PERGUNTAS E RESPOSTAS FREQUENTES SOBRE O PACTO PELA SAÚDE PRAZOS...2 PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE...2 SISPACTO...3 VIGILÂNCIA EM SAÚDE...4 ASSISTÊNCIA AMBULATORIAL E HOSPITALAR...5 PROGRAMAÇÃO PACTUADA E INTEGRADA...5 FUNDO ESTADUAL DE SAÚDE...6 GERAIS...7
PRAZOS 1. Quanto tempo teremos para o início e o término do processo de assinatura do Termo? Não há prazo determinado para o início e término deste processo. Dependerá do empenho dos municípios, com o apoio do Estado e da União. É interessante que seja feito um planejamento, de preferência junto ao COGERE, para organizar o processo entre os municípios e CRS. Assim, será possível estabelecer previsões de datas. 2. Há prazo estabelecido para a assinatura do Termo de Compromisso de Gestão? Não. O interesse e o empenho do gestor municipal, bem como o apoio das instâncias de pactuação e das CRS, é que determinarão a tempo necessário para a assinatura do TGC. 3. Quando o município NÃO REALIZA alguma responsabilidade, existe um prazo máximo definido? Como estabelecer o prazo para realização das responsabilidades que Não Realiza? Não. Há a orientação do Ministério da Saúde no sentido de que é fundamental que ele se organize para dar conta dessa tarefa na sua gestão, afinal se a responsabilidade está dada ao ente, então ele deve trabalhar no sentido de assumi-la. É necessário aproximar os instrumentos de planejamento (Plano de Saúde, Programação Anual de Saúde e Relatório Anual de Gestão) aos instrumentos de pactuação (TCG, PDR, PDI). Pois, ao declarar que não realiza, acena para a necessidade de cooperação com o Estado e com o próprio Ministério, afinal o pacto deve acontecer de forma solidária e cooperativa. Alinhando o TCG ao Plano de Saúde, há a possibilidade de ajustes anuais na Programação Anual de Saúde e justificativas no Relatório de Gestão pelo não cumprimento de determinada meta. 4. O que se entende por prazos para assinatura do Termo? Negociação da coordenadoria ou determinação do nível central? Respondido na pergunta anterior. PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE 5. Os municípios devem estar com os Planos Municipais de Saúde prontos? Não, no eixo 3. Responsabilidades no Planejamento e Programação, - o item 3.1-a é referente à elaboração o Plano Municipal de Saúde; e, - o item 3.1-b é quanto à aprovação pelo Conselho Municipal Saúde.
O município deverá indicar no campo Situação Atual se Realiza ou Não Realiza. Em caso de resposta negativa é obrigatório o estabelecimento de prazo e orienta-se que seja preenchido o Plano de Ação. 6. Para assinar o Pacto é necessário o município ter Plano Municipal de Saúde em vigor? No caso de estar vencido, há condições de revalidar o mesmo? O Plano Municipal de Saúde é um instrumento de gestão com vigência pelo período de quatro anos. Para assinatura do Termo de Compromisso de Gestão, não é necessário ter o Plano vigente, conforme respondido na pergunta anterior. 7. No caso do Plano Municipal de Saúde (3.1.a), se o município tem o Plano mas o mesmo está desatualizado, que opção marcamos (realiza ou não realiza)? Se o município tem um Plano Municipal de Saúde, já construído e aprovado no Conselho Municipal de Saúde, porém sua vigência já terminou, deve-se colocar não realiza e definir o prazo dentro da gestão do atual gestor para construí-lo e aproválo no Conselho Municipal de Saúde. Se o Plano Municipal de Saúde está construído, aprovado e vigente, porém necessita alterações, deve-se colocar realiza. O gestor municipal poderá fazer alterações através da Programação Anual de Saúde. Caso o Plano Municipal de Saúde esteja em processo de aprovação no Conselho Municipal, o item 3.1-a será preenchido com realiza, e o item 3.1-b com não realiza. 8. Poderemos pactuar no COGERE um prazo para entrega dos Planos Municipais de Saúde que estão sendo elaborados, para outubro de 2009? Sim. SISPACTO 9. O responsável na regional pelo SISPACTO pode ser o mesmo do pacto? Ou temos que cadastrar outro responsável? Qual é o site para digitar o Pacto? 10. Para acessar o SISPACTO, o município irá acessar com o usuário e login utilizado na pactuação da atenção básica? Informamos que o sistema de informação utilizado para o preenchimento do Termo de Compromisso de Gestão Municipal é o SISPACTO, disponível no site www.saude.gov.br/sispacto, portanto, é o mesmo utilizado para a pactuação dos indicadores pelos municípios e pelo Estado. Deve-se clicar em Termo de Compromisso de Gestão Municipal, desse modo serão disponibilizados o TCGM e seus anexos para preenchimento. Logo, o Usuário e a Senha serão os mesmos que já são utilizadas pelos responsáveis municipais e regionais. O usuário responsável regional pelo SISPACTO é também responsável pelo cadastro de usuários de municípios da regional no sistema CSPU (Cadastro de Sistemas e Permissões aos Usuários). Ressaltamos que só é permitido um responsável pelo SISPACTO por nível de gestão.
