BOLETIM ECONÔMICO CONSTRUÇÃO CIVIL EM ANÁLISE



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Transcrição:

BOLETIM ECONÔMICO CONSTRUÇÃO CIVIL EM ANÁLISE CONSTRUÇÃO CIVIL EM ANÁLISE Nº 01 JANEIRO 2016

1 ÍNDICE SONDAGEM INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO... 2 1 INDICADORES DA CONSTRUÇÃO CIVIL... 3 1.1 CUB PARÁ - DEZEMBRO 2015... 3 1.1.1 VARIAÇÃO ANUAL ACUMULADA CUB ONERADO E DESONERADO... 3 1.1.2 VARIAÇÃO ACUMULADA DO CUB - 12 MESES... 4 1.1.3 VARIAÇÃO ANUAL E 12 MESES- CUB BRASIL, REGIONAL E ESTADUAL... 4 1.2 OUTROS INDICADORES ECONÔMICOS... 5 2 INDICE DE PREÇOS... 6 2.1 IPCA E INPC VARIAÇÃO MENSAL, ANUAL E 12 MESES... 6 2.2 IGPM VARIAÇÃO 12 MESES... 7 3 NIVEL DE ATIVIDADE DA CONSTRUÇÃO CIVIL... 8 3.1 CONSUMO DE ENERGIA ELETRICA NA CONSTRUÇÃO CIVIL DE BELEM... 8 3.2 MERCADO IMOBILIÁRIO... 9 3.3 AREAS REGULARIZADAS PELO CREA PARÁ... 9 3.4 CREDITO IMOBILIARIO... 10 4 EMPREGO FORMAL... 11 4.1 SALDO MENSAL DE EMPREGO NA CONSTRUÇÃO CIVIL DO ESTADO DO PARÁ... 12 4.2 SALDO ANUAL DE EMPREGO DA CONSTRUÇÃO CIVIL E ATIVIDADES ECONÔMICAS DO ESTADO... 12 4.3 PARTICIPAÇÃO DA CONSTRUÇÃO CIVIL NA BALANÇA DE EMPREGOS... 13 4.4 VARIAÇÃO DE DEMISSÕES POR MUNICIPIO DO ESTADO DO PARÁ... 13 5 PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB)... 14

2 O QUE PENSAM OS EMPRESÁRIOS AO FINAL DE 2015? A sondagem da construção realizada desde 1999, chegou ao final de 2015 com recordes indesejados. Os empresários apontam uma atividade setorial extremamente enfraquecida, com dificuldades financeiras altas e custos em elevação, e mostram-se muito pessimistas em relação à retomada dos negócios da economia. Nunca antes na série histórica da pesquisa a percepção de desempenho da atividade das empresas atingiu patamar tão baixo, com 24 pontos numa escada de 100-47% abaixo da média histórica. Trata-se do resultado de uma progressiva deterioração iniciada no final de 2013, mas que se acentuou fortemente a partir do primeiro trimestre de 2015. A avaliação negativa em relação à situação corrente contamina também a percepção de futuro. O indicador de perspectiva de desempenho também alcançou sua pior marca desde o início da pesquisa. Outro recorde negativo veio da avaliação financeira: as empresas vêm reportando um crescimento forte das dificuldades nesse quesito, refletindo o cenário de alta dos juros e condições mais restritivas de crédito. O pessimismo em relação à evolução dos custos setoriais nos próximos meses aumentou na comparação com o resultado observado há 12 meses, mas ainda está acima do piso observado em 2008. O novo ano vai começar com o pior nível de expectativas do empresariado da construção que se tem notícia. Tampouco há perspectivas acalentadoras de desatar o nó político que precede o nó econômico. Esse duplo nó paralisa o Brasil e esvazia as esperanças dos brasileiros. O presidente do Sinduscon-SP, José Romeu Ferraz indica que: Os governos da União, dos Estados e dos Munícipios tem que colaborar decisivamente na elevação contínua da produtividade. No entanto, talvez mais do que nunca na história desde país, é necessário trabalhar. A sociedade não aceita mais a situação de descontrole e de retrocesso econômico. As lideranças empresariais devem defender os pontos necessários para que o ambiente de negócios melhores, que os empregos voltem a brotar, que a produção ganhe força e qualidade. Segundo o Presidente da CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção) José Carlos Martins, Os governos devem praticar o planejamento e contratar, pela melhor solução técnicoeconômica, os projetos completos, executivos. Se esse procedimento for realmente respeitado, muitas operações Lava-Jato poderão ser evitadas. Por fim, cabe resumir que 2016 é um ano para ser reconstruído, com medidas que tenham credibilidade e que se reflitam na criação de oportunidades, na melhora do ambiente de negócios e na consequente reversão de expectativas. 2016, um ano para renascer! Fonte: Sinduscon-PA/ Sinduscon-SP/ Conjuntura da Construção

