1 RELATÓRIO PROJETO DE ATIVIDADE DE PESQUISA Nº 021/2006 1 Solicitante: Associação Brasileira da Batata ABBA Rua Vergílio de Rezende, 705 CEP: 18.201-030 Itapetininga/SP E-mail: aaatata@uol.com.r 2. Projeto: PRODUTO ORGANOMINERAL NA PRODUÇÃO DE BATATA 2.1. Autor: Prof. José Magno Queiroz Luz ICIAG/UFU 3. Introdução A Batata, Solanum tuerosum, é mundialmente caracterizada como um alimento popular, sendo a 4ª fonte de alimento mundial, perdendo para o Trigo, Arroz e o Milho. Historicamente e até os dias de hoje é ase alimentar de vários países, principalmente os de clima temperado. No Brasil teve seu cultivo iniciado no início do século 20 e hoje é a principal hortaliça com uma área plantada por volta de 100.000 ha, quase o doro do que é plantado de tomate e ceola, as duas outras hortaliças de maior importância no Brasil. Boa parte desta área está so solo de cerrado e segundo Guimarães (2003) a exploração da ataticultura nestes solos tem-se confrontado com inúmeros desafios impostos por tais solos e prática de correção e de fertilização neles adotadas, notadamente elevada fixação de P, Mg e de micronutrientes. Nestas situações a aduação foliar vem sendo utilizada de maneira a proporcionar maior vigor, alongamento do ciclo e consequentemente, maior produtividade, entre outros propósitos. Neste contexto, sempre com ase na análise de solo, as recomendações de aduação em hortaliças, e no caso da atata não é diferente, devem ser equiliradas aliando a aduação de plantio com as aduações de coertura, e mais, sempre uscando o uso de matéria orgânica e não somente aduação mineral. A aduação orgânica no solo já é utilizada há séculos na olericultura e mais recentemente tem-se utilizado produtos organominerais com aplicação em fertirrigação e via foliar, principalmente como fonte de N, K e micronutrientes aliados a componentes orgânicos (KIEHL, 1985). A aduação foliar tem o ojetivo de complementar da maneira equilirada a aduação feita no solo, com estes nutrientes ou mesmo para situações de estresses e em momentos críticos de demanda de nutrientes e energia por parte da planta (FILGUEIRA, 2003). Estas aplicações podem ser feitas individualmente, ou em conjunto com outros fertilizantes, ou até com defensivos químicos compatíveis (DIMENSTEIN, 2004). No caso da atata, as inúmeras intervenções
realizadas durante o ciclo da cultura visando aplicar defensivos sore a folhagem permitem que se incluam fertilizantes nas pulverizações fazendo com que a nutrição foliar possa utilizada como importante ferramenta de suporte à nutrição da cultura, sem custos adicionais na aplicação (GUIMARÃES, 2003). O uso de produtos organominerais em forma líquida, pulverizados via foliar, ainda é recente dentro da olericultura, tendo até o momento poucas informações de como estes produtos podem agir e influenciar na produtividade e qualidade das hortaliças, principalmente as que acumulam reserva e são muito exigentes nutricionalmente como a atata. Vale ressaltar que a atata extrai e exporta quantidades muito superior de nutrientes, em relação a outras culturas (FILGUEIRA, 1993). Diversas características dos tuérculos podem ser influenciadas pelos tuérculos, sendo que no geral N e K tendem a aumentar o tamanho do tuérculo, enquanto P aumenta seu número, e outras características como resistência a danos, coloração, conteúdos de maréria seca, de açúcares redutores, de lipídeos, de firas, de inas, de alcalóides, dentre outras, podem ser influenciadas pelos nutrientes (FONTES, 1999). Diante do exposto, segundo Guimarães (2003) a aduação foliar apresenta enorme potencial agronômico e econômico para a cultura, sendo porém, tecnologia ainda pouca explorada, tanto por produtores quanto por empresas de fertilizantes e órgãos de pesquisa. 2 4. Ojetivo do Projeto O ojetivo deste experimento foi avaliar o crescimento, o desenvolvimento e a produtividade de atata com produtos organominerais disponíveis no mercado aplicados via sulco de plantio e via foliar nas diferentes fases da cultura. No caso do presente relatório, os resultados são referentes ao produto. 5. Metodologia O projeto constou de dois experimentos. Cada experimento com uma variedade, tendo como tratamentos empresas/produtos organominerais recomendados para sulco de plantio e/ou aplicação foliar. As doses e épocas de aplicação foram determinadas pelas empresas, como no caso específico da empresa SUDOESTE, motivo deste relatório (Taela 1). O custo por ha do tratamento tamém foi fornecido pela empresa (Taela 1). As variedades utilizadas foram Atlantic, semente tipo 1 e, Agata, semente tipo 3. A Atlantic se destinava à indústria e a Ágata a consumo. Os plantios ocorreram manualmente nos dias 17 de fevereiro e 06 de aril de 2006, para Atlantic e Agata, respectivamente, sendo a primeira na fazenda Esmeralda, município de Serra do Salitre-MG, empresa Montesa e, a segunda na fazenda Santa Bárara, município de Perdizes-MG, Grupo Nascente.
