Homologação de Clientes de Videoconferência: Roteiro principal



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Transcrição:

Homologação de Clientes de Videoconferência: Roteiro principal Jean Carlo Faustino Felipe Tocchetto Janeiro de 2009 Este documento apresenta o roteiro de implantação do plano de homologação dos clientes de videoconferência da RNP. Versão 1.0

Sumário Sumário... 2 1. Introdução... 3 2. Validade... 3 3. Definições... 3 4. Metodologia... 3 5. Requisitos... 4 6. Homologação... 8 7. Avaliação... 11 Apêndice A. Variáveis objetivas critérios de aceitação... 12 Homologação de Clientes de Videoconferência : roteiro principal 2

1. Introdução Este documento apresenta o roteiro de implantação do plano de homologação dos clientes de videoconferência da RNP. O plano de homologação objetiva minimizar a ocorrência de problemas no uso do serviço de videoconferência, por parte das instituições clientes da RNP. Existem documentos complementares a este que correspondem às avaliações subjetivas, cujos detalhes serão tratados no item referente à metodologia. 2. Validade Como as funcionalidades dos equipamentos e a conectividade de uma sala de videoconferência tende a mudar com o tempo, a homologação de uma instituição cliente terá a validade vencida um ano após a realização da homologação ou assim que a instituição cliente notificar qualquer mudança local significativa. 3. Definições Expressões e siglas utilizadas neste documento: Endpoint: terminal de videoconferência; MCU: Multipoint Control Unit (Unidade de Controle Multiponto) que permite a interligação de vários terminais de videoconferência numa mesma sala virtual; STI: equipe de Serviço de Tecnologia da Informação, da RNP; Ponto focal: é a pessoa indicada por um conjunto de instituições como o projeto RUTE, por exemplo, para atuar como mediador entre as demandas do projeto e a RNP. É ele que normalmente organiza as reuniões e eventos que agregam as instituições e que agenda o uso dos serviços de TI disponibilizados pela RNP. Na ausência de um projeto que agregue instituições, o ponto focal passa a ser o responsável por TI (Tecnologia da Informação) da instituição que está sendo homologada. 4. Metodologia A presente metodologia é composta por duas etapas principais: Requisitos: verificação realizada pelo ponto focal do projeto que agrega os clientes; Homologação: testes realizados pelo STI com a coordenação ou ponto focal do projeto. Portanto, além do STI, a atuação do ponto focal é fundamental para o sucesso deste trabalho de homologação das instituições clientes do serviço. Entretanto, além do ponto focal é fundamental o envolvimento do responsável técnico pelo serviço de videoconferência da instituição cliente que está sendo homologada. Importante destacar que a homologação não é para uma instituição. Mas, sim, para uma sala física específica de videoconferência da instituição. De modo que cada sala física de videoconferência da instituição cliente, por dispor de diferentes configurações de equipamento e conectividade, deve ter um processo separado de homologação. Além deste processo de homologação, existe um procedimento complementar de análise das condições físicas das salas de videoconferência. Este procedimento complementar pode variar de comunidade para comunidade Homologação de Clientes de Videoconferência : roteiro principal 3

