06/05/2014. Prof. Me. Alexandre Correia Rocha www.professoralexandrerocha.com.br alexandre.personal@hotmail.com. Prof. Me Alexandre Rocha

Documentos relacionados
17/08/2014. Prof. Me. Alexandre Correia Rocha Exercício e CORONARIOPATA

Prof. Me. Alexandre Correia Rocha Prof. Me Alexandre Rocha

Prof. Me Alexandre Rocha

Adaptações. Estruturais. Funcionais em Repouso Funcionais em Exercício EFEITOS DO TREINAMENTO FÍSICO SOBRE O SISTEMA CARDIOVASCULAR

INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA CARDIOVASCULAR NO PÓS- OPERATÓRIO DE REVASCULARIZAÇÃO DO MIOCÁRDIO

Objetivo da participação:

AULA 11: CRISE HIPERTENSIVA

PROTOCOLOS DE REABILITAÇÃO CARDÍACA FASE II

FUNÇÕES DO SISTEMA CARDIOVASCULAR DURANTE O EXERCÍCIO

Tópicos da Aula. Classificação CHO. Processo de Digestão 24/09/2012. Locais de estoque de CHO. Nível de concentração de glicose no sangue

24/10/2013 Prof. Me. Alexandre Correia Rocha

TREINAMENTO FUNCIONAL PARA PORTADORES DE HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA

DOENÇA ARTERIAL PERIFÉRICA (DAP) Prof. Abdo Farret Neto

Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM. (Hemodinâmica) Disciplina Fisiologia Fisiologia Cardiovascular

REABILITAÇÃO CARDÍACA

Consulta de Enfermagem para Pessoas com Hipertensão Arterial Sistêmica. Ms. Enf. Sandra R. S. Ferreira

Prof. Me. Alexandre Correia Rocha Prof. Me Alexandre Rocha

Doenças cardiovasculares e exercício. Prof. Márcio Oliveira de Souza marciofisiol@yahoo.com.br

Prof. Kemil Rocha Sousa

Administração dos riscos cardiovasculares Resumo de diretriz NHG M84 (segunda revisão, janeiro 2012)

Reabilitação Cardíaca A reabil

TOMOGRAFIA E RESSONÂNCIA CARDIOVASCULAR. Renato Sanchez Antonio Santa Casa RP

ELETROCARDIOGRAMA 13/06/2015 ANATOMIA E FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR

( ) A concentração intracelular de íons cálcio é o grande determinante da força de contração da musculatura cardíaca.

EFEITO DA PRÁTICA DA ATIVIDADE FÍSICA REGULAR NO RISCO CARDIOVASCULAR EM IDOSOS HIPERTENSOS E/OU DIABÉTICOS: UMA ANÁLISE A PARTIR DO PERFIL LIPÍDICO.

Colesterol O que é Isso? Trabalhamos pela vida

A prática de exercício físico pode ser utilizada como meio de tratamento da hipertensão arterial?

Distúrbios do Coração e dos Vasos Sangüíneos Capítulo14 - Biologia do Coração e dos Vasos Sangüíneos (Manual Merck)

Fisiologia Geral. Biofísica da Circulação: artérias

Journal of Applied Physiology Outubro 2009

Adaptações Cardiovasculares da Gestante ao Exercício

TEMAS LIVRES PÔSTERS APROVADOS DO XII CONGRESSO SERGIPANO DE CARDIOLOGIA. Observação:

SEGUIMENTO DO DOENTE CORONÁRIO APÓS A ALTA HOSPITALAR. Uma viagem a quatro mãos

Prevenção Cardio vascular. Dra Patricia Rueda Cardiologista e Arritmologista

INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO

PAUL.SSII.renatocosta.net/MOD

APLICADO AO EXERCÍCIO

Bases fisiopatológicas das principais doenças cardíacas. Lígia M Antunes-Correa antunes-correa@hotmail.com

Bases Metodológicas do Treinamento Desportivo

COLÉGIO AMERICANO DE MEDICINA ESPORTIVA Posicionamento Oficial Exercício para Pacientes com Doença Arterial Coronariana

VERIFICAÇÃO DE SINAIS VITAIS

SEJA COMPETITIVO, PROMOVENDO A QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO ACÇÕES DE SENSIBILIZAÇÃO

MARCADORES CARDÍACOS

PRINCÍPIOS BÁSICOS DO ELETROCARDIOGRAMA

Guia para o tratamento com Lucentis (ranibizumab)

Diabetes - Introdução

Cadernos UniFOA. Palavras-chaves: Resumo

PROGRAMA DE 4 DIAS DE TREINO DE FORÇA PARA MULHERES

Dia Mundial da Diabetes - 14 Novembro de 2012 Controle a diabetes antes que a diabetes o controle a si

MELHORE A SUA VIDA CUIDE DO SEU CORAÇÃO!

