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SÍNTESE DO MEMORIAL:

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AgRg no RECURSO ESPECIAL Nº DF ( ) : MINISTRA LAURITA VAZ

COMISSÃO DO CONCURSO DECISÃO

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Discussões previdenciárias relevantes nos Tribunais Superiores. Evolução da jurisprudência sobre o tema

RELATÓRIO. 3. Recorre também o Sindicato, pugnando pela aplicação do IPCA em vez da TR e requerendo a condenação da UFCG em honorários advocatícios.

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Desembargador JOSÉ DIVINO DE OLIVEIRA Acórdão Nº E M E N T A

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AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº /SC CÂNDIDO ALFREDO SILVA LEAL JUNIOR AGRAVANTE : FILIPI BUENO DA SILVA ADVOGADO : ELIANE EMÍLIA

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MANDADO DE SEGURANÇA Nº / DF

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PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA PARAÍBA GABINETE DO DESEMBARGADOR LUIZ SÍLVIO RAMALHO JÚNIOR

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DECISÕES ATUAIS CONTRA O EXAME DE SUFICIÊNCIA DO CFC, EM DETERMINADOS CASOS (2013)

DECISÃO. Relatório. 2. A decisão impugnada tem o teor seguinte:

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL PROCURADORIA-GERAL DA REPÚBLICA

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Ação Ordinária nº

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PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA PARAÍBA GÁBINETE DO DESEMBARGADOR JOSÉ RICARDO PORTO

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Supremo Tribunal Federal

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Poder Judiciário JUSTIÇA FEDERAL Seção Judiciária do Paraná 1ª TURMA RECURSAL JUÍZO A

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PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA PRIMEIRA REGIÃO RELATÓRIO

RELATÓRIO O SR. DESEMBARGADOR FEDERAL PAULO ROBERTO DE OLIVEIRA LIMA (RELATOR):

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Rafael Miranda Gabarra

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LUIZ ANTONIO SOARES DESEMBARGADOR FEDERAL RELATOR

R E L A T Ó R I O RELATEI.

: MIN. GILMAR MENDES SÃO PAULO

APELAÇÃO CÍVEL nº /RN ( )

Transcrição:

MANDADO DE SEGURANÇA Nº 8.965 - DF (2003/0034627-5) RELATORA IMPETRANTE ADVOGADO IMPETRADO : MINISTRA LAURITA VAZ : GLAUCO ALVES CARDOSO MOREIRA : LEONARDO DE CASTRO PEREIRA E OUTRO : MINISTRO DE ESTADO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO EMENTA MANDADO DE SEGURANÇA. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO FEDERAL. PROCURADOR AUTÁRQUICO. TRANSFORMAÇÃO EM PROCURADOR FEDERAL. MEDIDA PROVISÓRIA N.º 2.048-26/2000. ALTERAÇÃO DA ESTRUTURA REMUNERATÓRIA DO CARGO. PRELIMINARES DE DECADÊNCIA E ILEGITIMIDADE RECONHECIDAS. 1. Apontado pelo Impetrante como ato ilegal e abusivo o cálculo da Vantagem Pessoal Nominalmente Identificada - VPNI realizado pela Administração em agosto de 2000, quando da implantação da nova estrutura remuneratória da carreira de procurador federal; é de ser reconhecida a decadência do writ ajuizado em março de 2003, segundo a farta jurisprudência desta Corte Superior, firmada no sentido de que o ato administrativo que altera a forma de cálculo da remuneração do servidor público consubstancia-se ato comissivo, único e de efeitos permanentes, configurando-se o termo inicial do prazo decadencial de 120 dias, previsto no art. 18 da Lei n.º 1.533/51, vigente à época da impetração. 2. Não logrando o Impetrante comprovar a pratica de qualquer ato concreto emanado da referida Autoridade, ou mesmo que tenha ela expedido ordem para a pratica do ato tido como ilegal pelo servidor; é de ser reconhecida sua ilegitimidade passiva, sendo certo que, em verdade, a irresignação do Impetrante se volta contra a regra contida em norma geral e abstrata, a qual, segundo entende, deveria ser interpretada e aplicada de maneira diferente. 3. O servidor público não tem direito adquirido a regime jurídico, sendo-lhe assegurada pelo ordenamento constitucional pátrio apenas a irredutibilidade de vencimentos, não havendo impedimento de que a Administração promova alterações na composição dos seus vencimentos, retirando vantagens, gratificações e reajustes, absorvendo-as em outras parcelas, ou, ainda, modificando a forma de cálculo de determinada rubrica, desde que não acarrete decesso do valor remuneratório nominal. Precedentes. 4. Da análise dos contracheques colacionados pelo Impetrante e das fichas financeiras fornecidas pela Administração, constata-se que tanto em agosto de 2000, quando foi realizada a transformação do cargo de procurador autárquico em procurador federal com a implantação da VPNI, como em setembro de 2002, quando a VPNI foi absorvida pelos aumentos de vencimentos decorrentes da progressão funcional, foi resguardado o montante nominal da remuneração, em estrita observância ao preceito constitucional da irredutibilidade de vencimentos; razão pela qual não há direito líquido e certo do Impetrante a ser amparada no presente writ. 5. Mandado de segurança extinto sem julgamento do mérito. Acaso superadas as preliminares, deve a segurança ser denegada. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Ministros da TERCEIRA SEÇÃO do Superior Tribunal de Justiça, na conformidade dos votos e das notas taquigráficas a seguir, por unanimidade, julgar extinto o mandado de segurança, sem exame de mérito, nos Documento: 935287 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 01/02/2010 Página 1 de 14

