4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "4. RESULTADOS E DISCUSSÃO"

Transcrição

1 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 4.1. Energia cinética das precipitações Na Figura 9 estão apresentadas as curvas de caracterização da energia cinética aplicada pelo simulador de chuvas e calculada para a chuva natural, nas condições de intensidade de precipitação utilizadas nos testes. Os dados de diâmetro médio das gotas (D 5 ), a velocidade terminal das gotas e o coeficiente de arraste das gotas (C 2 ), utilizados para o cálculo da energia cinética das chuvas simuladas, estão apresentados no Apêndice A. De acordo com a Figura 9, pode-se observar que a energia cinética da chuva simulada foi menor que a da chuva natural, atingindo, em média, 68% da energia cinética da chuva natural e apresentando pequena variação em relação à média obtida para a faixa de intensidade de precipitação de 3 a 17 mm h -1. Uma vez que para o processo de erosão entre sulcos o desprendimento das partículas do solo se dá, principalmente, pela ação erosiva do impacto das gotas de chuva sobre a superfície do solo, é importante conhecer o valor de energia cinética da chuva simulada nos estudos do processo erosivo em condições de laboratório, pois chuva com determinado valor de energia cinética proporciona certo valor de desprendimento de partículas de solo, independentemente se a chuva é simulada ou natural. No entanto, quando se trabalha apenas com 43

2 Chuva natural Chuva simulada (EC = 28,6 Ip - 13,7 R 2 = 99,98) (EC = 18,75 Ip - 76,52 R 2 = 99,39) -2 ) Energia Cinética (J m -2 ) Ip Ip (mm h -1 )) Figura 9 Energia cinética das chuvas produzidas com o uso do simulador e calculada para a chuva natural em função das intensidades de precipitação (Ip) utilizadas no experimento. intensidade de precipitação, tal afirmativa não poderia ser feita, uma vez que terse-iam energias de impacto muito diferenciadas entre as chuvas simulada e natural para uma mesma intensidade. Esse tipo de observação também foi feito por MEYER e HARMOM (1992), os quais evidenciaram a importância da energia cinética da chuva simulada para avaliar o processo de erosão entre sulcos, visto que dificilmente se consegue reproduzir as características da chuva natural, principalmente para intensidades elevadas Perdas de solo Nas Figuras 1 a 14 estão apresentadas as curvas e equações ajustadas referentes aos valores de perda acumulada de solo, em função do tempo de precipitação e da energia cinética decorrente das precipitações, para as 44

3 Perda acumulada de solo (g m -2 ) P as = -,2491 +,2538 t R 2 aj = 99,66 P as =-11, ,9345 t R 2 aj = 98,39 P as = 9,9135 * 1,663 t R 2 aj = 97,54 P as =4, ,78 t R 2 aj = 99,54 P as = 11, ,679 t R 2 aj = 99, Tempo (min) (J m -2 ) Figura 1 Perda acumulada de solo (P as ) em função do tempo de precipitação e da energia cinética, para superfície com 2% de declividade. Perda acumulada de solo (g m -2 ) P as = -,1986 +,2749 t R 2 aj = 99,82 P as = -57, ,7324 t R 2 aj = 98,7 P as = 11,345 t 1,533 R 2 aj = 99,68 P as =-3,646 +1,3525 T R 2 aj = 99,28 P as = -97, ,266 T R 2 aj =99, Tempo (min) (J m -2 ) Figura 11 Perda acumulada de solo (P as ) em função do tempo de precipitação e da energia cinética, para superfície com 6% de declividade. 45

4 Perda acumulada de solo (g m -2 ) P as = -2,7662 +,9559 t R 2 aj = 99,62 P as = 35, ,3735 T R 2 aj = 99,32 P as = 21,8238 * 1,81 T R 2 aj = 98,8 P as =-31, ,118 t R 2 aj = 98,69 P as = -197, ,969 T R 2 aj = 98, Tempo (min) (J m -2 ) Figura 12 Perda acumulada de solo (P as ) em função do tempo de precipitação e da energia cinética, para superfície com 1% de declividade. Perda acumulada de solo (g m -2 ) P as = -4, ,4279 t R 2 aj = 99,4 P as = 21, ,3995 T R 2 aj = 99,11 P as = 2,847 t 1,6177 R 2 aj = 96,33 P as =-49, ,891 t R 2 aj = 97,88 P as = -46, ,816 T R 2 aj = 99, Tempo (min) (J m -2 ) Figura 13 Perda acumulada de solo (P as ) em função do tempo de precipitação e da energia cinética, para superfície com 14% de declividade. 46

5 Perda acumulada de solo (g m P as = -9, ,31935 t R 2 aj = 99,73 Pas = 114, ,511 t R 2 aj = 98,97 P as = t R 2 aj = 97,56 P as =12, ,878 t R 2 aj = 99,34 P as = ,683 t R 2 aj = 97, Tempo (min) (J m -2 ) Figura 14 Perda acumulada de solo (P as ) em função do tempo de precipitação e da energia cinética, para superfície com 18% de declividade. declividades da superfície do solo de 2, 6, 1, 14 e 18%, respectivamente. Os dados de perdas de solo obtidos para cada intervalo de dois minutos, utilizados para ajuste das equações em cada teste, estão apresentados no Apêndice B. Analisando as Figuras 1 a 14, observa-se, de modo geral, tendência de aumento linear da perda acumulada de solo com o tempo de precipitação. MERMUT et al. (1997) também observaram esse mesmo tipo de tendência para intensidades de precipitação de 4 e 1 mm h -1. Essa linearidade da perda acumulada de solo em função do tempo indica que, na modelagem do processo erosivo, pode-se considerar uma taxa de perda de solo em áreas entre sulcos constante ao longo do tempo, embora para o valor de energia cinética de J m -2 essa tendência de linearidade não tenha sido observada. Para declividade da superfície do solo de 2% (Figura 1), observou-se aumento linear da perda acumulada de solo ao longo do tempo de precipitação para os eventos com valores de energia cinética aplicada de 495 a 1.54 J m -2, 47

6 correspondendo às intensidades de precipitação de 3 a 88 mm h -1, respectivamente, mostrando, com isso, que, nessa faixa de variação da energia cinética, a taxa de perda de solo é constante ao longo do tempo. No entanto, para o valor de energia cinética aplicada de J m -2, o qual está associado à maior intensidade de precipitação (17 mm h -1 ), verificou-se tendência não-linear, apresentando taxa de perda de solo crescente ao longo do tempo. Esse mesmo comportamento foi verificado nas demais declividades (Figuras 1, 11, 12, 13 e 14). Tal mudança de comportamento se deve, provavelmente, ao aumento da vazão de escoamento superficial produzida por essa intensidade de precipitação, o que pode estar ocasionando a concentração do escoamento e, conseqüentemente, a formação de caminhos preferenciais de escoamento da água, e isso faz aumentar a sua capacidade de transporte. Verificou-se, na declividade da superfície do solo de 2% (Figura 1), que a taxa de perda de solo na energia cinética de 1.54 J m -2 foi 1,5 vezes maior que a correspondente à energia cinética de 495 J m -2. Considerando a taxa média de perda de solo correspondente à energia cinética de J m -2, observou-se aumento de cerca de 28 vezes na perda, em comparação com o valor de 495 J m -2. Na Figura 11, referente à declividade da superfície do solo de 6%, verifica-se que a taxa de perda de solo com a energia cinética aplicada de J m -2 foi 71 vezes maior que a energia cinética de 495 J m -2. Observa-se também, nessa figura, que a perda acumulada de solo foi bem semelhante para os valores de energia cinética de 1.54 e J m -2. Embora a equação ajustada para o valor de energia cinética de J m -2 não tenha sido linear, a partir de 19 minutos de teste foi observado comportamento bem próximo do linear. Para a declividade da superfície do solo de 1% (Figura 12), a taxa de perda de solo na energia cinética de J m -2 foi 36 vezes maior que a correspondente à energia cinética de 495 J m -2. Para a declividade de 14% (Figura 13), a superioridade relativa da taxa de perda de solo correspondente à energia cinética de J m -2, em comparação com a energia cinética de 48