Espécie humana: evoluiu de/para AF diária e dieta rica em fibras vegetais, desenvolvendo uma extraordinária capacidade funcional de reserva

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE DEPARTAMENTO DE FISIOLOGIA DISCIPLINA: FISIOLOGIA HUMANA EXERCÍCIO FÍSICO PARA POPULAÇÕES ESPECIAIS

Sistema Circulatório

19/10/ login: profrocha e senha: profrocha

Transporte nos animais

A hipertensão arterial é comum?

CARDIOLOGIA ORIENTAÇÃO P/ ENCAMINHAMENTO À ESPECIALIDADE

DISTÚRBIOS DA CIRCULAÇÃO

29/07/2017 Prof. Me. Alexandre Correia Rocha

REVISÃO SIMPLIFICADA DA FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR.

FACULDADE DE FARMÁCIA DA UNIVERSIDADE DE LISBOA. Bases Fisiológicas da Sede, Fome e Saciedade Fisiologia Humana

Efeitos do exercício cio na fisiologia cardiovascular. Helena Santa-Clara

Cardiologia - Global Consolidado 1 / 9

XXII CONGRESSO NACIONAL DO DEPARTAMENTO DE ERGOMETRIA, EXERCÍCIO, REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR, CARDIOLOGIA NUCLEAR E CARDIOLOGIA DO ESPORTE.

2ª. PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS. 21. Essencial para a utilização bem sucedida da prótese para o amputado da extremidade inferior:

Prof. Paulo Fonseca Bioenergética do exercício

Ateroembolismo renal

Deficiência de Desempenho Muscular. Prof. Esp. Kemil Rocha Sousa

Imagem da Semana: Radiografia de tórax

LOSARTANA POTÁSSICA Hypermarcas S/A Comprimido revestido 50mg e 100mg

PRESSÃO ARTERIAL E MECANISMOS DE REGULAÇÃO. Profa. Dra. Monica Akemi Sato

- Grupo de Apoio e Educação em Diabetes

Marco Aurélio Nerosky Hospital Cardiológico. Costantini

PERFIL MEDICAMENTOSO DE SERVIDORES HIPERTENSOS DA UEPG

LESÕES MUSCULARES. Ft. Esp. Marina Medeiros

Biologia. Sistema circulatório

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO. BenicarAnlo olmesartana medoxomila anlodipino

Grau de hipertrofia muscular em resposta a três métodos de treinamento de força muscular

BROCHURA para o DOENTE com ARTRITE IDIOPÁTICA JUVENIL POLIARTICULAR (AIJp) em TRATAMENTO com RoACTEMRA

CURSINHO PRÉ VESTIBULAR DISCIPLINA: BIOLOGIA PROFº EDUARDO

Hipertensão Arterial no idoso

PREVENÇÃO DAS DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS PREVENIR É PRECISO MANUAL DE ORIENTAÇÕES AOS SERVIDORES VIGIAS DA PREFEITURA DE MONTES CLAROS

TES TE T S E ER GOMÉTRIC GOMÉTRIC (Te ( ste de esforço ç )

Atividade Física e Hipertensão Arterial Sistêmica. Profa. Dra. Bruna Oneda

fundação portuguesa de cardiologia Nº. 12 Dr. João Albuquerque e Castro REVISÃO CIENTÍFICA: [CIRURGIA VASCULAR DO CENTRO HOSPITALAR LISBOA CENTRAL]

Saúde e Desporto. Manuel Teixeira Veríssimo Hospitais da Universidade de Coimbra. Relação do Desporto com a Saúde

ESTRUTURA FREQUÊNCIA CARDÍACA 09/06/2013. O número de batimentos cardíacos por unidade de tempo, geralmente expresso em batimentos por minuto (bpm).

A ENDOCRINOLOGIA CLÍNICA

SUMÁRIO OBESIDADE...4 OBESIDADE EM ADULTOS...5 PREVENÇÃO...6 EM BUSCA DO PESO SAUDÁVEL...7 TRATAMENTO...9 CUIDADOS DIÁRIOS COM A ALIMENTAÇÃO...