porque cada uma delas tem um diferente grau de exigência de adequação às normas de qualidade como é, por exemplo, o caso da comunidade pelas instituições clientes que compõem o projeto da Rede Universitária de Telemedicina explicitado no documento Homologação de Clientes de Videoconferência: roteiro complementar para telemedicina. Os resultados do processo de homologação das instituições clientes serão divulgados na página web do serviço para servirem, também, como referência para as instituições clientes que desejarem realizar videoconferência com outras instituições previamente homologadas. 5. Requisitos Os requisitos do presente roteiro de homologação correspondem àqueles passos que precisam ser realizados antes de dar início ao processo. São realizados pelo coordenador ou ponto focal da comunidade de clientes e pelos próprios clientes, mediante agendamento prévio dos recursos do serviço. A seguir, esses passos serão detalhados. 5.1. Verificação da conectividade da instituição cliente Este passo implica em verificar a conexão do endpoint (terminal) de videoconferência da instituição cliente para assegurar que ela dispõe de uma conectividade compatível com a largura de banda que deseja utilizar nas reuniões de videoconferência. Nesta verificação, o ponto focal do projeto deve considerar não somente as condições da infraestrutura interna na instituição como, também, as condições da sua conexão externa até a MCU da RNP. Para obter informações sobre o primeiro item, o ponto focal deve utilizar-se do apoio do responsável pela instituição cliente; enquanto que para o segundo item, ele pode utilizar-se do apoio do Ponto de Presença mais próxima da instituição cuja lista encontra-se disponível no site da RNP (http://www.rnp.br/pops/index.php) É o caso, por exemplo, de uma instituição cliente que deseja ter a qualidade de uma videoconferência de alta definição (2 megabits), mas, que dispõe de um link internet de apenas 1ou 2 megabits. O resultado é que não irá funcionar. O resultado dessa verificação trará como, conseqüência, a definição da categoria em que ela deverá se submeter no processo de homologação. 5.2. Liberação de portas no firewall para conexão ponto-a-ponto Como hoje em dia toda instituição conectada à internet faz uso de um firewall local para garantir minimamente a segurança de sua rede, para a realização das videoconferências ponto-a-ponto é preciso que o firewall de ambas as instituições tenham as seguintes portas IP abertas: Função Porta Tipo Endereço IP de origem Q.931 Call Setup 1720 TCP IP do outro terminal de videoconferência H.245 De 5555 a 5574 TCP Idem Áudio, Vídeo e Dados De 2326 a 2405 UDP Idem Tabela 1: portas que devem estar abertas no firewall para conexão ponto-a-ponto Homologação de Clientes de Videoconferência : roteiro principal 4

Observação: geralmente estas são as portas utilizadas numa videoconferência ponto-a-ponto. Porém, é possível que alguns fabricantes de endpoints exijam a utilização de outras portas específicas. Neste caso, recomenda-se a consulta ao manual do equipamento ou ao fornecedor do mesmo. 5.3. Teste de videoconferências ponto-a-ponto A ser realizado entre a instituição cliente e o ponto focal, este passo tem como objetivo realizar uma videoconferência, sem o uso da MCU, para a sala que está sendo homologada. Este passo se faz necessário porque o seu insucesso indicará a necessidade de verificar um dos pontos anteriores ou até mesmo o manual de operação do terminal do cliente. 5.4. Liberação de portas no firewall para conexão na MCU O objetivo deste passo é garantir que uma instituição cliente possa fazer uso dos recursos de videoconferência da MCU. A tabela a seguir apresenta um resumo dessas portas que devem estar abertas no firewall da instituição cliente: Função Porta Tipo Endereço IP de origem Gatekeeper Discovery (RAS) 1719 UDP 200.130.35.15 Q.931 Call Setup 1720 TCP De 200.130.35.5 a 200.130.35.15 H.245 De 5555 a 5574 TCP De 200.130.35.5 a 200.130.35.15 Áudio, Vídeo e Dados De 2326 a 2405 UDP De 200.130.35.5 a 200.130.35.15 Tabela 2: portas que devem estar abertas no firewall para conexão com MCU da RNP Observação: estas são, a princípio, as portas necessárias para se estabelecer uma videoconferência utilizandose a MCU da RNP. Porém, é possível que alguns fabricantes de endpoints exijam a utilização de outras portas específicas. Neste caso, recomenda-se a consulta ao manual do equipamento ou ao fornecedor do mesmo. 5.5. Configuração de gatekeeper O técnico da instituição cliente deve configurar o seu terminal de videoconferência indicando o gatekeeper (200.130.35.15) da RNP. Este passo é particularmente importante para certificar-se que o técnico da instituição cliente sabe realizar esta configuração no terminal. 5.6. Teste de conexão à MCU Este teste tem como objetivo dar ao técnico da instituição cliente a certeza de que ele consegue conectar seu terminal de videoconferência à MCU da RNP. Homologação de Clientes de Videoconferência : roteiro principal 5