3 Taela 1. Tratamento dos experimentos com produto organomineral, variedades Atlantic e Ágata. Empresa SUDOESTE CUSTO/ha = R$102,00 Produto 1L/ha: Produto/Dose/Época Aplicação 1- aplicação sulco plantio 2- aplicação Após 80 emergência 3- aplicação Pré amontoa 4- aplicação 10 dias após 5- aplicação 10 dias após 6- aplicação 15 dias após O delineamento experimental foi de locos casualizados com cinco repetições. Cada parcela constou de quatro linhas de plantio com 8 m de comprimento para os experimentos com Atlantic e 7 m para os experimentos com Ágata. As linhas de plantio estavam espaçadas de aproximadamente 85 cm e 75 cm para Atlantic e Ágata, respectivamente. Foram consideradas como parcela útil as duas linhas centrais da parcela. O preparo do solo, calagem, aduação, controle fitossanitário e irrigação ocorreram conforme tecnologia adotada pela empresa. A amontoa nos experimentos com Atlantic ocorreu aos 14 dias pós-plantio e nos experimentos com Ágata ocorreu uma amontoa já no plantio e outra aos 23 dias após o plantio. Aos 30 dias após o plantio foi efetuada a contagem de plantas e hastes por parcela. A colheita ocorreu com arranquio mecânico seguido de catação manual e, ocorreu nos dias 26 de maio e 16 de agosto de 2006 para Atlantic e Agata, respectivamente. Foi feita a dessecação prévia 19 de julho para a cultivar Agata. Na colheita, para a variedade Atlantic, foram avaliadas: produção total, atata extra, miúda, oneca e descarte. Para a cultivar Ágata, foram avaliadas: produção total, atata especial, especialzinha, primeira, segunda, florão, diversas e descarte. Foram feitos os cálculos das possíveis receitas rutas e líquidas dos tratamentos que foram significativamente superiores à testemunha. As médias foram sumetidas à análise de variância como o uso do programa de análise estatística SISVAR. Para as características que foram significativas pelo menos com 90 de proailidade foi aplicado o teste t ou LSD, o qual tem maior capacidade de acusar as diferenças mínimas significativas (DMS) quando comparado a testes mais tradicionais como o Tukey.
