growth factor receptor (IGF1-R) Fosforilação do receptor de estrogênio Ativação independente do ligante estrogênio do receptor de estrogênio!!!
Evolução histórica de terapias Câncer de mama RH+ avançado QT Alquilantes Ciclofosfamida 5- Fluoracil MTX Antraciclinas 1 Doxorrubicina Epirrubicina Taxanos 1 Paclitaxel Docetaxel Outros 1 Capecitabina Gemcitabina Eribulina Nab- paclitaxel 1960s 1980s 1990s 2000s Terapia Endócrina 1896 1977 1990s 2002 2010 2012 Oofo- rectomia 2,3 SERMs 4 Tamoxifeno Inibidores da Aromatase 4 Anastrozol Letrozol Exemestano ERDs 5 Fulvestranto ERDs 5 Fulvestranto alta dose * Bloqueando mecanismos de resistência endócrina Abbreviations: AI, aromatase inhibitor; ERDs, estrogen receptor downregulator; HR + ; hormone receptor positive; SERMs, selective estrogen receptor modulators. * Marginal improvement over lower dose fulvestrant. 1. http://www.advancedbreastcancercommunity.org/treatment/drugs.htm; 2. Beatson CT. Lancet. 1896;2:104-107; 3. Beatson CT. Lancet. 1896;2:162-165; 4. Cohen MH, et al. Oncologist. 2001;6:4-11; 5. Faslodex [package insert]. Wilmington, DE: AstraZeneca Pharmaceuticals LP; 2012.
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Definição Clínica da Resistência Endócrina
Definição de Resistência Endócrina Durante tratamento adjuvante Durante TE de primeira linha para doença metastárca Abrev.: TE = Tratamento Endócrino; PD = Progressão de Doença; CMM = Câncer de Mama MetastáLco Cardoso F et al. ESO- ESMO 2nd interna/onal consensus guidelines for advanced breast cancer (ABC2). Annals of Oncology 00: 1 18, 2014
Definição de Resistência Endócrina Durante tratamento adjuvante Resistência Endócrina Primária Recidiva durante os primeiros 2 anos de TE adjuvante Terapia Adjuvante Durante TE de primeira linha para doença metastárca Abrev.: TE = Tratamento Endócrino; PD = Progressão de Doença; CMM = Câncer de Mama MetastáLco Cardoso F et al. ESO- ESMO 2nd interna/onal consensus guidelines for advanced breast cancer (ABC2). Annals of Oncology 00: 1 18, 2014
Definição de Resistência Endócrina Durante tratamento adjuvante Resistência Endócrina Primária Recidiva durante os primeiros 2 anos de TE adjuvante Terapia Adjuvante Resistência Endócrina Secundária (adquirida) Recidiva durante TE adjuvante mas após 2º ano Terapia Adjuvante Recidiva nos 12 meses após o término da adjuvância Intervalo Livre de Doença Durante TE de primeira linha para doença metastárca Abrev.: TE = Tratamento Endócrino; PD = Progressão de Doença; CMM = Câncer de Mama MetastáLco Cardoso F et al. ESO- ESMO 2nd interna/onal consensus guidelines for advanced breast cancer (ABC2). Annals of Oncology 00: 1 18, 2014
Definição de Resistência Endócrina Durante tratamento adjuvante Resistência Endócrina Primária Recidiva durante os primeiros 2 anos de TE adjuvante Terapia Adjuvante Resistência Endócrina Secundária (adquirida) Recidiva durante TE adjuvante mas após 2º ano Terapia Adjuvante Recidiva nos 12 meses após o término da adjuvância Intervalo Livre de Doença Durante TE de primeira linha para doença metastárca Resistência Endócrina Primária PD nos primeiros 6 meses de TE para doença metastálca, durante TE TE de primeira linha para CMM Abrev.: TE = Tratamento Endócrino; PD = Progressão de Doença; CMM = Câncer de Mama MetastáLco Cardoso F et al. ESO- ESMO 2nd interna/onal consensus guidelines for advanced breast cancer (ABC2). Annals of Oncology 00: 1 18, 2014
