Grupo Maersk. Relatório do Comércio. O melhor dos mundos e o pior deles para o comércio exterior Brasileiro



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Transcrição:

Grupo Maersk Relatório do Comércio QUARTO TRIMESTRE DE 215 BRAZIL O melhor dos mundos e o pior deles para o comércio exterior Brasileiro Exportações aceleram, mas importações colapsam em janeiro, impactando, principalmente, o comércio com a China Total de importações e exportações cai pelo terceiro trimestre consecutivo Menor preço do frete em todos os tempos ameaça limitar o crescimento das exportações brasileiras É o melhor e o pior dos tempos para o Brasil, com as exportações em rápida ascensão e as importações colapsando especularmente em um período tão curto de tempo capaz de desenhar uma mudança sísmica na performance comercial do País, após o terceiro trimestre consecutivo de declínio nos negócios. Ainda falta um pouco, mas se o Real se mantiver depreciado, a tendência é que o Brasil se torne um país mais exportador do que importador, o que colocará fim ao ciclo atual, em que as importações superam as exportações. No entanto, a transição dificilmente será fácil em um cenário com tantos obstáculos para o país e para a indústria enquanto a menor tarifa de frete para contêineres de todos os tempos pode começar a limitar o crescimento econômico do Brasil no lado das exportações. O crescimento das exportações brasileiras está ameaçado já que há limites relativos à quantidade de armadores preparados para operarem com prejuízo seus serviços de entrada no país, uma vez que as tarifas de frete são as mais baixas de todos os tempos. Isto representa um grande enigma para empresas de transportes marítimos, uma vez que os fretes de importação vinham subsidiando fretes de exportação com preços reduzidos. Há, evidentemente, a necessidade corrigirmos essa mudança de mares, já que as exportações brasileiras aceleraram e as importações afundaram. Diretor Superintendente da Maersk Line no Brasil, Paraguai, Uruguai e Argentina, Antonio Dominguez. O crescimento das exportações brasileiras está ameaçado já que há limites relativos à quantidade de armadores preparados para operarem com prejuízo seus serviços de entrada no país, uma vez que as tarifas de frete são as mais baixas de todos os tempos, diz o Diretor Superintendente da Maersk Line no Brasil, Paraguai, Uruguai e Argentina, Antonio Dominguez. Isto representa um grande enigma para empresas de transportes marítimos, uma vez que os fretes de importação vinham subsidiando fretes de exportação com preços reduzidos. Há, PAGE 1

Grupo Maersk Relatório do Comércio / Quarto Trimestre de 215 / BRAZIL evidentemente, a necessidade corrigirmos essa mudança de mares, já que as exportações brasileiras aceleraram e as importações afundaram, acrescenta. Segundo números preliminares do volume de mercadorias comercializado pela indústria de transportes marítimos fornecidos à Maersk Line pela consultoria Datamar, os dados de janeiro mostram que as importações despencaram quase 5% e as exportações saltaram 6% durante um mês considerado tipicamente tranquilo para o comércio exterior. O resultado compara-se ao quarto trimestre de 215, quando o total de importações e exportações recuou 8,1%, valor muito maior do que o esperado. Naquele trimestre, as importações recuaram 3% e as exportações escalaram 14,5% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Nunca, desde que a Maersk Line começou a compilar os dados para o Trade Report, em 212, havíamos detectado uma oscilação e divisão tão significativas entre o crescimento e a retração previstos para os segmentos, respectivamente, de exportação e importação, em um momento em que a China sofre com uma queda de 6% na demanda brasileira em janeiro, afirma o Diretor Comercial da Maersk Line no Brasil, Nestor Amador. Todos os segmentos de produtos importados registraram quedas de dois dígitos no quarto trimestre do ano passado. De fato, de acordo com reportagens na imprensa local 1, já é mais barato enviar um contêineres de Hong Kong a Santos do que contratar um serviço de courier por moto para uma entrega, ida e volta, entre os aeroportos de Campinas e Guarulhos. Importar um contê- Crescimento do mercado Total de Exportações/ 1-1 -2-3 -4-6 -7-8 -9,9% -,2%,6% -8,1% iner da China ainda está mais barato do que enviar por Sedex uma caixa de 6 cm3, com três quilos, de São Paulo para Brasília. No lado positivo, as exportações de bovinos, suínos, frango e outras carnes estiveram em alta no quarto trimestre, com, respectivamente, altas de 2,9%, 29%, 1% e 2,8%. O mercado de carnes representa um dos poucos pontos positivos, considerando que o Brasil é um dos cinco maiores mercados de bens refrigerados do mundo e a Maersk Line investiu na aquisição de 3 mil novos contêineres refrigerados, diz Dominguez. 1 Folha de S. Paulo, 2 de fevereiro de 216: Frete de contêiner para a China é mais barato que motoboy de SP a Campinas, por Dimmi Amora PAGE 2