Caso haja a necessidade da troca do responsável municipal (usuário e senha), o município deverá entrar em contato com a CRS e solicitar ao responsável regional pelo SISPACTO a troca, encaminhando a ficha cadastro de usuário municipal devidamente preenchida e assinada, pelo novo responsável e pelo Secretário Municipal de Saúde do município. E para a troca do responsável regional (usuário e senha), a CRS deverá entrar em contato com a ASSTEPLAN e solicitar a ficha cadastro de usuário regional, que deverá ser preenchida e encaminhada, uma cópia por e-mail (assteplan@saude.rs.gov.br) e outra devidamente assinada, pelo novo responsável e pelo Delegado para o FAX (51) 3288-7923. 11. Quem homologa o Pacto? Quando validar e homologar o processo? O gestor estadual é responsável pela homologação dos Termos de Compromisso de Gestão inserido pelos municípios no sistema. Só é possível homologar após a validação pelo município no SISPACTO e a aprovação pela CIB. A validação deve ser realizada em comum acordo com a regional. Importante: A partir da validação, até que o estado homologue as informações, só será possível fazer consultas. Sendo que após a homologação das informações pelo estado será possível fazer os seguintes ajustes nas responsabilidades: - Alterar o status de não realiza para realiza. - Incluir, alterar e excluir planos de ação para as responsabilidades não realizadas. - Outras alterações somente serão possíveis através da revisão do Termo, que é anual. 12. Com relação ao preenchimento da adesão on-line, depois de preenchido devemos imprimir para assinar? Sim, há necessidade de impressão dos Termos de Compromisso de Gestão e anexos para que com o restante da documentação, seja enviada para aprovação (CMS, COGERE, CIB e CIT), conforme determina o Art. 9º da PT 699/06. VIGILÂNCIA EM SAÚDE 13. Como fica a pactuação do item 1.16 na VISA se o municipio não realiza as ações estratégicas elencadas na resolução 250/07 CIB/Estadual? 14. O que fica de responsabilidade nas vigilâncias em Saúde? Conforme enunciado do ítem 1.16: "Responsabilidades Gerais da Gestão do SUS", as atribuições e competências que o município deve assumir são aquelas definidas pelas "normas e pactuações estabelecidas". Por exemplo, o que o município assume na área de Vigilância Sanitária deve estar de acordo com o que ele pactuou regionalmente em relação a CIB/250/97. Já na Vigilância Epidemiológica (VE) e Ambiental (VA), o município assume as ações definidas na pactuação da área (segundo Certificação II ou III). Além disso, com relação a VE e VA, sugere-se que o município anexe observações em relação a este ítem descrevendo quais ações já assumiu e quais pretende assumir (e quando). Já na Vigilância Sanitária, conforme a Resolução CIB-RS Nº 250/97, todos assumem a baixa complexidade; a alta é pactuada segundo critérios descritos na
Resolução acima citada, independendo do grau de certificação pactuada com a VE e VA. ASSISTÊNCIA AMBULATORIAL E HOSPITALAR 15. O que entra na parte ambulatorial? Toda a tabela ambulatorial SIA? Tudo que for ambulatorial como, por exemplo, laboratórios, RX. hemodiálise, quimioterapia, etc. Os recursos alocados na parte ambulatorial passarão a gestão do município. 16. O teto financeiro do município inclui os recursos dos municípios que referenciam? Sim, inclui todos os serviços dentro de seu território. Por exemplo, Santa Maria assume o pagamento do prestador de serviço, uma unidade de hemodiálise que atende seus munícipes e referenciados. Ao assumir o pagamento, continua atendendo a todos, garante o atendimento das unidades referenciadas. Cabe à SES zelar para que isto aconteça. 