Dr. Rafael Souto de O. Giuberti

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Dr. Rafael Souto de O. Giuberti 18.10.2012"

Transcrição

1 Curso SBHCI Curso de Revisão em Intervenção Cardiovascular Dr. Rafael Souto de O. Giuberti

2 Doença da Artéria Coronária e Métodos Diagnósticos I. Fisiopatologia da Placa e Formação do trombo II. Fatores de Risco III. Manifestações Clínicas IV. Métodos Diagnósticos

3 I. Fisiopatologia da Placa e Formação do Trombo Anatomia coronariana

4 I. Fisiopatologia da Placa e Formação do Trombo

5 I. Fisiopatologia da Placa e Formação do Trombo I. Artéria normal (A) x Artéria com aterosclerose (B) Aumento de 5x.

6 TIPO I Acúmulo de lipoproteínas na íntima; lipídeos em macrófagos. LESÃO INICIAL TIPO II - Acúmulo de lipoproteínas na íntima; lipídeos em macrófagos e em células musculares. ESTRIA GORDUROSA TIPO III Acrescenta-se depósitos extracelulares de lipídeos; dano PRÉ ATEROMA TIPO IV Alterações do tipo IIa com lipídeos extracelulares núcleo de gordura lipid core. Dano na íntima ATEROMA TIPO V Colágeno com células musculares lisas sobre o núcleo de lipídeos FIBROATEROMA TIPO VI Erosão, hematoma ou trombo LESÕES COMPLICADAS

7 I. Fisiopatologia da Placa e Formação do Trombo I. Evolução da Placa Aterosclerótica

8 I. Fisiopatologia da Placa e Formação do Trombo I.VIII Complicações - SCA SCA sem Supradesnível de ST SCA com Supradesnível de ST Braunwald E. Tratado de Cardiologia, 2007.

9 II. Fatores de Risco

10 II. Fatores de Risco II.I Tabagismo - Mais importante fator de risco modificável - Quase metade dos óbitos associados ao fumo são por cardiopatia isquêmica - Dose-efeito: 4 cigarros/dia já aumenta risco! - Aumenta IAM, AVCi, AVCH, Aneurisma de Aorta abominal, morte súbita, vários tipos de câncer.

11 II. Fatores de Risco II.II Hipertensão - Alta prevalência - Silenciosa (maioria) - HA sistólica e diastólica - Mesmo PA normal alta (PAS e PAD 85-89) aumentou risco cardiovascular em comparação a níveis mais baixos.

12 II. Fatores de Risco II.III Hiperlipidemia - Colesterol total alto - LDL - colesterol alto - HDL colesterol baixo - Triglicerídeos elevado

13 II. Fatores de Risco II.IV Sd. Metabólica e Diabete - Diabete: Glicemia jejum > 126 mg/dl; ou G. jejum > 126 mg/dl+ G. casual > 200 mg/dl Aumenta em 2 a 8 vezes eventos cardiovasculares - Sd. Metabólica (NCEP ATPIII 3 ou mais ) Cintura: > 102 cm > 88 cm Triglicerídeos > 150 mg/dl HDL: < 40mg/dl < 50mg/dl PA > 130/85 mmhg Glicemia jejum 110mg/dl

14 II. Fatores de Risco II.IV Mortalidade associada à Sd. Metabólica Lakka H. et al. JAMA 288:2709, 2002

15 II. Fatores de Risco II.V Sedentarismo / Obesidade RR de DCV de acordo com gasto energético em METS

16 II. Fatores de Risco II.VI Estresse Mental e Depressão - Estimula tônus simpático / aumenta MVO2 - Disfunções plaquetária, endotelial e Sd. Metabólica - Metanálise 11 estudos (Risco de Coronariopatia) Depressão clínica: RR 2,7 Humor depressivo: RR 1,5 Am J Prev Med 23:51, 2002

17 II. Fatores de Risco II.VII Marcadores bioquímicos - Proteína C-Reativa - Outros: Homocisteína Fibrinogênio e Dímero-D da Fibrina Lipoproteína (a) Biomarcadores emergentes: IL-6, mieloperoxidase, Ligante CD40 sicam-1, fosfolipase A2 associada às lipoproteínas.

18 II. Fatores de Risco II.VIII Proteína C-Reativa e Doença Cardiovascular Circulation 107:363, 2003

19 III. Manifestações Clínicas III. Manifestações Clínicas - Assintomático - Angina - Sintomas e sinais de ICo (dispnéia, fraqueza, fadiga, tontura) - Morte súbita - Palpitação

20 III. Manifestações Clínicas III. Manifestações Clínicas - Angina Cardiologia. De Frank H. Netter

21 IV. Métodos Diagnósticos

22 ECG de repouso Derivações acometidas Localização do IAM Provável Coronária Envolvida V1, V2, V3. Ântero-septal ADA ou ramo diagonal V1 a V4. Anterior ADA V1 a V6 Ântero-lateral ADA proximal V1 a V6 + DI e avl Anterior extenso ADA proximal D2, D3 e avf Inferior ACD ou ACx D2, D3, avf + V5 e V6 D2, D3, avf + V3R e V4R D2, D3, avf + Infra ST V1 a V3, Ínfero-lateral Inferior + VD Ínfero-dorsal ACD ou ACx ACD ACD

23 IV. Métodos Diagnósticos IV.I ECG de 12 derivações (repouso) Normal

24 IV. Métodos Diagnósticos IV.I ECG de 12 derivações (paciente com dor) Prioridade!!

25 IV. Métodos Diagnósticos IV.I ECG de 12 derivações (paciente com dor) Prioridade!!

26 IV. Métodos Diagnósticos IV.II ECG de esforço (teste ergométrico) Repouso

27 IV. Métodos Diagnósticos IV.II ECG de esforço (teste ergométrico) Esforço

28 IV. Métodos Diagnósticos IV.II ECG de esforço (teste ergométrico) Repouso

29 IV. Métodos Diagnósticos IV.II ECG de esforço (teste ergométrico) Esforço

30 IV. Métodos Diagnósticos IV.III Ecocardiograma (estresse com Dobutamina) Revista Socesp 2009:19(3)

31 IV. Métodos Diagnósticos IV.IV Cintilografia Miocárdica Braunwald E. Tratado de Cardiologia, 2007.

32 IV. Métodos Diagnósticos IV.IV Cintilografia de Perfusão Miocárdica

33 IV. Métodos Diagnósticos IV.IV Cintilografia de Perfusão Miocárdica

34 IV. Métodos Diagnósticos IV.V Angiotomografia de Coronárias Revista Socesp 2009:19(3)

35 IV. Métodos Diagnósticos IV.V Angiotomografia de Coronárias

36 IV. Métodos Diagnósticos IV.V Angiotomografia de Coronárias

37 IV. Métodos Diagnósticos IV.VI Ressonância Nuclear Magnética A Basal B Contraste chega ao VD C Contraste chega ao VE D Contraste no miocárdio com realce homogêneo (normal) Revista Socesp 2009:19(3)

38 IV. Métodos Diagnósticos IV.VI Ressonância Nuclear Magnética A Repouso: passagem normal do meio de contraste. B Estresse: defeito de perfusão subendocárdica da parede ínfero-posterior do VE Revista Socesp 2009:19(3)

39 IV. Métodos Diagnósticos IV.VII Coronariografia

40

41

42 IV. Métodos Diagnósticos IV.VII Limitações da imagem angiográfica projetada Intervenções Cardiovasculares SOLACI, 2009.