3 1 - EMPREGO FORMAL 1.1 - Desemprego em 2015 A maioria dos setores econômicos apresentaram queda de empregos formais no período de janeiro a dezembro de 2015, com destaque para o Setor da Construção Civil com decréscimo de 20,61%, o Setor da Agropecuária a queda foi de 5,47%; o da Indústria de Transformação, com decréscimo de 3,25 %; do Serv. Ind. Utilid. Pública com decréscimo de 3,16%; do Comércio com queda de 1,57 %; e do Setor Serviços com queda de 1,20%. No mesmo período, o destaque positivo ficou por conta do Setor Extrativo Mineral com crescimento de 2,53% na geração de empregos formais. De janeiro de 2015 a dezembro de 2015 foram feitas em todo o Pará, 337.592 admissões contra 375.420 desligamentos, gerando um saldo negativo de 37.828 postos de trabalhos com um decréscimo de 4,67%. Assim, o setor da construção civil no estado e em todo território nacional é o que mais demite. Só no estado do pará foram 102.770 desligamentos, mostrando que entre todos os setores a construção civil sentiu fortemente a desaceleração econômica. O desempenho da construção civil também tem sido afetado pela Operação Lava Jato, que investiga corrupção em contratos da Petrobras. Com a operação, as construtoras tiveram crédito cortado e estão sem caixa para tocar as obras pelo País. Nos Estados com grandes obras de infraestrutura em andamento, fica evidente como o emprego tem sido afetado. 3.000 2.000 1.000 0-1.000-2.000-3.000-4.000-5.000-6.000-7.000 2.131 fev-15 mar-15 abr-15 mai-15 jun-15 jul-15 ago-15 set-15 out-15 nov-15 dez-15 jan-16-1.066-792 -161-1.561-1.274-264 -1.436-1.844-6.531-5.991-6.435 Fonte: MTE/DIEESE

4 1.2- Saldo Anual de Empregos Formais e Nível de Participação da Construção Civil em Relação a Outras Atividades Econômicas SÉRIE HISTÓRICA 2010 A 2016 Ano Total Admis. Total Deslig. Saldo Construção Civil Saldo Atividades Econômicas Part. % Construção Civil Estoque de emprego 2010 61.421 51.931 9.490 54.446 0,17 64.170 2011 76.299 62.995 13.304 52.505 0,25 79.913 2012 84.650 72.433 12.217 37.846 0,32 94.120 2013 101.350 83.368 17.982 29.616 0,61 109.142 2014 113.748 110.347 3.401 17.016 0,20 126.120 2015 77.666 102.770-25.104-37.828-20,61 90.275 2016 3.949 5.385-1.436-4.470 0,32 88.839 1.3 Participação da Indústria da Construção e demais Setores na Balança de Emprego PARTICIPAÇÃO DOS SETORES ECONÔMICOS NO SALDO DE EMPREGO FORMAL 2016 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA; -0,06 AGROPECUÁRIA; - 0,53 EXTRATIVA MINERAL -2% SERVIÇOS; -0,13 COMÉRCIO; -0,71 INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO; - 1,11 CONSTRUÇÃO CIVIL. -1,44 SERV INDUST DE UTIL PÚBLICA; -0,32 Fonte: MTE

5 1.4 - Variação das Demissões por Município Paraense Desligamentos na Construção do Estado do Pará Fevereiro de 2015 a Janeiro de 2016 SETORES TOTAL DESLIG. JANEIRO TOTAL DESLIG. TOTAL DESLIG. 12 MESES ALTAMIRA 888 888 31.913 ANANINDEUA 244 244 4.757 BARCARENA 568 568 4.662 BELEM 1.148 1.148 20.326 ITAITUBA 37 37 776 MARABA 158 158 3.214 MARITUBA 119 119 1.418 PARAGOMINAS 55 55 1.689 PARAUAPEBAS 650 650 8.491 REDENCAO 108 108 1.199 SANTAREM 40 40 978 TAILANDIA 84 84 1.328 OUTROS 1.286 1.286 19.219 TOTAL 5.385 5.385 99.970 Fonte: MTE TOTAL DESLIG. JANEIRO 2016 SANTAREM 0,74% TAILANDIA 1,56% OUTROS 23,88% ALTAMIRA 16,49% ANANINDEUA 4,53% BARCARENA 10,55% REDENCAO 2,01% PARAUAPEBAS 12,07% BELEM 21,32% PARAGOMINAS 1,02% MARITUBA 2,21% MARABA 2,93% ITAITUBA 0,69% Fonte: MTE Link relacionado: http://bi.mte.gov.br/eec/pages/consultas/evolucaoemprego/consultaevolucaoemprego.xhtml#relatoriosetor

6 2. PRODUTO INTERNO BRUTO 2.1 PIB do Brasil cai 3,8% em 2015, o pior resultado desde 1996 O PIB (Produto Interno Bruto),medida de renda de bens e serviços produzidos no país, teve uma queda de 3,8% em 2015, na comparação com o ano anterior, para R$ 5.904 trilhões, informou o IBGE. O resultado é o pior pela nova série das contas Nacionais do IBGE, iniciada em 1996. O quadro recessivo se manteve no fim do ano. O PIB teve uma queda de 1,4% no quarto trimestre do ano passado, a quarta baixa consecutiva, frente ao mesmo período de 2014 a queda foi de 5,9%. Entre os fatores que reduziram a confiança do setor privado para investir estão a falta de perspectiva de recuperação de economia. Sem resposta pelo lado da demanda, as atividades produtivas do País definharam. O PIB da indústria tombou 6,2% resultado de uma soma de perda de competitividade e de confianças dos empresários e consumidores. O ano foi marcado por graves problemas fiscais e políticos que abalaram a confiança dos consumidores e empresários. O desemprego subiu, assim como a inflação. O País caminha para uma de suas mais longas recessões já documentadas. A previsão de economistas é que a economia recue novamente este ano. PIB 2,2 3,4 0,3 0,5 4,4 1,4 3,1 1,1 5,8 3,2 4,0 6,1 5,1 7,5 3,9 1,9 3,0 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009-0,1 2010 2011 2012 2013 2014-0,1 2015-3,8 Fonte: CBIC/FOLHA DE S. PAULO/IBGE Links relacionados: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2016/03/1745810-pib-cai-38-em-2015-o-pior-resultado-desde-1996.shtml http://www.ibge.gov.br/home/