7 495 J m -2, foi de 24 vezes, enquanto para a declividade de 18% essa superioridade relativa foi menor, sendo de aproximadamente 19 vezes. A redução observada na diferença relativa entre as taxas de perdas de solo obtidas entre os maiores e menores valores de energia cinética, à medida que a declividade aumentou, provavelmente esteja relacionada à capacidade de transporte de partículas de solo pelo escoamento superficial, ou seja, quando se tem baixa declividade da superfície do solo, tem-se também baixa velocidade de escoamento e, conseqüentemente, a capacidade de transporte fica limitada à vazão de escoamento. Com isso, quando são comparados baixos valores de energia cinética (nas condições estudadas, correspondentes a baixas intensidades de precipitação) com valores mais elevados, tem-se maior diferença na taxa de perda de solo, em razão do aumento na vazão de escoamento. No entanto, quando se aumentou a declividade da superfície do solo, outro componente passou a incrementar a capacidade de transporte de sedimentos, em razão do aumento na velocidade do escoamento superficial. Esse incremento foi igual para todos os valores de energia cinética aplicados, tendendo a diminuir, com isso, a diferença entre as taxas de perdas de solo entre os valores extremos de energia cinética nas maiores declividades. No Quadro 3 estão apresentados os valores de perdas de solo obtidos experimentalmente, em razão da energia cinética decorrente das precipitações e da declividade da superfície do solo, para precipitações com 58 minutos de duração. Analisando o efeito isolado da energia cinética na perda total de solo, observaram-se aumentos de 29,5; 73,3; 3,8; 27,5; e 21 vezes na perda de solo quando o valor de energia cinética foi aumentado de 495 para 1895 J m -2, nas declividades da superfície do solo de 2, 6, 1, 14 e 18%, respectivamente. Pôde-se observar, ainda, que a declividade da superfície do solo apresentou, isoladamente, efeito menos expressivo na perda total de solo quando comparado com o da energia cinética, resultando num aumento de perda de solo de 8,7; 9,1; 1,7; 9,3; e 6,2 vezes para os valores de energia cinética de 495, 832, 1.15, 1.54 e J m -2, respectivamente. Essa menor importância relativa da 49

8 Quadro 3 Perdas de solo, g m -2, em função da energia cinética decorrente das precipitações, J m -2, e da declividade da superfície do solo (DEC), %, para precipitações com duração de 58 minutos DEC Energia cinética (J m -2 ) (%) ,3 61,6 112,6 168,3 421,2 6 15,8 71,5 416, , ,9 1 53,3 26,5 66, , , ,8 44,56 77, , , ,51 563,2 1.26, , ,7 declividade da superfície na perda de solo, em áreas entre sulcos, foi também observada por LATTANZI et al. (1974), o que se deveu ao fato de que, na erosão entre sulcos, o processo de desprendimento de partículas de solo ocorre devido à energia de impacto das gotas de chuva, sendo o escoamento responsável apenas pelo transporte das partículas desprendidas. Entretanto, ao analisar o efeito conjunto desses dois fatores, verificou-se aumento expressivo da perda de solo, sendo esse incremento da ordem de 186 vezes quando se comparou o teste com 2% de declividade da superfície do solo e energia cinética de 495 J m -2 com o teste com 18% e J m -2. O aumento observado na perda de solo quando a declividade da superfície do solo foi aumentada, tendo a taxa de escoamento permanecido constante ao longo de todo o teste, pode ser devido a três fatores: aumento no desprendimento de partículas de solo provocado pelo maior ângulo de impacto das gotas de chuva sobre a superfície do solo; maior facilidade com que as partículas se movimentam no sentido da declividade pelo efeito da gravidade, em maiores declividades da superfície do solo; e aumento da velocidade de escoamento superficial, o qual eleva a capacidade de transporte do escoamento (LATTANZI et al., 1974; GROSH e JARRET, 1994). 5

9 Na Figura 15 estão apresentadas as curvas de perdas de solo em razão da energia cinética decorrente das precipitações e das declividades estudadas, para precipitações com 58 minutos de duração. Pode-se observar, nessa figura, que a perda de solo aumenta com a elevação da energia cinética aplicada, sendo esse aumento uma função potencial do valor da energia cinética. Verifica-se também, nessa figura, que, à medida que a declividade aumenta, o incremento, em termo absoluto, da perda de solo, em razão do aumento da energia cinética, é mais acentuado. Perda acumulada de solo (g m -2 ) P as = 8,9.1-6 EC 2,3161 P as =1,7.1-8 EC 3,469 R 2 aj = 97,64 R 2 aj = 94,92 P as = 4, EC 2,6267 P R 2 aj = 97,37 as = 4, EC 2,3595 R 2 P as = 2, EC 2,1643 aj = 97,9 R 2 aj = 96, Energia cinética, J m -2 2% 6% 1% 14% 18% Figura 15 Perda de solo (Ps), g m -2, em função da energia cinética (EC) decorrente das precipitações, J m -2, e da declividade da superfície do solo, em precipitação com duração de 58 minutos. Na Figura 16 estão apresentadas as curvas de perdas de solo em função da declividade, para cada valor de energia cinética avaliada. Observa-se, nessa figura, que a perda de solo aumentou com o acréscimo da declividade, sendo esse aumento uma função exponencial do valor da declividade para valores de energia cinética de 495 e 832 J m -2 e exponencial com expoentes próximos de 1, 51

10 Perda acumulada de solo (g m -2 ) P as = 9,327. 1,164 DEC R 2 aj = 91,92 P as = 57,879 DEC 1,372 R 2 aj = 98,29 P as = 244,3374 DEC,837 R 2 aj = 99,6 P as =39, ,1689 DEC R 2 aj = 92,93 P as = 111,4551.DEC 1,64 R 2 aj = 82, Declividade (%) (J m -2 ) Figura 16 - Perda de solo (Ps), g m -2, em função da declividade da superfície do solo (DEC) e da energia cinética decorrente da precipitação, em precipitação com duração de 58 minutos. mostrando tendência à linearidade para valores de energia cinética de 1.151, e J m -2. Pode-se observar ainda, nessa figura, efeito menos expressivo da declividade da superfície nas perdas de solo. No entanto, quando foi feita uma análise do efeito conjunto das duas variáveis sobre a perda de solo, observou-se aumento acentuado, evidenciando a importância do efeito da interação desses dois fatores sobre a perda de solo. Essa interação é decorrente das influências direta e indireta dos dois fatores na capacidade de transporte do escoamento superficial. A energia cinética influencia o desprendimento de partículas de solo e a vazão de escoamento, visto que nas condições estudadas essa energia está associada a maiores lâminas aplicadas; e a declividade da superfície do solo influencia a velocidade do escoamento superficial. Na tentativa de expressar o efeito dessa interação, fez-se o ajuste de equações de perda de solo em função da energia cinética da chuva e da declividade da superfície do solo. Dentre as diversas equações ajustadas, a que apresentou melhor coeficiente de ajuste e quando aplicada nas condições 52

11 estudadas teve menor desvio em relação aos dados observados experimentalmente foi a em que,7451 1,853 Ps =,249 Dec Ec/a R 2 = 98,46 (29) Ps = massa de partículas de solo desprendidas e transportadas, g m -2 ; Dec = declividade da superfície do solo, %; e E c/a = energia cinética por unidade de área, J m -2. Esta equação vem confirmar as observações feitas anteriormente de que a perda de solo é crescente com o aumento da intensidade de precipitação e da declividade da superfície do solo e também o efeito menos expressivo da declividade na perda de solo quando comparado ao da energia cinética, tendo em vista que a declividade apresenta valor de expoente inferior ao da energia cinética Comparação das Perdas de Solo Estimadas e Obtidas no Canal de solo No Quadro 4 são apresentados os valores de perda de solo obtidos experimentalmente e os valores estimados pelos modelos utilizados pelos programas ANSWERS e WEPP na predição da liberação de partículas de solo pelo impacto das gotas de chuva. Fazendo uma comparação dos valores de perdas de solo estimados pelo WEPP e os observados experimentalmente, verificou-se que em todos os testes com intensidade de precipitação de 21,27 mm h -1 os valores estimados foram superiores aos valores observados, com a ressalva de que essa superioridade variou da ordem de 1,43 a 5,2 vezes, com menores valores de superioridade relativa para maiores valores de declividade da superfície do solo. Nas demais intensidades de precipitação, verificou-se variação entre superestimatitivas e subestimativas dos valores observados, em comparação com os estimados. Para os menores valores de declividades, os valores de perdas de solo foram 53