Para efetivar este teste, o usuário deve registrar seu terminal de videoconferência no gatekeeper da RNP (200.130.35.15) e, em seguida, realizar uma chamada com a velocidade de 384K para a sala número 9999 conforme ilustrado na tabela a seguir: Gatekeeper Velocidade Porta Tempo 200.130.35.15 384 K 9999 5 minutos Tabela 3: dados para teste inicial com MCU Obs: o uso desta sala de teste não requer agendamento. Mas, é importante destacar que a sala 9999 existe exclusivamente para viabilização deste tipo de teste. Portanto, ela só permite a conexão de um único endpoint por um tempo de cinco minutos. 5.7. Testes de alta definição Para as instituições que forem realizar homologação na categoria equivalente à alta definição (high definition) é necessário que seu terminal de videoconferência tenha suporte a este recurso. Isso pode ser verificado a partir do datasheet do equipamento. Se o W720p (1280 x 720 pixels) não constar na lista de formatos de resolução de vídeo do seu terminal de videoconferência, isso quer dizer que ele não suporta alta definição. Normalmente este protocolo já vem habilitado no terminal de videoconferência. Porém, como é possível alterar a configuração para desabilitá-lo, recomenda-se que isso seja também verificado através da consulta ao manual do equipamento. Outro detalhe importante é que a presença do W720p permite apenas que o terminal de videoconferência receba a imagem de uma videoconferência sendo feita em alta definição. Pois, para que o terminal envie vídeo em high definition é preciso que a câmera que o acompanha seja também de alta definição e que sua resolução seja alterada: de "Motion" para "Sharpness". Se o equipamento tiver esta câmera de alta definição, a instituição pode solicitar a homologação para a categoria equivalente à alta definição ativa. Caso contrário, a homologação deve ser solicitada para a categoria equivalente à alta definição passiva. Portanto, antes de submeter uma instituição a este processo de homologação, o ponto focal deve ter assegurado todos esses detalhes com a instituição cliente. 5.8. Testes de compartilhamento de conteúdo Há duas diferentes categorias de homologação que usam o recurso de compartilhamento de conteúdo: com e sem o protocolo H.239. A primeira categoria destina-se àquelas instituições clientes cujo endpoint não suporta este tipo de protocolo, ou não deseja fazer uso do mesmo por alguma razão. Neste último caso, o ponto focal deve assegurar que o protocolo em questão foi desabilitado no endpoint da instituição cliente. Homologação de Clientes de Videoconferência : roteiro principal 6

Já com relação à segunda categoria, referente ao compartilhamento de conteúdo com H.239, simultaneamente ao fluxo da videoconferência, o ponto focal deve assegurar que o protocolo em questão foi habilitado e configurado no endpoint da instituição cliente para ser utilizado de acordo com as condições do hardware local. Esta última particularidade merece especial atenção porque há basicamente três diferentes maneiras de usar o compartilhamento de conteúdo com o H.239 num endpoint: Utilizando-se dois monitores conectados diretamente nas duas saídas no endpoint, o qual deve estar configurado para dois monitores: um para a videoconferência propriamente dita e o segundo para conteúdo; Utilizando-se apenas um monitor conectado diretamente na saída no endpoint, o qual deve estar configurado para apenas um monitor enquanto que o recurso Picture in Picture (Imagem maior ocupada pelo conteúdo e imagem menor ocupada pela imagem do palestrante) deve estar ativo; Utilizando-se apenas um monitor conectado diretamente na saída no endpoint, o qual deve estar configurado para apenas um monitor enquanto que o recurso Picture of Picture (imagem do palestrante ao lado da imagem do conteúdo) deve estar ativo. A instituição cliente, juntamente com o ponto focal, deve, portanto, escolher o método mais adequado para utilizar-se no processo de homologação desta última categoria. Porém, independentemente da escolha destas opções ou mesmo da categoria (com ou sem H.239), a instituição cliente deve realizar os seguintes testes com o ponto focal do projeto antes de dar início à homologação: Endpoint da instituição cliente Endpoint do ponto focal Envia conteúdo a ser compartilhado Visualiza o conteúdo recebido e a videoconferência Visualiza o conteúdo recebido e a videoconferência Envia conteúdo a ser compartilhado Tabela 4: testes de compartilhamento ponto-a-ponto Uma vez tendo obtido sucesso nestes testes de compartilhamento de conteúdo, poderá, então, dar-se prosseguimento à homologação deste tipo de categoria. 5.9. Agendamento Após a conclusão dos testes mencionados até aqui, chega-se ao momento da homologação propriamente dita, a qual será realizada com a participação dos três agentes envolvidos neste processo: o ponto focal, o responsável pelo serviço de videoconferência da instituição/sala a ser homologada e o técnico do STI. A solicitação de homologação deverá ser feita pelo ponto focal através da interface de agendamento do uso do serviço disponível no site da RNP, a partir da página do serviço em questão: http://www.rnp.br/videoconferencia Recomenda-se que o agendamento para a homologação para as categorias referente à velocidade (categorias A, B, C ou D) seja realizado em três diferentes horários, que correspondam às seguintes situações da conectividade internet da instituição cliente: Horário de uso normal; Horário de pico; Horário de menor uso. Assim, a realização do roteiro de homologação nesses três diferentes horários permitirá que os resultados alcançados não sejam mascarados por uma condição, na conectividade internet, que não corresponda ao uso efetivo do serviço por parte da instituição. Homologação de Clientes de Videoconferência : roteiro principal 7