4 6. Resultados e Discussão 6.1 Cultivar Atlantic O número de plantas por metro e o número de hastes por planta, não foram estatisticamente diferentes entre os tratamentos, tendo em média 2,67 plantas/m e 3,6 hastes/planta. Estes valores estão dentro do esperado para o tipo de semente utilizada, tipo 1. Os coeficientes de variação destas variáveis foram aixos sendo 10,05 e 7,54, respectivamente, o que confirma a precisão experimental. Houveram produtos que foram aplicados no sulco de plantio, como o, mas estes não tiveram influência significativa, o que implica que estes produtos não têm ação direta no aumento do número de hastes, mas tamém não causam qualquer prejuízo na emergência das plantas. Da mesma forma que nas duas primeiras variáveis, as percentagens das variáveis atata Extra, Miúda, Boneca e Descarte não foram significativamente diferentes entre os tratamentos (Taela 2). Os altos coeficientes de variação de algumas características contriuem para que possíveis diferenças não possam aparecer. A alta percentagem de atata tipo extra, mostra a oa capacidade da variedade Atlantic em produzir atatas de maior valor no mercado. Taela 2. Percentagens médias e coeficientes de variação (CV) de atata Atlantic em função de diferentes empresas/produtos organominerais. Tratamentos EXTRA GRANDE MIUDA DESCARTE BONECA Média 94.08 0.49 3.17 1.13 1.12 CV() 1.11 113.77 30.41 36.10 35.32 As demais variáveis tiveram coeficientes de variação aixos, demonstrando oa precisão experimental, e foram significativamente influenciadas por alguns tratamentos/empresas, exceto a produção de atata Extra.. A produtividade de atata Extra variou de 21,04 (Testemunha) a 22,8 t/ha no melhor tratamento. Mesmo a maior produtividade ainda é considerada aixa pelo potencial de produção da cultivar Atlantic, no entanto houve uma alta severidade de rizoctoniose na área do experimento, o que aliado a temperaturas relativamente elevadas no período, com médias máxima e mínima de 29,5 e 24,6 o C, respectivamente, podem ter contriuído para esta aixa produtividade. Verificouse, que houve influência significativa de algumas empresas/produtos e dentre estas, a Sudoeste com o produto, ficou em posição intermediária (Figura 1).
5 22,20 22,00 21,80 22,00 a T/ha 21,60 21,40 21,20 21,00 20,80 20,60 21,04 20,40 Médias com a mesma letra não diferem entre si pelo teste t a 0,1. CV=4,38; DMS=1,30 Figura 1. Produtividade de atata tipo Extra, variedade Atlantic em função da aplicação do produto organomineral. Houve diferenças significativas de alguns produtos/empresas tamém para a produção total comercial, variando de 22,9 a 23,9 t/ha, incluindo o produto (Figura 2).. Produtos com uma só aplicação não diferiram significativamente da testemunha (22,1 t/ha). Um fato em comum destes produtos é que os mesmos foram aplicados apenas no sulco de plantio, enquanto os anteriores como o, tamém têm aplicações foliares, fornecendo conseqüentemente mais nutrientes em diferentes etapas do desenvolvimento da cultura. Vale ressaltar que a aduação foliar em hortaliças justifica-se e é recomendada como uma complementação à aduação via solo (FILGUEIRA, 2003) e, portanto, os produtos aplicados via foliar têm este papel. Outro fato, é que estes produtos como o, possuem em suas formulações componentes orgânicos que têm em geral a função de otimizar a asorção dos nutrientes contidos nos mesmos, tornando a aduação foliar mais eficiente. 23,20 23,00 22,80 23,08 a a T/ha 22,60 22,40 22,20 22,00 21,80 22,12 21,60 Médias com a mesma letra não diferem entre si pelo teste t a 0,05. CV=3,83; DMS=1,19 Figura 2. Produção total de atata comercial, variedade Atlantic em função da aplicação do produto organomineral.
6 T/ha 23,60 23,40 23,20 23,00 22,80 22,60 22,40 22,20 22,00 21,80 22,36 23,37 a Médias com a mesma letra não diferem entre si pelo teste t a 0,05. CV=3,86; DMS=1,22 Figura 3. Produção total, variedade Atlantic em função da aplicação do produto organomineral. Com relação à produção total, os resultados são semelhantes à variável anterior, mas vale ressaltar que esta variável leva em consideração tamém as atatas descartadas e, portanto, não deve ser utilizada como uma variável decisiva na escolha de algum tratamento. No caso do este teve uma produção total significativamente superior à testemunha (Figura 3). A maior produção total registrada foi de 23,9 t/ha. 6.2 Cultivar Agata No experimento com a cultivar Agata, o número de plantas por metro e o número de hastes por planta, não foram estatisticamente diferentes entre os tratamentos, tendo em média 3,7 plantas/m e 2,1 hastes/planta. Estes valores estão dentro do esperado para o tipo de semente utilizada. Os coeficientes de variação destas variáveis foram em média 7,6 e 10,3, respectivamente. São valores considerados aixos o que confirma a precisão experimental. Da mesma forma que para a cultivar Atlantic, não houve influência dos tratamentos que foram aplicados em sulco de plantio, inclusive o, o que implica novamente que estes produtos não têm ação direta no aumento do número de hastes, mas tamém não causam qualquer prejuízo na emergência das plantas. As variáveis percentagens de atata Especial, Especialzinha, Primeira, Segunda, Florão, Diversas e Descarte tamém não foram significativamente diferentes entre os tratamentos (Taela 3). Os altos coeficientes de variação de algumas características contriuem para que possíveis diferenças não possam aparecer. A alta percentagem de atata tipo Especial é comum para a variedade Ágata que tem grande capacidade em produzir atatas de maior valor no mercado.
