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Transcrição:

Monitoramento de Rating A LFRating comunica ao e ao mercado que, em reunião de Comitê realizada no dia 26 de abril de 2012, foi mantida a nota atribuída ao referido banco no Relatório de Rating emitido em 12 de novembro de 2009. A manutenção está baseada na avaliação dos aspectos econômico-financeiros do Banco Intercap relativos ao exercício de 2011, assim como nas demais informações que temos conhecimento até o momento da divulgação deste Relatório, cujos principais pontos descrevemos a seguir. Abril de 2012, com dados contábeis do exercício de 2011

Tel.: ASPECTOS DA CONJUNTURA E DO SETOR FINANCEIRO - 1 As primeiras estimativas do comportamento da economia global em 2011 revelam uma evolução de 3,8%. A Alemanha revelou o maior crescimento da Zona do Euro crescendo 3,0%, bem acima do 0,7% dos EUA, que ainda luta para encerrar a recessão iniciada em 2008. Enquanto isso, a China e a Índia evoluíram incríveis 9,2% e 6,9%. A América Latina deverá ficar em 4%, com todos os países apresentando crescimento positivo. 2 O Brasil cresceu em 2011 2,7%, tornando-se a 6 a maior economia do mundo, um pouco acima do Reino Unido. O consumo interno foi o principal responsável por esta condição. A inflação saiu do centro da meta e alcançou 6,5% (IPCA) e no ano o dólar subiu 12,6%. Isto tornou mais cautelosa a trajetória descendente dos juros, terminando o ano com 11%, depois de ter sido elevada para 12,25% a.a.. 3 Com o cenário internacional ainda indefinido no 2.sem.11, entraram no País apenas US$ 16,5 bilhões. 4 O volume total de Operações de Crédito do Sistema Financeiro fechou o ano em R$ 2.030 bilhões, acumulando uma expansão de 19%, pouco inferior ao aumento de 20,6% observado em 2010 e bem superior ao 15,2% registrado em 2009. Com esse comportamento, a relação Crédito/PIB cresceu para 49,1% em 2011, bem superior à registrada nos dois anos anteriores, de 45,2% e 43,7%. 5 A taxa média de juros das operações que compõem o crédito referencial situou-se em 37,1% a.a. em dezembro e o spread bancário alcançou 26,9% a.a. ao final de 2011, com acréscimo de 3,4% no ano. A taxa de inadimplência no âmbito do crédito referencial, relativa a atrasos superiores a noventa dias, registrou 5,5% em dezembro, assinalando aumento de 1% em doze meses. No mês, a inadimplência nas operações com pessoas jurídicas caiu 0,1 %, para 3,9%, e permaneceu estável, em 7,3%, nas operações realizadas com pessoas físicas. 6 A continuidade em 2011 da incursão dos grandes bancos em operações típicas de bancos médios e pequenos, como crédito consignado e middle market, estreitou ainda mais o espaço de atuação deste bancos, que na falta de porte para competir e na dificuldade de trabalhar dentro das novas exigências de capital intensificaram os movimentos de M&A, aumentando a tendência de concentração no médio/longo prazos. 7 A entrada em vigor da Res. 3.533, o encolhimento do mercado de cessões de crédito e a dificuldade de captação de recursos no exterior provocaram uma redução da liquidez no final de 2011 cujo maior impacto recaiu sobre os bancos de pequeno porte com operações voltadas para o varejo massificado. 8 A recém-criada, e em 2011 ainda não inteiramente em funcionamento, Central de Cessão de Crédito (C3) não teve tempo suficiente para estimular a retomada do mercado de cessões, paralisado desde 2009 e fundamental para o fortalecimento dos bancos médios e pequenos, carentes de vender suas carteiras e manter a liquidez. Espera-se que as operações realizadas sob a chancela da C3 tenham um elevado grau de transparência e segurança, o que deverá fortalecer o Sistema como um todo. Em 2012 a C3 deverá registrar também operações de crédito pessoal e imobiliário, podendo movimentar cerca de R$ 130 bilhões em ativos. 2/14