43 IV. Métodos Diagnósticos IV.VIII Ultrassom Intra-coronariano Cate DLMínimo: 3,51 mm 2 Diâmetro máximo: 5,02/4,71 Grau de estenose: 81%

44 IV. Métodos Diagnósticos IV.XI Ultrassonografia com radiofrequência (Histologia Virtual) - Análise do domínio de frequências dos dados de radiofrequência da USIV. Intervenções Cardiovasculares SOLACI, 2009.

45 IV. Métodos Diagnósticos IV.IX Reserva Fracionada de Fluxo Grossman s. Cardiac Catheterization, Angiography and Intervention, 2007.

46 IV. Métodos Diagnósticos IV.X Tomografia por convergência óptica - Princípio US, porém com luz como energia refletida. Intervenções Cardiovasculares SOLACI, 2009.

47 IV. Métodos Diagnósticos IV.X Tomografia por convergência óptica Trombo vermelho (grande atenuação) Trombo branco (não atenua a luz) Intervenções Cardiovasculares SOLACI, 2009.

48 OBRIGADO

Marco Aurélio Nerosky Hospital Cardiológico. Costantini

Marco Aurélio Nerosky Hospital Cardiológico. Costantini Caso Clínico 1 Módulo: DAC Métodos Diagnósticos Marco Aurélio Nerosky Hospital Cardiológico Costantini Caso 01 IFV, 59 anos, feminino Assintomática Fatores de Risco: história familiar Pressão arterial

Leia mais

Isquemia Lesão e Necrose Miocárdica

Isquemia Lesão e Necrose Miocárdica Isquemia Lesão e Necrose Miocárdica Curso de Eletrocardiografia Rogério Braga Andalaft Seção Médica de Eletrofisiologia Clínica e Arritmias Cardíacas Isquemia Lesão e Necrose Miocárdica Aula disponível

Leia mais

Cardiologia Hemodinâmica

Cardiologia Hemodinâmica 1 Concurso Público 2011 Cardiologia Hemodinâmica Questão 1: Homem de 40 anos de idade, brasileiro (RJ), solteiro e comerciante, apresentou dor precordial intensa, acompanhada de palpitações e desencadeada

Leia mais

INSTITUTO DE DOENÇAS CARDIOLÓGICAS

INSTITUTO DE DOENÇAS CARDIOLÓGICAS Página: 1/7 1- CONSIDERAÇÕES GERAIS 1.1- As doenças cardiovasculares são, ainda hoje, as principais responsáveis pela mortalidade na população geral, no mundo ocidental. Dentre as inúmeras patologias que

Leia mais

Conduta no paciente com. isquêmica

Conduta no paciente com. isquêmica Conduta no paciente com cardiopatia isquêmica Lucas Araujo PET - Medicina Primeira causa de morte nos países ricos e vem aumentando sua incidência nos países de média e baixa renda No coração em repouso

Leia mais

Colesterol O que é Isso? Trabalhamos pela vida

Colesterol O que é Isso? Trabalhamos pela vida Colesterol O que é Isso? X O que é o Colesterol? Colesterol é uma gordura encontrada apenas nos animais Importante para a vida: Estrutura do corpo humano (células) Crescimento Reprodução Produção de vit

Leia mais

SIMPÓSIO DE ELETROCARDIOGRAMA

SIMPÓSIO DE ELETROCARDIOGRAMA SIMPÓSIO DE ELETROCARDIOGRAMA www.gerenciamentoetreinamento.com Treinamentos Corporativos Contato: XX 12 9190 0182 E mail: gomesdacosta@gerenciamentoetreinamento.com SIMPÓSIO DE ELETROCARDIOGRAMA Márcio

Leia mais

TES TE T S E ER GOMÉTRIC GOMÉTRIC (Te ( ste de esforço ç )

TES TE T S E ER GOMÉTRIC GOMÉTRIC (Te ( ste de esforço ç ) TESTE ERGOMÉTRICO (Teste de esforço) Definição - um dos exames mais importantes de diagnóstico, avaliação clínica e prognóstico dos pacientes com doença arterial coronariana (DAC). - método rápido, barato,

Leia mais

17/08/2014. Prof. Me. Alexandre Correia Rocha www.professoralexandrerocha.com.br alexandre.personal@hotmail.com. Exercício e CORONARIOPATA

17/08/2014. Prof. Me. Alexandre Correia Rocha www.professoralexandrerocha.com.br alexandre.personal@hotmail.com. Exercício e CORONARIOPATA Prof. Me. Alexandre Correia Rocha www.professoralexandrerocha.com.br alexandre.personal@hotmail.com Docência Personal Trainer Exercício e CORONARIOPATA 1 DEFINIÇÃO CORONARIOPATIA? Patologia associada à

Leia mais

INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO

INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO Dr. Wilton César Eckert Medicina na Universidade Federal do Rio Grande do Sul Residência Médica em Clínica Médica, Cardiologia e Ecocardiografia na Santa Casa de Misericórdia

Leia mais

CURSO NACIONAL DE RECICLAGEM EM CARDIOLOGIA DA REGIÃO SUL ANGINA ESTÁVEL ABDOL HAKIM ASSEF

CURSO NACIONAL DE RECICLAGEM EM CARDIOLOGIA DA REGIÃO SUL ANGINA ESTÁVEL ABDOL HAKIM ASSEF CURSO NACIONAL DE RECICLAGEM EM CARDIOLOGIA DA REGIÃO SUL ANGINA ESTÁVEL ABDOL HAKIM ASSEF Maringá - Paraná ANGINA ESTÁVEL DEFINIÇÃO Síndrome clínica caracterizada por dor ou desconforto em tórax, epigástrio,

Leia mais

Síndrome Coronária. Introdução Etiologia Fisiopatologia Quadro Clínico Avaliação Complementar