Taela 3. Percentagens médias e coeficientes de variação (CV) de características de produção de atata Agata em função de diferentes empresas/produtos organominerais. Tratamentos Empresas Parceiras ESPECIAL ESPECIAL ZINHA PRIMEIRA SEGUNDA FLORÃO DIVERSAS DESCARTE 84,10 3,94 0,60 0,21 1,79 9,18 0,91 CV=1.72 CV=21.22 CV=32.30 CV=100.06 CV=25.1 CV=10.34 CV=35.59 6 7 As demais variáveis foram significativamente influenciadas por alguns tratamentos. A produtividade de atata Especial variou de 37,2 (Testemunha) a 39,7 t/ha no melhor tratamento o que corresponde a 744 e 793,9 sacos/ha, respectivamente. Estas produtividades são consideradas altas, confirmando a capacidade da variedade Ágata produzir muito atatas classificadas como Especial. No caso específico do, este foi superior a testemunha, mas ficou em posição intermediária dentre os demais tratamentos que foram significativamente superiores (Figura 4). Sacos/ha 775,0 770,0 765,0 760,0 755,0 750,0 745,0 740,0 735,0 730,0 744,0 c 771,3 Médias com a mesma letra não diferem entre si pelo teste t a 0,05. CV=3,27; DMS=13,19 Figura 4. Produtividade de atata tipo Especial, variedade Agata em função da aplicação do produto organomineral. Os produtos/empresas que não foram superiores significativamente à testemunha têm o fato em comum que os mesmos foram aplicados apenas no sulco de plantio ou no máximo uma aplicação foliar, enquanto os demais produtos/empresas que foram superiores tiveram um maior número de aplicações foliares, fornecendo conseqüentemente mais nutrientes e em diferentes etapas do desenvolvimento da cultura, conforme já discutido no mesmo experimento com a cultivar Atlantic.
Outro fato é que algumas destas empresas recomendam diferentes produtos e esta variação e cominação de produtos, específicos para cada fase da cultura, pode ter sido o diferencial das mesmas. No entanto, esta possiilidade pode ser questionada pelo fato das algumas empresas terem usado apenas um produto, como o caso do, e mesmo assim terem tido om desempenho, mas neste caso foram seis aplicações foliares e, provavelmente aí esteja o diferencial deste produto, além é claro de suas composição. A produção total comercial, que leva em consideração além das atatas tipo Especial, as tipos Especialzinha, Primeira, Segunda, Florão e Diversas, variou de 44,5 a 47,2 t/ha ou 890 (Testemunha) a 944,7 sacos/ha no melhor tratamento. Tamém houve influência significativa de alguns produtos/empresas na produção comercial em relação à testemunha, incluindo o (Figura 5). Valem nesta variável as mesmas explicações que a variável anterior. 8 Sacos/ha 925,0 920,0 915,0 910,0 905,0 900,0 895,0 890,0 885,0 880,0 875,0 870,0 890,0 921,3 a Médias com a mesma letra não diferem entre si pelo teste t a 0,05. CV=2,11; DMS=26,25 Figura 5. Produção total de atata comercial, variedade Agata em função da aplicação do produto organomineral. Do mesmo modo, com relação à produção total, os resultados são semelhantes à variável anterior (Figura 6). No entanto, vale lemrar que esta variável leva em consideração tamém as atatas descartadas e, portanto, não é aconselhável que esta seja utilizada como uma variável decisiva na escolha de algum tratamento.