12 Quadro 4 Valores de perda total de solo, g.m -2, obtidos a partir dos modelos matemáticos para predição da erosão entre sulcos utilizados pelos programas ANSWERS e WEPP e os obtidos nos experimentos realizados no canal de solo, para precipitação com duração de 58 min DEC Ip 1 Estimados Relação estimado/observado (%) (mm h -1 ) WEPP ANSW 2 OBS 3 WEPP/OBS ANSW/OBS 21,27 74,31 1,6 14,3 5,2,74 34,22 192,33 27,43 61,6 3,12, ,1 349,6 49,79 112,6 3,1,44 6,3 597,22 85,19 168,3 3,55,51 75,25 93,6 132,66 421,2 2,21,31 21,27 16,8 1,6 15,8 6,77,67 34,22 276,43 27,43 71,5 3,87, ,1 51,67 49,79 416,8 1,2,12 6,3 858,33 85, ,5,76,8 75, ,69 132, ,9 1,16,11 21,27 134,48 1,6 53,31 2,52,2 34,22 348,8 27,43 26,5 1,69, ,1 631,72 49,79 66,2,96,8 6,3 1.8,83 85, ,3,8,6 75, ,2 132, ,1 1,3,8 21,27 158,7 1,6 79,8 1,98,13 34,22 49,15 27,43 44,6,93, ,1 742,54 49,79 77,3,96,6 6,3 1.27,44 85, ,4,91,6 75, ,48 132, ,9,9,6 21,27 178,17 1,6 124,5 1,43,9 34,22 461,18 27,43 563,2,82, ,1 836,97 49, ,,69,4 6, ,1 85, ,7,91,5 75, ,9 132, ,7,85,5 1 valores de intensidade de precipitação corrigida para condições de chuva natural utilizando a energia cinética aplicada pelo simulador para valor de intensidade de precipitação simulada. 2 valores de perdas de solo estimados pelo modelo utilizado pelo ANSWERS. 3 valores de perdas de solo obtidos experimentalmente. 54

13 superestimados quando comparados com os observados; para maiores declividades houve uma inversão, ou seja, os valores de perdas de solo foram subestimados quando comparados com os valores observados. Com relação à superestimativa do valor obtido pelo WEPP, provavelmente isso ocorreu em função da maneira pela qual o fator de erodibilidade foi obtido, uma vez que a equação utilizada para estimar a erodibilidade do solo (K i ) era de base empírica, obtida a partir de dados experimentais para condições de solo diferentes das existentes no Brasil, mostrando que, embora o modelo seja baseado em um conceito físico do processo erosivo, a estimativa de K i é feita empiricamente. Essa consideração também foi feita por GOVERS (199), o qual afirmou que, apesar de o WEEP apresentar interação ou relação entre os componentes individuais do processo de erosão baseada em princípios físicos, as equações usadas para quantificar alguns parâmetros desse modelo são obtidas empiricamente. De acordo com os resultados apresentados no Quadro 4, pode-se observar que a perda de solo estimada pelo modelo WEPP apresentou aumento médio de 2,4 vezes quando a declividade foi aumentada de 2 para 18%, sendo esse aumento inferior ao observado experimentalmente, o que indica que o fator de ajuste da declividade usado no modelo subestimou o efeito da declividade na perda de solo. O mesmo pôde ser observado quando se comparou o aumento na perda de solo em função da intensidade de precipitação, ou seja, segundo o modelo WEPP, a perda de solo aumenta, em média, 12,6 vezes quando a intensidade de precipitação é incrementada de 21 para 75,25 mm h -1, enquanto para os dados obtidos experimentalmente esse aumento médio relativo foi cerca de 37 vezes. Com relação à sensibilidade da equação à variação da intensidade de precipitação, verificou-se que, provavelmente, tenha havido necessidade de ajuste do expoente da intensidade de precipitação na equação usada para estimativa das perdas de solo, posto que o efeito erosivo da precipitação varia para uma mesma intensidade (a energia cinética pode variar e, conseqüentemente, alterar o efeito da intensidade de precipitação na perda de 55

14 solo). Essa subestimativa dos efeitos da declividade e da intensidade de precipitação provavelmente possa explicar a redução na diferença relativa entre os valores estimados e os obtidos experimentalmente, chegando, em alguns casos, a ser observado mudança de superestimativas para subestimativas dos valores estimados em relação aos observados quando a declividade ou intensidade de precipitação é aumentada. A equação utilizada pelo ANSWERS para predição da erosão pelo impacto das gotas de chuva não apresenta sensibilidade à variação de declividade, o que conduziu a uma dificuldade de comparação com os dados observados experimentalmente. No entanto, de maneira geral, os valores estimados pelo ANSWERS foram inferiores aos obtidos experimentalmente, e essa inferioridade tornava-se maior à medida que a declividade aumentava. Tal comportamento pode ser explicado pelo fato de ANSWERS não considerar o efeito da declividade no processo erosivo causado pelo impacto das gotas de chuva. Com isso, independentemente da declividade, segundo ANSWERS, a quantidade de sedimentos liberados por unidade de área é a mesma, o que levou a uma redução drástica da relação entre os valores estimados pelo ANSWERS e os obtidos experimentalmente nas maiores declividades. Fazendo uma análise comparativa entre os valores de perdas de solo estimados pelos dois modelos utilizados, verificou-se diferença relativa, em média, de 12,3 vezes, sendo o valor estimado pelo WEPP superior ao estimado pelo ANSWERS. Isso se deveu, provavelmente, à diferença conceitual entre os dois modelos. 56

A presente seção apresenta e especifica as hipótese que se buscou testar com o experimento. A seção 5 vai detalhar o desenho do experimento.

A presente seção apresenta e especifica as hipótese que se buscou testar com o experimento. A seção 5 vai detalhar o desenho do experimento. 4 Plano de Análise O desenho do experimento realizado foi elaborado de forma a identificar o quão relevantes para a explicação do fenômeno de overbidding são os fatores mencionados na literatura em questão

Leia mais

Curso de Instrumentista de Sistemas. Fundamentos de Controle. Prof. Msc. Jean Carlos

Curso de Instrumentista de Sistemas. Fundamentos de Controle. Prof. Msc. Jean Carlos Curso de Instrumentista de Sistemas Fundamentos de Controle Prof. Msc. Jean Carlos Ações de controle em malha fechada Controle automático contínuo em malha fechada Ação proporcional A característica da

Leia mais

PRÁTICA 12: VISCOSIDADE DE LÍQUIDOS

PRÁTICA 12: VISCOSIDADE DE LÍQUIDOS PRÁTICA 12: VISCOSIDADE DE LÍQUIDOS Viscosidade é uma característica dos líquidos que está relacionada com a sua habilidade de fluir. Quanto maior a viscosidade de um líquido (ou de uma solução) mais difícil

Leia mais

7 Considerações finais

7 Considerações finais 243 7 Considerações finais A utilização de outros tipos de materiais, como o aço inoxidável, na construção civil vem despertando interesse devido aos benefícios desse aço, e a tendência decrescente de

Leia mais

Resumidamente, vamos apresentar o que cada item influenciou no cálculo do PumaWin.

Resumidamente, vamos apresentar o que cada item influenciou no cálculo do PumaWin. Software PumaWin principais alterações O Software PumaWin está na versão 8.2, as principais mudanças que ocorreram ao longo do tempo estão relacionadas a inclusão de novos recursos ou ferramentas, correção

Leia mais

Estudo de Casos 57. 5.1. Estudo de Caso 1: Velocidade Intervalar e Espessura da Camada

Estudo de Casos 57. 5.1. Estudo de Caso 1: Velocidade Intervalar e Espessura da Camada Estudo de Casos 57 5 Estudo de Casos Neste capítulo são relatados três estudos de caso com sismogramas de referência sintéticos que têm como objetivo avaliar o modelo proposto. Na descrição dos estudos

Leia mais

Determinação da Relação Entre a Pressão de Vapor e a Temperatura

Determinação da Relação Entre a Pressão de Vapor e a Temperatura Determinação da Relação Entre a Pressão de Vapor e a Temperatura Flávio Faccin, Pablo Ricardo Barrera, Paulo Cezar dos Santos QUI03319 - Físico-Química Experimental I - Grupo 62 UFRGS - Universidade Federal

Leia mais

Guia do professor. Introdução

Guia do professor. Introdução Guia do professor Introdução Um dos objetivos comuns ao ensino de química e de física é a caracterização da matéria a partir de suas propriedades. Uma substância pode ser definida como uma porção de matéria

Leia mais

CINÉTICA QUÍMICA CINÉTICA QUÍMICA EQUAÇÃO DE ARRHENIUS

CINÉTICA QUÍMICA CINÉTICA QUÍMICA EQUAÇÃO DE ARRHENIUS CINÉTICA QUÍMICA CINÉTICA QUÍMICA EQUAÇÃO DE ARRHENIUS A DEPENDÊNCIA DA VELOCIDADE DE REAÇÃO COM A TEMPERATURA A velocidade da maioria das reações químicas aumenta à medida que a temperatura também aumenta.