Grupo Maersk Relatório do Comércio / Quarto Trimestre de 215 / BRAZIL Exportações O Brasil contou com um crescimento acentuado em suas exportações para países como Vietnã, com algodão e milho; Emirados Árabes Unidos e China, mais focados em proteína; e Turquia, com algodão, para citar alguns exemplos. Em relação à performance, as exportações de carga seca cresceram 16%, enquanto os bens refrigerados saltaram 11% no quarto trimestre. Os resultados para as cargas secas poderiam ter sido melhores, no entanto, se houvesse um crescimento na demanda dos Emirados Árabes Unidos por bens automotivos semelhante ao observado no último trimestre de 214. Crescimento do mercado Exportações não-refrigerados (total) Crescimento do mercado Exportações refrigerados (total) 25 12 1,6% 2 15 14,9% 15,9% 8 4 5,4% 2,3% 1 6,3% 5 2,6% -4-4,5% -8 Com relação ao mercado de bens não-refrigerados, as exportações para a Europa foram 19% maior no quarto trimestre de 215 na comparação com o mesmo período do ano anterior. Ásia cresceu 13% e a África caiu 4%, mas o Oriente Médio observou um incremento de 57%. Já para as mercadorias refrigeradas, houve crescimento de 18% para Ásia, 23% para África e 4,5% para a Europa, mas houve declínio de 13% para o Oriente Médio. Segmento (Carga Refrigerada) Carne 2,9% Químicos 3,4% Peixe -3,9% Alimentos e bebidas -19,7% Frutas, Vegetais e Plantas 17,4% Outras Carnes 2,8% Porco 28,8% Frango 1,4% Segmento (Carga Seca) Vestuário 12,8% Automótivo e Transporte -19,% Químicos -,3% Café 5,6% Milho 71,6% Algodão 16,3% Manufacturados Principalmente Bens de Consumo 6,8% Alimentos e bebidas 29,7% Máquinas, Equipamentos e Eletrônicos -,4% Metais, Mineraise e Construção -1,8% Plástico e Borracha 28,7% Papel e Celulose 36,5% Resíduos da Indústria alimentícia 171,8% Soja 35,3% Açúcar 22,4% Têxteis e Couro 4,2% Tabaco 18,2% Madeira 15,2% PAGE 3

Grupo Maersk Relatório do Comércio / Quarto Trimestre de 215 / BRAZIL Nas importações, houve resultado consistentemente negativo em todos os segmentos de produtos, com perdas de dois dígitos que contribuíram para um declínio de 3% no volume total registrado no quarto trimestre. Apesar da performance negativa, a luz no fim do túnel foi um incremento de 9,9% na demanda por bens pro- duzidos na África. As importações advindas da Ásia, no entanto, caíram 36%, enquanto Europa e Oriente Médio declinaram, respectivamente, 23% e 34%, contribuindo ainda mais para um resultado total negativo. Crescimento do Mercado Total de importações -1-15 -2-25 -3-35 -1,1% -11,3% -13,3% -29,6% Segmento Vestuário -28,8% Automótivo e Transporte -32,8% Carne -23,2% Químicos -14,3% Algodão 9,6% Manufacturados Principalmente Bens de Consumo -25,6% Peixe -36,6% Alimentos e bebidas -14,% Frutas, Vegetais e Plantas -31,6% Máquinas, Equipamentos e Eletrônicos -43,2% Metais, Mineraise e Construção -36,3% Outras Carnes -13,% Plástico e Borracha -23,3% Papel e Celulose -31,% Resíduos da Indústria alimentícia -13,4% Têxteis e Couro -4,8% Madeira -19,2% Regiões Nos últimos três anos, os números mostram uma discrepância regional, com Norte e Nordeste geralmente registando resultados positivos e Sul e Sudeste observando performances levemente negativas. Desta vez, houve maior consistência entre as regiões nas exportações e importações, com as primeiras crescendo no Sudeste, Sul e Nordeste e as segundas declinando entre 23% e 45% no Sudeste, Sul, Nordeste e Norte. O resultado total para as diferentes regiões foi, no entanto, negativo, com o Norte, que normalmente supera outras regiões, passando por uma forte retração diante da desaceleração econômica do país. Crescimento Regional Por Segmento no Brasil Divisão Regional do Volume Total EXPORTAÇÕES Sudeste 4,4% 11,7% -1,% 1,2% Sul 3,5% 15,1% 5,6% 2,6% Nordeste -4,1% 5,8% 13,4% 15,% Norte 11,8% -4,1% -13,7% -7,6% 9% Northeast 3% North 5% Southeast IMPORTAÇÕES Sudeste -1,6% -12,1% -9,5% -23,5% Sul 3,5% -1,9% -15,7% -35,5% Nordeste,5% -9,9% -16,7% -33,4% Norte -12,5% -8,1% -26,6% -44,7% TOTAL Sudeste,9% -1,9%,5% -7,9% Sul 3,5% 3,7% -3,7% -4,8% Nordeste -4,9% -3,6% -4,% -9,3% Norte -7,8% -7,1% -23,8% -35,5% 38% South PAGE 4