DOBEVEN. dobesilato de cálcio. APRESENTAÇÕES Cápsula gelatinosa dura contendo 500 mg de dobesilato de cálcio: Caixas com 5 e 30 cápsulas.

Métodos Treino e. CEF Cardio - Resumo

Doenças Cardiovasculares

Dr. Rafael Souto de O. Giuberti

DOBEVEN. dobesilato de cálcio. APRESENTAÇÕES Cápsula gelatinosa dura contendo 500 mg de dobesilato de cálcio: Caixas com 5 e 30 cápsulas.

Saúde Naval MANUAL DE SAÚDE

Patologia por imagem Abdome. ProfºClaudio Souza

Perfil Lipídico. Prof. Fernando Ananias FUNÇÃO DOS LIPÍDIOS

INSTITUTO DE DOENÇAS CARDIOLÓGICAS

2. HIPERTENSÃO ARTERIAL

Transcrição:

Prof. Me. Alexandre Correia Rocha www.professoralexandrerocha.com.br alexandre.personal@hotmail.com Docência Personal Trainer Prof. Me Alexandre Rocha 1

Hipertensão Arterial - Exercício Hipertensão Arterial - Introdução 2011 2

Hipertensão Arterial - Introdução 2011 Hipertensão Arterial - Conceitos Pressão Arterial Sistêmica: É força exercida pelo sangue sobre qualquer unidade de área da parede vascular, sendo expressa em mm hg 3

Hipertensão Arterial - Conceitos Determinantes da Pressão Arterial PA = DC X RVP DC FC VS PAM SNP SNS Força de contração Volume diastólico final Frank Starling Hipertensão Arterial - Conceitos Determinantes da Pressão Arterial PA = DC X RVP No indivíduo hipertenso, a interação de fatores genéticos e fatores ambientais, alteram os valores de DC ou RVP e/ou ambos, resultando no aumento da PA. Costa e Teodoro (2008) 4

Hipertensão Arterial - Conceitos Hipertensão Arterial Sistêmica: Manutenção de níveis elevados de pressão arterial. Hipertensão Arterial - Conceitos 5

Hipertensão Arterial Controle da PA Hipertensão Arterial Controle da PA 6

Hipertensão Arterial Controle da PA Mecanismos de Controle da Pressão Arterial Regulação rápida Regulação a médio prazo Regulação a logo prazo (1) Feedback dos barorreceptores; (2) mecanismo isquêmico do SNC; (3) quimiorreceptores (1) Sistema renina angiotensina; (2) relaxamento por estresse vascular; (3) desvio de líquidos para fora da circulação (1) Rins; (2) Sistema renina angiotensina - aldosterona Hipertensão Arterial - intervenção Tratamento Farmacológicos: Drogas Não farmacológicos: estilo de vida, dieta e exercício físico Pode ser utilizado de forma exclusiva por até seis meses em indivíduos com PAS/PAD entre 140 159/90-99 mmhg e que não tenham outros fatores de risco cardiovascular 7

Hipertensão Arterial - intervenção Hipertensão Arterial - Exercício Exercícios Aeróbios Resistido Efeito Agudo Efeito Crônico Efeito subagudo 8

Hipertensão Arterial - Exercício Efeito subagudo do exercício Hipotensão pós exercício (HPE) Hipertensão Arterial - Exercício Efeito subagudo do exercício Aeróbio vs Força Hipotensão pós exercício (HPE) 9

Hipertensão Arterial - Exercício Pesquisas???? Hipertensão Arterial - Exercício Efeito Subagudo (HPE) Aeróbio 10

Hipertensão Arterial - Exercício Hipertensão Arterial - Exercício Efeito Subagudo (HPE) Aeróbio 11

Hipertensão Arterial - Exercício Exercício aeróbio Influência do volume Sessão controle (C). Sentados sem realizar o exercício) Hipertensão Arterial - Exercício Pesquisas???? 12

Hipertensão Arterial - Exercício Efeito Subagudo (HPE) Resistido Hipertensão Arterial - Exercício Efeito Subagudo (HPE) Resistido 13

Hipertensão Arterial - Exercício Exercício Resistido (HPE) Resistido Metodologia - Amostra: 16 jovens (normotensos) Treino com 3 X 6RM em cada exercício; Treino com 3 X 12RM em cada exercício; Intervalo entre as séries: 2 Exercícios: Supino, Leg press, puxador frente, cama flexora, desenvolvimento e rosca bíceps Resultados Hipertensão Arterial - Exercício Exercício Resistido (HPE) Resistido 14