Leia mais

Ensaio de impacto. Os veículos brasileiros têm, em geral, suspensão

Ensaio de impacto. Os veículos brasileiros têm, em geral, suspensão A UU L AL A Ensaio de impacto Os veículos brasileiros têm, em geral, suspensão mais reforçada do que a dos similares europeus. Não é à toa. As condições de nossas estradas e ruas requerem esse reforço,

Leia mais

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO. Quadro 11 - Exatidão dos mapeamentos de uso do solo

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO. Quadro 11 - Exatidão dos mapeamentos de uso do solo 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 4.1. Mudanças ocorridas no uso do solo No Quadro 11 são apresentadas as exatidões dos mapas temáticos gerados a partir do processamento digital das imagens do sensor Landsat 5

Leia mais

DIFERENÇAS TÉRMICAS OCASIONADAS PELA ALTERAÇÃO DA PAISAGEM NATURAL EM UMA CIDADE DE PORTE MÉDIO - JUIZ DE FORA, MG.

DIFERENÇAS TÉRMICAS OCASIONADAS PELA ALTERAÇÃO DA PAISAGEM NATURAL EM UMA CIDADE DE PORTE MÉDIO - JUIZ DE FORA, MG. DIFERENÇAS TÉRMICAS OCASIONADAS PELA ALTERAÇÃO DA PAISAGEM NATURAL EM UMA CIDADE DE PORTE MÉDIO - JUIZ DE FORA, MG. Resumo Cristina Silva de Oliveira¹ (UFJF³, chrisoliveira.jf@gmail.com) Daiane Evangelista

Leia mais

8 Cálculo da Opção de Conversão

8 Cálculo da Opção de Conversão 83 8 Cálculo da Opção de Conversão Uma usina de açúcar relativamente eficiente pode produzir 107 kg de açúcar a partir de cada tonelada de cana processada, da qual também é produzida obrigatoriamente uma

Leia mais

TRANSFERÊNCIA DE CALOR POR RESFRIAMENTO RADIAL EM SUCOS DILUÍDO E CONCENTRADO

TRANSFERÊNCIA DE CALOR POR RESFRIAMENTO RADIAL EM SUCOS DILUÍDO E CONCENTRADO TRANSFERÊNCIA DE CALOR POR RESFRIAMENTO RADIAL EM SUCOS DILUÍDO E CONCENTRADO Rosana Araújo Cruz 1 (PVIC), Anna Carolina O. Martins 1 (PVIC), Rosilayne M. Oliveira Trindade 1 (PVIC), Thaís Rodrigues de

Leia mais

SAÍDA DO MERCADO DE TRABALHO: QUAL É A IDADE?

SAÍDA DO MERCADO DE TRABALHO: QUAL É A IDADE? SAÍDA DO MERCADO DE TRABALHO: QUAL É A IDADE? Ana Amélia Camarano* Solange Kanso** Daniele Fernandes** 1 INTRODUÇÃO Assume-se que idade avançada e invalidez resultam em perda da capacidade laboral, o que

Leia mais

Resultados e Discussões 95

Resultados e Discussões 95 Resultados e Discussões 95 É interessante observar, que a ordem de profundidade máxima não obedece à ordem de dureza Shore A. A definição de dureza é exatamente a dificuldade de se penetrar na superfície

Leia mais

Ensaios Mecânicos de Materiais. Aula 12 Ensaio de Impacto. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues

Ensaios Mecânicos de Materiais. Aula 12 Ensaio de Impacto. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Ensaios Mecânicos de Materiais Aula 12 Ensaio de Impacto Tópicos Abordados Nesta Aula Ensaio de Impacto. Propriedades Avaliadas do Ensaio. Tipos de Corpos de Prova. Definições O ensaio de impacto se caracteriza

Leia mais

Avaliação de Desempenho de Sistemas

Avaliação de Desempenho de Sistemas Avaliação de Desempenho de Sistemas Introdução a Avaliação de Desempenho de Sistemas Prof. Othon M. N. Batista othonb@yahoo.com Roteiro Definição de Sistema Exemplo de Sistema: Agência Bancária Questões

Leia mais

Análise operacional do terminal público do porto do Rio Grande usando teoria de filas

Análise operacional do terminal público do porto do Rio Grande usando teoria de filas Análise operacional do terminal público do porto do Rio Grande usando teoria de filas Karina Pires Duarte 1, Milton Luiz Paiva de Lima 2 1 Mestranda do curso de Engenharia Oceânica- FURG, Rio Grande, RS

Leia mais

7 - Análise de redes Pesquisa Operacional CAPÍTULO 7 ANÁLISE DE REDES. 4 c. Figura 7.1 - Exemplo de um grafo linear.

7 - Análise de redes Pesquisa Operacional CAPÍTULO 7 ANÁLISE DE REDES. 4 c. Figura 7.1 - Exemplo de um grafo linear. CAPÍTULO 7 7 ANÁLISE DE REDES 7.1 Conceitos Básicos em Teoria dos Grafos Diversos problemas de programação linear, inclusive os problemas de transporte, podem ser modelados como problemas de fluxo de redes.

Leia mais

ANÁLISE NUMÉRICA DA ADERÊNCIA ENTRE AÇO E CONCRETO ENSAIO PULL-OUT TEST

ANÁLISE NUMÉRICA DA ADERÊNCIA ENTRE AÇO E CONCRETO ENSAIO PULL-OUT TEST ANÁLISE NUMÉRICA DA ADERÊNCIA ENTRE AÇO E CONCRETO ENSAIO PULL-OUT TEST Julia Rodrigues Faculdade de Engenharia Civil CEATEC julia.r1@puccamp.edu.br Nádia Cazarim da Silva Forti Tecnologia do Ambiente

Leia mais

O comportamento conjunto de duas variáveis quantitativas pode ser observado por meio de um gráfico, denominado diagrama de dispersão.

O comportamento conjunto de duas variáveis quantitativas pode ser observado por meio de um gráfico, denominado diagrama de dispersão. ESTATÍSTICA INDUTIVA 1. CORRELAÇÃO LINEAR 1.1 Diagrama de dispersão O comportamento conjunto de duas variáveis quantitativas pode ser observado por meio de um gráfico, denominado diagrama de dispersão.

Leia mais

O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica

O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica A U L A 3 Metas da aula Descrever a experiência de interferência por uma fenda dupla com elétrons, na qual a trajetória destes

Leia mais

QUÍMICA. 4. Um professor, utilizando comprimidos de antiácido efervescente à base de NaHCO 3, realizou quatro procedimentos, ilustrados a seguir:

QUÍMICA. 4. Um professor, utilizando comprimidos de antiácido efervescente à base de NaHCO 3, realizou quatro procedimentos, ilustrados a seguir: QUÍMICA Prof. Rodrigo Rocha 1. Alguns fatores podem alterar a rapidez das reações químicas. A seguir, destacam-se três exemplos no contexto da preparação e da conservação de alimentos: 1) A maioria dos

Leia mais

Anuário do Trabalho na Micro e Pequena Empresa 2013: análise dos principais resultados de Goiás

Anuário do Trabalho na Micro e Pequena Empresa 2013: análise dos principais resultados de Goiás Anuário do Trabalho na Micro e Pequena Empresa 2013: análise dos principais resultados de Goiás A 6ª edição do Anuário do Trabalho na Micro e Pequena Empresa é um dos produtos elaborados por meio da parceria

Leia mais

C5. Formação e evolução estelar

C5. Formação e evolução estelar AST434: C5-1/68 AST434: Planetas e Estrelas C5. Formação e evolução estelar Mário João P. F. G. Monteiro Mestrado em Desenvolvimento Curricular pela Astronomia Mestrado em Física e Química em Contexto