9 935,0 930,0 925,0 930,1 a 920,0 Sacos/ha 915,0 910,0 905,0 900,0 898,0 895,0 890,0 885,0 880,0 Médias com a mesma letra não diferem entre si pelo teste t a 0,05. CV=2,09; DMS=26,24 Figura 6. Produção total, variedade Agata em função da aplicação do produto organomineral. Considerando uma análise econômica do uso do produto em relação à testemunha, nos dois experimentos, para produção comercial total, tem-se o ganho a mais em t/ha (receita ruta) e a possível receita líquida que este ganho possa levar em relação à média da testemunha de cada experimento, descontados os custos de aplicação (Taelas 4 e 5). Para a Variedade Atlantic foi considerado preço médio pago pela indústria de R$ 30,00 o saco de 50 kg. Para a variedade Agata foi considerado preço médio pago pelo mercado na semana posterior à colheita nos diferentes tipos sendo: Especial a R$ 21,40 e demais tipos (Especialzinha, Primeira, Segunda, Florão e Diversas) a R$ 10,50 o saco de 50 kg. O adicional de receita ruta foi otido multiplicando-se as médias de ganho em t/ha de atata comercial, com os preços acima descritos, sutraído da receita ruta otida pela testemunha. Este valor foi diminuído do custo/ha do tratamento com o, oteve-se a receita líquida/ha com o uso dos mesmos. Taela 4. Adicional de receita ruta e receita líquida por ha da produção comercial total de atata Atlantic em função da aplicação do produto organomineral. EMPRESA/PRODUTOS Adicional RECEITA BRUTA CUSTO DO TRATAMENTO/HA RECEITA LÍQUIDA R$ 603,12 R$ 102,00 R$ 501,12 Oservação: Receita ruta da = R$ 13.242,24
Taela 5. Adicional de receita ruta e receita líquida por ha da produção comercial total de atata Agata em função da aplicação do produto organomineral. 10 EMPRESA/PRODUTOS Adicional RECEITA BRUTA CUSTO DO TRATAMENTO/HA RECEITA LÍQUIDA R$ 616,92 R$ 102,00 R$ 514,92 Oservação: Receita ruta da = R$ 17.463,75 7. Considerações finais e conclusões. Os efeitos dos produtos/empresas foram muito próximos para as duas variedades, o que evidencia que não há efeito de genótipo na ação dos produtos. Vale ressaltar que a produtividade da variedade Agata foi em maior que a da Atlantic pelos motivos das características inerentes as duas variedades e pelo fato dos prolemas no campo onde estavam os experimentos com Atlantic, conforme já relatado anteriormente. As empresas/produtos que tiveram destaque são geralmente pacotes de diferentes produtos para as diferentes fases da cultura. O efeito de um só produto tamém ocorre, mas no caso das empresas que recomendam pelo menos cinco aplicações do mesmo, em diferentes fases da cultura, como o caso do. A aplicação única de um produto no sulco de plantio não influenciou significativamente na produção das duas variedades. Os custos da recomendação de cada empresa variam muito entre elas e deve ser um fator a ser levado em consideração na tomada de decisão por um tratamento, juntamente com o potencial de produção a mais da empresa/produtos. Considerando este aspecto, a empresa Sudoeste com o produto se destacou. 8. Literatura Citada DIMENSTEIN, L. Manejo de fertirrigação e nutrição vegetal. Araguari, 2004, 62p. (Apostila). FONTES, P.C.R. Calagem e aduação da cultura da atata. Informe Agropecuário, v.20, n.197, p.42-52, 1999. FILGUEIRA, F.A.R. Nutrição mineral e aduação em ataticultura, no Centro-Sul. In. FERREIRA, M.E.; CASTELLANE, P.D.; CRUZ, M.C.P. da (Eds). Nutrição e aduação de hortaliças. Piracicaa: POTAFOS, 1993. P.401-446. FILGUEIRA, F.A.R. Novo Manual de Olericultura: Agrotecnologia moderna na produção e comercialização de hortaliças, 2ª edição, p.295-300, UFV, 2003. KIEHL, E.J. Fertilizantes Orgânicos, Editora Ceres, São Paulo, 1985. Prof. José Magno Queiroz Luz UFU-ICIAG-Agronomia