Efeito Sub-Agudo do Exercício Hipertensão Arterial - Exercício Interação entre Sessões Sucessivas Efeito Subagudo Hipertensão Arterial - Exercício Exercícios Aeróbios - Efeito Crônico 15

Hipertensão Arterial - Exercício Exercícios Aeróbios - Efeito Crônico Normotensos 3,0mmHg PAS 2,4mmHg PAD Hipertensos 6,9mmHg PAS 4,9mmHg PAD Efeito crônico 16

Hipertensão Arterial - Exercício Exercícios Resistido - Efeito Crônico Normotensos 3 ± 3 mmhg PAS 3 ± 2 mmhg PAD Hipertensos????? PAS????? PAD Hipertensão Arterial - Exercício Exercício Resistido - Efeito crônico 17

Hipertensão Arterial - Exercício Exercício Resistido - Efeito crônico Metodologia Amostra: 52 mulheres (65.9 ± 4.5 anos) hipertensas controladas (medicamento); Protocolo Grupo 1 Treinamento de força 12 semanas = 3 X sem Grupo 2 Controle Medicamento 3 X 12, 10, 8 rep 0-4 sem = 60% 1 - RM; 4 8 sem 70% 1 - RM e 8 12 80% 1-RM 11 exercícios realizados alternado por segmento Hipertensão Arterial - Exercício Exercício Resistido - Efeito crônico Resultados Reduções maiores (PAS) que os encontrados em outros estudos 18

Hipertensão Arterial Exercício Físico e Hipertensão Recomendações Cuidados Benefícios Hipertensão Arterial TECR Com uso de medicamentos Sem uso de medicamentos Prescrição FCM do TECR Prescrição FCM do TECR? Zona Alvo 40 a70% (FCM FC rep) * % + FC rep Escala de Borg 19

Hipertensão Arterial Prescrição de Exercícios Aeróbios Hipertensão Arterial Prescrição de Exercícios Aeróbios TIPO Aeróbios FREQUÊNCIA 3 a 5 dias/semana DURAÇÃO 40 a 60 minutos/sessão Observações: 1. As maiores HPE são obtidos nos exercícios com maiores volumes e intensidade de leve a moderada 2. Exercício vigoroso não reduz a PA em hipertensos. INTENSIDADE 40 a 70% da VO²R ou FCR. ACSM, 2010; Alves e Forjaz, 2007; Negrão e Barreto, 2010; Rogers et al, 1996; Veras Silva et al, 1997; Pescatello et al., 2004 20

TIPO Resistido Hipertensão Arterial Prescrição do Treinamento de Força FREQUENCIA SEMANAL 2 a 3 NÚMERO DE EXERCÍCIOS 8 a 10 REPETIÇÕES 8 a 15 VI Diretrizes Brasileira de Hipertensão, 2010; Guedes Jr et al., 2008; Hipertensão Arterial Prescrição do Treinamento de Força INTENSIDADE Fadiga Moderada ( VCM) NÚMERO DE SÉRIES 1 a 3 INTEREVALO ENTRE AS SÉRIES 1 a 2 minutos Dicas Interromper a série se a velocidade de execução diminuir. Nunca chegar a fadiga concêntrica Intervalos mais longos Respiração Ativa Precauções Pico Pressórico Falha concêntrica Componente isométrico Manobra de Valsalva 21

Exercício e CORONARIOPATA DEFINIÇÃO CORONARIOPATIA? Patologia associada à alterações degenerativas da íntima ou do revestimento interno das artérias mais calibrosas que irrigam o miocárdio. McArdlle, 2003. 22

ANATOMIA ARTÉRIA CORONÁRIA ESQUERDA ANATOMIA ARTÉRIA CORONÁRIA DIREITA 23

ATEROSCLEROSE DEFINIÇÃO: Doença inflamatória crônica de origem multifatorial que ocorre em resposta à agressão endotelial, acometendo principalmente a camada íntima de artérias de médio e grande calibre ¹. Disfunção Endotelial ¹ Arquivos Brasileiros de Cardiologia, Vol 88, 2007. PLACA DE ATEROMA É constituída por elementos celulares, componentes da matriz extracelular do tecido conjuntivo (colágeno, fibras de elastinas) e núcleo lipídico, levando a oclusão parcial ou total da luz do vaso ¹. Placa de ateroma ¹ Arquivos Brasileiros de Cardiologia, Vol 88, 2007. 24