Síndrome Coronária. Introdução Etiologia Fisiopatologia Quadro Clínico Avaliação Complementar Introdução Etiologia Fisiopatologia Quadro Clínico Avaliação Complementar Relevância epidemiológica A despeito dos importantes avanços conquistados a doença arterial coronária mantém-se ainda no século

Leia mais

Curso de Revisão para Enfermagem em Intervenção Cardiovascular 2012

Curso de Revisão para Enfermagem em Intervenção Cardiovascular 2012 Serviço de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista Hospital São Paulo Hospital do Rim e Hipertensão UNIFESP - EPM Curso de Revisão para Enfermagem em Intervenção Cardiovascular 2012 Eduardo Rodrigues

Leia mais

PROGRAMA TEÓRICO E PRÁTICO PARA ESTÁGIO EM CARDIOLOGIA 2014 Credenciado e reconhecido pela Sociedade Brasileira de Cardiologia

PROGRAMA TEÓRICO E PRÁTICO PARA ESTÁGIO EM CARDIOLOGIA 2014 Credenciado e reconhecido pela Sociedade Brasileira de Cardiologia HOSPITAL SÃO FRANCISCO RIBEIRÃO PRETO ESTADO DE SÃO PAULO PROGRAMA TEÓRICO E PRÁTICO PARA ESTÁGIO EM CARDIOLOGIA 2014 Credenciado e reconhecido pela Sociedade Brasileira de Cardiologia Início 28 de Fevereiro

Leia mais

2. HIPERTENSÃO ARTERIAL

2. HIPERTENSÃO ARTERIAL TESTE ERGOMETRICO O teste ergométrico serve para a avaliação ampla do funcionamento cardiovascular, quando submetido a esforço físico gradualmente crescente, em esteira rolante. São observados os sintomas,

Leia mais

A importância da qualidade de vida Prevenção da doença cardiovascular em mulheres. Professor Dr. Roberto Kalil Filho

A importância da qualidade de vida Prevenção da doença cardiovascular em mulheres. Professor Dr. Roberto Kalil Filho A importância da qualidade de vida Prevenção da doença cardiovascular em mulheres Professor Dr. Roberto Kalil Filho Professor Titular da Disciplina de Cardiologia FMUSP Diretor do Centro de Cardiologia

Leia mais

Sugestões para o rol. Núcleo Amil de Avaliação de Tecnologias em Saúde. Suzana Alves da Silva Maria Elisa Cabanelas Pazos

Sugestões para o rol. Núcleo Amil de Avaliação de Tecnologias em Saúde. Suzana Alves da Silva Maria Elisa Cabanelas Pazos Sugestões para o rol Núcleo Amil de Avaliação de Tecnologias em Saúde Suzana Alves da Silva Maria Elisa Cabanelas Pazos S Procedimentos selecionados Cardiologia AngioTC de coronárias Escore de cálcio Cintilografia

Leia mais

INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA CARDIOVASCULAR NO PÓS- OPERATÓRIO DE REVASCULARIZAÇÃO DO MIOCÁRDIO

INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA CARDIOVASCULAR NO PÓS- OPERATÓRIO DE REVASCULARIZAÇÃO DO MIOCÁRDIO INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA CARDIOVASCULAR NO PÓS- OPERATÓRIO DE REVASCULARIZAÇÃO DO MIOCÁRDIO Michael Jaickson de Jesus Chaves* NOVAFAPI Gilderlene Alves Fernandes** NOVAFAPI INTRODUÇÃO O coração é um

Leia mais

Na diabetes e dislipidemia

Na diabetes e dislipidemia Cuidados de saúde primários e Cardiologia NOCs e Guidelines: com tanta orientação ficamos mesmo orientados? Na diabetes e dislipidemia Davide Severino 4.º ano IFE de Cardiologia Hospital de Santarém EPE

Leia mais

CARDIOLOGIA ORIENTAÇÃO P/ ENCAMINHAMENTO À ESPECIALIDADE

CARDIOLOGIA ORIENTAÇÃO P/ ENCAMINHAMENTO À ESPECIALIDADE CARDIOLOGIA ORIENTAÇÃO P/ ENCAMINHAMENTO À ESPECIALIDADE DOR TORÁCICA CARDÍACA LOCAL: Precordio c/ ou s/ irradiação Pescoço (face anterior) MSE (interno) FORMA: Opressão Queimação Mal Estar FATORES DESENCADEANTES:

Leia mais

CORAÇÃO. Na Saúde combata...os inimigos silenciosos! Trabalho Elaborado por: Ana Cristina Pinheiro Mário Quintaneiro

CORAÇÃO. Na Saúde combata...os inimigos silenciosos! Trabalho Elaborado por: Ana Cristina Pinheiro Mário Quintaneiro Trabalho Elaborado por: Na Saúde combata...os inimigos silenciosos! Ana Cristina Pinheiro Mário Quintaneiro CORAÇÃO Olá! Eu sou o seu coração, trabalho dia e noite sem parar, sem descanso semanal ou férias.

Leia mais

Lesão coronária tardia após cirurgia de switch arterial na transposição de grandes artérias

Lesão coronária tardia após cirurgia de switch arterial na transposição de grandes artérias Lesão coronária tardia após cirurgia de switch arterial na transposição de grandes artérias F.X.Valente 1, C. Trigo 2, J.D.F. Martins 2, I. Freitas 2, F. Paramés 2, M. António 2, L. Bakero 3, J. Fragata

Leia mais

AGENTE DE FÉ E DO CORAÇÃO PASTORAL NACIONAL DA SAÚDE 04 de outubro de 2013. Dislipidemias

AGENTE DE FÉ E DO CORAÇÃO PASTORAL NACIONAL DA SAÚDE 04 de outubro de 2013. Dislipidemias AGENTE DE FÉ E DO CORAÇÃO PASTORAL NACIONAL DA SAÚDE 04 de outubro de 2013 Dislipidemias Raul D. Santos Unidade Clínica de Lípides InCor-HCFMUSP Faculdade de Medicina da USP Metabolismo do colesterol,

Leia mais

Índice Remissivo do Volume 89-2007

Índice Remissivo do Volume 89-2007 Por Assunto A Ablação por cateter Ácidos pteroilpoliglutâmicos Adiposidade - Associação entre Perfil lipídico e Adjuvantes imunológicos Adolescente Escolares...73 Teste Ergométrico em Crianças e Adulto

Leia mais

Ivan da Costa Barros Pedro Gemal

Ivan da Costa Barros Pedro Gemal Semiologia Abordagem ao paciente cardiopata Ivan da Costa Barros Pedro Gemal DESAFIO!! 2011 Universidade Federal Fluminense 1. Paciente idoso procura PS à noite queixando- se de falta de ar, taquicárdico