Tel.: 9 A decisão de permitir que instituições financeiras que não participem com mais de 10% da emissora de Letras Financeiras possam comprá-las pode dinamizar ainda mais este mercado que começa a se desenvolver mais fortemente a partir de medidas que têm flexibilizado este importante título. O saldo de LFs alcançou até nov.11 cerca de R$ 134,2 bilhões e o registro no CETIP deve aumentar as emissões públicas de LFs. 10 Em uma medida publicada ao final de 2011 o Governo anunciou que não vai mais remunerar 100% do depósito compulsório dos bancos sobre depósitos a prazo. Em uma escala que partiu de 80% em fev.12 e chegará a 64% em ago.12, o BACEN estimula a irrigação de liquidez no Sistema (um fluxo estimado em cerca de R$ 30 bilhões), incentivando a compra de carteiras, LFs e DIs de bancos menores com a parcela de 36% não remunerada. 11 No final de 2011, quase um ano depois da adoção das medidas chamadas macroprudenciais, o Governo iniciou o desmonte desse processo e reduziu os níveis de exigência de capital próprio dos bancos para operações de CDC, de crédito consignado, de leasing e financiamento de automóveis. A real possibilidade de um desaquecimento da economia e a expectativa de uma inflação em torno da meta de 4,5% já em 2012 foram determinantes para essa decisão. 12 A inadimplência em alguns setores de crédito, como veículos, acendeu a luz amarela no fim do 1º.sem.11, elevando-se para 5,06% e indicando que poderia ser uma preocupação para o exercício. A consequência natural foi a elevação das provisões dos bancos acima do nível da real inadimplência, sugerindo a redução do ritmo de crescimento do Lucro do Sistema. 13 A adoção no final de 2011 de regras prudenciais de Basileia 2, entre elas o detalhamento em balanço dos pagamentos aos executivos na forma de ações de emissão própria, a obrigatoriedade de apresentação de relatórios sobre a gestão de capital, incluindo planejamento de metas para os próximos três anos e a relação de riscos implícitos: de imagem, reputação, liquidez, socioambiental e jurídico, poderão criar novas necessidades de aportes de capital para cobrir perdas com esses riscos. PRINCIPAIS EVENTOS NÃO FINANCEIROS 1 Constituído no ano de 1990, como consequência natural do crescimento das atividades da Intercap DTVM, criada três anos antes, o tem sede na Cidade de São Paulo e atua como banco múltiplo, desenvolvendo suas atividades através de carteiras comercial, de investimentos e de crédito, financiamento e investimento, possuindo também autorização do BACEN para realizar operações de câmbio. 2 Nessa linha, suas atividades relacionadas a crédito estão ancoradas em operações de capital de giro, direcionadas, basicamente, a empresas de médio porte, constituindo-se no principal foco de atividades do Banco. Através da controlada Distribuidora Intercap de Títulos e Valores Mobiliários, o atua também nas áreas de distribuição de títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos, nos pregões organizados da BM&FBOVESPA e na prestação de assessoria na área bancária. 3/14

Tel.: 3 Atualmente, o controle acionário do é compartilhado - em partes iguais - entre o Grupo SEMP e o Sr. Roberto Rezende Barbosa. O Grupo Semp, além de participar do controle do - através da Semp Investimentos Financeiros e do Sr. Afonso Antônio Hennel -, detém também, - por intermédio do Sr. Afonso Brandão Hennel -, 60% da Semp Toshiba Amazonas, cabendo à multinacional japonesa Toshiba Corporation os 40% restantes do capital dessa empresa. 4 Gestão de Riscos Risco Operacional Em conformidade com as disposições contidas na Res. 3.380/06 do BACEN, o possui estrutura de gerenciamento capacitada para identificar, avaliar, monitorar, controlar e mitigar seus riscos, inclusive aqueles decorrentes de serviços terceirizados. Para efeito de elaboração dos relatórios com propósito regulatório, os eventos de risco operacional são também mapeados nas oito categorias relacionadas ao acordo de Basileia: (i) fraude interna; (ii) fraude externa; (iii) demandas trabalhistas e segurança do local de trabalho; (iv) práticas inadequadas relativas a clientes, produtos e serviços; (v) danos a ativos físicos próprios ou em uso pela instituição; (vi) riscos que acarretem a interrupção das atividades da instituição; (vii) falhas em sistemas de tecnologia da informação e (viii) falhas na execução, cumprimento de prazos e gerenciamento das atividades da instituição. A descrição da estrutura do risco de mercado está disponibilizada no site do Banco: www.intercap.com.br. O Diretor de Riscos Operacionais é o responsável pela definição das políticas e objetivos gerais, fornecendo à alta administração as informações relevantes sobre a implementação e gerenciamento dos riscos operacionais. Exercendo suas atividades de forma segregada daquelas relacionadas à auditoria interna, o gestor de riscos