Definição de Resistência Endócrina Durante tratamento adjuvante Resistência Endócrina Primária Recidiva durante os primeiros 2 anos de TE adjuvante Terapia Adjuvante Resistência Endócrina Secundária (adquirida) Recidiva durante TE adjuvante mas após 2º ano Terapia Adjuvante Recidiva nos 12 meses após o término da adjuvância Intervalo Livre de Doença Durante TE de primeira linha para doença metastárca Resistência Endócrina Primária PD nos primeiros 6 meses de TE para doença metastálca, durante TE TE de primeira linha para CMM Resistência Endócrina Secundária (adquirida) PD 6 meses de TE para doença metastálca, durante TE TE de primeira linha para CMM Abrev.: TE = Tratamento Endócrino; PD = Progressão de Doença; CMM = Câncer de Mama MetastáLco Cardoso F et al. ESO- ESMO 2nd interna/onal consensus guidelines for advanced breast cancer (ABC2). Annals of Oncology 00: 1 18, 2014
25 The PI3K/Akt/mTOR Pathway IGF-1R, EGFR PI3K ER RAS E ER x AKT TSC2 TSC1 mtor mtor ERK RAF MEK mtor signaling plays a key role in Cell growth Cell proliferation Regulation of -Apoptosis -Angiogenesis -Metabolism E ER Yue W. J Steroid Biochem Mol Biol. 2007;106(1-5):102-110. Cell ProliferaLon
25 The PI3K/Akt/mTOR Pathway IGF-1R, EGFR PI3K ER RAS E ER x AKT TSC2 TSC1 mtor mtor ERK RAF MEK mtor signaling plays a key role in Cell growth Cell proliferation Regulation of -Apoptosis -Angiogenesis -Metabolism E ER Yue W. J Steroid Biochem Mol Biol. 2007;106(1-5):102-110. Cell ProliferaLon
BOLERO-2: exemestano ± everolimo em câncer de mama avançado resistente a IA não esteroidal Estudo de Fase 3; N = 724 Mulheres na pós-menopausa com ca de mama avançado, RE + HER2, refratárias a letrozol ou anastrozol Recidiva durante ou dentro de 12 meses após o término do tratamento adjuvante; ou progressão durante ou dentro de 1 mes após o término do tratamento de doença avançada Everolimo 10 mg/d + Exemestano 25 mg/d (n = 485) Placebo + Exemestano 25 mg/d (n = 239) Estratificação 1. Sensibilidade a tratamento hormonal prévio 2. Presença de doença visceral Sem crossover Endpoint Primário: SLP Endpoints Secundários: SG, TRO, TBC, segurança, QoL, marcadores ósseos Baselga J, et al. N Engl J Med. 2012;366(6):520-529.
BOLERO-2: características das pacientes Características Everolimo + Exemestano (n = 485), % Placebo + Exemestano (n = 239), % Idade mediana, anos (faixa) 62 (34, 93) 61 (28, 90) Raça Caucasiana Asiática 74 20 78 19 Performance status 0 60 59 Sítio de metástase Fígado Pulmão Osso 33 29 76 30 33 77 Doença visceral 56 56 Doença mensurável 70 68 a Todas as outras pacientes com 1 lesão óssea. Baselga J, et al. N Engl J Med. 2012;366(6):520-529.
BOLERO-2: terapia prévia Terapia Everolimo + Exemestano (n = 485), % Placebo + Exemestano (n = 239), % Sensibilidade a terapia hormonal prévia 84 84 Tratamento prévio com letrozol/anastrozol 100 100 Último uso do IA não esteroidal Adjuvante Metastático 21 79 16 84 Tamoxifeno prévio 47 49 Fulvestrant o prévio 17 16 QT prévia para doença metastática 26 24 Número de terapias prévias: 3 54 53 Baselga J, et al. N Engl J Med. 2012;366(6):520-529.