Grupo Maersk Relatório do Comércio / Quarto Trimestre de 215 / BRAZIL Resultados no cluster East Coast South America (ECSA) COUNTRY 2141 2142 2143 2144 2151 2152 2153 2154 ARGENTINA 119,779 122,135 134,811 122,13 115,9 13,28 143,584 121,829 PARAGUAY 13,327 19,379 18,532 18,954 17,817 16,117 17,541 17,733 URUGUAY 34,959 42,898 41,996 39,381 38,435 41,341 41,682 35,562 Grand Total 168,65 184,412 195,338 18,348 171,262 187,738 22,87 175,124 Argentina Uruguai Crescimento do Mercado Total de Exportações/ Crescimento do Mercado Total de Exportações/ 15 1 12,% 1,9% 2 15 1 16,9% 5 2,2% 5-1,2% 1,5% -3,6% -1-15 -1,1% PAGE 5

Grupo Maersk Relatório do Comércio / Quarto Trimestre de 215 / BRAZIL Perspectivas Para 216, a Maersk Line está revisando para baixo sua previsão para o volume total de comércio. No final de 215, a expectativa era de que 216 terminaria sem variação ou 1% negativo (-1%) na comparação com o ano anterior. No entanto, retrações maiores do que as esperadas no quarto trimestre e em janeiro fizeram com que a companhia revisasse para baixo a performance do total de importações e exportações para uma contração de 4% em volume para este ano para o comércio do Brasil. Quando começamos a prever um crescimento anual em 212, estávamos olhando inicialmente para um Quando começamos a prever um crescimento anual em 212, estávamos olhando inicialmente para um crescimento de 1% em volume, mas essa perspectiva rapidamente declinou trimestre após trimestre e agora estamos avançando em território negativo, com baixa perspectiva de melhora para economia brasileira até 218, Diretor de Trade da Maersk Line no Brasil, João Momesso. crescimento de 1% em volume, mas essa perspectiva rapidamente declinou trimestre após trimestre e agora estamos avançando em território negativo, com baixa perspectiva de melhora para economia brasileira até 218, diz o Diretor de Trade da Maersk Line no Brasil, João Momesso. Para 216, a expectativa é de que o cluster da Costa Leste da América do Sul (Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai) observe declínio de 3% na comparação com o ano anterior, com as exportações 7% maiores e as importações 1% menores no Brasil, o maior mercado para a Maersk Line na região. Mercado brasileiro por volume de contêiner Volume per Year 214 215 Grand Total 661,984 68,525 Volume per Quarter 2141 2142 2143 2144 2151 2152 2153 2154 Export 128,2 131,692 144,6 155,478 121,951 138,748 148,14 171,43 Import 25,367 2,239 24,38 32,225 28,115 24,234 27,113 2,859 Grand Total 153,369 151,932 168,98 187,73 15,66 162,981 175,216 192,262 Volume de contêineres para o cluster East Coast South America (ECSA) COUNTRY 2141 2142 2143 2144 2151 2152 2153 2154 ARGENTINA 119,779 122,135 134,811 122,13 115,9 13,28 143,584 121,829 PARAGUAY 13,327 19,379 18,532 18,954 17,817 16,117 17,541 17,733 URUGUAY 34,959 42,898 41,996 39,381 38,435 41,341 41,682 35,562 Grand Total 168,65 184,412 195,338 18,348 171,262 187,738 22,87 175,124 PAGE 6

Grupo Maersk Relatório do Comércio / Quarto Trimestre de 215 / BRAZIL Sobre Grupo Maersk Sobre Maersk Line Maior empresa de transportes marítimos do mundo, a Maersk Line investiu US$ 2,2 bilhões em 16 navios projetados especialmente para os portos de águas rasas brasileiros. A participação da Maersk Line no Mercado de contêineres latino-americano é de 15%. O Grupo Maersk finalizou um ciclo de investimentos no Brasil da ordem de US$ 4 bilhões. O grupo conta com mais 89 mil funcionários em todo o mundo. Desses, 6,8 mil encontram-se na América Latina, sendo mais de 2 mil no Brasil. O Grupo Maersk também se dedica à produção de Petróleo & Gás, reboque e serviços de emergência offshore, perfuração de poços e transporte de petróleo. A empresa está presente em mais de 13 países e tem como foco a sustentabilidade de suas operações e a segurança e treinamento de suas equipes altamente qualificadas. Para maiores detalhes e solicitações de entrevistas, contatar PR Consulting Brasil André Mascarenhas Tel: 11 378 4461 / 99256 7749 Anthony Dovkants Tel: 11 378 855 / 99686 86 PAGE 7