operacionais é responsável também pela implementação e gerenciamento da estrutura de riscos operacionais, assim como de seus principais componentes: ambiente de controle, avaliação de riscos/controles, atividades de controles, monitoramento e correção de deficiências e processos de informação e comunicação. Risco de Mercado De acordo com as determinações das Res. 3.464 e 3.380 do BACEN e orientado pelas melhores práticas de governança, o desenvolveu uma estrutura de gerenciamento de risco de mercado compatível com a natureza de seus negócios, com a complexidade de seus produtos e com a dimensão da exposição a riscos de mercado da instituição. Essa estrutura consiste em uma unidade específica, segregada das unidades de negócios, sendo responsável por identificar, avaliar, monitorar e controlar os riscos associados a cada instituição do Conglomerado Financeiro (Banco e Distribuidora), assim como do Conglomerado como um todo. A área de Risco de Mercado está subordinada a um diretor específico e suas decisões e aprovações são de responsabilidade do Comitê de Risco de Mercado, integrado pela diretoria (Conselho Diretor) e pelos responsáveis pelas áreas de Risco de Mercado e Tesouraria. Para 4/14

Tel.: que a gestão do risco de mercado seja eficaz, o Banco desenvolveu uma Política de Gerenciamento de Risco de Mercado, com regras e parâmetros que determinam os limites operacionais e os procedimentos necessários para manter a exposição ao risco de mercado nos níveis desejados. Essa política estabelece (i) a metodologia de apuração do Risco de Mercado, (ii) as métricas utilizadas: VaR (Value at Risk) e teste de stress (stress histórico), e (iii) os respectivos modelos utilizados. Para o cálculo do VaR o Banco adota o modelo de simulação histórica, com a janela de observações (janela de retornos da carteira) e o intervalo de confiança definidos na política. Para o teste de stress é utilizado o pior resultado em um histórico com determinado número de dias de retornos da carteira atual. O Banco se utiliza também de Limites de Perda (Stop Loss) mensal e anual, Limite de VaR, Limite de Stress e Limite de Exposição. Em dez.11 o Banco trabalhava com VaR de R$ 312 mil, equivalentes a 0,241% do seu Patrimônio Líquido. Risco de Crédito A administração adota como premissa básica para concessão de crédito a capacidade de a empresa apresentar um fluxo de caixa adequado, de modo a dar continuidade normal às suas atividades. De forma complementar analisa a capacidade de acesso a linhas alternativas de crédito. A competência das decisões é determinada de acordo com uma política de alçadas que avalia montante, prazo e garantias da operação. Cada nível de operação representa um comitê específico, responsável pela análise e decisão do crédito. A gestão do risco global de crédito inclui análises da carteira de crédito, segmentada por setor e por grupo econômico. Em paralelo, há controles de risco de crédito por limites, acompanhamento de inadimplência e baixas para prejuízo, o que permite gerir a qualidade da carteira, antecipando-se a eventuais problemas, e criar subsídios para atendimento a demandas regulatórias. EVOLUÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA - 1 Durante o exercício de 2011 o deu um grande impulso a suas atividades. Assim, no encerramento do ano trabalhava com Ativos da ordem de R$ 733 milhões (+48% sobre os números de dez.10), Operações de Crédito de R$ 415 milhões (+50%), Depósitos de R$ 446 milhões (+22%) e Patrimônio Líquido de R$ 129 milhões (+98%). No período as Receitas Financeiras se elevaram a R$ 91 milhões (+35%) e o Lucro Líquido cresceu para R$ 3,8 milhões (+4,5%). 2 Durante o ano, ao mesmo tempo em que fortaleceu suas Aplicações Interfinanceiras, reduziu os TVMs. Considerando-se o somatório dessas rubricas que, por suas características, resultam em maiores níveis de liquidez, o total elevou-se de R$ 168 milhões para R$ 251 milhões (+49%), contribuindo para fortalecer o Caixa Livre do Banco, que avançou 41% sobre a posição de dez.10 e encerrou o ano na faixa de R$ 199 milhões. 5/14