Leia mais

A situação do câncer no Brasil 1

A situação do câncer no Brasil 1 A situação do câncer no Brasil 1 Fisiopatologia do câncer 23 Introdução O câncer é responsável por cerca de 13% de todas as causas de óbito no mundo: mais de 7 milhões de pessoas morrem anualmente da

Leia mais

Faculdade Sagrada Família

Faculdade Sagrada Família AULA 12 - AJUSTAMENTO DE CURVAS E O MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS Ajustamento de Curvas Sempre que desejamos estudar determinada variável em função de outra, fazemos uma análise de regressão. Podemos dizer

Leia mais

SISTEMÁTICA OPERACIONAL DE CONTROLE DA POTÊNCIA REATIVA DAS USINAS DE ANGRA 1 E ANGRA 2 DA CENTRAL NUCLEAR ALMTE. ÁLVARO ALBERTO

SISTEMÁTICA OPERACIONAL DE CONTROLE DA POTÊNCIA REATIVA DAS USINAS DE ANGRA 1 E ANGRA 2 DA CENTRAL NUCLEAR ALMTE. ÁLVARO ALBERTO SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GAT - 25 16 a 21 Outubro de 5 Curitiba - Paraná GRUPO IV GRUPO DE ESTUDO DE ANÁLISE E TÉCNICAS DE SISTEMAS DE POTÊNCIA - GAT SISTEMÁTICA

Leia mais

Considerações sobre a Relevância da Interação Solo-Estrutura em Recalques: Caso de um Prédio na Cidade do Recife

Considerações sobre a Relevância da Interação Solo-Estrutura em Recalques: Caso de um Prédio na Cidade do Recife Considerações sobre a Relevância da Interação Solo-Estrutura em Recalques: Caso de um Prédio na Cidade do Recife Raquel Cristina Borges Lopes de Albuquerque Escola Politécnica, Universidade de Pernambuco,

Leia mais

SINCOR-SP 2016 FEVEREIRO 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS

SINCOR-SP 2016 FEVEREIRO 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS FEVEREIRO 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS 1 Sumário Palavra do presidente... 3 Objetivo... 4 1. Carta de Conjuntura... 5 2. Estatísticas dos Corretores de SP... 6 3. Análise macroeconômica...

Leia mais

Quadro 1: Classificação do fluxo aéreo segundo o atraso médio das aeronaves

Quadro 1: Classificação do fluxo aéreo segundo o atraso médio das aeronaves 5 O Desempenho Atual O nível de serviço de um aeroporto está diretamente ligado aos índices de atrasos nos seus voos, e, para analisar o nível de serviço do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, tomou-se

Leia mais

O QUE É A ESCALA RICHTER? (OU COMO SE MEDE UM TERREMOTO)

O QUE É A ESCALA RICHTER? (OU COMO SE MEDE UM TERREMOTO) 1 O QUE É A ESCALA RICHTER? (OU COMO SE MEDE UM TERREMOTO) Ilydio Pereira de Sá Atualmente, com o crescimento da tecnologia e da informação, tem sido muito comum o noticiário sobre catástrofes, principalmente

Leia mais

SONDAGEM INDUSTRIAL JULHO 2015

SONDAGEM INDUSTRIAL JULHO 2015 A indústria da região de Campinas indica, em julho de 2015, resultados um pouco melhores que os inferiores àqueles visualizados no ano passado dos meses anteriores, mas Este relatório de Sondagem Industrial

Leia mais

SINCOR-SP 2016 ABRIL 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS

SINCOR-SP 2016 ABRIL 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS ABRIL 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS 1 2 Sumário Palavra do presidente... 4 Objetivo... 5 1. Carta de Conjuntura... 6 2. Estatísticas dos Corretores de SP... 7 3. Análise macroeconômica...

Leia mais

VALIDAÇÃO DO MODELO DE ELETROCOAGULAÇÃO FLOTAÇÃO NO TRATAMENTO DE EFLUENTE TÊXTIL VISANDO À REMOÇÃO DE DQO, UTILIZANDO REATOR EM BATELADA.

VALIDAÇÃO DO MODELO DE ELETROCOAGULAÇÃO FLOTAÇÃO NO TRATAMENTO DE EFLUENTE TÊXTIL VISANDO À REMOÇÃO DE DQO, UTILIZANDO REATOR EM BATELADA. VALIDAÇÃO DO MODELO DE ELETROCOAGULAÇÃO FLOTAÇÃO NO TRATAMENTO DE EFLUENTE TÊXTIL VISANDO À REMOÇÃO DE DQO, UTILIZANDO REATOR EM BATELADA. T. C. PARENTE 1, R.V.SAWAKI 1, J.E.C. ALEXANDRE 2, A.C. LIMA 3,

Leia mais

Análise de regressão linear simples. Departamento de Matemática Escola Superior de Tecnologia de Viseu

Análise de regressão linear simples. Departamento de Matemática Escola Superior de Tecnologia de Viseu Análise de regressão linear simples Departamento de Matemática Escola Superior de Tecnologia de Viseu Introdução A análise de regressão estuda o relacionamento entre uma variável chamada a variável dependente

Leia mais

Como sendo aquelas cujos valores variam apenas com o número atômico e não com a ordem da Tabela Periódica. São propriedades que não se repetem em

Como sendo aquelas cujos valores variam apenas com o número atômico e não com a ordem da Tabela Periódica. São propriedades que não se repetem em Como sendo aquelas cujos valores variam apenas com o número atômico e não com a ordem da Tabela Periódica. São propriedades que não se repetem em ciclos, períodos ou famílias. O Calor Específico varia

Leia mais

Os motores de CA podem ser monofásicos ou polifásicos. Nesta unidade, estudaremos os motores monofásicos alimentados por uma única fase de CA.

Os motores de CA podem ser monofásicos ou polifásicos. Nesta unidade, estudaremos os motores monofásicos alimentados por uma única fase de CA. Motores elétricos Os motores de CA podem ser monofásicos ou polifásicos. Nesta unidade, estudaremos os motores monofásicos alimentados por uma única fase de CA. Para melhor entender o funcionamento desse

Leia mais

SP 01/12/78 NT 027/78. Projeto MULV - Melhor Utilização do Leito Viário. Eng.º Mauro Mazamatti. Introdução

SP 01/12/78 NT 027/78. Projeto MULV - Melhor Utilização do Leito Viário. Eng.º Mauro Mazamatti. Introdução SP 01/12/78 NT 027/78 Projeto MULV - Melhor Utilização do Leito Viário Eng.º Mauro Mazamatti Introdução O projeto MULV tem por objetivo estudar a influência que diferentes larguras de faixa de tráfego

Leia mais

4 Avaliação Experimental

4 Avaliação Experimental 4 Avaliação Experimental Este capítulo apresenta uma avaliação experimental dos métodos e técnicas aplicados neste trabalho. Base para esta avaliação foi o protótipo descrito no capítulo anterior. Dentre

Leia mais

Indicadores de Risco Macroeconômico no Brasil

Indicadores de Risco Macroeconômico no Brasil Indicadores de Risco Macroeconômico no Brasil Julho de 2005 Risco Macroeconômico 2 Introdução: Risco Financeiro e Macroeconômico Um dos conceitos fundamentais na área financeira é o de risco, que normalmente

Leia mais

V.7. Noções Básicas sobre o uso da Potência e do Torque do Motor.

V.7. Noções Básicas sobre o uso da Potência e do Torque do Motor. V.7. Noções Básicas sobre o uso da Potência e do Torque do Motor. V.7.1. Torque Quando você faz força para desrosquear uma tampa de um vidro de conservas com a mão, se está aplicando torque. O torque é

Leia mais

Estudo da Viabilidade Técnica e Econômica do Calcário Britado na Substituição Parcial do Agregado Miúdo para Produção de Argamassas de Cimento

Estudo da Viabilidade Técnica e Econômica do Calcário Britado na Substituição Parcial do Agregado Miúdo para Produção de Argamassas de Cimento Estudo da Viabilidade Técnica e Econômica do Calcário Britado na Substituição Parcial do Agregado Miúdo para Produção de Argamassas de Cimento Rodrigo Cézar Kanning rckanning@yahoo.com.br Universidade

Leia mais

3 Procedimento experimental

3 Procedimento experimental 3 Procedimento experimental O trabalho experimental foi realizado utilizando-se os equipamentos disponíveis na PUC-Rio, juntamente com aqueles que foram cedidos pelo Instituto Militar de Engenharia (IME).