termos do voto da Sra. Ministra Relatora. Votaram com a Relatora os Srs. Ministros Arnaldo Esteves Lima, Maria Thereza de Assis Moura, Napoleão Nunes Maia Filho, Og Fernandes, Celso Limongi (Desembargador convocado do TJ/SP), Haroldo Rodrigues (Desembargador convocado do TJ/CE) e Felix Fischer. Ausente, justificadamente, o Sr. Ministro Jorge Mussi. Presidiu o julgamento o Sr. Ministro Nilson Naves. Brasília (DF), 14 de dezembro de 2009 (Data do Julgamento) MINISTRA LAURITA VAZ Relatora Documento: 935287 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 01/02/2010 Página 2 de 14

MANDADO DE SEGURANÇA Nº 8.965 - DF (2003/0034627-5) IMPETRANTE ADVOGADO IMPETRADO : GLAUCO ALVES CARDOSO MOREIRA : LEONARDO DE CASTRO PEREIRA E OUTRO : MINISTRO DE ESTADO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO RELATÓRIO A EXMA. SRA. MINISTRA LAURITA VAZ (Relatora): Trata-se de Mandado de Segurança, com pedido de liminar, impetrado por GLAUCO ALVES CARDOSO MOREIRA em face do Exmo. Sr. MINISTRO DE ESTADO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO. Informa o Impetrante que, ao ser transformado o cargo de Procurador Autárquico, que até então ocupava, em Procurador Federal pela Medida Provisória n.º 2.048-26, estabeleceu-se que eventual diferença salarial decorrente da alteração deveria ser paga a título de Vantagem Pessoal Nominalmente Identificada - VPNI. Sustenta o Impetrante, em linhas gerais no presente mandamus, que no momento da transformação dos cargos a interpretação dada pela Administração na elaboração do cálculo da mencionada VPNI se deu de forma equivocada. Segundo entende, a VPNI deveria corresponder à diferença entre o montante percebido como procurador autárquico e o valor do vencimento-básico do cargo de procurador federal e só depois seria a calculada a GDAJ -Gratificação de Desempenho de Atividade Judiciária, instituída pela Medida Provisória n.º 2.048-26/2000 que criou a nova carreira. Afirma que "ao subtrair dos vencimentos do Impetrante (via diminuição da vantagem pessoal nominalmente identificada) os valores a ele devidos a título de Gratificação por Desempenho de Atividade Jurídica, a Administração acabou por lhe tolher parcela da remuneração, infringindo, por óbvio, além do artigo 58 da Medida Provisória analisada" (fl. 11), o preceito constitucional da irredutibilidade dos vencimentos. Assevera que "a interpretação conferida pela Administração Pública à Medida Provisória em questão é absurda, aberrante. A despeito do empenho do servidor e dos índices de desempenho que venha a alcançar, com a inserção da Gratificação de Desempenho no seio da vantagem pessoal, conforme perpetrado, sua situação funcional se manterá inalterável". Requer, por fim, a concessão de liminar inaudita altera pars. Documento: 935287 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 01/02/2010 Página 3 de 14