BOLERO-2: endpoint primário: SLP (avaliação local) Probabilidade (%) de Eventos 100 80 60 40 20 HR = 0.45 (95% CI = 0.38, 0.54) Log-rank P value: <.0001 Everolimo+ Exemestano: 7.8 m Placebo + Exemestano: 3.2 m 0 0 6 12 18 24 30 36 42 48 54 60 66 72 78 84 90 96 102 108 114 120 Tempo, semanas Everolimo + Exemestano Placebo + Exemestano 485 436 366 304 257 221 185 158 124 91 66 50 35 24 22 13 10 8 2 1 0 239 190 132 96 67 50 39 30 21 15 10 8 5 3 1 1 1 0 0 0 0. Piccart M, et al. ASCO 2012; abstract 559 (poster).
BOLERO-2: endpoint primário: SLP (avaliação central) Probabilidade (%) de Eventos 100 80 60 40 20 HR = 0.38 (95% CI = 0.31, 0.48) Log-rank P value: <.0001 Everolimo + Exemestano: 11.0 m Placebo + Exemestano: 4.1 m 0 0 6 12 18 24 30 36 42 48 54 60 66 72 78 84 90 96 102 108 Tempo, semanas Everolimo + Exemestano Placebo + Exemestano 485 239 427 179 359 114 292 76 239 56 211 39 166 31 140 27 108 16 77 13 62 9 48 6 32 4 21 1 18 0 11 0 10 0 5 0 0 0 Piccart M, et al. ASCO 2012; abstract 559 (poster).
BOLERO-2: SLP aos 18 meses HR= 55% de redução de risco de progressão ou morte (análise local - laboratório) HR= 62% de redução de risco de progressão ou morte (análise central - independente) 100 HR = 0.45 (95% CI = 0.38, 0.54) Log-rank P value: <.0001 100 HR = 0.38 (95% CI = 0.31, 0.48) Log-rank P value: <.0001 Probability (%) of Event 80 60 40 20 Everolimus + Exemestane: 7.8 mo Placebo + Exemestane: 3.2 mo Probability (%) of Event 80 60 40 20 Everolimus + Exemestane: 11.0 mo Placebo + Exemestane: 4.1 mo 0 0 0 6 12 18 24 30 36 42 48 54 60 66 72 78 84 90 96 102108114120 Time, wk Number of patients still at risk EVE+EXE 485 436 366 304 257 221 185 158 124 91 66 50 35 24 22 13 10 8 2 1 0 PBO+EXE 239 190 132 96 67 50 39 30 21 15 10 8 5 3 1 1 1 0 0 0 0 Avaliação Local 0 6 12 18 24 30 36 42 48 54 60 66 72 78 84 90 96 102108 Time, wk Number of patients still at risk EVE+EXE PBO+EXE 485 239 427 179 359 114 292 76 239 56 211 39 166 31 140 27 108 16 77 13 Avaliação Central (comissão de radiologia cega e independente) 62 9 48 6 32 4 21 1 18 0 11 0 10 0 5 0 0 0 Piccart M, et al. ASCO 2012; abstract 559 (poster). Yardley DA, et al. Adv Ther. 2013;30:870-884
BOLERO-2: SLP aos 18 meses HR= 55% de redução de risco de progressão ou morte (análise local - laboratório) HR= 62% de redução de risco de progressão ou morte (análise central - independente) Probability (%) of Event 100 80 60 40 20 HR = 0.45 (95% CI = 0.38, 0.54) Log-rank P value: <.0001 Rápida observação do benefício Everolimus + Exemestane: 7.8 mo Placebo + Exemestane: 3.2 mo Probability (%) of Event 100 80 60 40 20 HR = 0.38 (95% CI = 0.31, 0.48) Log-rank P value: <.0001 Everolimus + Exemestane: 11.0 mo Placebo + Exemestane: 4.1 mo 0 0 0 6 12 18 24 30 36 42 48 54 60 66 72 78 84 90 96 102108114120 Time, wk Number of patients still at risk EVE+EXE 485 436 366 304 257 221 185 158 124 91 66 50 35 24 22 13 10 8 2 1 0 PBO+EXE 239 190 132 96 67 50 39 30 21 15 10 8 5 3 1 1 1 0 0 0 0 Avaliação Local 0 6 12 18 24 30 36 42 48 54 60 66 72 78 84 90 96 102108 Time, wk Number of patients still at risk EVE+EXE PBO+EXE 485 239 427 179 359 114 292 76 239 56 211 39 166 31 140 27 108 16 77 13 Avaliação Central (comissão de radiologia cega e independente) 62 9 48 6 32 4 21 1 18 0 11 0 10 0 5 0 0 0 Piccart M, et al. ASCO 2012; abstract 559 (poster). Yardley DA, et al. Adv Ther. 2013;30:870-884
BOLERO-2: taxas de resposta e benefício clínico (avaliação local) Everolimus + Exemestane Placebo + Exemestane 60,0 Pacientes, % 45,0 30,0 15,0 12,6% P <.0001 51,3% P <.0001 26,4% 0 1,7% ORR CBR. Piccart M, et al. ASCO 2012; abstract 559 (poster).