PLACA DE ATEROMA Localiza-se, preferencialmente na aorta abdominal, nas artérias coronárias, no segmento arterial ilíofemoral poplítea e na região encefálica carótidas internas Placa de ateroma ¹ Arquivos Brasileiros de Cardiologia, Vol 88, 2007. HISTÓRICO DA ATEROGÊNESE Duas teorias históricas Proliferação celular na íntima como reação a entrada de proteínas e lipídios. Espessamento da íntima por crescimentos repetidos de trombos murais. Hoje, a hipótese de resposta a lesão considera a aterosclerose como uma resposta inflamatória crônica da parede arterial iniciada por lesão endotelial. 25

FORMAÇÃO DO ATEROMA Evolução saudável sub-clínica sintomático Instabilização Modelo Convencional Luz Intima Media Placa Modelo Atual FORMAÇÃO DO ATEROMA 26

PRINCIPAIS CAUSAS Principais causas das lesões vasculares Anormalidade metabólica: Diabetes Mellitus; Anormalidade nutricional: Hiperlipidemias; Forças mecânicas: Hipertensão arterial; Toxinas exógenas: Tabaco Proteínas anormais: Glicolisadas (DM) Genética: Homocisteína (aminoácido que quando em grandes quantidades provoca o endurecimento prematuro das artérias. SINTOMAS INDIVÍDUO SEDENTÁRIO REPOUSO AUMENTO DA DEMANDA ± 70% ± 70% Assintomático. Obstrução passa a ser importante; Falta sangue para o coração; Isquemia; Alterações eletrocardiográficas. 27

SINTOMAS VERTIGEM: Tontura ²; ANGINA: Dor no peito ²; DISPNÉIA: Sensação de desconforto respiratório ²; SÍNCOPE: Breve perda da consciência ²; CANSAÇO: Débito cardíaco prejudicado ³; INSUFICIÊNCIA CARDÍACA: Hipóxia ²; ISQUEMIA MIOCÁRDICA: do fluxo sangüíneo para o miocárdio e conseqüente privação de oxigênio ²; INFARTO DO MIOCÁRDIO: É quando o suprimento sangüíneo a uma parte do miocárdio é grave ou totalmente restringido ¹. MORTE ¹ Wilmore and Costill, 2001. ² World Health Organization Europa, 2006. ³ McArdle, 2003. CIRÚRGICA e MEDICAMENTOSA Angioplastia - aplicação de stent ²; Revascularização ²; Revascularização transmiocárdica a laser ²; Terapia Gênica: estratégia terapêutica para a revascularização de tecidos hipoperfundidos mediante uso de fatores de crescimento (angiogênese terapêutica) ². Agentes hipolipemiantes ²; Antiagregante plaquetário (aspirina) ²; Derivados tienopiridínicos (alternativa à completa intolerância à aspirina) ²; Anticoagulantes (alternativa à completa intolerância à aspirina) ²; Infusão intravenosa de HDL ou apoa-i (em estudo) ¹. NÃO MEDICAMENTOSA Exercício físico regular. ¹ Jama, november 5, vol 290, nº17, 2003. ² Arquivos Brasileiros de Cardiologia, vol 83, supl II, 2004. 28

EXERCÍCIO X CORONARIOPATAS TR: 65% CMD Cadeira ext. e Leg press 2 X 12, 15 e 20 Rep. Int: 30 entre as séries BOG: > 16 EXERCÍCIO X CORONARIOPATAS 29

EXERCÍCIO X CORONARIOPATAS EXERCÍCIO X CORONARIOPATAS INDIVÍDUO ATIVO ± 70% ± 50% Obstrução de 70%. Obstrução de 50%; a luz do vaso (vasodilatação); Maior ativação endógena do Óxido Nítrico (Shear Stress). 30

EXERCÍCIO X CORONARIOPATAS ANGIOGÊNESE: formação de novos vasos ¹; Fator de Crescimento Vascular Endotelial (VEGF) é o maior responsável pela cascata de acontecimentos da angiogênese ¹; O exercício induz o aumento da densidade capilar do miocárdio ¹. ¹ Corte transverso do ventrículo esquerdo Sedentário jovem Sedentário idoso Idoso treinado 100 μm ¹ Am Physiol Heart Circ Physiol, 291: H1290 H1298, 2006. EXERCÍCIO X CORONARIOPATAS 31