Tel.: 800 600 EVOLUÇÃO DAS CONTAS ATIVAS - R$ MM OUTROS ATIVOS OUTROS CRÉDITOS 400 200 0 DEZ.06 DEZ.07 DEZ.08 DEZ.09 DEZ.10 DEZ.11 3 Durante 2011, pelo terceiro ano consecutivo, o Banco manteve as Operações de Crédito como sua principal modalidade de alocação de recursos. No encerramento do ano a carteira contribuía com 57% do total de Ativos. No período, depois de evoluir 56% em 2009 e outros 56% em 2010, as Operações de Crédito do cresceram mais 50%, evidenciando o grau de importância que a direção do Banco dispensa a essas operações. 4 No fim do ano o maior tomador possuía um risco equivalente a 1,9% da carteira de crédito, os três seguintes 1,6% cada e o quinto 1,4%. Assim, os cinco maiores clientes participavam com apenas 8,1% da carteira, os dez maiores com 15,3% e dos vinte maiores com 27%. Em relação aos parâmetros estabelecidos pela Res. 2.682 do BACEN, em dez.11, além das operações com atrasos superiores a quinze dias (3,8%), o Banco trabalhava com 22,6% de suas operações classificadas no nível A, 67,7% no nível B e 5,9% nos níveis inferiores (C, D, E, F, G, e H). Nesse sentido, podemos concluir que, em relação à concentração e níveis de risco, o Banco manteve patamares bastante satisfatórios. 5 Quanto a prazos de vencimento, em dez.11 a carteira de crédito possuía o seguinte perfil: uma parcela de 3,8% das operações estava vencida a mais de quinze dias, 76,6% vencia no curto prazo (33,6% em até três meses e 43% entre três e doze meses) e o restante, 19,6%, em prazo superior a um ano, composição que caracteriza também uma favorável composição de prazos de recebimento. Sob o aspecto de diversificação de aplicação por segmentos de atividade, verificamos que empresas industriais absorveram 38,5% da carteira de crédito, 3,5% foi direcionado ao agronegócio, 36% a empresas de serviços, 15% ao comércio, 5% a empresas de construção civil e 2% a pessoas físicas. O P E R A Ç Õ E S D E C R É D I T O - % OP. DE CRÉDITO TVMs AP. INTERFINANCEIRAS CLASSIFICAÇÃO DE RISCO - RES. 2682 6% 4% 23% 67% PRAZOS DE VENCIMENTO 42% A DEMAIS NÍVEIS B VENCIDAS + 15 DIAS 4% 20% 6/14 34% VENCIDAS + 15 DIAS DE 3 E 12 MESES ATÉ 3 MESES MAIS DE 1 ANO

Tel.: 6 Na vertente das contas passivas, as captações via Depósitos cresceram para R$ 446 milhões, passando a contribuir com 61% das fontes de recursos do Banco. No encerramento do ano, os Depósitos a Prazo, tradicionalmente o mais importante canal de captação de recursos do, contribuíam com 90% dos depósitos totais. Durante 2011 o Banco também elevou seus Depósitos à Vista (R$ 33 milhões) e voltou a realizar captações através de CDIs (R$ 9,5 milhões). Esses volumes ainda não são relevantes mas indicam que o Banco possui condições/capacidade para captar recursos através dessas modalidades. 7 Observe-se que o encerrou 2011 sem realizar operações de captação via DPGEs. Em dez.11 possuía um limite em torno de R$ 300 milhões, integralmente disponível, o que proporciona à direção do Banco, obedecido os novos limites de captação, uma ampla possibilidade para operar nessa linha alternativa, caso julgue necessário. 800 600 400 200 0 EVOLUÇÃO DAS CONTAS PASSIVAS - R$ MM DEZ.06 DEZ.07 DEZ.08 DEZ.09 DEZ.10 DEZ.11 PATRIMÔNIO LÍQUIDO OUTROS PASSIVOS OUTRAS OBRIGAÇÕES ACEITES CAMBIAIS MERCADO ABERTO DEPÓSITOS 8 No encerramento do ano o maior aplicador possuía invetimentos equivalentes a 9,7% da carteira de depósitos a prazo do Banco, o segundo 8,4% e o terceiro 8,2%. Na sequência, os cinco maiores investidores acumulavam aplicações de 40% da carteira, os dez maiores 59%, os vinte maiores 76% e os demais os 14% restantes. Registre-se que, entre os dez maiores depositantes incluíam-se investimentos realizados por pessoas ligadas no montante de R$ 63 milhões, equivalentes a 15,7% da carteira. Apesar de relevantes, estas aplicações apenas amenizam um grau de concentração que LFRating considera acima do nível desejável. 9 De acordo com a política adotada, a direção do Banco tem mantido uma postura bastante cautelosa em relação ao prazo de resgate de suas captações. Nesse linha, considerando-se os depósitos totais, os Depósitos à Vista (que não possuem prazo de vencimento determinado) participavam em dez.11 com 7,4% da carteira, as operações com resgate programado para o curto prazo participavam com 13,4% (8,9% em até três meses e 4,5% entre três e doze meses) e todo o restante (79,2%) possuía prazos de resgate superiores a um ano. Esse escalonamento de vencimentos, com a maior parcela programada para vencer no longo prazo, resulta, evidentemente, em melhor e mais tranquila administração do Fluxo de Caixa da Instituição. 10 Em dez.11 os registros contábeis do Banco indicavam captações através da emissão de Letras de Crédito Agrícola (R$ 47 milhões), de Letras Financeiras (R$ 11 milhões) e de dívidas em moeda estrangeira (R$ 30 milhões), cujos vencimentos se efetivarão integralmente em 2012. No conjunto, em dez.11, o somatório dessas operações que, desde 2008, vêm ganhando maior expressão nos demonstrativos do Banco, cresceu para R$ 88 milhões, 7/14