Leia mais

TOMOGRAFIA E RESSONÂNCIA CARDIOVASCULAR. Renato Sanchez Antonio Santa Casa RP

TOMOGRAFIA E RESSONÂNCIA CARDIOVASCULAR. Renato Sanchez Antonio Santa Casa RP TOMOGRAFIA E RESSONÂNCIA CARDIOVASCULAR Renato Sanchez Antonio Santa Casa RP Tomografia Técnica baseada em radiografia com uso colimadores para restringir feixes Realizada na mesma fase do ciclo cardíaco

Leia mais

Princípio da formação de imagem e sua aplicação na cardiologia intervencionista. Patrícia Lopes Barbosa patricialb7@gmail.com

Princípio da formação de imagem e sua aplicação na cardiologia intervencionista. Patrícia Lopes Barbosa patricialb7@gmail.com Princípio da formação de imagem e sua aplicação na cardiologia intervencionista Patrícia Lopes Barbosa patricialb7@gmail.com Produção dos raios X Na Cardiologia Intervencionista não existem fontes naturais

Leia mais

Prevenção Cardio vascular. Dra Patricia Rueda Cardiologista e Arritmologista

Prevenção Cardio vascular. Dra Patricia Rueda Cardiologista e Arritmologista Prevenção Cardio vascular Dra Patricia Rueda Cardiologista e Arritmologista Principal causa de morte em todo o mundo Considerada uma EPIDEMIA pela OMS em 2009 Alta mortalidade Alta morbidade = Muitas

Leia mais

Definição IAM. Infarto Agudo do Miocárdio (IAM)

Definição IAM. Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) Definição Acometimento cardíaco aco causado pela limitação ou obstrução do fluxo sanguíneo neo coronariano (alimentação para o coração) de tal magnitude e duração que resulta

Leia mais

Síndrome Coronariana Aguda

Síndrome Coronariana Aguda Síndrome Coronariana Aguda CLASSIFICAÇÃO DA DOR TORÁCICA AGUDA. - Dor anginosa típica (tipo A) - Dor provavelmente anginosa (tipo B) - Dor provavelmente não anginosa (tipo C) - Dor não anginosa (tipo D):

Leia mais

Significado da Elevação de Segmento ST na Miocardite Aguda

Significado da Elevação de Segmento ST na Miocardite Aguda Serviço de Cardiologia Hospital de Santa Maria Centro Hospitalar de Lisboa Norte Significado da Elevação de Segmento ST na Miocardite Aguda Um Novo Paradigma? Nobre Menezes, Miguel; Magalhães, Andreia;

Leia mais

Aula 1 - Fatores de risco Cardiovascular

Aula 1 - Fatores de risco Cardiovascular Disciplina: Exercícios Físicos para Grupos Especiais Aula 1 - Fatores de risco Cardiovascular Prof. Dra. Bruna Oneda Principais causas de morte nos EUA Fatores de risco cardiovascular NÃO MODIFICÁVEIS

Leia mais

Doenças cardiovasculares: Causas: Doenças cardiovasculares: Doenças cardiovasculares: Doenças cardiovasculares: Doenças cardiovasculares:

Doenças cardiovasculares: Causas: Doenças cardiovasculares: Doenças cardiovasculares: Doenças cardiovasculares: Doenças cardiovasculares: Centro Universitário da Zona Oeste Curso: Farmácia Período: 4 período Disciplina: Nutrição Professora: Sabrina Dias arterial; Doença arterial coronariana; Acidente vascular cerebral; Geralmente acomete

Leia mais

O que é O que é. colesterol?

O que é O que é. colesterol? O que é O que é colesterol? 1. O que é colesterol alto e por que ele é ruim? Apesar de a dislipidemia (colesterol alto) ser considerada uma doença extremamente prevalente no Brasil e no mundo, não existem

Leia mais

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM RESSONÂNCIA E TOMOGRAFIA CARDIOVASCULAR

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM RESSONÂNCIA E TOMOGRAFIA CARDIOVASCULAR CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM RESSONÂNCIA E TOMOGRAFIA CARDIOVASCULAR Coordenadores: Drs. Clerio Azevedo e Marcelo Hadlich 1. Objetivos do Programa Proporcionar, aos pós-graduandos, formação especializada

Leia mais

RISCO PRESUMIDO PARA DOENÇAS CORONARIANAS EM SERVIDORES ESTADUAIS

RISCO PRESUMIDO PARA DOENÇAS CORONARIANAS EM SERVIDORES ESTADUAIS 8. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: SAÚDE RISCO PRESUMIDO PARA DOENÇAS CORONARIANAS EM SERVIDORES ESTADUAIS Apresentador 1 SILVA,Claudia Fagundes e Apresentador 2 PLOCHARSKI, Mayara

Leia mais

Dúvidas do dia-a-dia em casos do mundo real. Arritmia. Raquel Landeiro Dra. Teresa Vale USF Vale do Sorraia- Coruche

Dúvidas do dia-a-dia em casos do mundo real. Arritmia. Raquel Landeiro Dra. Teresa Vale USF Vale do Sorraia- Coruche Dúvidas do dia-a-dia em casos do mundo real Arritmia Raquel Landeiro Dra. Teresa Vale USF Vale do Sorraia- Coruche IDENTIFICAÇÃO F.M.C.N.B Sexo feminino 43 anos Caucasiana 9ºano Casada Fajarda Empregada

Leia mais

06/05/2014. Prof. Me. Alexandre Correia Rocha www.professoralexandrerocha.com.br alexandre.personal@hotmail.com. Prof. Me Alexandre Rocha

06/05/2014. Prof. Me. Alexandre Correia Rocha www.professoralexandrerocha.com.br alexandre.personal@hotmail.com. Prof. Me Alexandre Rocha Prof. Me. Alexandre Correia Rocha www.professoralexandrerocha.com.br alexandre.personal@hotmail.com Docência Personal Trainer Prof. Me Alexandre Rocha 1 Hipertensão Arterial - Exercício Hipertensão Arterial

Leia mais

Congresso do Desporto Desporto, Saúde e Segurança

Congresso do Desporto Desporto, Saúde e Segurança Congresso do Desporto Desporto, Saúde e Segurança Projecto Mexa-se em Bragança Organização: Pedro Miguel Queirós Pimenta Magalhães E-mail: mexaseembraganca@ipb.pt Web: http://www.mexaseembraganca.ipb.pt

Leia mais

ALTERAÇÕES METABÓLICAS NA GRAVIDEZ

ALTERAÇÕES METABÓLICAS NA GRAVIDEZ ALTERAÇÕES METABÓLICAS NA GRAVIDEZ CUSTO ENERGÉTICO DA GRAVIDEZ CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO FETAL SÍNTESE DE TECIDO MATERNO 80.000 kcal ou 300 Kcal por dia 2/4 médios 390 Kcal depósito de gordura- fase