EXERCÍCIO X CORONARIOPATAS Formação capilar Diâmetro capilar Densidade capilar Reserva de transporte coronariana EXERCÍCIO X CORONARIOPATAS EFEITOS DO EXERCÍCIO dos níveis plasmáticos de HDL-C ¹ ²; Oxido Nítrico Densidade de Capilar LDL-C ¹ ²; Triglicerídeos ²; Colesterol total ²; Pressão arterial ² ³; Gordura corporal ² ³. ¹ Circulation, 113:2642-2650, 2006. ² Arquivos Brasileiros de Cardiologia, Vol 88, 2007. ³ V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 2006. 32

EXERCÍCIO X CORONARIOPATAS TESTE ERGOMÉTRICO MÁXIMO EXERCÍCIO AERÓBIO Teste de Esforço Cardiorrespiratório Avaliação Clínica - Função Cardíaca Isquemia e lesão do miocárdio 33

EXERCÍCIO AERÓBIO Teste de Esforço Cardiorrespiratório Avaliação Clínica - Função Cardíaca Alteração Clássica do ECG Depressão do segmento ST 2 mm ou; Inclinação descendente de 80 milissegundos após o ponto J Manifestação mais comum de isquemia do miocárdio induzida pelo exercício. ACSM, 1998 e 2007 EXERCÍCIO AERÓBIO ECG Normal Alteração Clássica do ECG QRS = Início da contração ventricular Onda P = Contração artrial Segmento ST = pausa pós o complexo QRS, seguida pela onda T Onda T = Repolarização ventricular 34

EXERCÍCIO AERÓBIO Alteração Clássica do ECG Normal Infradesnível horizontal de 2mm Infradesnível descendente de 2mm Supradesnível QRS = Início da contração ventricular Onda P = Contração artrial Segmento ST = pausa pós o complexo QRS, seguida pela onda T Onda T = Repolarização ventricular EXERCÍCIO AERÓBIO TESTE ERGOMÉTRICO MÁXIMO 35

EXERCÍCIO AERÓBIO TESTE ERGOMÉTRICO MÁXIMO EXERCÍCIO AERÓBIO TESTE ERGOMÉTRICO MÁXIMO 36

EXERCÍCIO AERÓBIO TESTE ERGOMÉTRICO MÁXIMO TESTE ERGOMÉTRICO MÁXIMO 37

Prescrição do exercício Sinais de isquemia e fadiga Prescrição do exercício TESTE POSITIVO: Utilizar como referência o limiar de isquemia: 10 bpm Trabalhar acima do limiar isquêmico aumenta o risco de complicações cardiovasculares. TESTE POSITIVO EXEMPLO ISQUEMIA: 125 bpm EXERCÍCIO: até 115 bpm SEM REALIZAR O TESTE: Trabalhar até 20 bpm acima do repouso. ACSM, 2003. 38

Consumo de O 2 do miocárdio 06/05/2014 EXERCÍCIO AERÓBIO EFEITO CRÔNICO DO EXERCÍCIO Pré-treino Pós-treino Limiar de angina Intensidade de exercício 39

40

Coronariopata - Assintomático RECOMENDAÇÕES FREQUÊNCIA: maioria dos dias da semana ou todos; VOLUME: 30 minutos contínuos ou intermitentes (3 X 10 min); INTENSIDADE: moderada (40 60% do VO² Máx); Podendo chegar até a 85% VO²max EXEMPLO TESTE NEGATIVO TESTE ERGOMÉTRICO PRESCRIÇÃO DO EXERCÍCIO (FC de reserva) Idade: 32 anos FC rep: 83 bpm VO² Pico: 48.6 ml/kg/min Aptidão Cardio: Boa FC Máx: 163 bpm FC alvo = [(FC Máx FC rep) x % inten] + FC rep FC 40% = [(163 83) x 0,4] + 83 FC 40% = 115 bpm Zona alvo de treinamento FC 60% = 131 bpm ACSM, 2003; AHA, 2002. 41

EXERCÍCIO AERÓBIO Intensidade: 11 á 13 de BORG Correspondente: 40 a 60%VO²máx EXERCÍCIO DE FORÇA FREQÜÊNCIA SEMANAL: 2 a 3 X por semana; NÚMERO DE EXERCÍCIOS: 8 a 10; SÉRIES: 1 a 3; REPETIÇÕES: 8 a 12; INTERVALO: 2 a 3 minutos; INTENSIDADE: Fadiga moderada. ACSM, 2003. Guedes, Souza Jr e Rocha, 2008. 42

MUITO OBRIGADO!!! As únicas pessoas que nunca fracassam são as que nunca tentam. Prof. Me. Alexandre Correia Rocha alexandre.personal@hotmail.com www.professoralexandrerocha.com.br Login: profrocha Senha:profrocha 43