Sobrevida Global
BOLERO-2: sobrevida global OS mediana (~ 31 meses) é a mais longa relatada até o momento em CMM RH + após tratamento com inibidores da aromatase não esteróides prévio O aumento de 4,4-meses na OS mediana é consistente com o benefício observado para o endpoint primário de PFS (aumento de 4,6-meses na mediana PFS) Piccart et al. Abstract LBA1. EBCC 2014.
Overall survival in patients with HR +, HER2 advanced breast cancer - Clinical evidence Trial Treatment Arms OS Durations Post-NSAI population EFECT 1 (N = 693) FUL 250 mg vs EXE 24.3 mo vs 23.1 mo SoFEA 2 (N = 723) FUL 250 mg vs EXE vs FUL+ANA 19.4 mo vs 21.6 mo vs 20.2 mo BOLERO-2 3 EVE+EXE vs PBO+EXE (N = 724) Prior AI therapy not required 31.0 mo vs 26.6 mo CONFIRM 4 (N = 736; post-ai subset = 42.5% of total or 313 pts) FUL 500 mg vs FUL 250 mg 25.1 mo vs 22.8 mo at final PFS analysis; P =.091 26.4 mo vs 22.3 mo at final OS analysis; nominal P =.016 (not significant as α was fully spent) In patients previously treated with NSAI, the only reports of an OS benefit to date have been in small phase 2 trials where OS was an exploratory endpoint TAMRAD 5 [N = 111; everolimus + tamoxifen vs tamoxifen alone] ENCORE 6 301 [N = 130; entinostat + exemestane vs exemestane alone] ANA, anastrozole; EVE, everolimus; EXE, exemestane; FUL, fulvestrant, NSAI, nonsteroidal aromatase inhibitor; OS, overall survival; PBO, placebo; PFS, progression-free survival. Notes pages include listing of phase 3 trials in HR + advanced breast cancer to show OS benefit (statistically significant or not). 1. Mauriac L, Romieu G, Bines J.Breast Cancer Res Treat. 2009 Sep;117(1):69. 2. Johnston SR et al. Lancet Oncol. 2013 Sep;14(10):989. 3 Piccart et al. Abstract LBA1 EBCC 2014. 4. Robertson JF et al. Breast Cancer Res Treat. 2012 Nov;136(2):503 5. Bachelot T, et al. J Clin Oncol. 2012;30(22):2718. 6. Yardley DA, et al J Clin Oncol. 2013 Jun 10;31(17):2128
Overall survival in patients with HR +, HER2 advanced breast cancer - Clinical evidence Trial Treatment Arms OS Durations Post-NSAI population EFECT 1 (N = 693) FUL 250 mg vs EXE 24.3 mo vs 23.1 mo SoFEA 2 (N = 723) FUL 250 mg vs EXE vs FUL+ANA 19.4 mo vs 21.6 mo vs 20.2 mo BOLERO-2 3 EVE+EXE vs PBO+EXE (N = 724) Prior AI therapy not required 31.0 mo vs 26.6 mo CONFIRM 4 (N = 736; post-ai subset = 42.5% of total or 313 pts) FUL 500 mg vs FUL 250 mg 25.1 mo vs 22.8 mo at final PFS analysis; P =.091 26.4 mo vs 22.3 mo at final OS analysis; nominal P =.016 (not significant as α was fully spent) In patients previously treated with NSAI, the only reports of an OS benefit to date have been in small phase 