Necessidade de eliminação vesical. Instrutora: Enf a Adriana Feliciana Melo



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Transcrição:

Necessidade de eliminação vesical Instrutora: Enf a Adriana Feliciana Melo

ANATOMIA E FISIOLOGIA Os sistemas renal e urinário incluem os rins, ureteres, bexiga e uretra.

Ato da micção Combinação atividade voluntária e involuntária - Capacidade 300 a 500 ml

Ato da micção -Músculos do períneo e assoalho pélvico relaxam para ocorrer a micção - É normalmente indolor

Urina normal A quantidade dependerá da quantidade de líquido ingerido Coloração normal: amarelo dourado, odor característico A frequência da micção depederá da quantidade de urina que está sendo produzida. ADULTOS - 30 a 50 ml/h CRIANÇAS AS < 1 ANO - 2 ml/kg/h CRIANÇAS AS > 1 ANO - 1 ml/kg/h

Responsabilidades da enfermagem relacionadas à eliminação urinária Observar: cor, odor, quantidade, aparência e frequência. Providenciar comadres e papagaios, se necessário. Manter privacidade quando o paciente estiver no leito. Providenciar cadeira de rodas com assento aberto, se necessário. Auxiliar o paciente enfraquecido ir ao banheiro.

Problemas relacionados a eliminação urinária Incontinência urinária - Temporária ou permanente - Parcial ou completa - Utilizar fraldas, uropen, manter paciente limpo e seco, encaminhar mais ao banheiro e ou oferecer comadres ou papagaio

Problemas relacionados a eliminação urinária Retenção urinária - Colocar o paciente sentado, se não for contra indicado - Encaminhar o paciente ao banheiro, se não for contra indicado - Deixar água cair de uma torneira - Colocar as mãos do paciente em água morna ou colocar água morna sobre o períneo - Se nenhuma manobra for eficiente realizar a SVA (cateterismo intermitente)

Medidas alternativas ao uso de sondagem vesical Utilização de condons Utilização de fraldas Compressão vesical: - Manobra de valsava - Credê

Técnica de sondagem vesical

conceito É a introdução de uma sonda ou cateter na bexiga, que pode ser realizada através da uretra ou por via suprapúbica.

Via uretral Enfermagem

CONCEITO Via uretral Enfermagem

CONCEITO Via suprapúbica Médico

Tipos de técnicas SONDAGEM intermitente ou DE ALÍVIO - há a retirada da sonda após o esvaziamento vesical (ex.bexiga neurogênica). SONDAGEM DE DEMORA - quando há necessidade de permanência da sonda

Tipos de sondas Cateter para sondagem de alívio Cateter para sondagem vesical de demora

Tipos de sondas Cateter Owens para irrigação vesical

Tipos de sistema fechado Aberto Fechado

Epidemiologia ITU e SVD Em média, 10% dos clientes hospitalizados são expostos temporariamente a SVD. Ambulatorial - SVD - 0,5% a 1% (ITU) ambulatorial Hospitalar - SVD - 10 a 20% (ITU) ---- progredindo diariamente de 4 a 7,5% ao dia. ITU responsável por 35 a 45% das infecções hospitalares, principalmente em mulheres.

Epidemiologia ITU e SVD 80% das ITU relacionada ao uso SVD 10% portadores prévios de bactérias 10-20% desenvolverão bacteriúria Colonização em torno 50% após 10 a 14 dias Risco em torno de 5% por dia Remoção precoce previne até 40% das ITUs

Riscos para a ITU - SVD Fatores preveníveis - higienização íntima, técnica correta, prevenção de lesões, cuidados com a Sonda e com o sistema de drenagem. Fatores não preveníveis - relacionadas ao hospedeiro flora bacteriana normal, Ph da vagina e da urina, anatomofuncional, genética, concentração de uréia e ácidos orgânicos. - o próprio cateter

ITU relacionado ao cateter EXTRALUMINAL Contaminação durante a introdução da sonda vesical, trauma ou escarificação da uretra por pressão do meato, entrada de microrganismos através da junção ente o cateter e o meato uretral

ITU relacionado ao cateter INTRALUMINAL Desconexão do sistema, refluxo urinário, rio, entrada de microrganismos entre as junções do sistema.

ITU relacionado ao cateter Formação do Biofilm - proteção das bactérias

Indicações para Sondagem Principais indicações: intermitente Clientes com disfunsão vesicoesfincteriana, degeneração neuromuscular; pesquisa de urina residual; obtenção de amostra esterilizada, pós operatório. Finalidades: Eliminar urina residual, prevenir infecção urinária e lesões, cálculos vesicais e mimetizar o processo normal de micção.

Finalidades da SVD Aferição de débito urinário drenagem urinária irrigação vesical (coágulos, cálculos) pós-operatório administração de medicamentos

Indicações da SVD Retenção urinária obstrutiva ou funcional (bexiga neurogênica) Certas condições de incontinência urinária Perioperatório Doenças da uretra, bexiga e da próstata Lesões extensas de pelve e de períneo Trauma Avaliação contínua da diurese em clientes gravemente enfermos

Contra-indicações da SVD No trauma: Descentralização da próstata Uretrorragia Hematoma, equimose e edema em períneo hipertrofia prostática ou prostatite ou uretrite CITOSTOMIA

Complicações da SVD Decorrentes da passagem da sonda: Infecção do trato urinário, estenose de canal e obstrução da luz Decorrentes da cateterização prolongada: Inflamação renal crônica, pielonefrite, nefrolitíase, cistolitíase, ITU sintomática com pielonefrite, bacteremia, sepse e morte.