Tel.: passando a contribuir efetivamente com uma parcela mais relevante do volume total de recursos captados (12%). DEPÓSITOS - PRAZOS DE VENVIMENTO 7,4% 8,9% 4,5% DEPÓSITOS A VISTA 11 Deve ser destacado ainda que, durante o ano de 2011, os acionistas do, através de sucessivas subscrições, elevaram seu Capital de R$ 79,2% ATÉ 3 MESES DE 3 A 12 MESES MAIS DE 1 ANO 50 milhões para R$ 113 milhões. Essa entrada de novos recursos contribuiu para elevar o Patrimônio Líquido do Banco para R$ 129 milhões, posicionando-o em um novo patamar operacional. Durante o exercício, o Patrimônio Líquido do dobrou de valor e passou a representar 18% do volume total de suas fontes de recursos. Entre outras consequências positivas, sua Alavancagem Patrimonial foi reduzida e o Índice de Basileia ascendeu a níveis sensivelmente mais confortáveis. 12 Durante o ano de 2011 o Banco elevou suas Receitas Financeiras para R$ 91 milhões, valor 35% superior ao registrado no exercício anterior. As Despesas Financeiras, no entanto, principalmente as derivadas de captações, cresceram em níveis mais elevados e pressionaram o Resultado Financeiro que, ainda assim, evoluiu 13%, fechando o período em R$ 32 milhões. Por outro lado, em 2011 a administração do Banco conseguiu controlar melhor seu resultado não financeiro e encerrou o ano com Lucro Líquido na faixa de R$ 3,8 milhões, o que resultou no crescimento da Margem Líquida para 4%. 4000 2000 0-2000 -4000 EVOLUÇÃO DO LUCRO TRIMESTRAL - R$ MM -6000 MAR.08J UN.08 SET.08 DEZ.08MAR.09J UN.09 SET.09 DEZ.09 MAR.10 J UN.10 SET.10 DEZ.10 MAR.11 JUN.11 SET.11 DEZ.11 13 Os indicadores relacionados nos Highlights da página 12/14 mostram uma saudável recomposição do Caixa Livre, Liquidez de Curto Prazo mais folgada, Inadimplência decrescente (depois de se revelar ascendente em 2010), grau de Alavancagem em queda e Índice de Basileia em nível bastante confortável. O lucro obtido em 2011- positivo mas ainda insuficiente - não proporcionou uma Rentabilidade em níveis compensadores mas, consideramos que, em termos gerais, apesar das adversidades do ano, o Banco obteve um desempenho bastante positivo. 8/14

Tel.: 25 20 EVOLUÇÃO DO ÍNDICE DE BASILEIA - % 15 10 5 0 DEZ.09 MAR.10 JUN.10 SET.10 DEZ.10 MAR.11 JUN.11 SET.11 DEZ.11 S De acordo com as premissas do, resumidamente, suas projeções indicam os seguintes objetivos: - manter durante os próximos anos o foco de suas atividades nos segmentos de Crédito Corporativo, Investimentos e Mercados Futuros, através de sua corretora de valores. Em paralelo, pretende trabalhar com uma plataforma tecnológica de ponta, inclusive para a execução de operações em bolsa e atuar com uma equipe de profissionais em todos os setores da economia, cobrindo as principais regiões econômicas do Brasil; - a curto prazo, já no 1º.sem.12, o Banco deverá incrementar a área de Câmbio, introduzindo no portfólio uma série de operações, com destaque para: Importação e Exportação de notas estrangeiras (papel moeda - volume de R$ 450 milhões/ano), Conta Corrente Estrangeira para corretoras de câmbio (13 mil ordens/ano), Importação e Exportação de Ouro (900 kg/ ano), Interbancário Dólar Casado (US$ 13 bilhões/ano) e Cartão Pré-Pago - Moeda Estrangeira (42 mil cartões/ano). Também no 1º.sem.12 deverão ser incrementadas as operações de Repasse junto ao BNDEs; - dentre os principais objetivos estabelecidos pela diretoria do Banco para o exercício 2012 destacam-se os seguintes: - atingir uma rentabilidade anual de 8%; - elevar a carteira de crédito para R$ 540 milhões, envolvendo 278 clientes; - encerrar 2012 com uma carteira de Repasses do BNDEs da ordem de R$ 30 milhões. Nesse contexto, as Receitas Financeiras projetadas são de R$ 93 milhões para 2012, R$ 111 para 2013 e R$ 131 milhões para 2014 e o Lucro Líquido de R$ 13 milhões em 2012, R$ 17 milhões em 2013 e R$ 23 milhões em 2014. EVENTO POSTERIOR No dia 13.mar.12, através do Diário Oficial N 50, o BACEN comunicou que foi aprovada a alteração do capital do Banco Intercap de R$ 113.050.040,01 para R$ 116.259.560,17, dentro dos limites de capital autorizado. 9/14