A definição desses horários deverá ser feita pelo ponto focal que para fazê-lo deverá, portanto, consultar a instituição cliente, o Ponto de Presença da RNP mais próximo ou o CEO (Centro de Engenharia de Operações) da RNP, através do email ceo@rnp.br, com a finalidade de levantar objetivamente os dados de utilização da conectividade internet da instituição cliente. Observação: importante lembrar que o agendamento dos testes em questão deve ser feito dentro do horário de expediente do STI. 6. Homologação A homologação de uma instituição cliente pode ocorrer segundo diferentes categorias. Cada categoria corresponde a recursos específicos: Categoria A: videoconferência usando MCU da RNP, com velocidade de 384 Kbps; Categoria B: videoconferência usando MCU da RNP, com velocidade de 512 Kbps; Categoria C: videoconferência usando MCU da RNP, com velocidade de 1 Mega (1024 a 1152 Kbps); Categoria D: videoconferência usando MCU da RNP, com velocidade de 2 Mega (1920 Kbps); Categoria 1: videoconferência usando MCU da RNP, com alta definição (high definition) passivo; Categoria 2: videoconferência usando MCU da RNP, com alta definição (high definition) ativo; Categoria 3: videoconferência usando MCU da RNP, com compartilhamento de conteúdo; Categoria 4: videoconferência usando MCU da RNP, com compartilhamento de conteúdo em H.239. Portanto, as instituições clientes poderão se submeter, em tempos diferentes, às diferentes categorias de homologação acima. Obtendo, por exemplo, a homologação nas categorias A, A1, B2, ainda D123, etc. Importante: os testes de qualquer categoria, aqui apresentada, requerem o agendamento prévio do recurso no serviço de videoconferência conforme estabelecido na política de uso do mesmo. Quanto à atuação do técnico do STI, é preciso ressaltar que este deve anotar os dados indicados na tabela presente no apêndice A deste documento, a qual deve ser preenchida com os resultados obtidos nos três diferentes horários agendados pelo ponto focal. O tempo médio de cada teste, nas categorias em questão, é de dez minutos. 6.1. Categoria A usando a MCU da RNP, com uma velocidade de conexão de 384 Kbps. c) endpoint da RNP se conecta à MCU; d) endpoint do cliente chama MCU a 384 Kbps; e) técnico do STI preenche os valores indicados na tabela do apêndice A. 6.2. Categoria B Homologação de Clientes de Videoconferência : roteiro principal 8

usando a MCU da RNP, com uma velocidade de conexão de 512 Kbps. c) endpoint da RNP se conecta à MCU; d) endpoint do cliente chama MCU a 512 Kbps; e) técnico do STI preenche os valores indicados na tabela do apêndice A. 6.3. Categoria C usando a MCU da RNP, com uma velocidade de conexão de 1 Mbps (1024 a 1152 Kbps). c) endpoint da RNP se conecta à MCU; d) endpoint do cliente chama MCU a 1 Mbps; e) técnico do STI preenche os valores indicados na tabela do apêndice A. 6.4. Categoria D usando a MCU da RNP, com uma velocidade de conexão de 2 Mbps (1920 Kbps). c) endpoint da RNP se conecta à MCU; d) endpoint do cliente chama MCU a 2 Mbps; e) técnico do STI preenche os valores indicados na tabela do apêndice A. 6.5. Categoria 1 usando a MCU da RNP, com uso de alta definição (high definition) de forma passiva, ou seja, apenas recebendo um vídeo transmitindo em alta definição. Isso requer, no entanto, que o endpoint do cliente tenha suporte ao protocolo W720p. a) Cliente se registra no gatekeeper da RNP; c) endpoint de alta definição com câmera de alta definição da RNP se conecta a MCU; d) endpoint do cliente chama a MCU da RNP; e) técnico do STI preenche os valores indicados na tabela do apêndice A. Homologação de Clientes de Videoconferência : roteiro principal 9