Leia mais

SINCOR-SP 2015 NOVEMBRO 2015 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS

SINCOR-SP 2015 NOVEMBRO 2015 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS NOVEMBRO 20 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS 1 Sumário Palavra do presidente... 3 Objetivo... 4 1. Carta de Conjuntura... 5 2. Análise macroeconômica... 6 3. Análise do setor de seguros 3.1. Receita

Leia mais

Aplicação de Nitrogênio em Cobertura no Feijoeiro Irrigado*

Aplicação de Nitrogênio em Cobertura no Feijoeiro Irrigado* ISSN 1678-9636 Aplicação de Nitrogênio em Cobertura no Feijoeiro Irrigado* 49 O feijoeiro é uma das principais culturas plantadas na entressafra em sistemas irrigados nas regiões Central e Sudeste do Brasil.

Leia mais

LISTA DE INTERVALO DE CONFIANÇA E TESTE DE HIPÓTESES

LISTA DE INTERVALO DE CONFIANÇA E TESTE DE HIPÓTESES Monitora Juliana Dubinski LISTA DE INTERVALO DE CONFIANÇA E TESTE DE HIPÓTESES EXERCÍCIO 1 (INTERVALO DE CONFIANÇA PARA MÉDIA) Suponha que X represente a duração da vida de uma peça de equipamento. Admita-se

Leia mais

A metodologia ARIMA (Auto-regressivo-Integrado-Média-Móvel),

A metodologia ARIMA (Auto-regressivo-Integrado-Média-Móvel), nfelizmente, o uso de ferramentas tornais de previsão é muito pouco adotado por empresas no Brasil. A opinião geral é que no Brasil é impossível fazer previsão. O ambiente econômico é muito instável, a

Leia mais

4 - GESTÃO FINANCEIRA

4 - GESTÃO FINANCEIRA 4 - GESTÃO FINANCEIRA Nos termos do art. 103 da Lei Federal nº 4.320/64, o Balanço Financeiro demonstra a movimentação das receitas e despesas financeiras, evidenciando também operações não propriamente

Leia mais

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA REABILITAÇÃO PROCESSO SELETIVO 2013 Nome: PARTE 1 BIOESTATÍSTICA, BIOÉTICA E METODOLOGIA

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA REABILITAÇÃO PROCESSO SELETIVO 2013 Nome: PARTE 1 BIOESTATÍSTICA, BIOÉTICA E METODOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA REABILITAÇÃO PROCESSO SELETIVO 2013 Nome: PARTE 1 BIOESTATÍSTICA, BIOÉTICA E METODOLOGIA 1) Um histograma construído a partir de informações amostrais de uma variável

Leia mais

Aspectos Ambientais para Geração de Vácuo

Aspectos Ambientais para Geração de Vácuo Aspectos Ambientais para Geração de Vácuo Sumário Muitas etapas do trabalho no laboratório necessita do uso de vácuo. Para geração de vácuo uma bomba de vácuo tipo jato de água e uma bomba de vácuo (bombas

Leia mais

Nota Técnica 113/2007 SRD/SRE/ANEEL Metodologia para Projeção de Investimentos para o Cálculo do Fator X Contribuição da Audiência Publica 052/2007

Nota Técnica 113/2007 SRD/SRE/ANEEL Metodologia para Projeção de Investimentos para o Cálculo do Fator X Contribuição da Audiência Publica 052/2007 Nota Técnica 113/2007 SRD/SRE/ANEEL Metodologia para Projeção de Investimentos para o Cálculo do Fator X Contribuição da Audiência Publica 052/2007 1 1. Estrutura do Trabalho : De forma que se pudesse

Leia mais

Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil

Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil A OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) divulgou nesta terça-feira os resultados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos,

Leia mais

1 Introdução simulação numérica termoacumulação

1 Introdução simulação numérica termoacumulação 22 1 Introdução Atualmente o custo da energia é um dos fatores mais importantes no projeto, administração e manutenção de sistemas energéticos. Sendo assim, a economia de energia está recebendo maior atenção

Leia mais

Trabalho 7 Fila de prioridade usando heap para simulação de atendimento

Trabalho 7 Fila de prioridade usando heap para simulação de atendimento Trabalho 7 Fila de prioridade usando heap para simulação de atendimento Data: 21/10/2013 até meia-noite Dúvidas até: 09/10/2013 Faq disponível em: http://www2.icmc.usp.br/~mello/trabalho07.html A estrutura

Leia mais

3 Configurações para realização do transformador de impedância em linha de transmissão planar 3.1.Introdução

3 Configurações para realização do transformador de impedância em linha de transmissão planar 3.1.Introdução 3 Configurações para realização do transformador de impedância em linha de 3.1.Introdução Neste capítulo serão apresentadas diversas configurações que possibil itam a realização do transformador de impedância

Leia mais

I-162 - SISTEMA DE BONIFICAÇÃO PELO USO DA ÁGUA NO BAIRRO JESUS DE NAZARETH - UMA PROPOSTA PILOTO PARA REGIÃO METROPOLITANA DA GRANDE VITÓRIA.

I-162 - SISTEMA DE BONIFICAÇÃO PELO USO DA ÁGUA NO BAIRRO JESUS DE NAZARETH - UMA PROPOSTA PILOTO PARA REGIÃO METROPOLITANA DA GRANDE VITÓRIA. I-162 - SISTEMA DE BONIFICAÇÃO PELO USO DA ÁGUA NO BAIRRO JESUS DE NAZARETH - UMA PROPOSTA PILOTO PARA REGIÃO METROPOLITANA DA GRANDE VITÓRIA. Eliane Amite Alabrin (1) Janaina Anita Marques Gonçalves Graduanda

Leia mais

Introdução ao Estudo da Corrente Eléctrica

Introdução ao Estudo da Corrente Eléctrica Introdução ao Estudo da Corrente Eléctrica Num metal os electrões de condução estão dissociados dos seus átomos de origem passando a ser partilhados por todos os iões positivos do sólido, e constituem

Leia mais

Influência da declividade do canal e da posição do vertedouro do tipo sem contrações laterais

Influência da declividade do canal e da posição do vertedouro do tipo sem contrações laterais Influência da declividade do canal e da posição do vertedouro do tipo sem contrações laterais Autor: Adriano Machado da Costa adriano.machado@hotmail.com Co-autor: Denis Willian Ferreira Rupp caroline-y-denis@hotmail.com

Leia mais

Ajuste de modelos não lineares em linhagem de frango caipira

Ajuste de modelos não lineares em linhagem de frango caipira Ajuste de modelos não lineares em linhagem de frango caipira Gregori Alberto Rovadoscki 1 Fabiane de Lima Silva 1 Fábio Pértille 1 Renato Alves Prioli 1 Vicente José Maria Savino 2 Antônio Augusto Domingos

Leia mais

EE531 - Turma S. Diodos. Laboratório de Eletrônica Básica I - Segundo Semestre de 2010

EE531 - Turma S. Diodos. Laboratório de Eletrônica Básica I - Segundo Semestre de 2010 EE531 - Turma S Diodos Laboratório de Eletrônica Básica I - Segundo Semestre de 2010 Professor: José Cândido Silveira Santos Filho Daniel Lins Mattos RA: 059915 Raquel Mayumi Kawamoto RA: 086003 Tiago

Leia mais

Me todos de Ajuste de Controladores

Me todos de Ajuste de Controladores Me todos de Ajuste de Controladores Recapitulando aulas passadas Vimos algumas indicações para a escolha do tipo de controlador feedback dependendo da malha de controle que está sendo projetada. Vimos

Leia mais

ESCRITÓRIO TÉCNICO DE ESTUDOS ECONÔMICOS DO NORDESTE ETENE INFORME RURAL ETENE PRODUÇÃO E ÁREA COLHIDA DE CANA DE AÇÚCAR NO NORDESTE.