À fl. 21, após a constatação de que o Impetrante havia apresentado outro writ, cuja inicial possuía o mesmo conteúdo da do presente mandamus, determinei a intimação do Impetrante para que se manifestasse sobre qual petição pretendia dar seguimento. O Impetrante, em resposta às fls. 23/24, argumentou que, conquanto os mandados de segurança sejam semelhantes, não possuem o mesmo objeto. Assevera que "enquanto o presente feito trata da compensação da "Gratificação por Desempenho de Atividade Jurídica (GDAJ) na "Vantagem Pessoal Nominalmente Identificada" (VPNI), o MS n.º 8966 [em apenso] aborda a absorção dos acréscimos pecuniários decorrentes de desenvolvimento na carreira pela mesma VPNI". (fl. 23) sustentou: Foram prestadas as informações pela autoridade coatora, às fls. 31/43, que a) preliminarmente, sua ilegitimidade passiva, ao argumento de que a autoridade coatora não editou nem praticou qualquer ato ilegal, bem como não possui poderes para dar cumprimento a eventual segurança concedida; b) no mérito, que "o ato emanado da autoridade impetrada, observou os estritos limites da norma de regência da matéria. É que investido de poderes administrativos, especialmente quando a norma legal condiciona sua expedição aos dados constantes de seu texto, não poderia fazê-lo de forma diversa, pois afrontaria ao enunciado legal, inquinando seu ato da eiva de nulidade, por desvinculação dos requisitos pré-estabelecidos pelo legislador para esse ato". Conclui, ao final, aduzindo que "não há que se falar em interpretação errônea e ilegal, uma vez que foram obedecidos estritamente os ditames legais que regem a matéria que, inclusive, estão sendo discutidos nos autos do MS n.º 8966/DF (2003/0034630-3)". (fl. 42) Após as informações, apreciei o pedido de liminar indeferindo-o. (fls. 51/52) Subsequentemente, o Ministério Público Federal ofertou parecer, cuja ementa está abaixo transcrita, opinando pelo afastamento das preliminares e pela concessão parcial da ordem: "1. Administrativo. Mandado de Segurança. Procuradores Autáquicos Federais transformados em Procuradores Federais. Medida Provisória n.º 2.048-29, de 30.06.2000. 2. Continência dos MS n.º 8965/DF e 8966/DF configurada. Menor pedido. Legitimidade "ad causam" da autoridade coatora. Preliminar de inconstitucionalidade da MP n.º 2.048-26/2000 afastada. 3. Decadência do MS e prescrição das parcelas afastadas. Documento: 935287 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 01/02/2010 Página 4 de 14

Precedentes. Enunciado 85 da Súmula do STJ. 4. MS deve ser concedido apenas em relação às parcelas de Vantagem Pessoal Nominalmente Identificada (VPNI) anteriores à progressão funcional, ocorrida em 01.03.2002. Advento da Progressão Funcional. Perda do direito de receber a Vantagem Pessoal Nominalmente Identificada (VPNI). Obediência ao art. 58 da Medida Provisória n.º 2.048-26. Precedentes do STJ. 5. Parecer do MPF pela concessão parcial da Segurança, para que o impetrante receba integralmente a Vantagem Pessoal Nominalmente Identificada (VPNI) em relação ao período de 30.06.2000, data da transposição da carreira de Procurador Autárquico Federal para a de Procurador Federal, até a data de 28.02.2002, data anterior à progressão funcional ocorrida em 01.03.2002." (fl. 55) É o relatório. Documento: 935287 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 01/02/2010 Página 5 de 14