Considerações importantes Técnica asséptica Utilizar material estéril na inserção do cateter urinário rio de demora, com técnica t rigorosamente asséptica. Material esterilizado Luvas esterilizadas SVD Sondagem intermitente Técnica asséptica

Considerações importantes Solução antisséptica solução degermante antisséptica higienização de genitália e meato uretral Solução tópica t (aquosa) antisséptica

Considerações importantes Calibre da sonda ADULTOS 12, 14, 16* até 24** CRIANÇAS AS 6, 8 e 10 RN 4 * Escolher cateteres de menor calibre (12-16) **Indicado para os procedimentos urológicos passíveis de formação de coágulos.

Considerações importantes Volume do balonete 10 ml de água destilada Lubrificante lidocaína geléia 2% HOMENS - 5 a 10 ml (seringa de 10 ml) Mulheres - uma porção na extremidade da SV.

Considerações importantes Registro após o procedimento da SVD: Data, horário, sonda e calibre utilizado, volume de insuflação do balão, aspecto e volume da urina.

Considerações importantes Troca do sistema coletor e da SVD OBSTRUÇÕES FEBRE PERSISTENTE DE ORIGEM DESCONHECIDA VAZAMENTOS

Fixação da SVD Evita a escarificação da uretra no ângulo penoescrotal e do colo vesical HOMENS MULHERES hipogástrica Inguinal ou suprapúbica Face interna da coxa

Resultados VOLUME URINÁRIO RIO ESPERADO ADULTOS - 30 a 50 ml/h CRIANÇAS AS < 1 ANO - 2 ml/kg/h CRIANÇAS AS > 1 ANO - 1 ml/kg/h

Diferenciais durante a técnica HOMEM MULHER Técnica de limpeza e assepsia lubrificação e anestesia mensuração do comprimento a ser introduzido Fixação da SV

Cuidados Obter o consentimento e respeitar a privacidade do cliente Verificar sinais de lesão uretral antes de realizar o procedimento Lavar as mãos antes e após s manipular a sonda e o coletor

Cuidados Utilizar sempre sistema de drenagem fechado estéril Manter a bolsa coletora abaixo do nível n da bexiga sem encostá-la no chão. Clampear a extensão do sistema de drenagem, quando for necessário elevar a bolsa acima do nível n da bexiga

Cuidados Para coleta de urina, realizá-la la no local adequado fazendo antes desinfecção da área a ser puncionada com álcool a 70%. Bacteriúria ria - 1005 UFC/ml de urina. Desprezar a urina quando o volume atingir 2/3 da capacidade da bolsa e/ou a cada 6h Não desconectar o sistema de drenagem da sonda Utilizar, preferencialmente, sondas de silicone nas cateterizações a longo prazo.

Cuidados Utilizar luva de procedimento quando for esvaziar a bolsa coletora Observar se háh presença a de bexigoma Realizar higiene do meato urinário rio com água e sabão uma vez ao dia Não insuflar o balonete antes de apresentar retorno urinário Trocar a fixação da sonda a cada 24h

Cuidados Observar e realizar cuidados de enfermagem necessários para retirada da SVD

Referências SILVA, A.M et al. Técnicas de enfermagem. São Paulo: Rideel, 2009, 246p. SANTOS, A.E.; SIQUEIRA, I.L.C.P.; SILVA, S.C. Procedimentos especializados. Hospital Sírio Libanês. São Paulo: Atheneu, 2009. 175p. ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE ESTUDOS E CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR. Prevenção de infecção do trato urinário relacionado à assistência a saúde. 2 ed. São Paulo, 2008. TAYLOR, C.; LILLIS, C.; LEMONE, P. Fundamentos de enfermagem: a arte e a ciência do cuidado de enfermagem. 5ed. Porto Alegre: Artmed, 2007. 1592p. CROUZET, X.; BERTRAND, A; VENIER, M et al. Control of the duration of urinary catheterization: impact in catheter-associated urinary tract infection. Journal of Hospital Infection, v.67, n.3, p.253-57, 2007.

Referências VENKATRAM, S.K.; GROSU, H.; TORCHON, F.; SONI,A. Reducing catheter-related urinary tract infections. Chest.v.24, p.495-6, 2007. KNOBEL, E. Terapia intensiva em enfermagem. São Paulo: Atheneu, 2006. 636p. ARCHER, E et al. Procedimentos e protocolos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. POTTER, P.; PERRY, A.G. Fundamentos de enfermagem. 6 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. HOMENKO, A.S.; LELIS, M.A.S.; CURY, J. Verdades e mitos no seguimento de pacientes com cateteres vesicais de demora. UNIFESP. Sinopse de urologia, p.35-40, 2003. Guidelines for prevening infection associeted with the insertion and maintenance of short-term indwelling urethral catheters in acute care. Journal Hosp Infect, v.47, p.39-46, 2001.