Leia mais

Coração saudável. Dr. Carlos Manoel de Castro Monteiro MD,PhD

Coração saudável. Dr. Carlos Manoel de Castro Monteiro MD,PhD Coração saudável Dr. Carlos Manoel de Castro Monteiro MD,PhD Qual a importância da doença cardiovascular? Milhões de Mortes* Mortalidade por doenças cardiovasculares em 1990 e 2020 Países desenvolvidos

Leia mais

Avaliação segmentar na ecocardiografia com estresse físico

Avaliação segmentar na ecocardiografia com estresse físico Avaliação segmentar na ecocardiografia com estresse físico A ecocardiografia de estresse permite avaliar a resposta do ventrículo esquerdo frente ao exercício. Em situações normais, a contratilidade aumenta

Leia mais

EXERCÍCIO E DIABETES

EXERCÍCIO E DIABETES EXERCÍCIO E DIABETES Todos os dias ouvimos falar dos benefícios que os exercícios físicos proporcionam, de um modo geral, à nossa saúde. Pois bem, aproveitando a oportunidade, hoje falaremos sobre a Diabetes,

Leia mais

HOSPITAL SÃO FRANCISCO RIBEIRÃO PRETO ESTADO DE SÃO PAULO PROGRAMA TEÓRICO E PRÁTICO PARA ESTÁGIO EM CARDIOLOGIA EM 2016

HOSPITAL SÃO FRANCISCO RIBEIRÃO PRETO ESTADO DE SÃO PAULO PROGRAMA TEÓRICO E PRÁTICO PARA ESTÁGIO EM CARDIOLOGIA EM 2016 HOSPITAL SÃO FRANCISCO RIBEIRÃO PRETO ESTADO DE SÃO PAULO PROGRAMA TEÓRICO E PRÁTICO PARA ESTÁGIO EM CARDIOLOGIA EM 2016 Credenciado e reconhecido pela Sociedade Brasileira de Cardiologia Início 2 de Fevereiro

Leia mais

Insuficiência Cardíaca Aguda e Síndrome Coronária Aguda. Dois Espectros da Mesma Doença

Insuficiência Cardíaca Aguda e Síndrome Coronária Aguda. Dois Espectros da Mesma Doença Insuficiência Cardíaca Aguda e Síndrome Coronária Aguda Dois Espectros da Mesma Doença Carlos Aguiar Reunião Conjunta dos Grupos de Estudo de Insuficiência Cardíaca e Cuidados Intensivos Cardíacos Lisboa,

Leia mais

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA. Prof. Fernando Ramos Gonçalves-Msc

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA. Prof. Fernando Ramos Gonçalves-Msc INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA Prof. Fernando Ramos Gonçalves-Msc Insuficiência Cardíaca Conceito É a incapacidade do coração em adequar sua ejeção às necessidades metabólicas do organismo, ou fazê-la

Leia mais

Vascularização cardíaca

Vascularização cardíaca Universidade de Rio Verde UniRV Faculdade de Medicina de Rio Verde Famerv Liga de Acadêmica de Anatomia Humana - LiAAna Vascularização cardíaca Alunos: João Pedro Soares Nunes Janayna Matumoto Mota Orientador:

Leia mais

SEGUIMENTO DO DOENTE CORONÁRIO APÓS A ALTA HOSPITALAR. Uma viagem a quatro mãos

SEGUIMENTO DO DOENTE CORONÁRIO APÓS A ALTA HOSPITALAR. Uma viagem a quatro mãos SEGUIMENTO DO DOENTE CORONÁRIO APÓS A ALTA HOSPITALAR Uma viagem a quatro mãos Doença coronária Uma das principais causas de morte no mundo ocidental Responsável por 1 em cada 6 mortes nos E.U.A. 1 evento

Leia mais

APRENDER A APRENDER EDUCAÇÃO FÍSICA DINÂMICA LOCAL INTERATIVA CONTEÚDO E HABILIDADES HOJE EU APRENDI. AULA: 5.2 Conteúdo: Atividade Física e Saúde

APRENDER A APRENDER EDUCAÇÃO FÍSICA DINÂMICA LOCAL INTERATIVA CONTEÚDO E HABILIDADES HOJE EU APRENDI. AULA: 5.2 Conteúdo: Atividade Física e Saúde A AULA: 5.2 Conteúdo: Atividade Física e Saúde A AULA: 5.2 Habilidades: Compreender os benefícios dos exercícios físicos na promoção da saúde e qualidade de vida A BENEFÍCIOS DA ATIVIDADE A Benefícios

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE DEPARTAMENTO DE FISIOLOGIA DISCIPLINA: FISIOLOGIA HUMANA EXERCÍCIO FÍSICO PARA POPULAÇÕES ESPECIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE DEPARTAMENTO DE FISIOLOGIA DISCIPLINA: FISIOLOGIA HUMANA EXERCÍCIO FÍSICO PARA POPULAÇÕES ESPECIAIS UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE DEPARTAMENTO DE FISIOLOGIA DISCIPLINA: FISIOLOGIA HUMANA EXERCÍCIO FÍSICO PARA POPULAÇÕES ESPECIAIS Prof. Mestrando: Marcelo Mota São Cristóvão 2008 POPULAÇÕES ESPECIAIS

Leia mais

Cardiologia - Global Consolidado 1 / 9

Cardiologia - Global Consolidado 1 / 9 Cardiologia - Global Consolidado 1 / 9 Tabela 01 - Principais Antecedentes e Fatores de Risco para Doença Cardiovascular à Internação na Unidade Todos os Pacientes Egressos da Unidade Hipertensão Arterial

Leia mais

Cardiologia - Global Consolidado 1 / 9

Cardiologia - Global Consolidado 1 / 9 Cardiologia - Global Consolidado 1 / 9 Tabela 01 - Principais Antecedentes e Fatores de Risco para Doença Cardiovascular à Internação na Unidade Todos os Pacientes Egressos da Unidade Hipertensão Arterial

Leia mais

DOENÇA ARTERIAL PERIFÉRICA (DAP) Prof. Abdo Farret Neto

DOENÇA ARTERIAL PERIFÉRICA (DAP) Prof. Abdo Farret Neto DOENÇA ARTERIAL PERIFÉRICA (DAP) Prof. Abdo Farret Neto DOENÇA ARTERIAL PERIFÉRICA (DAP) OBJETIVOS DO APRENDIZADO SOBRE DAP 1. Aprender a DIANOSTICAR a doença 2. Identificar e tratar adequadamente os FATORES