MANDADO DE SEGURANÇA Nº 8.965 - DF (2003/0034627-5) EMENTA MANDADO DE SEGURANÇA. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO FEDERAL. PROCURADOR AUTÁRQUICO. TRANSFORMAÇÃO EM PROCURADOR FEDERAL. MEDIDA PROVISÓRIA N.º 2.048-26/2000. ALTERAÇÃO DA ESTRUTURA REMUNERATÓRIA DO CARGO. PRELIMINARES DE DECADÊNCIA E ILEGITIMIDADE RECONHECIDAS. 1. Apontado pelo Impetrante como ato ilegal e abusivo o cálculo da Vantagem Pessoal Nominalmente Identificada - VPNI realizado pela Administração em agosto de 2000, quando da implantação da nova estrutura remuneratória da carreira de procurador federal; é de ser reconhecida a decadência do writ ajuizado em março de 2003, segundo a farta jurisprudência desta Corte Superior, firmada no sentido de que o ato administrativo que altera a forma de cálculo da remuneração do servidor público consubstancia-se ato comissivo, único e de efeitos permanentes, configurando-se o termo inicial do prazo decadencial de 120 dias, previsto no art. 18 da Lei n.º 1.533/51, vigente à época da impetração. 2. Não logrando o Impetrante comprovar a pratica de qualquer ato concreto emanado da referida Autoridade, ou mesmo que tenha ela expedido ordem para a pratica do ato tido como ilegal pelo servidor; é de ser reconhecida sua ilegitimidade passiva, sendo certo que, em verdade, a irresignação do Impetrante se volta contra a regra contida em norma geral e abstrata, a qual, segundo entende, deveria ser interpretada e aplicada de maneira diferente. 3. O servidor público não tem direito adquirido a regime jurídico, sendo-lhe assegurada pelo ordenamento constitucional pátrio apenas a irredutibilidade de vencimentos, não havendo impedimento de que a Administração promova alterações na composição dos seus vencimentos, retirando vantagens, gratificações e reajustes, absorvendo-as em outras parcelas, ou, ainda, modificando a forma de cálculo de determinada rubrica, desde que não acarrete decesso do valor remuneratório nominal. Precedentes. 4. Da análise dos contracheques colacionados pelo Impetrante e das fichas financeiras fornecidas pela Administração, constata-se que tanto em agosto de 2000, quando foi realizada a transformação do cargo de procurador autárquico em procurador federal com a implantação da VPNI, como em setembro de 2002, quando a VPNI foi absorvida pelos aumentos de vencimentos decorrentes da progressão funcional, foi resguardado o montante nominal da remuneração, em estrita observância ao preceito constitucional da irredutibilidade de vencimentos; razão pela qual não há direito líquido e certo do Impetrante a ser amparada no presente writ. 5. Mandado de segurança extinto sem julgamento do mérito. Acaso superadas as preliminares, deve a segurança ser denegada. VOTO A EXMA. SRA. MINISTRA LAURITA VAZ (Relatora): Preliminarmente, entendo que é de ser reconhecida a decadência do presente mandamus que veicula a irresignação do Impetrante com a forma pela qual foi realizada a alteração na estrutura remuneratória do cargo, em razão da transformação do cargo de procurador autárquico em procurador federal. Especificamente no que se refere à forma de cálculo da Vantagem Pessoal Nominalmente Identificada, de acordo com a qual, segundo Documento: 935287 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 01/02/2010 Página 6 de 14

entende, teria absorvido o valor da Gratificação de Desempenho de Atividade Judiciária - GDAJ, criada pela Medida Provisória n.º 2.048-26/2000. Ora, de acordo com as afirmações feitas pelo próprio Impetrante em sua petição inicial, bem como pelo exame dos contracheques acostados aos autos, a alteração na remuneração do Impetrante ocorreu em agosto de 2000, com a implementação da nova estrutura remuneratória da carreira de procurador federal estabelecida pela Media Provisória n.º 2.048-26/2000. É o que se colhe do seguinte trecho da exordial que bem delimita a insurgência do Impetrante, litteris: "Tendo-se em conta, ainda, os demonstrativos elaborados, resta evidente que, tomando por base o preceito incerto na norma acima transcrita, a vantagem pessoal a ser concedida ao Impetrante no mês de agosto de 2000 deveria alcançar o importe de R$ 943,20 (resultado da subtração dos vencimentos anteriormente recebidos no cargo de Procurador Autárquico e aqueles decorrentes da nova estruturação). Contudo, o Impetrante percebeu a tal título no referido mês, única e tão-somente, o importe de R$ 494,40, resultando tal diferença de equivocada interpretação conferida pela autoridade coatora à Medida Provisória em exame, senão vejamos." (fl. 04; sem grifo no original) Percebe-se, portanto, que o ato apontado como ilegal pelo Impetrante teria ocorrido em agosto de 2000, com o pretenso errôneo cálculo da Vantagem Pessoal Nominalmente Identificada - VPNI. Diante desse quadro e segundo a farta jurisprudência desta Corte Superior, o ato administrativo que altera a forma de cálculo da remuneração do servidor público consubstancia-se ato comissivo, único e de efeitos permanentes, constituindo-se, por conseguinte, o termo inicial do prazo decadencial de 120 dias, previsto no art. 18 da Lei n.º 1.533/51, vigente à época da impetração. A propósito: "AGRAVO REGIMENTAL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO ESPECIAL. MANDADO DE SEGURANÇA. DECADÊNCIA. OCORRÊNCIA. ATO QUE ALTEROU A FORMA DE CÁLCULO DE REMUNERAÇÃO. ATO CONCRETO. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO. 1. O Superior Tribunal de Justiça possui orientação de que, nas hipóteses em que o poder público realiza alteração no cálculo da remuneração de servidor, o ato é comissivo, único e de efeitos permanentes, não configurando, portanto, situação de prestação de trato sucessivo. 2. Agravo regimental a que se nega provimento." (AgRg nos EDcl no AgRg no REsp 797.634/CE, 6.ª Turma, Rel. Ministro CELSO LIMONGI (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TJ/SP), Dje de 03/08/2009.) Documento: 935287 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 01/02/2010 Página 7 de 14

"AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO ESPECIAL. DIREITO ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. GRATIFICAÇÃO DE INCENTIVO. EDIÇÃO DA LEI ESTADUAL Nº 10.947/93. ALTERAÇÃO DA BASE DE CÁLCULO E DO PERCENTUAL. PRESCRIÇÃO DO FUNDO DE DIREITO. 1. A Lei Estadual nº 10.947/93, ao revogar as disposições anteriores, modificando a forma de cálculo da Gratificação de Encargos Especiais, é ato de efeito concreto, modificadora da situação jurídica dos servidores perante a Administração, ensejando, para fins de prescrição, que se a reconheça com incidência sobre o próprio fundo de direito. 2. Agravo regimental improvido." (AgRg no REsp 814.267/PE, 6.ª Turma, Rel. Ministro HAMILTON CARVALHIDO, DJ de 05/02/2007.) "RECURSO EM MANDADO DE SEGURANÇA. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR MILITAR ESTADUAL DA RESERVA. CÁLCULO DE GRATIFICAÇÃO. ALTERAÇÃO POR MEIO DE LEI. ATO DE EFEITO CONCRETO. IMPETRAÇÃO AJUIZADA APÓS 10 ANOS. DECADÊNCIA CONFIGURADA. A Lei nº 11.950/93, ao modificar os critérios de cálculo da vantagem discutida, é ato de efeito concreto. Decadência configurada considerando que a impetração foi ajuizada somente em março/2003. Precedentes. Recurso desprovido." (RMS 18.641/GO, 5.ª Turma, Rel. Ministro JOSÉ ARNALDO DA FONSECA, DJ de 23/05/2005.) "PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. MANDADO DE SEGURANÇA. DECADÊNCIA. LEI. SUPRESSÃO DE VANTAGENS. ATO CONCRETO DE EFEITOS PERMANENTES. RECONHECIMENTO DE OFÍCIO. POSSIBILIDADE. I - É firme o entendimento jurisprudencial no sentido de que a lei que suprime vantagem ou gratificação possui efeitos concretos, sendo a suspensão do pagamento da rubrica nos meses subseqüentes mero reflexo do ato originário. Nesse contexto, o prazo decadencial é contado a partir de sua edição, não se renovando mensalmente. II - Hipótese em que houve alteração da base de cálculo da gratificação por tempo de serviço pela Lei nº 11.950/93, tendo sido o mandamus impetrado em 08/02/2002. III - A decadência pode ser reconhecida a qualquer tempo, em sede de recurso ordinário, mesmo ex officio, por se tratar de matéria de ordem pública. IV - Dado que os litisconsortes voluntários são considerados litigantes distintos e que "os atos e omissões de um não prejudicarão nem beneficiarão os outros" (art. 48, CPC), assim como em razão da proibição da reformatio in pejus, a extinção do mandamus deve abranger apenas os recorrentes, ficando resguardada a situação daqueles que obtiveram a concessão da segurança perante o e. Tribunal a quo. Mandamus extinto com fulcro no art. 269, IV, CPC. Recurso prejudicado." (RMS 17.481/GO, 5.ª Turma, Rel. Ministro FELIX FISCHER, DJ de 30/08/2004.) Documento: 935287 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 01/02/2010 Página 8 de 14