2 trials where OS was an exploratory endpoint TAMRAD 5 [N = 111; everolimus + tamoxifen vs tamoxifen alone] ENCORE 6 301 [N = 130; entinostat + exemestane vs exemestane alone] ANA, anastrozole; EVE, everolimus; EXE, exemestane; FUL, fulvestrant, NSAI, nonsteroidal aromatase inhibitor; OS, overall survival; PBO, placebo; PFS, progression-free survival. Notes pages include listing of phase 3 trials in HR + advanced breast cancer to show OS benefit (statistically significant or not). 1. Mauriac L, Romieu G, Bines J.Breast Cancer Res Treat. 2009 Sep;117(1):69. 2. Johnston SR et al. Lancet Oncol. 2013 Sep;14(10):989. 3 Piccart et al. Abstract LBA1 EBCC 2014. 4. Robertson JF et al. Breast Cancer Res Treat. 2012 Nov;136(2):503 5. Bachelot T, et al. J Clin Oncol. 2012;30(22):2718. 6. Yardley DA, et al J Clin Oncol. 2013 Jun 10;31(17):2128
BOLERO-2: SLP em subgrupos préespecificados Todos N = 724 Idade < 65 449 65 275 Metástase Visceral Não 318 Sim 406 ECOG performance status 0 435 1, 2 274 QT prévia Não 231 Sim 493 Número de terapias prévias 1 118 2 217 3 389 Uso prévio de terapia hormonal que não IANE Não 326 Sim 398 PgR status NegaRvo 184 PosiRvo 523 Favorece Everolimo + Exemestano Favorece Placebo + Exemestano Piccart M, et al. ASCO 2012; abstract 559 (poster).
Resumo da Eficácia A adição de everolimo ao exemestano SLP em pacientes com câncer de mama RE + HER2 avançado refratário a IAs não esteroidais Avaliação Local Avaliação Central 12.5-meses 18-meses 12.5-meses 18-meses SLP mediana, meses (Everolimo vs Placebo) 7.4 vs 3.2 7.8 vs 3.2 11.0 vs 4.1 11.0 vs 4.1 HR 0.44 0.45 0.36 0.38 Valor de P <.0001 <.0001 <.0001 <.0001 Benefício visto em todos os subgrupos pré-especificados 1. Hortobagyi G, et al. SABCS 2011; abstract S3-7 (oral); 2. Piccart M, et al. ASCO 2012; abstract 559 (poster).
Jovens X Idosas 100 < 70 anos Sobrevida livre de progressão, % 80 60 40 20 EVE+EXE (n/n = 243/364) Redução de 56% no risco de progressão SLP 8,1 vs. 4,01 meses (HR: 0.44; 95% CI: 0.36-0.54) 0 PBO+EXE (n/n = 165/196) 0 6 12 18 24 30 36 42 48 54 60 66 72 78 84 90 96 102 108 114 120 100 Tempo, sem 70 anos Sobrevida livre de progressão, % 80 60 40 20 Tempos de censura EVE+EXE (n/n = 67/121) Redução de 55% no risco de progressão SLP 6,8 vs. 1,51 meses (HR: 0.45; 95% CI: 0.30-0.68) 0 PBO+EXE (n/n = 35/43) 0 6 12 18 24 30 36 42 48 54 60 66 72 78 84 90 96 102 108 114 120 Tempo, sem Abreviações: IC, intervalo de confiança; EVE, everolimo; EXE, exemestana; HR, taxa de perigo; PBO, placebo; SLP, sobrevida livre de progressão; sem, semanas. Reimpresso de Pritchard KI, et al. Clinical Breast Cancer. 2013; 13(6):421-432.