Leia mais

Doenças do Sistema Circulatório

Doenças do Sistema Circulatório Doenças do Sistema Circulatório Dados Mundiais: Mortes por grupos de causas - 2000 Total de Mortes: 55.694.000 Causas Externas ( 9.1%) Doenças Não Transmissíveis (59.0%) Doenças transmissíveis, mortalidade

Leia mais

Angina. Prof. Claudia Witzel

Angina. Prof. Claudia Witzel Angina Angina Angina de peito ou angor pectoris é uma dor no peito devida ao baixo abastecimento de oxigênio ao músculo cardíaco; São devidas a aterosclerose nas artérias cardíacas (coronárias). O termo

Leia mais

DOENÇAS CARDÍACAS NA INSUFICIÊNCIA RENAL

DOENÇAS CARDÍACAS NA INSUFICIÊNCIA RENAL DOENÇAS CARDÍACAS NA INSUFICIÊNCIA RENAL As doenças do coração são muito freqüentes em pacientes com insuficiência renal. Assim, um cuidado especial deve ser tomado, principalmente, na prevenção e no controle

Leia mais

DOENÇAS CORONARIANAS CARDIOPATIAS

DOENÇAS CORONARIANAS CARDIOPATIAS DOENÇAS CORONARIANAS CARDIOPATIAS DOENÇAS CORONARIANAS Podemos definir a cardiopatia como qualquer doença que atinja o coração e sistema sanguíneo (artérias, veias e vasos capilares). Dentre elas, as mais

Leia mais

Objetivo da participação:

Objetivo da participação: Objetivo da participação: Contribuir para facilitar o entendimento da prescrição da intensidade do exercício em pacientes pós IAM em programas de reabilitação. BENEFÍCIOS: Isquemia miocárdica 1- Melhora

Leia mais

O QUE É COLESTEROL? TIPOS

O QUE É COLESTEROL? TIPOS O QUE É COLESTEROL? O colesterol pode ser considerado um tipo de lipídio (gordura) produzido em nosso organismo. Ele está presente em alimentos de origem animal (carne, leite integral, ovos etc.). Em nosso

Leia mais

IGF-1 e IGFBP-3 > - 1DP (ou normais) Teste de estímulo para GH Baixa probabilidade de deficiência de GH. GH > 5,5 ng/ml

IGF-1 e IGFBP-3 > - 1DP (ou normais) Teste de estímulo para GH Baixa probabilidade de deficiência de GH. GH > 5,5 ng/ml AVALIAÇÃO DE BAIXA ESTATURA Criança com estatura > -2 DP para idade e sexo Crianças com estatura < -2 DP ou velocidade de crescimento < -1 DP ou com mudança no canal de crescimento Observar dados clínicos

Leia mais

Fisiologia Geral. Biofísica da Circulação: artérias

Fisiologia Geral. Biofísica da Circulação: artérias Fisiologia Geral Biofísica da Circulação: O ciclo cardíaco; Interconversão de energias nas artérias SISTEMA CARDIOVASCULAR Sistema de ductos fechados com uma bomba hidráulica: O coração. Artérias: vasos

Leia mais

Complicações Metabólicas da Terapia Anti-retroviral

Complicações Metabólicas da Terapia Anti-retroviral Complicações Metabólicas da Terapia Anti-retroviral Dra. Daisy Maria Machado Universidade Federal de São Paulo Centro de Referência e Treinamento em DST-AIDS 2004 Terapia Anti-retroviral HAART: Redução

Leia mais

PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS MÉDICO CARDIOLOGISTA

PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS MÉDICO CARDIOLOGISTA 12 PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS MÉDICO CARDIOLOGISTA QUESTÃO 21 Em relação aos métodos diagnósticos não invasivos utilizados para rastreamento de doença cardíaca, é CORRETO afirmar: a) O valor preditivo

Leia mais

ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO

ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO ESTADO DE MINAS GERAIS SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE REDES DE ATENÇÃO A SAÚDE DIRETORIA DE REDES ASSISTÊNCIAIS COORDENADORIA DA REDE DE HIPERTENSÃO E DIABETES ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO

Leia mais

Epidemiologia DIABETES MELLITUS

Epidemiologia DIABETES MELLITUS Epidemiologia DIABETES MELLITUS 300 milhões / mundo ( 5,9% população adulta) / Brasil : > 10 milhões Aumento progressivo : Longevidade, Síndrome metabólica Mortalidade anual : 3,8 milhões AVC, IAM... Amputação

Leia mais

PROFISSIONAL(IS) SOLICITANTE(S) Clínico Geral; Clínica Médica; Pediatra; Ginecologista; Geriatra.

PROFISSIONAL(IS) SOLICITANTE(S) Clínico Geral; Clínica Médica; Pediatra; Ginecologista; Geriatra. CONSULTA EM ANGIOLOGIA - GERAL CÓDIGO SIA/SUS: 03.01.01.007-2 Motivos para encaminhamento: 1. Varizes em membros inferiores 2. Úlceras de pernas 3. Insuficiência circulatória arterial/venosa com dor e

Leia mais

16/05/2011. Objetivos da Aula. Apresentação Clínica. Classificação. Síndrome Coronariana Aguda O que é? Inclui: Angina Instável IAMEST IAMSEST

16/05/2011. Objetivos da Aula. Apresentação Clínica. Classificação. Síndrome Coronariana Aguda O que é? Inclui: Angina Instável IAMEST IAMSEST Universidade Federal do Ceará Faculdade de Medicina Programa de Educação Tutorial Davi Melo Objetivos da Aula Síndrome Coronariana Aguda O que é? Definir SCA Distinguir os diferentes tipos de SCA s Saber

Leia mais

Programa de Reabilitação Metabólica no DM2

Programa de Reabilitação Metabólica no DM2 Programa de Reabilitação Metabólica no DM2 Luíz Antônio de Araújo Presidente do Instituto de Diabetes de Joinville IDJ Diretor do Departamento de Neuroendocrinologia da SBEM Diretor da Comissão de Campanhas

Leia mais

DISTÚRBIOS DA CIRCULAÇÃO

DISTÚRBIOS DA CIRCULAÇÃO DISTÚRBIOS DA CIRCULAÇÃO Augusto Schneider Carlos Castilho de Barros Faculdade de Nutrição Universidade Federal de Pelotas TÓPICOS ABORDADOS Resumo das alterações já abordadas: Hemorragia Hiperemia Trombose

Leia mais

CONCEITO: PRC. (Moraes RS, et al. Diretriz de Reabilitação Cardíaca. Arq Bras Cardiol 2005; 84: 431-40.)