No caso, considerando que a alteração da remuneração do Impetrante, pretensamente tida como ilegal, ocorreu em agosto de 2000, conforme, repisa-se, ele próprio afirma em sua petição inicial, é evidente a ocorrência da decadência do presente writ ajuizado apenas em março de 2003, ou seja bem após o prazo de 120 dias. Ainda em sede de preliminar, caso superada a acima examinada, também merece acolhida a tese de ilegitimidade passivo da Autoridade apontada como coatora. Ora, o Impetrante não logrou comprovar a existência de qualquer ato concreto emanado da referida Autoridade ou sequer que tenha ela expedido ordem para a pratica do ato tido como ilegal pelo servidor. O que se tem, em verdade, é a irresignação do Impetrante com a regra contida em norma geral e abstrata, a qual, segundo entende, deveria ser aplicada de forma diferente. Assim, não havendo a comprovação de que a Autoridade apontada como coator tenha praticado o ato tido como ilegal e abusivo, ou mesmo determinado a sua pratica, é de ser reconhecida a ilegitimidade passiva da Autoridade impetrada. Entendo, portanto, que o presente writ deve ser EXTINTO sem julgamento do mérito, em face do reconhecimento das insuperáveis preliminares. Por outro lado, ad argumentandum tantum, caso este Colegiado entenda por bem superar as preliminares acima reconhecidas, no mérito a segurança deve ser denegada. Em primeiro lugar, cumpre examinar a questão relativa à continência levantada pelo Ministério Público em seu parecer. Com efeito, examinando detidamente os autos, entendo que os dois mandados de segurança ajuizados pelo Impetrante devem ser examinados conjuntamente, nos exatos termos das regras contidas no art. 103 c.c o art. 105 do Código de Processo Civil, na medida em que possuem a mesma causa de pedir (edição da Medida Provisória n.º 2.048-26 que transformou a carreira de procurador autárquico em procurador federal), configurando a hipótese de conexão, e não a de continência como consignado pelo Parquet, pois os pedidos são distintos, não possuindo relação de continência. Assim sendo, passo ao exame simultâneo dos mandados de segurança, MS n.º 8.965/DF, e do MS n.º 8.966/DF, em apenso, os quais entendo que merecem o mesmo desfecho. De plano, mister se faz esclarecer que o Impetrante, em razão da edição da Medida Provisória n.º 2.048-26, irresigna-se, em linhas gerais, contra a absorção das Documento: 935287 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 01/02/2010 Página 9 de 14

vantagens pecuniárias (GDAJ e progressão funcional) instituídas pelo referido diploma legal pela "Vantagem Pessoal Nominalmente Identificada" - VPNI. Não obstante, ajuizou dois mandados de segurança MS n.º 8.966/DF e 8.965/DF que ora os trago à julgamento, insurgindo-se neste contra a absorção da Gratificação de Desempenho de Atividade -GDAJ pela VPNI, e naquele contra a absorção da progressões funcional pela mesma VPNI. Pois bem. A questão não apresenta maiores controvérsias, pois se subsume ao entendimento já consagrado tanto neste Superior Tribunal de Justiça como no Supremo Tribunal Federal, no sentido de que o servidor público não tem direito adquirido a regime jurídico, sendo-lhe assegurada pelo ordenamento constitucional pátrio apenas a irredutibilidade de vencimentos. Nessa linha, não há impedimento que a Administração promova alterações na composição dos seus vencimentos, retirando vantagens, gratificações e reajustes, absorvendo-as em outras parcelas, ou, ainda, modificando a forma de cálculo de determinada rubrica, desde que não acarrete decesso do valor remuneratório nominal. Tribunal Federal: Nesse sentindo, os seguintes precedentes desta Corte Superior e do Supremo "1. RECURSO. Embargos de declaração. Acórdão embargado. Omissão quanto aos temas. Existência. Embargos de declaração acolhidos nesse ponto. Acolhem-se embargos de declaração, quando seja omisso o acórdão embargado. 2. RECURSO. Embargos de declaração. Multa aplicada em agravo regimental. Má-fé descaracterizada. Relevação da pena. Embargos acolhidos para esse fim. Merece relevada aplicação da multa, quando se descaracterize má-fé processual. 3. RECURSO. Extraordinário. Admissibilidade. Funcionário da extinta Minas Caixa incorporado aos quadros da Administração Direta. Vantagem pessoal absorvida em reajustes de vencimentos. Ofensa ao princípio da irredutibilidade de vencimentos. Inexistência. Agravo regimental provido. A absorção de vantagem pecuniária por reajustes sucessivos não viola o princípio da irredutibilidade de vencimentos." (STF, AgRg no EDcl no RE 382355, 1.ª Turma, Relator Min. CEZAR PELUSO, DJ de 20/06/2008.) "CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. GRATIFICAÇÃO INCORPORADA: SUA ABSORÇÃO, POR LEI QUE MAJOROU VENCIMENTOS: INEXISTÊNCIA DE OFENSA A DIREITO ADQUIRIDO OU AO PRINCÍPIO DA IRREDUTIBILIDADE DE VENCIMENTOS. TRIBUNAL DE CONTAS: JULGAMENTO DA LEGALIDADE DE APOSENTADORIAS: CONTRADITÓRIO. I. - Gratificação incorporada, por força de lei. Sua absorção, por lei posterior que majorou vencimentos: inexistência de ofensa aos princípios do direito adquirido ou da irredutibilidade de vencimentos, na forma da Documento: 935287 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 01/02/2010 Página 10 de 14