ESTRUTURA PATRIMONIAL R$ 30.DEZ.11 31.DEZ.10 31.DEZ.09 31.DEZ.08 31.DEZ.07 31.DEZ.06 TOTAL DE ATIVOS 733.129.493 494.084.003 384.713.828 374.053.377 503.793.116 287.234.477 DISPONIBILIDADES 733.620 942.041 372.181 450.494 8.975 439.680 APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS 202.444.493 64.853.564 66.219.385 72.344.641 251.463.399 9.307.606 Aplicações em Mercado Aberto 178.073.984 41.106.150 62.005.987 68.798.765 203.828.839 500.323 Aplicações em CDI 24.370.509 23.734.331 4.210.066 3.545.720 47.634.561 8.807.284 Aplicações em Moeda Estrangeira 0 13.083 3.331 155 0 0 TÍTULOS E DERIVATIVOS 48.805.671 103.403.579 43.666.311 76.885.394 120.246.303 199.939.039 Operações Compromissadas 10.454.071 1.192.152 1.007.993 1.340.199 0 20.926.764 Títulos de Renda Fixa - Carteira Própria 18.723.251 73.791.482 21.283.248 60.808.317 62.066.157 132.253.625 Vinculados a Prestação de Garantias 18.351.594 27.108.350 20.180.600 11.615.501 51.448.043 23.878.775 Instrumentos Financeiros Derivativos 0 0 0 2.406.735 2.190.637 1.200.545 RELAÇÕES ENTRE BANCOS E AGÊNCIAS 532.559 256.402 230.763 293.289 8.681.542 127.497 OPERAÇÕES DE CRÉDITO E LEASING 415.042.648 276.769.852 216.469.348 152.841.100 95.456.933 53.115.619 Empréstimos e Títulos Descontados 286.625.337 192.777.281 153.889.488 117.827.194 74.830.122 43.205.678 Financiamentos 141.876.203 91.770.380 68.378.938 44.098.337 21.468.193 10.647.237 Provisão para Créditos em Atraso (13.458.892) (7.777.808) (5.799.078) (9.084.431) (841.382) (737.296) OUTROS CRÉDITOS 62.663.184 44.273.831 53.120.879 57.863.512 20.918.770 13.469.529 OUTROS VALORES E BENS 281.059 546.815 926.093 3.921.215 1.058.135 187.265 ATIVO PERMANENTE 2.626.258 3.037.918 3.708.869 9.453.731 5.959.059 10.648.241 TOTAL DE PASSIVOS 733.129.493 494.084.003 384.713.828 374.053.377 503.793.116 287.234.477 DEPÓSITOS TOTAIS 446.426.330 366.052.279 253.677.618 235.173.565 367.799.305 181.823.538 Depósitos à Vista 33.075.145 13.379.146 7.995.316 21.159.103 96.467.457 17.054.739 Depósitos Interfinanceiros 9.469.439 0 2.223.286 1.538.216 1.018.057 1.041.841 Depósitos a Prazo 403.881.746 352.673.133 243.458.506 212.476.051 270.290.755 163.725.866 Depósitos em Moeda Estrangeira 0 0 510 195 23.035 1.092 CAPTAÇÕES NO MERCADO ABERTO 25.410.712 0 11.993.618 660.748 5.002.018 18.827.992 Carteira Própria 10.404.510 0 1.003.779 660.748 0 18.827.992 Carteira de Terceiros 15.006.202 0 10.989.839 0 5.002.018 0 REC. ACEITES CAMBIAIS E DEBÊNTURES 57.378.332 19.449.872 13.854.310 13.507.350 0 0 RELAÇÕES ENTRE BANCOS E AGÊNCIAS 682.997 0 0 80.000 0 79.875 OBRIGAÇÕES EMPRÉSTIMOS E REPASSES 30.463.959 15.078.563 8.165.979 1.200.854 0 0 DERIVATIVOS 0 0 0 4.024.320 5.537.062 0 OUTRAS OBRIGAÇÕES 43.320.086 28.312.530 32.871.215 43.754.767 46.411.845 20.610.421 RESULTADO EXERCÍCIOS FUTUROS 208.457 294.431 47.457 12.125 0 0 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 129.238.621 64.896.328 64.103.632 75.639.648 79.042.887 65.892.651 Capital Social 116.259.560 50.000.000 50.000.000 53.688.686 28.693.411 35.000.000 Lucros Acumulados 4.067.977 (534.404) 13.979.797 21.681.100 48.826.025 29.690.636 Coobrigações 11.932.409 11.296.939 3.027.181 15.109.133 8.100.000 5.410.000 Avais e Fianças 469.221.976 270.861.383 243.697.740 241.898.919 164.930.708 133.550.462 Créditos em Write Off 25.781.643 25.708.307 25.388.220 25.024.921 26.626.050 28.088.785 10/14

DEMONSTRATIVO DE RESULTADOS R$ JAN-DEZ/11 JAN-DEZ/10 JAN-DEZ/09 JAN-DEZ/08 JAN-DEZ/07 JAN-DEZ/06 RECEITAS DA ATIVIDADE FINANCEIRA 91.091.284 67.285.497 68.898.689 159.748.140 136.559.952 67.550.042 RECEITAS DE OPERAÇÕES DE CRÉDITO 65.957.021 52.871.507 44.776.538 35.848.218 13.212.659 6.381.848 CRÉDITOS RECUPERADOS 95.118 208.588 5.282.021 883.299 1.935.799 1.991.905 RENDAS DE CÂMBIO 3.728.649 582.088 64.268 8.413 0 0 RECEITAS DE TESOURARIA 21.310.495 13.623.314 18.775.862 123.008.210 121.411.493 59.176.289 DESPESAS DA ATIVIDADE FINANCEIRA (58.917.659) (38.703.586) (35.085.980) (137.448.988) (132.424.132) (51.975.385) DESPESAS DE CAPTAÇÃO - DEPÓSITOS (48.108.645) (30.612.595) (22.942.114) (41.580.216) (36.420.784) (31.455.401) DESPESAS