ESCRITÓRIO TÉCNICO DE ESTUDOS ECONÔMICOS DO NORDESTE ETENE INFORME RURAL ETENE PRODUÇÃO E ÁREA COLHIDA DE CANA DE AÇÚCAR NO NORDESTE. O nosso negócio é o desenvolvimento ESCRITÓRIO TÉCNICO DE ESTUDOS ECONÔMICOS DO NORDESTE ETENE INFORME RURAL ETENE PRODUÇÃO E ÁREA COLHIDA DE CANA DE AÇÚCAR NO NORDESTE Ano 4 200 Nº 20 O nosso negócio

Leia mais

Maxi Indicadores de Desempenho da Indústria de Produtos Plásticos do Estado de Santa Catarina Relatório do 3º Trimestre 2011 Análise Conjuntural

Maxi Indicadores de Desempenho da Indústria de Produtos Plásticos do Estado de Santa Catarina Relatório do 3º Trimestre 2011 Análise Conjuntural Maxi Indicadores de Desempenho da Indústria de Produtos Plásticos do Estado de Santa Catarina Relatório do 3º Trimestre 2011 Análise Conjuntural O ano de 2011 está sendo marcado pela alternância entre

Leia mais

Mestrado Integrado em Engenharia Civil. Disciplina: TRANSPORTES Prof. Responsável: José Manuel Viegas

Mestrado Integrado em Engenharia Civil. Disciplina: TRANSPORTES Prof. Responsável: José Manuel Viegas Mestrado Integrado em Engenharia Civil Disciplina: TRANSPORTES Prof. Responsável: José Manuel Viegas Sessão Prática 12 (Tipo B): Modelos de afectação de tráfego (I) 1/6 AFECTAÇÃO A afectação é o 4º passo

Leia mais

DESEMPENHO DE SISTEMAS DE MEDIÇÃO

DESEMPENHO DE SISTEMAS DE MEDIÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SISTEMAS E PROCESSOS INDUSTRIAIS Fundamentos de Instrumentação para Controle de Processos RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA DESEMPENHO DE SISTEMAS DE MEDIÇÃO Ederson Luis Posselt,

Leia mais

9º ENTEC Encontro de Tecnologia: 23 a 28 de novembro de 2015

9º ENTEC Encontro de Tecnologia: 23 a 28 de novembro de 2015 ANÁLISE DE DISTORÇÕES HARMÔNICAS Michelle Borges de Oliveira¹; Márcio Aparecido Arruda² ¹Universidade de Uberaba, Uberaba Minas Gerais ²Universidade de Uberaba, Uberaba Minas Gerais oliveiraborges.michelle@gmail.com;

Leia mais

INFLUÊNCIA DO USO DE ÁGUA RESIDUÁRIA E DOSES DE FÓSFORO NA ÁREA FOLIAR DO PINHÃO MANSO

INFLUÊNCIA DO USO DE ÁGUA RESIDUÁRIA E DOSES DE FÓSFORO NA ÁREA FOLIAR DO PINHÃO MANSO INFLUÊNCIA DO USO DE ÁGUA RESIDUÁRIA E DOSES DE FÓSFORO NA ÁREA FOLIAR DO PINHÃO MANSO Marcio Melquiades Silva dos Anjos (1); Anderson Santos da Silva (1); Patrício Gomes Leite (2); Ronaldo do Nascimento

Leia mais

Relatório Trabalho Prático 2 : Colônia de Formigas para Otimização e Agrupamento

Relatório Trabalho Prático 2 : Colônia de Formigas para Otimização e Agrupamento Relatório Trabalho Prático 2 : Colônia de Formigas para Otimização e Agrupamento Ramon Pereira Lopes Rangel Silva Oliveira 31 de outubro de 2011 1 Introdução O presente documento refere-se ao relatório

Leia mais

Obras concluídas e licenciadas com decréscimo menos acentuado

Obras concluídas e licenciadas com decréscimo menos acentuado Construção: Obras licenciadas e concluídas 4º Trimestre de 2015 - Dados preliminares 15 de março de 2016 Obras concluídas e licenciadas com decréscimo menos acentuado No 4º trimestre de 2015 os edifícios

Leia mais

GERÊNCIA EDUCACIONAL DE FORMAÇÃO GERAL E SERVIÇOS CURSO TÉCNICO DE METEOROLOGIA ESTUDO ESTATISTICO DA BRISA ILHA DE SANTA CATARINA

GERÊNCIA EDUCACIONAL DE FORMAÇÃO GERAL E SERVIÇOS CURSO TÉCNICO DE METEOROLOGIA ESTUDO ESTATISTICO DA BRISA ILHA DE SANTA CATARINA CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLOGICA DE SANTA CATARINA GERÊNCIA EDUCACIONAL DE FORMAÇÃO GERAL E SERVIÇOS CURSO TÉCNICO DE METEOROLOGIA ESTUDO ESTATISTICO DA BRISA NA ILHA DE SANTA CATARINA Projeto Integrador

Leia mais

Conjuntura Dezembro. Boletim de

Conjuntura Dezembro. Boletim de Dezembro de 2014 PIB de serviços avança em 2014, mas crise industrial derruba taxa de crescimento econômico Mais um ano de crescimento fraco O crescimento do PIB brasileiro nos primeiros nove meses do

Leia mais

Universidade Paulista Unip

Universidade Paulista Unip Elementos de Produção de Ar Comprimido Compressores Definição Universidade Paulista Unip Compressores são máquinas destinadas a elevar a pressão de um certo volume de ar, admitido nas condições atmosféricas,

Leia mais

SINCOR-SP 2015 DEZEMBRO 2015 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS

SINCOR-SP 2015 DEZEMBRO 2015 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS DEZEMBRO 20 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS 1 Sumário Palavra do presidente... 3 Objetivo... 4 1. Carta de Conjuntura... 5 2. Análise macroeconômica... 6 3. Análise do setor de seguros 3.1. Receita

Leia mais

MONITORAMENTO DA TEMPERATURA DE SUPERFÍCIE EM ÁREAS URBANAS UTILIZANDO GEOTECNOLOGIAS

MONITORAMENTO DA TEMPERATURA DE SUPERFÍCIE EM ÁREAS URBANAS UTILIZANDO GEOTECNOLOGIAS MONITORAMENTO DA TEMPERATURA DE SUPERFÍCIE EM ÁREAS URBANAS UTILIZANDO GEOTECNOLOGIAS Erika Gonçalves Pires 1, Manuel Eduardo Ferreira 2 1 Agrimensora, Professora do IFTO, Doutoranda em Geografia - UFG,

Leia mais

OS EFEITOS DA POLARIDADE DAS LIGAÇÕES NAS MOLÉCULAS ORGÂNICAS DOS HALOGENETOS DE ALQUILA

OS EFEITOS DA POLARIDADE DAS LIGAÇÕES NAS MOLÉCULAS ORGÂNICAS DOS HALOGENETOS DE ALQUILA OS EFEITOS DA POLARIDADE DAS LIGAÇÕES NAS MOLÉCULAS ORGÂNICAS DOS HALOGENETOS DE ALQUILA Natalia Soares Quinete Bolsista de Inic. Científica, Eng. Química, UFF Peter Rudolf Seidl Orientador, Químico industrial,

Leia mais

FREQUÊNCIA DA PRECIPITAÇÃO PLUVIAL NO MUNICÍPIO DE BANANEIRAS - PB

FREQUÊNCIA DA PRECIPITAÇÃO PLUVIAL NO MUNICÍPIO DE BANANEIRAS - PB FREQUÊNCIA DA PRECIPITAÇÃO PLUVIAL NO MUNICÍPIO DE BANANEIRAS - PB Medeiros, R.M. (1) ; Santos, D.C. (1) ; Rafael, A. R. (1) ; Oliveira, V.G (1) ; Correia, D. S, (1) ; Brito, J.I.B. (1) mainarmedeiros@gmail.com

Leia mais

Taxa de Juros para Aumentar a Poupança Interna

Taxa de Juros para Aumentar a Poupança Interna Taxa de Juros para Aumentar a Poupança Interna Condição para Crescer Carlos Feu Alvim feu@ecen.com No número anterior vimos que aumentar a poupança interna é condição indispensável para voltar a crescer.

Leia mais

DIEESE e SEBRAE lançam Anuário do Trabalho na Micro e Pequena Empresa

DIEESE e SEBRAE lançam Anuário do Trabalho na Micro e Pequena Empresa São Paulo, 05 de dezembro de 2011 NOTA À IMPRENSA DIEESE e SEBRAE lançam Anuário do Trabalho na Micro e Pequena Empresa O aumento no número de estabelecimentos de micro e pequenas empresas no Brasil, bem

Leia mais

CAP5: Amostragem e Distribuição Amostral

CAP5: Amostragem e Distribuição Amostral CAP5: Amostragem e Distribuição Amostral O que é uma amostra? É um subconjunto de um universo (população). Ex: Amostra de sangue; amostra de pessoas, amostra de objetos, etc O que se espera de uma amostra?