Padrão de Metástase REDUÇÃO DO RISCO DE PROGRESSÃO 53% 59% 67% SLP 6,83 vs. 2,76 meses SLP 9,86 vs. 4,21 meses SLP 12,88 vs. 5,29 meses Metástases Viscerais Sem metástases Viscerais Metástases Ósseas somente A B C 100 HR=0,47 (IC de 95%, 0,37-0,60) 100 HR=0,41 (IC de 95%, 0,31-0,55) 100 HR=0,33 (IC de 95%, 0,21-0,53) Probabilidade do evento, % 80 60 40 20 0 Medianas Kaplan- Meier EVE+EXE: 6,83 me PBO+EXE: 2,76 me Probabilidade do evento, % 80 60 40 20 Medianas Kaplan- Meier EVE+EXE: 9,86 me PBO+EXE: 4,21 me Tempos de censura Tempos de censura EVE+EXE (n/n=188/271) EVE+EXE (n/n=122/214) PBO+EXE (n/n=116/135) 0 PBO+EXE (n/n=84/104) 0 Sobrevida livre de progressão, % 80 60 40 20 Tempos de censura EVE+EXE (n/n=48/105) PBO+EXE (n/n=33/46) Medianas Kaplan- Meier EVE+EXE: 12,88 me PBO+EXE: 5,29 me 0 6 12 18 24 30 36 42 48 54 60 66 72 78 84 90 96 102 108 114 Tempo, sem 0 6 12 18 24 30 36 42 48 54 60 66 72 78 84 90 96 102 108114 120 Tempo, sem 0 6 12 18 24 30 36 42 48 54 60 66 72 78 84 90 96 102 108 Tempo, sem Abreviações: IC, intervalo de confiança; EVE, everolimo; EXE, exemestana; HR, taxa de perigo; PBO, placebo; SLP, sobrevida livre de progressão. Reimpresso de Campone M, et al. Eur J Cancer. 2013;49:2621-2632.
Estudos clínicos de fase 3 com Hormonioterapia para câncer de mama avançado HR+,HER2 Fármaco SLP/TPP População - tratamentos prévios: Anastrazol 1 4,1 meses Pós Adjuvância (IANE ou TMX) ou 1 a linha na doença avançada [Obs.: 45% sem tratamento hormonal prévio na 1 a linha na doença avançada] Fulvestranto 250mg 1,2,4 (EFFECT 2 /SoFEA 4 / CONFIRM 3 ) 3,7 2-4,8 meses Pós Adjuvância (IANE) ou 1 a linha na doença avançada (EFFECT/SoFEA) 5,5 meses 3 Pós Adjuvância (IANE ou TMX) ou 1 a linha na doença avançada [Obs.: 15% sem tratamento hormonal prévio na 1 a linha na doença avançada] [Obs.: 45% sem tratamento hormonal prévio na 1 a linha na doença avançada] Fulvestranto 500mg 3 (CONFIRM) 6,5 meses 3 Pós terapia endócrina na Adjuvância ou 1 a linha na doença avançada [Obs: 37,4% sem tratamento hormonal prévio na 1 a linha na doença avançada] Exemestano 2 3,7 meses Pós Adjuvância (IANE) ou 1 a linha na doença avançada (EFFECT/SoFEA) [Obs.: 15% sem tratamento hormonal prévio na 1 a linha na doença avançada] Everolimo+ Exemestano 5 7,8 m (local) 11,0m (central) 100% pós IANE [Obs: 19% sem tratamento hormonal prévio na 1 a linha na doença avançada] 1. Robertson JFR, et al. Cancer. 2003;98(2):229-238. 2. Chia S, et al. J Clin Oncol. 2008;26(10):1664-1670 SABCS 2007, abstract 2091 (poster presentation). 3. Di Leo A, et al. J Clin Oncol. 2010;28(30):4594-4600; Di Leo A, et al. J Natl Cancer Inst. 2014;106:1-7. http://www.clinicaltrials.gov/ct2/show/ NCT00099437 4. Johnston S, et al. Lancet. 2013;14(10):989-998. 5. Baselga J, et al. N Engl J Med. 2012;366(6):520-529