CONCEITO: PRC. (Moraes RS, et al. Diretriz de Reabilitação Cardíaca. Arq Bras Cardiol 2005; 84: 431-40.) CONCEITO: PRC OMS: é o somatório das atividades necessárias para garantir aos pacientes portadores de cardiopatia as melhores condições física, mental e social, de forma que eles consigam, pelo seu próprio

Leia mais

Prevenção da Angina e do Infarto do Miocárdio

Prevenção da Angina e do Infarto do Miocárdio Prevenção da Angina e do Infarto do Miocárdio A doença arterial coronária (DAC) é a causa mais freqüentes de mortalidade na América do Norte, Europa, Austrália e Nova Zelândia. Desde 1980, no entanto,

Leia mais

Quais são os principais sintomas e como se pode diagnosticar um enfarte agudo do miocárdio?

Quais são os principais sintomas e como se pode diagnosticar um enfarte agudo do miocárdio? PERGUNTAS FREQUENTES Quais são os principais sintomas e como se pode diagnosticar um enfarte agudo do miocárdio? Alguns enfartes agudos do miocárdio determinam sintomas súbitos e muito intensos, que não

Leia mais

O PAPEL DA ENFERMAGEM NA REABILITAÇÃO CARDIACA RAQUEL BOLAS

O PAPEL DA ENFERMAGEM NA REABILITAÇÃO CARDIACA RAQUEL BOLAS O PAPEL DA ENFERMAGEM NA REABILITAÇÃO CARDIACA RAQUEL BOLAS Ericeira, 11 de Fevereiro 2011 DEFINIÇÃO De acordo com a OMS (2003), a Reabilitação Cardíaca é um conjunto De acordo com a OMS (2003), a Reabilitação

Leia mais

O Impacto da Carne e do Leite de Bovinos na Saúde Humana. Marcelo Chiara Bertolami

O Impacto da Carne e do Leite de Bovinos na Saúde Humana. Marcelo Chiara Bertolami O Impacto da Carne e do Leite de Bovinos na Saúde Humana Marcelo Chiara Bertolami Sumário Importância da doença cardiovascular Importância da alimentação Noções sobre gorduras Recomendações alimentares

Leia mais

DIABETES MELLITUS DIABETES MELLITUS DIABETES MELLITUS DIABETES MELLITUS DIABETES MELLITUS DIABETES MELLITUS 18/9/2014

DIABETES MELLITUS DIABETES MELLITUS DIABETES MELLITUS DIABETES MELLITUS DIABETES MELLITUS DIABETES MELLITUS 18/9/2014 UNESC ENFERMAGEM SAÚDE DO ADULTO PROFª.: FLÁVIA NUNES O Diabetes Mellitus configura-se hoje como uma epidemia mundial, traduzindo-se em grande desafio para os sistemas de saúde de todo o mundo. O envelhecimento

Leia mais

Síndromes Coronarianas Agudas. Profª Dra Luciana Soares Costa Santos

Síndromes Coronarianas Agudas. Profª Dra Luciana Soares Costa Santos Síndromes Coronarianas Agudas Profª Dra Luciana Soares Costa Santos Síndromes Coronarianas Agudas Relevância epidemiológica : o A doença arterial coronária mantém-se ainda no século XXI como primeira causa

Leia mais

Personal Training. Avaliação Física aplicada ao. Physical Activity Readiness - Questionaire. Etapas: Etiologia: Grego - RECORDAR

Personal Training. Avaliação Física aplicada ao. Physical Activity Readiness - Questionaire. Etapas: Etiologia: Grego - RECORDAR Avaliação Física aplicada ao Personal Training Para que serve? Como fazer? Etapas: Etiologia: Grego - RECORDAR. Dados Pessoais e conhecer os objetivos do investigado. 2. Investigação do Passado e Presente

Leia mais

Colesterol 3. Que tipos de colesterol existem? 3. Que factores afectam os níveis de colesterol? 4. Quando está o colesterol demasiado elevado?

Colesterol 3. Que tipos de colesterol existem? 3. Que factores afectam os níveis de colesterol? 4. Quando está o colesterol demasiado elevado? Colesterol Colesterol 3 Que tipos de colesterol existem? 3 Que factores afectam os níveis de colesterol? 4 Quando está o colesterol demasiado elevado? 4 Como reduzir o colesterol e o risco de doença cardiovascular?

Leia mais

Programa Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) Campanha de Prevenção e Controle de Hipertensão e Diabetes

Programa Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) Campanha de Prevenção e Controle de Hipertensão e Diabetes Programa Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) Campanha de Prevenção e Controle de Hipertensão e Diabetes Objetivos: - Desenvolver uma visão biopsicossocial integrada ao ambiente de trabalho, considerando

Leia mais

Hipertensão e Risco de I C. Tratamento da Hipertensão: Dados Observacionais

Hipertensão e Risco de I C. Tratamento da Hipertensão: Dados Observacionais Hipertensão e Risco de I C Tratamento da Hipertensão: Dados Observacionais Hipertensão e Risco de I C Insuficiência Cardíaca N=392 (100%) Hipertensão N= 357 (91%) H. Arterial definida Como PA > 140/90

Leia mais

Riley Rodrigues, MSc

Riley Rodrigues, MSc Riley Rodrigues, MSc Doenças cardiovasculares Existem fatores predisponentes, como a idade. As doenças são mais frequentes após os 50-60 anos. Já outros fatores são adquiridos ou podem ser controlados:

Leia mais

Administração dos riscos cardiovasculares Resumo de diretriz NHG M84 (segunda revisão, janeiro 2012)

Administração dos riscos cardiovasculares Resumo de diretriz NHG M84 (segunda revisão, janeiro 2012) Administração dos riscos cardiovasculares Resumo de diretriz NHG M84 (segunda revisão, janeiro 2012) traduzido do original em holandês por Luiz F.G. Comazzetto 2014 autorização para uso e divulgação sem

Leia mais

CURSO DE ATUALIZAÇÃO EM CARDIOLOGIA PARA O MÉDICO DO TRABALHO AMIMT ESTRATIFICAÇÃO DO RISCO CARDIOVASCULAR AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE LABORATIVA

CURSO DE ATUALIZAÇÃO EM CARDIOLOGIA PARA O MÉDICO DO TRABALHO AMIMT ESTRATIFICAÇÃO DO RISCO CARDIOVASCULAR AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE LABORATIVA CURSO DE ATUALIZAÇÃO EM CARDIOLOGIA PARA O MÉDICO DO TRABALHO AMIMT Belo Horizonte,26 de junho de 2010 ESTRATIFICAÇÃO DO RISCO CARDIOVASCULAR AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE LABORATIVA Julizar Dantas DECLARAÇÃO