17. Como fica a parte ambulatorial dos hospitalais? Quando o hospital é contratualizado por produção de serviços, a parte ambulatorial é separada da hospitalar. Não há problema se o município ficar somente com a parte ambulatorial e o estado com a parte hospitalar. Nas unidades que estão contratualizadas por valor global (valor orçamentário) não há como dividir a produção. Neste caso, se o município assumir o ambulatório, terá que assumir a gestão na totalidade ou a parte ambulatorial também ficará com o estado. O pagamento é único, não há como dividir. 18. Hoje a programação da média complexidade esta subestimada, como fica? A SES está fazendo a adequação aos novos parâmetros. Quando estuda-se o teto do município, olha-se, além da série histórica, os novos parâmetros, que mudaram e que precisam ser considerados para que o município não saia prejudicado. PROGRAMAÇÃO PACTUADA E INTEGRADA 19.A PPI é piloto e pré-requisito para aderir ao pacto? Para assinar o Pacto, os municípios tem que estar com o SISPPI pronta? Caso o município não tenha PPI pronta, deverá marcar no item 2.5 NÃO REALIZA, logo deverá colocar o prazo em que começará a realizar. É interessante que o município inclua um Plano de Trabalho indicando responsável e ações para iniciar a realizar a responsabilidade. 20.Qual a relação deste processo com o SISPPI? As informações prestadas no SISPACTO devem ser coerentes com a PPI.
Caso a PPI não esteja finalizada, o município deverá assinalar que não realiza e aprazar a data para sua realização. Nesta situação, o município deverá prestar as informações a partir do que existe, naquele momento, na PROGRAMAÇÃO. Os municípios devem trabalhar de acordo com a sua modalidade de gestão. Então, o município em Gestão Plena, passa a assumir tudo (atenção ambulatorial, atenção hospitalar, regulação dos serviços públicos e privados). A SES continua trabalhando com o que está sob sua gestão, por exemplo, fazendo com que a regulação estadual se relacione com a municipal. No caso de municípios que optem por assumir a gestão ambulatorial, o estado ficará com a gestão hospitalar. 21.Como definir a situação atual em relação aos itens referentes a PPI da atenção à saúde se a mesma ainda esta em processo de construção. Não estando acabada interfere inclusive na alocação financeira!?? Sugerimos usar a opção não se aplica. Deve-se utilizar a opção não realiza e aprazar. A opção não se aplica deverá ser utilizada nas situações em que a complexidade do sistema local de saúde não permita a realização da responsabilidade ou em uma situação previamente pactuada. Portanto, está opção não cabe em relação à PPI> FUNDO ESTADUAL DE SAÚDE 22.Como fica o pagamento dos CAPS? Os CAPS estão dentro da Atenção Ambulatorial, tem uma programação físicofinanceira e hoje quem contrata/paga é o estado. Se o município assumir a Atenção Ambulatorial, os CAPS estarão incluídos. É importante, que ao assumir o município faça a sua relação contratual com os prestadores de serviço. O CAPS é uma instituição municipal. Se o município tem uma clínica, um laboratório, o novo gestor deverá fazer os contratos com estes prestadores. O município deve ter uma programação física atrelada ao contrato efetivo. Isto favorece a relação entre as partes. Para os serviços ambulatórias próprios do município, também é importante ter uma programação clara. 23.E os CAPS ad Regionais? Iguais a qualquer outro serviço. São regionais mas localizam-se no território do município. O município que assinar o Pacto de Gestão vai passar a ser o gestor, o programador das atividades deste CAPS e vai continuar atendendo a população referenciada. 24.Em que bloco entra o pagamento do incentivo estadual para os PSF da Saúde Indígena? Bloco da Atenção Básica.