jurisprudência do STF. II. - Precedentes do STF. III. - O Tribunal de Contas, no julgamento da legalidade de concessão de aposentadoria, exercita o controle externo que lhe atribui a Constituição, no qual não está jungido a um processo contraditório ou contestatório. IV. - Mandado de Segurança indeferido." (STF, MS 24784, Tribunal Pleno, Relator Min. CARLOS VELLOSO, DJ de 25/06/2004.) "RECURSO ORDINÁRIO. MANDADO DE SEGURANÇA. ADMINISTRATIVO. EX-SERVIDORES DA MINAS CAIXA ABSORVIDOS PELA ADMINISTRAÇÃO DIRETA. LEI Nº 10.470/91. ALEGADA OCORRÊNCIA DE REDUÇÃO DE VENCIMENTOS POR FORÇA DO DECRETO Nº 36.014/94. NÃO-OCORRÊNCIA. PRECEDENTES DO STJ E DO STF. 1. Pacificou-se neste Superior Tribunal de Justiça o entendimento segundo o qual não têm os servidores públicos direito adquirido a regime de remuneração, mas sim à irredutibilidade de vencimentos. Desse modo, respeitada a mencionada irredutibilidade, não há que se falar em ofensa a direito líquido e certo dos impetrantes. [...] 3. Recurso ordinário improvido." (STJ, RMS 11.164/MG, 6.ª Turma, Rel. Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, DJ de 25/06/2007.) "AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. SERVIDOR DO DISTRITO FEDERAL. COMPLEMENTAÇÃO SALARIAL INSTITUÍDA PELA LEI 379/92. POSTERIOR EQUIPARAÇÃO ENTRE AS CARREIRAS DA SECRETARIA DE SAÚDE E DA FUNDAÇÃO HOSPITALAR DO DISTRITO FEDERAL. TRANSFORMAÇÃO DA COMPLEMENTAÇÃO EM VANTAGEM PESSOAL NOMINALMENTE IDENTIFICADA. LEI 3.351/04. AUSÊNCIA DE ILEGALIDADE OU ABUSO DE PODER. SÚMULA 339/STF. INEXISTÊNCIA DE DIREITO ADQUIRIDO SOBRE REGIME JURÍDICO. RECURSO DESPROVIDO. [...] 3. Tendo em vista que o legislador converteu a complementação salarial em VPNI com o objetivo de impedir que a revogação da aludida vantagem pudesse causar a redução dos vencimentos apenas dos servidores que ainda a percebiam, assegurando, desse modo, a irredutibilidade dos vencimentos, é evidente a inexistência de direito líquido e certo a ser amparado pelo Judiciário, haja vista que o agravante não sofreu qualquer redução salarial com a revogação, já que não fazia mais jus a chamada complementação. [...] 5. É mais que assentado na jurisprudência desta Corte e do Pretório Excelso que os servidores públicos não detêm direito adquirido a regime jurídico, isto é, não pode o agente público opor a pretensão a que se preserve dada fórmula de composição de sua remuneração total, se de sua alteração, não ocorre a redução dela. Documento: 935287 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 01/02/2010 Página 11 de 14