DE CAPTAÇÃO - EMPRÉSTIMOS (4.462.355) (384.567) (4.082) (119.548) (10.172) (2.374) DESPESAS DE TESOURARIA (301.437) (340.476) (5.067.875) (87.323.939) (95.544.569) (20.226.268) PROVISÃO PARA CRELI (6.045.221) (7.365.949) (7.071.909) (8.425.285) (448.607) (291.341) RESULTADO DA ATIVIDADE FINANCEIRA 32.173.625 28.581.911 33.812.709 22.299.152 4.135.819 15.574.657 DESPESAS TRIBUTÁRIAS (2.549.752) (2.139.609) (2.109.120) (2.676.528) (1.770.612) (1.331.291) RESULTADO DE PARTICIPAÇÕES (54.186) (29.682) (132.600) (1.681.275) 14.911 327.610 RECEITAS DE SERVIÇOS 2.847.148 2.239.327 1.897.574 6.246.847 6.616.767 4.697.708 DESPESAS DE CUSTEIO (26.855.645) (21.400.772) (27.040.728) (29.128.444) (16.407.931) (10.755.851) OUTROS RESULTADOS OPERACIONAIS (5.350.688) (4.802.298) (15.064.557) (4.943.160) 48.353.377 (7.234.881) OUTROS RESULTADOS NÃO OPERACIONAIS 4.349 (5.159) 113.785 23.980 (135.410) 0 PROVISÃO PARA IR E CS (50.393) (1.455.526) 2.463.042 2.574.416 (16.924.163) (1.226.393) PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS (243.883) (195.495) 0 (1.452.991) (1.339.332) 0 LUCRO LÍQUIDO DO PERÍODO (79.424) 792.696 (6.059.895) (8.738.005) 22.543.427 51.560 LUCRO LÍQUIDO AJUSTADO 3.806.576 792.696 (6.059.895) (3.594.665) 26.791.427 4.299.560 LUCRO TRIMESTRAL AJUSTADO 2.288.799 489.435 3.635.624 (2.163.007) 28.436.169 (421.308) DEPRECIAÇÃO E AMORTIZAÇÃO - DRE (1.324.698) (965.703) (543.547) (434.841) (307.556) (306.670) JUROS SOBRE O CAPITAL (3.886.000) 0 0 (5.143.340) (4.248.000) (4.248.000) 11/14

HIGHLIGHTS DEZ.11 DEZ.10 DEZ.09 DEZ.08 DEZ.07 DEZ.06 CAPACIDADE DE PAGAMENTO CAIXA LIVRE - R$ mil 198.702 140.899 75.860 132.780 312.060 162.638 CAIXA LIVRE EM RELAÇÃO AO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 153,7% 217,1% 118,3% 175,5% 394,8% 246,8% LIQUIDEZ DE CURTO PRAZO 0,45 0,37 0,30 0,54 0,74 0,53 SOLVÊNCIA 1,21 1,14 1,19 1,22 1,17 1,25 GERAÇÃO DE CAIXA - R$ mil 2.992 1.085 3.921 (1.897) 28.601 (277) MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO 35,5% 56,3% 86,1% 29,1% 4,4% 42,4% MARGEM FINANCEIRA - R$ mil 22.322 16.883 19.936 16.548 (2.439) 7.713 QUALIDADE DO CRÉDITO QUALIDADE DA CARTEIRA 7,68 7,77 7,85 6,81 8,78 8,80 INADIMPLÊNCIA TOTAL SOBRE OPERAÇÕES DE CRÉDITO 2,6% 2,9% 3,8% 12,6% 0,8% 1,1% INADIMPLÊNCIA TOTAL SOBRE PATRIMÔNIO LÍQUIDO 8,8% 12,5% 13,8% 29,7% 1,0% 0,9% PROVISÃO/INADIMPLÊNCIA 120,7% 97,0% 66,6% 41,0% 169,8% 249,9% RENTABILIDADE - % RENTABILIDADE ÚLTIMOS 12 MESES - ROE 5,9% 1,2% -8,0% -4,5% 40,7% 6,5% RENTABILIDADE ÚLTIMOS 12 MESES - ROA 0,6% 0,2% -1,6% -0,8% 6,8% 1,3% SPREAD MÉDIO 0,4% 0,5% 0,8% 0,3% -1,0% 0,0% ATIVOS QUE GERAM JUROS EM RELAÇÃO AO ATIVO TOTAL 90,9% 90,1% 84,8% 80,8% 92,7% 91,3% PASSIVOS QUE PAGAM JUROS EM RELAÇÃO AO PASSIVO TOTAL 71,8% 78,4% 72,7% 62,4% 55,9% 63,9% EFICIÊNCIA - R$ mil (exceto Índice) ÍNDICE DE EFICIÊNCIA 1,04 0,94 1,45 1,47 0,31 0,93 OPERAÇÕES DE CRÉDITO POR UNIDADE DE PRODUÇÃO 415.043 276.770 216.469 152.841 95.457 53.116 DEPÓSITOS POR UNIDADE DE PRODUÇÃO 446.426 366.052 253.678 235.174 367.799 181.824 LUCRO LÍQUIDO POR UNIDADE DE PRODUÇÃO (*) 2.289 489 3.636 (2.163) 28.436 (421) OPERAÇÕES DE CRÉDITO POR FUNCIONÁRIO 5.061 3.181 3.092 1.985 868 1.897 DEPÓSITOS POR FUNCIONÁRIO 5.444 4.207 3.624 3.054 3.344 6.494 LUCRO LÍQUIDO POR FUNCIONÁRIO (*) 27,91 5,63 51,94 (28,09) 258,51 (15,05) ALAVANCAGEM DOS PASSIVOS SOBRE O PATRIMÔNIO LÍQUIDO 4,67 6,61 5,00 3,95 5,37 3,36 DA CARTEIRA DE CRÉDITO SOBRE O PATRIMÔNIO LÍQUIDO 3,21 4,26 3,38 2,02 1,21 0,81 DO IMOBILIZADO SOBRE O PATRIMÔNIO LÍQUIDO 0,02 0,05 0,06 0,12 0,08 0,16 DO TOTAL RECURSOS EXTERNOS SOBRE O PATRIMÔNIO LÍQUIDO 0,24 0,23 0,13 0,02 0,00 0,00 ÍNDICE DE RISCO BASEADO EM ATIVOS - RBA - BASILÉIA 17,0% 14,1% 17,8% 23,4% 38,0% 52,1% PATRIMÔNIO LÍQUIDO REAL - R$ mil (**) 115.770 56.996 55.856 69.299 76.606 65.309 (*) Lucro Líquido Trimestral Ajustado (**) Ajustado por desp. diferidas, ágios/deságios, créd. tributários e excesso de provisionamento 12/14