GERAIS 25.Quais as linhas para envio de projetos para o Bloco de Investimentos? Portaria 837? Que Portaria é esta 837? Como enviar projetos para o Bloco de Investimentos Portaria nº 837? Esta Portaria insere o Bloco de Investimentos na Rede de Serviços de Saúde na composição dos blocos de financiamento relativos à transferência de recursos federais para as ações e os serviços de saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS. Os recursos financeiros transferidos por meio deste Bloco serão destinados, exclusivamente, a despesas de capital, sendo vedada a aplicação dos mesmos em investimentos em órgãos e unidades voltados exclusivamente à realização de atividades administrativas. IMPORTANTE: este Bloco ainda não está disponível para preenchimento no SISPACTO, até que sejam regulamentados os repasses. 26. O site para projetos é o mesmo que hoje os municípios já usam para buscar recurso com o Fundo Nacional de Saúde? As propostas de projeto deverão ser apresentadas por meio do Sistema de Proposta de Projetos, disponível no sítio eletrônico do Fundo Nacional de Saúde, http://www.fns.saude.gov.br, cabendo ao Ministério da Saúde, por meio de sua área finalística, emitir posicionamento quanto à aprovação da proposta. Portaria n.º 837, de 23 de abril de 2009, disponível em: http://www.idisa.org.br/site/download/pt837financiamento6bloco.doc 27.A partir da assinatura da adesão, o município vai passar a receber os recursos da Educação Permanente? A pactuação continua a mesma, nos CIES. Dependerá da pactuação que for feita na região. Em alguns municípios o recurso entrará pelo FMS que vai gerenciá-lo para os municípios de sua região. Em outros o recurso entrará no FES e a SES fará o gerenciamento. 28.E o Planejasus? O município vai passar a receber este recurso? A PT diz que o PlanejaSUS é um recurso que vem para o estado. A SES negociou um Plano de Trabalho no valor de R$ 1.188.000,00. Vale a pena dividir ou potencializar este recurso? No próximo ano haverá negociação com a ASSEDISA. 29.Os sistemas de informação serão geridos diretamente pelos municípios (SIA, SIAB...)? Os sistemas de informação estão diretamente ligados aquilo que o município assumir. Se assumir a parte ambulatorial, assumirá somente os sistemas diretamente ligados a ela. Se assumir a totalidade da gestão, assumirá a totalidade dos sistemas de informação. As regionais e o nível central têm que auxiliar/capacitar os municípios na assunção destas atividades.
30.Além do SISPACTO que outros pactos estão envolvidos? Estão envolvidos, por exemplo, a PPI ambulatorial, PPI hospitalar, PAP-VS, etc. 31. Os municípios em gestão plena, também devem aderir ao pacto? Sim. 32.Sugerimos que os municípios em gestão plena sejam prioritários para o início do trabalho. Os municípios com UPAs implantadas terão prioridade, já que não receberão os recursos destinados a elas se não tiverem aderido ao pacto. Destes, 5 municípios estão em Gestão Plena.do Sistema. Cada CRS deverá estudar qual a melhor organização para a adesão ao Pacto. pode-se priorizar os municípios em Gestão Plena, municípios sede de CRS, preferencialmente conduzindo o processo em bloco/por região. 33.Os processos de medicamentos permanecem sendo avaliados pelos peritos da SES? Os processos de medicamentos excepcionais, assim como, órteses e próteses, estão sob a gestão da SES. Está situação pode ser modificada através da CIB. Se permanecer com o estado, a avaliação será feita por peritos da SES. Se passar para os municípios, a avaliação passará a ser feita por peritos dos municípios.