Leia mais

PREVALÊNCIA DOS FATORES DE RISCO EM PACIENTES SUBMETIDOS À ANGIOPLASTIA CORONARIANA

PREVALÊNCIA DOS FATORES DE RISCO EM PACIENTES SUBMETIDOS À ANGIOPLASTIA CORONARIANA 26 a 29 de outubro de 2010 ISBN 978-85-61091-69-9 PREVALÊNCIA DOS FATORES DE RISCO EM PACIENTES SUBMETIDOS À ANGIOPLASTIA CORONARIANA Gisele Escudeiro 1 ; Willian Augusto de Melo 2 RESUMO: As doenças cardiovasculares

Leia mais

Cardiologia - Síndromes Coronarianas Agudas 1 / 17

Cardiologia - Síndromes Coronarianas Agudas 1 / 17 Cardiologia - Síndromes Coronarianas Agudas 1 / 17 Tabela 01 - Pacientes com Síndromes Coronarianas Agudas à Internação na Unidade - Principais Características Clinicas - Todos os Pacientes Egressos da

Leia mais

Cardiologia - Síndromes Coronarianas Agudas 1 / 17

Cardiologia - Síndromes Coronarianas Agudas 1 / 17 Cardiologia - Síndromes Coronarianas Agudas 1 / 17 Tabela 01 - Pacientes com Síndromes Coronarianas Agudas à Internação na Unidade - Principais Características Clinicas - Todos os Pacientes Egressos da

Leia mais

Arritmias Cardíacas e Morte Súbita

Arritmias Cardíacas e Morte Súbita Arritmias Cardíacas e Morte Súbita SOBRAC Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas www.sobrac.org (Marco Paulo Tomaz Barbosa) Qual o órgão mais importante do corpo humano? Claro que EU sou o mais Importante!!!

Leia mais

COORDENADOR: PROF. LUIZ F. SALAZAR DISCIPLINA: SEMIOLOGIA CARDIOVASCULAR

COORDENADOR: PROF. LUIZ F. SALAZAR DISCIPLINA: SEMIOLOGIA CARDIOVASCULAR PROCAPE / - CURSO ESPECIALIZAÇÃO EM CARDIOLOGIA ANO: 0 HORÁRIO: 07:30 HS. ( em ponto) COORNADOR: PROF. LUIZ F. SALAZAR DISCIPLINA: SEMIOLOGIA CARDIOVASCULAR 07.0 ª A ANAMNESE EM CARDIOLOGIA SINTOMAS Dr.Luiz

Leia mais

Professor: João Paulo ALGUNS PROBLEMAS CARDIOVASCULARES. Prof: João Paulo

Professor: João Paulo ALGUNS PROBLEMAS CARDIOVASCULARES. Prof: João Paulo ALGUNS PROBLEMAS CARDIOVASCULARES Prof: João Paulo SOPRO NO CORAÇÃO É uma alteração no fluxo do sangue dentro do coração, provocada por problemas em uma ou mais válvulas cardíacas ou por lesões nas paredes

Leia mais

HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS (SERVIÇO DE CARDIOLOGIA E CIRURGIA CARDIOVASCULAR)

HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS (SERVIÇO DE CARDIOLOGIA E CIRURGIA CARDIOVASCULAR) HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS (SERVIÇO DE CARDIOLOGIA E CIRURGIA CARDIOVASCULAR) REVISÃO DE DOENÇA DE ARTÉRIA CORONÁRIA Seu coração é uma bomba muscular poderosa. Ele é

Leia mais

INFLUÊNCIA DO EXERCÍCIO FÍSICO E ORIENTAÇÃO ALIMENTAR EM NÍVEIS DE TRIGLICERIDEMIA DE ADOLESCENTES OBESOS

INFLUÊNCIA DO EXERCÍCIO FÍSICO E ORIENTAÇÃO ALIMENTAR EM NÍVEIS DE TRIGLICERIDEMIA DE ADOLESCENTES OBESOS Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 23 a 26 de outubro de 2007 INFLUÊNCIA DO EXERCÍCIO FÍSICO E ORIENTAÇÃO ALIMENTAR EM NÍVEIS DE TRIGLICERIDEMIA DE ADOLESCENTES OBESOS Ciliane Valerio

Leia mais

DIABETES MELLITUS. Prof. Claudia Witzel

DIABETES MELLITUS. Prof. Claudia Witzel DIABETES MELLITUS Diabetes mellitus Definição Aumento dos níveis de glicose no sangue, e diminuição da capacidade corpórea em responder à insulina e ou uma diminuição ou ausência de insulina produzida

Leia mais

Resumo da Tese CARACTERIZAÇÃO DOS COMPARTIMENTOS DE CÉLULAS-TRONCO HEMATOPOÉTICAS, MESENQUIMAIS E ENDOTELIAIS EM PACIENTES

Resumo da Tese CARACTERIZAÇÃO DOS COMPARTIMENTOS DE CÉLULAS-TRONCO HEMATOPOÉTICAS, MESENQUIMAIS E ENDOTELIAIS EM PACIENTES Resumo da Tese CARACTERIZAÇÃO DOS COMPARTIMENTOS DE CÉLULAS-TRONCO HEMATOPOÉTICAS, MESENQUIMAIS E ENDOTELIAIS EM PACIENTES COM CARDIOPATIA ISQUÊMICA OU VALVULAR. Autora: Carine Ghem Orientadora: Dra. Melissa

Leia mais

Oficina de Interpretação de ECG. Dr. Leandro Dias de Godoy Maia

Oficina de Interpretação de ECG. Dr. Leandro Dias de Godoy Maia Oficina de Interpretação de ECG Dr. Leandro Dias de Godoy Maia Estratégias educacionais para o desenvolvimento de habilidades APRESENTAÇÃO da habilidade DEMONSTRAÇÃO da habilidade PRÁTICA da habilidade

Leia mais

PERGUNTE AO CARDIOLOGISTA

PERGUNTE AO CARDIOLOGISTA PERGUNTE AO CARDIOLOGISTA Quais os melhores critérios para o diagnóstico de cardiopatia grave? Basta o ecocardiograma em repouso ou devo sempre fazer avaliação funcional? E se a avaliação funcional incorrer

Leia mais

7º Congresso Unidas de

7º Congresso Unidas de 7º Congresso Unidas de Gestão o de Assistência à Saúde Dra. Rozana Ciconelli Centro Paulista de Economia da Saúde Escola Paulista de Medicina A epidemia da obesidade Como as doenças crônicas afetam a gestão

Leia mais

à diabetes? As complicações resultam da de açúcar no sangue. São frequentes e graves podendo (hiperglicemia).

à diabetes? As complicações resultam da de açúcar no sangue. São frequentes e graves podendo (hiperglicemia). diabetes Quando Acidente a glicemia vascular (glicose cerebral no sangue) (tromboses), sobe, o pâncreas uma das principais O que Quais é a diabetes? as complicações associadas à diabetes? produz causas

Leia mais