Início da Primeira Quimioterapia Tempo desde a randomização até a primeira quimioterapia ou morte Everolimo + Exemestano (n = 485) Placebo + Exemestano (n = 239) Meses 25º percenll (IC de 95%) 5,68 (5,03-6,57) 3,06 (2,53-3,48) Mediana (IC de 95%) 11,86 (10,45-13,08) 5,98 (5,09-7,39) 75º percenll (IC de 95%) 25,10 (22,97-28,06) 14,16 (10,74-18,50) Everolimo + Exemestano prolongou em quase 1 ano o tempo mediano até o início da quimioterapia a Ainda sem qualquer quimioterapia até a data de corte. Reimpresso de Piccart M, et al. EBCC 2014. Abstract 1LBA (oral); Piccart M. et al. Ann Oncol. 2014 Sep 17
Fasching P, et al. Abstract # LBA9. ESMO 2014 Congress. 20-30 September 2014.
Figure 2. Distribution of line of therapy for EVE+EXE (N = 500). 13,4 First line Second line Third line Fourth line Fifth line (and later) 12,8 FUL or CT most common last anticancer therapy before EVE+EXE 26,2 NSAI most common last anticancer therapy before EVE+EXE 28,8 18,8 AbbreviaLons: CT, chemotherapy; EVE, everolimus; EXE, exemestane; FUL, fulvestrant; NSAI, nonsteroidal aromatase inhibitor. Fasching P, et al. Abstract # LBA9. ESMO 2014 Congress. 20-30 September 2014.
BOLERO-2: eventos adversos mais frequentes Everolimo + Exemestano (n = 482), % Placebo + Exemestano (n = 238), % Todos Graus Grau 3 Grau 4 Todos Graus Grau 3 Grau 4 Estomatite 59 8 0 12 < 1 0 Rash 39 1 0 7 0 0 Fadiga 37 4 < 1 27 1 0 Diarréia 34 2 < 1 19 < 1 0 Diminuição do apetite 31 1 0 13 1 0 Náusea 31 < 1 < 1 29 1 0 Pneumonite não infecciosa 16 3 0 0 0 0 Hiperglicemia 14 5 < 1 2 < 1 0 Piccart M, et al. ASCO 2012; abstract 559 (poster).
Diferenciação da EstomaLte de Mucosite Associada a Quimioterapia A. EstomaRte depois do tratamento com inibidor de mtor: Úlceras semelhantes a anas caracterizadas por ulcerações bem demarcadas, discretas, ovoides, superficiais com uma pseudomembrana branco- acinzentada. Casos mais severos associados a eritema, sensação de queimação, edema e ocasionalmente sangramento. Sintomas orais como dor na boca e dificuldade para engolir podem ocorrer mesmo na ausência de lesões visíveis. A B. Mucosite ulcerarva associada a quimioterapia tradicional. B eprinted from Pilotte AP, et al. Clin J Oncol Nurs. 2011;15(5):E83-E89 and Sonis S, et al. Cancer.2010;116(1):210-215
NoninfecLous PneumoniLs: Chest Radiograph A. Chest radiograph showing a metastalc mass in the right lower lobe before treatment with everolimus 1 B. Chest radiograph showing newly noted patch consolidalon and ground- glass opacity in the right lower lung field aner 8 weeks of everolimus treatment 1 C. A follow- up chest radiograph shows improved lung lesions at 2 weeks aner everolimus dose interruplon and subsequent reintroduclon at a lower dose 1 1. Reprinted from Lee SR, et al. Korean J Med. 2012;83:520-524.