6. Agravo Regimental desprovido." (AgRg no RMS 24.281/DF, 5.ª Turma, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, DJe de 01/09/2008; sem grifos no original.) "AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO ESPECIAL. ADMINISTRATIVO. VIOLAÇÃO. ART. 535 DO CPC. NÃO OCORRÊNCIA. FUNDAMENTO CONSTITUCIONAL. INEXISTÊNCIA. VPNI. ABSORÇÃO. PROGRESSÃO. CARREIRA. REDUÇÃO. VENCIMENTO. NÃO OCORRÊNCIA. [...] III - A absorção da vantagem nominalmente identificada pelos acréscimos remuneratórios advindos da progressão na carreira não importa redução nominal dos vencimentos percebidos até então, razão pela qual não há que se falar em ofensa ao princípio da irredutibilidade de vencimentos. Precedentes. Agravo regimental desprovido." (AgRg nos EDcl no REsp 588.059/SC, 5.ª Turma, Rel. Ministro FELIX FISCHER, DJ de 16/04/2007.) "RECURSO ESPECIAL. MANDADO DE SEGURANÇA. ADMINISTRATIVO. SERVIDORES PÚBLICOS. TRANSFORMAÇÃO. QUINTOS/DÉCIMOS. VPNI. POSSIBILIDADE. DEVOLUÇÃO VALORES RECEBIDOS INDEVIDAMENTE. ART. 46 DA LEI Nº 8.112/90. BOA-FÉ. IMPOSSIBILIDADE. I - Conforme jurisprudência do colendo Supremo Tribunal Federal, o servidor público tem direito adquirido ao quantum remuneratório mas não ao regime jurídico de composição dos vencimentos. II - A transformação de vantagem por meio de lei, com posterior incorporação ou absorção, respeitada a irredutibilidade dos vencimentos do servidor, não constitui ofensa a direito adquirido (Precedentes). [...] Recurso parcialmente provido." (REsp 498.336/AL, 5.ª Turma, Rel. Ministro FELIX FISCHER, DJ de 29/11/2004.) No caso, do simples exame dos contracheques colacionados pelo Impetrante e das fichas financeiras fornecidas pela Administração, pode-se constatar que tanto em agosto de 2000, quando foi realizada a transformação do cargo de procurador autárquico em procurador federal com a implantação da VPNI, como em setembro de 2002, quando a VPNI foi absorvida pelos aumentos de vencimentos decorrentes da progressão funcional, foi resguardado o montante nominal da remuneração, em estrita observância ao preceito constitucional da irredutibilidade de vencimentos. Diante desse quadro, entendo que não há direito líquido e certo a ser amparado no presente mandado de segurança. Ante o exposto, DENEGO a segurança. É como voto. Documento: 935287 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 01/02/2010 Página 12 de 14

MINISTRA LAURITA VAZ Relatora Documento: 935287 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 01/02/2010 Página 13 de 14

CERTIDÃO DE JULGAMENTO TERCEIRA SEÇÃO Número Registro: 2003/0034627-5 MS 8965 / DF PAUTA: 25/11/2009 JULGADO: 14/12/2009 Relatora Exma. Sra. Ministra LAURITA VAZ Presidente da Sessão Exmo. Sr. Ministro NILSON NAVES Subprocurador-Geral da República Exmo. Sr. Dr. BRASILINO PEREIRA DOS SANTOS Secretária Bela. VANILDE S. M. TRIGO DE LOUREIRO IMPETRANTE ADVOGADO IMPETRADO AUTUAÇÃO : GLAUCO ALVES CARDOSO MOREIRA : LEONARDO DE CASTRO PEREIRA E OUTRO : MINISTRO DE ESTADO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO ASSUNTO: DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO - Servidor Público Civil - Sistema Remuneratório e Benefícios CERTIDÃO Certifico que a egrégia TERCEIRA SEÇÃO, ao apreciar o processo em epígrafe na sessão realizada nesta data, proferiu a seguinte decisão: A Seção, por unanimidade, julgou extinto o mandado de segurança, sem exame de mérito, nos termos do voto da Sra. Ministra Relatora. Votaram com a Relatora os Srs. Ministros Arnaldo Esteves Lima, Maria Thereza de Assis Moura, Napoleão Nunes Maia Filho, Og Fernandes, Celso Limongi (Desembargador convocado do TJ/SP), Haroldo Rodrigues (Desembargador convocado do TJ/CE) e Felix Fischer. Ausente, justificadamente, o Sr. Ministro Jorge Mussi. Presidiu o julgamento o Sr. Ministro Nilson Naves. Brasília, 14 de dezembro de 2009 VANILDE S. M. TRIGO DE LOUREIRO Secretária Documento: 935287 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 01/02/2010 Página 14 de 14