Tel.: INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS DO AVALIADOR - LFRating A LFRating foi criada em 2002 como complemento dos serviços de avaliação de instituições financeiras e não financeiras que a Lopes Filho & Associados já realizava há 26 anos. É formada por profissionais de elevada experiência em avaliação corporativa, que uniram seus conhecimentos para prover o mercado brasileiro de serviços de análise de risco de todas as modalidades, baseados em três princípios fundamentais.. Independência entre o processo e o objeto de classificação;. Transparência dos fundamentos da classificação; e. Capacidade técnica e ética irreprovável de todos os envolvidos na classificação. A LFRating produz ratings de emissões de empresas nacionais, utilizando-se da expertise de seus analistas e de uma cultura formada ao longo de 34 anos em trabalhos de análises e avaliações de empresas, bancos e fundos de investimentos para os mais diversos propósitos. Um rating emitido pela LFRating é o resultado de uma criteriosa análise que envolve:. uma definição precisa dos riscos envolvidos no objeto avaliado;. a análise detalhada de uma extensa gama de informações estruturais, estratégicas e econômico-financeiras;. um pormenorizado trabalho de due diligence, incluindo abrangente entrevista com os dirigentes e responsáveis pela emissão e pela administração das garantias; e. um capacitado comitê de avaliação que definirá o rating adequado para expressar o entendimento da LFrating sobre o risco de crédito do avaliado. A equipe de análise é especializada e formada por: Cristina Meyer (empresas e títulos) Flávia Marins (cooperativas) Helio Darwich (bancos) João Batista Simões (empresas e títulos) (empresas, títulos, fundos e cooperativas) José Luiz Marquez da Silva (empresas e títulos) (bancos) Kleber Lemos (empresas e títulos) Paulo Frazão (empresas, títulos e gestão) Rodrigo Pires (empresas e títulos) Rubem Crusius (empresas e títulos) Dos que formam o Comitê de Rating, presidido por Joel Sant Ana Junior, pelo menos dois precisam estar envolvidos diretamente com a avaliação em questão. A escala utilizada para classificação de instituições financeiras é baseada em nossa experiência e ajustada ao longo do tempo por fatos concretos que alterem a estrutura do Sistema Financeiro Nacional. 13/14

Tel.: ESCALA DE CLASSIFICAÇÃO DE RATING INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS NOTA AAA AA A BBB BB B CONCEITO - MOEDA NACIONAL oferecem a mais alta segurança para com fortes bases patrimoniais, excelente política de crédito e histórico de resultados acima da média da indústria financeira. Sua capacidade de geração de caixa é diferenciada e não é seriamente afetada por mudanças nas regulatórias possíveis de serem previstas. oferecem alta segurança para honrar compromissos com saudável política de crédito e sem problemas significativos. As faixa, no entanto, estão mais vulneráveis a condições econômicas e regulatórias do que aquelas da faixa superior. honrar compromissos com adequada política de com condições, no entanto, de faixa estão mais vulneráveis a regulatórias do que aquelas das oferecem moderada segurança para que possuem algumas áreas que precisam ser melhor desenvolvidas. Estas instituições, no entanto, são consideradas capazes de fazê-lo no médio prazo, embora mudanças adversas nas regulatórias possam prejudicar sua capacidade de honrar compromissos financeiros. apresentam perda de alguns fatores de proteção financeira que podem resultar em inadequado nível de segurança para honrar compromissos que dependem de mudanças favoráveis no ambiente econômico e regulatório que lhes permita honrar compromissos de maneira periódica. apresentam baixa capacidade para financeiros regulares. A capacidade de gerar caixa está seriamente afetada por várias fragilidades em várias áreas. Ainda que estas instituições possam estar honrando os compromissos nas datas pactuadas, a continuidade deste procedimento depende grandemente de mudanças favoráveis nas regulatórias, além de algum suporte externo. C D apresentam elevado risco de não honrarem compromissos financeiros. O rating com muitos sérios problemas e, a menos que algum suporte externo seja providenciado, elas não terão capacidade de honrar os compromissos financeiros assumidos. estão inadimplentes ou muito próximas de não honrarem compromissos financeiros. O rating com graves problemas de geração de caixa, exigindo imediato suporte externo de grande capacidade financeira. Obs.: Com o objetivo de diferenciar os bancos que apresentam diferenças sensíveis dentro do mesmo segmento de rating, LFRating acrescenta sinais de + ou ao lado de cada nota entre AA e B. 14/14