Leia mais

Até quando uma população pode crescer?

Até quando uma população pode crescer? A U A UL LA Até quando uma população pode crescer? Seu José é dono de um sítio. Cultiva milho em suas terras, além de frutas e legumes que servem para a subsistência da família. Certa vez, a colheita do

Leia mais

15/02/2012. IV.2_Controle e Automação II. Introdução. Conteúdo SENSORES

15/02/2012. IV.2_Controle e Automação II. Introdução. Conteúdo SENSORES IV.2_Controle e Automação II Formando Profissionais Para o Futuro SENSORES Introdução No estudo da automação em sistemas industriais, comerciais e/ou residenciais há a necessidade de determinar as condições

Leia mais

Exercícios: Lançamento Vertical e Queda Livre

Exercícios: Lançamento Vertical e Queda Livre Exercícios: Lançamento Vertical e Queda Livre Cursinho da ETEC Prof. Fernando Buglia 1. (Unifesp) Em uma manhã de calmaria, um Veículo Lançador de Satélite (VLS) é lançado verticalmente do solo e, após

Leia mais

Desenvolvimento Sustentável para controlo da população humana.

Desenvolvimento Sustentável para controlo da população humana. Desenvolvimento Sustentável para controlo da população humana. O aumento da população humana é frequentemente citado como a principal causa de problemas para o planeta. De facto a humanidade está a crescer

Leia mais

3 Planejamento de Experimentos

3 Planejamento de Experimentos 3 Planejamento de Experimentos Segundo Montgomery (2004) os métodos de controle estatístico do processo e o planejamento experimental, são duas ferramentas muito poderosas para a melhoria e otimização

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CENTRO SÓCIO ECONÔMICO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS ANÁLISE DOS DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS II CEF ARTIGO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CENTRO SÓCIO ECONÔMICO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS ANÁLISE DOS DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS II CEF ARTIGO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CENTRO SÓCIO ECONÔMICO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS ANÁLISE DOS DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS II CEF ARTIGO Alavancagem Operacional: Uma breve visão sobre a relação custo, volume

Leia mais

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio. Balança Comercial do Agronegócio Agosto/2015

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio. Balança Comercial do Agronegócio Agosto/2015 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio Balança Comercial do Agronegócio Agosto/2015 I Resultados do mês (comparativo Agosto/2015 Agosto/2014)

Leia mais

NOTA CEMEC 07/2015 FATORES DA DECISÃO DE INVESTIR DAS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS UM MODELO SIMPLES

NOTA CEMEC 07/2015 FATORES DA DECISÃO DE INVESTIR DAS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS UM MODELO SIMPLES NOTA CEMEC 07/2015 FATORES DA DECISÃO DE INVESTIR DAS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS UM MODELO SIMPLES Setembro de 2015 O CEMEC não se responsabiliza pelo uso dessas informações para tomada de decisões de compra

Leia mais

TERMOMETRIA TERMOLOGIA. Escalas Termométricas. Dilatação Superficial. Dilatação Linear. A = Ao. β. t. L = Lo. α. t

TERMOMETRIA TERMOLOGIA. Escalas Termométricas. Dilatação Superficial. Dilatação Linear. A = Ao. β. t. L = Lo. α. t TERMOMETRIA TERMOLOGIA Temperatura grandeza escalar associada ao grau de vibração térmica das partículas de um corpo. Equilíbrio térmico corpos em contato com diferentes temperaturas trocam calor, e após

Leia mais

CAPÍTULO 2 FUNÇÕES 1. INTRODUÇÃO. y = 0,80.x. 2. DEFINIÇÃO DE FUNÇÃO DE A EM B ( f: A B) 4. GRÁFICO DE UMA FUNÇÃO

CAPÍTULO 2 FUNÇÕES 1. INTRODUÇÃO. y = 0,80.x. 2. DEFINIÇÃO DE FUNÇÃO DE A EM B ( f: A B) 4. GRÁFICO DE UMA FUNÇÃO CAPÍTULO 2 FUNÇÕES 1. INTRODUÇÃO Muitas grandezas com as quais lidamos no nosso cotidiano dependem uma da outra, isto é, a variação de uma delas tem como conseqüência a variação da outra. Exemplo 1: Tio

Leia mais

SONDAGEM INDUSTRIAL FEVEREIRO 2016 Respostas indicam aumento da utilização da capacidade instalada, mas ainda sem recuperação dos investimentos.

SONDAGEM INDUSTRIAL FEVEREIRO 2016 Respostas indicam aumento da utilização da capacidade instalada, mas ainda sem recuperação dos investimentos. Respostas indicam aumento da utilização da capacidade instalada, mas ainda sem recuperação dos investimentos. Este relatório de Sondagem Industrial tem como objetivo analisar as respostas relativas à produção,

Leia mais

NOTA CEMEC 05/2015 INVESTIMENTO E RECESSÃO NA ECONOMIA BRASILEIRA 2010-2015: 2015: UMA ANÁLISE SETORIAL

NOTA CEMEC 05/2015 INVESTIMENTO E RECESSÃO NA ECONOMIA BRASILEIRA 2010-2015: 2015: UMA ANÁLISE SETORIAL NOTA CEMEC 05/2015 INVESTIMENTO E RECESSÃO NA ECONOMIA BRASILEIRA 2010-2015: 2015: UMA ANÁLISE SETORIAL Agosto de 2015 O CEMEC não se responsabiliza pelo uso dessas informações para tomada de decisões

Leia mais

TTT 2012 - VI Conferência Brasileira sobre Temas de Tratamento Térmico 17 a 20 de Junho de 2012, Atibaia, SP, Brasil

TTT 2012 - VI Conferência Brasileira sobre Temas de Tratamento Térmico 17 a 20 de Junho de 2012, Atibaia, SP, Brasil ESTRATÉGIAS DE CONTROLE PARA FORNO DE TRATAMENTO TÉRMICO A. A. Alcantara E. A. Tannuri (3) (1), (2) (1) Sun Metais Ltda. Rua Brasiliense, 79 Santo Amaro CEP 04729-110 - São Paulo - SP - alexaalcantara@gmail.com

Leia mais

PROGRAMA DE MELHORAMENTO GENÉTICO DE ZEBUÍNOS - PMGZ

PROGRAMA DE MELHORAMENTO GENÉTICO DE ZEBUÍNOS - PMGZ PROGRAMA DE MELHORAMENTO GENÉTICO DE ZEBUÍNOS - PMGZ Avaliação Genética - Gado de Corte As avaliações genéticas das Raças Zebuínas de Corte são desenvolvidas pela ABCZ em convênio com a Embrapa. Com base

Leia mais

Laboratório 7 Circuito RC *

Laboratório 7 Circuito RC * Laboratório 7 Circuito RC * Objetivo Observar o comportamento de um capacitor associado em série com um resistor e determinar a constante de tempo do circuito. Material utilizado Gerador de função Osciloscópio

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais A dissertação traz, como foco central, as relações que destacam os diferentes efeitos de estratégias de marca no valor dos ativos intangíveis de empresa, examinando criticamente

Leia mais

5 Resultados. 1 Os resultados apresentados foram obtidos com 1 rodada do simulador.

5 Resultados. 1 Os resultados apresentados foram obtidos com 1 rodada do simulador. 5 Resultados A dificuldade em modelar analiticamente o comportamento de sistemas celulares hierarquizados faz com que grande parte dos estudos de desempenho destes sistemas seja baseada em simulações.

Leia mais

Aula 3 CONSTRUÇÃO DE GRÁFICOS EM PAPEL DILOG. Menilton Menezes. META Expandir o estudo da utilização de gráficos em escala logarítmica.

Aula 3 CONSTRUÇÃO DE GRÁFICOS EM PAPEL DILOG. Menilton Menezes. META Expandir o estudo da utilização de gráficos em escala logarítmica. Aula 3 CONSTRUÇÃO DE GRÁFICOS EM PAPEL DILOG META Expandir o estudo da utilização de gráficos em escala logarítmica. OBJETIVOS Ao final desta aula, o aluno deverá: Construir gráficos em escala di-logarítmica.

Leia mais

Além do Modelo de Bohr

Além do Modelo de Bohr Além do Modelo de Bor Como conseqüência do princípio de incerteza de Heisenberg, o conceito de órbita não pode ser mantido numa descrição quântica do átomo. O que podemos calcular é apenas a probabilidade

Leia mais