Pneumonite Não Infecciosa: Aspecto Radiográfico Aspecto radiográfico podem incluir opacificação difusa em vidro fosco ou esparsa Durante o Tratamento com Everolimo 2 Após o tratamento do EA 2 1. Malizzia LJ, et al. Clin J Oncol Nurs. 2008;12(4):639-646; 2. White DA et al. Am J Respir Crit Care Med. 2010;182:396-403.
Pneumonite Não Infecciosa: Manejo Clínico Grau Sintomas Tratamento e Controle Modificação na Dose de Everolimo 1 AssintomáLco Nenhuma terapia específica Nenhuma alteração específica 2 SintomáLco, sem interferir na ADL Considerar o diagnóslco para excluir causas infecciosas Considerar o uso de corlcosteroides Redução da dose até o grau 1 e considerar reescalonamento da dose Se não houver recuperação para o grau 1 dentro de 4 semanas desconlnuar o tratamento 3 SintomáLco, interfere na ADL, necessidade de O2 Fazer um diagnóslco para excluir causas infecciosas Interrupção da dose até a recuperação para o grau 1 e reiniciar com dose reduzida Se recorrer a grau 3, considerar a desconlnuação do tratamento 4 Ameaça a vida, indicação de suporte respiratório Se a causa infecciosa for excluída, considerar o uso de corlcosteroides DesconLnuar o everolimo Corticosteróides: prednisona ou prednisolona até a melhora clínica 1.Adapted from Porta C, et al. Eur J Cancer. 2011;47(9):1287-1298; 2. Moldawer NP, Wood LS. Kidney Cancer J. 2010;8(2):51-593. 3. Eisen T, et al. J Natl Cancer Inst. 2012;104(2):93-113; 4. Afinitor (everolimus) 2014 [US Direitos prescribing Reservados informalon]. NovarLs East Biociências Hanover, NJ: S/A NovarLs Proibida PharmaceuLcals a reprodução total CorporaLon; ou parcial 2012. sem a autorização do Ltular.
Pneumonite Não Infecciosa: Manejo Clínico Grau Sintomas Tratamento e Controle Modificação na Dose de Everolimo 1 AssintomáLco Nenhuma terapia específica Nenhuma alteração específica 2 SintomáLco, sem interferir na ADL Considerar o diagnóslco para excluir causas infecciosas Considerar o uso de corlcosteroides Redução da dose até o grau 1 e considerar reescalonamento da dose Se não houver recuperação para o grau 1 dentro de 4 semanas desconlnuar o tratamento Sempre descartar infecção / Considerar uso de anrbiórco se causa infecciosa não puder ser descartada 3 4 Grau 1: sem ajuste de dose SintomáLco, interfere na ADL, necessidade Interrupção até grau 1 de O2 Fazer um diagnóslco para excluir causas infecciosas Grau 2/3: Reiniciar com dose a um nível inferior Grau 4: interromper Everolimo. Ameaça a vida, indicação de suporte respiratório Se a causa infecciosa for excluída, considerar o uso de corlcosteroides Interrupção da dose até a recuperação para o grau 1 e reiniciar com dose reduzida Se recorrer a grau 3, considerar a desconlnuação do tratamento DesconLnuar o everolimo Corticosteróides: prednisona ou prednisolona até a melhora clínica 1.Adapted from Porta C, et al. Eur J Cancer. 2011;47(9):1287-1298; 2. Moldawer NP, Wood LS. Kidney Cancer J. 2010;8(2):51-593. 3. Eisen T, et al. J Natl Cancer Inst. 2012;104(2):93-113; 4. Afinitor (everolimus) 2014 [US Direitos prescribing Reservados informalon]. NovarLs East Biociências Hanover, NJ: S/A NovarLs Proibida PharmaceuLcals a reprodução total CorporaLon; ou parcial 2012. sem a autorização do Ltular.
Zoladex + Examestano + Afinitor + Zometa 49
. Proliferação. Escape senescência
Quando disponível: Qual a melhor sequência?
Muito Obrigado pela atenção!!!