6.6. Categoria 2 usando a MCU da RNP, com uso de alta definição (high definition) de forma ativa, ou seja, não somente recebendo como também transmitindo um vídeo transmitindo em alta definição. Isso requer, no entanto, que o endpoint do cliente tenha suporte ao protocolo W720p e que a câmera seja de alta definição. c) endpoint de alta definição com câmera de alta definição da RNP se conecta a MCU; d) endpoint do cliente chama a MCU da RNP; e) técnico do STI preenche os valores indicados na tabela do apêndice A. 6.7. Categoria 3 usando a MCU da RNP, com o uso de compartilhamento de conteúdo, mas que não possuem (ou não desejam usar, desabilitando-o na configuração do endpoint) o H.239. Endpoints de fabricante diferentes da MCU da RNP possivelmente irão alterar o layout da videoconferência em uso, alocando a tela toda para o conteúdo a ser compartilhado. Isto, entretanto, não deve ser considerado como erro, mas, sim, como uma limitação própria desta maneira de compartilhar conteúdo. Obs: para realização deste procedimento, o técnico do STI deve utilizar-se do endpoint da sala local de videoconferência. Não deve, portanto, utilizar-se do endpoint de software como, por exemplo, o PVX. c) endpoint da RNP se conecta a MCU; d) endpoint do cliente se conecta a MCU; e) endpoint da RNP envia o compartilhamento de conteúdo para a videoconferência; f) cliente e STI verificam se compartilhamento é visto na videoconferência; g) endpoint do cliente envia o compartilhamento de conteúdo para a videoconferência; h) cliente e STI verificam se compartilhamento é visto na videoconferência. 6.8. Categoria 4 usando a MCU da RNP com o uso do protocolo H.239 de compartilhamento de conteúdo. Obs: para realização deste procedimento, o técnico do STI deve utilizar-se de um monitor extra conectado ao endpoint local, com H.239 ativado e configurado para enviar o conteúdo para este monitor extra. Homologação de Clientes de Videoconferência : roteiro principal 10

c) endpoint da RNP se conecta a MCU; d) endpoint do cliente se conecta a MCU; e) endpoint da RNP envia o compartilhamento de conteúdo para a videoconferência; f) cliente verifica se compartilhamento e videoconferência são vistos simultaneamente; g) endpoint do cliente envia o compartilhamento de conteúdo para a videoconferência; h) STI verifica se compartilhamento e videoconferência são vistos simultaneamente 7. Avaliação A instituição cliente será considerada como homologada, na categoria selecionada, se obtiver resultados positivos: Em todas as variáveis objetivas da tabela do apêndice A e; Nos três diferentes horários agendados para homologação. Além desta avaliação objetiva, há também uma subjetiva que é feita pelo ponto focal e que pode variar de acordo com as exigências do projeto ou comunidade a qual a instituição pertence. Esta avaliação, que está relacionada mais aos aspectos subjetivos da sala física de videoconferência da instituição (tais como iluminação, eco, posição da câmera, etc.) tem um caráter determinante no processo de homologação. Assim, a reprovação neste ponto representa a reprovação também no processo de homologação cabendo, à instituição, adequar-se às exigências do projeto a que pertence conforme explicitado no procedimento equivalente. O procedimento para execução deste roteiro complementar de homologação encontra-se num documento separado. Homologação de Clientes de Videoconferência : roteiro principal 11

Apêndice A. Variáveis objetivas critérios de aceitação Durante os testes de homologação entre a instituição cliente e o STI, este deverá registrar as variáveis objetivas da videoconferência, listadas na tabela a seguir. Estas informações podem ser levantadas a partir da interface de administração da MCU, após a seleção da respectiva sala e da conexão da instituição que está sendo homologada. Os resultados desses valores devem ser registrados no wiki, a partir da página de homologação de videoconferência a ser indicada pelo STI. Cada instituição terá para cada ambiente de videoconferência homologado e completamente identificado (nome, telefone, ip do endpoint, características do endpoint, etc.) uma página onde deverá constar a tabela a seguir, preenchida com valores obtidos nos três diferentes horários de homologação indicados pelo ponto focal e os resultados dos procedimentos complementares de cada comunidade, quando aplicável. Variáveis Significado Valores aceitáveis CallStatus Status da Chamada Connected Call Tipo de Chamada, velocidade e protocolo <Velocidade da VC para homologação> Packet Loss vídeo perda de pacote de vídeo na entrada Até 1% Packet Loss vídeo perda de pacote de vídeo na saída Até 1% Packet Loss áudio perda de pacote de áudio na entrada Até 1% Packet Loss áudio perda de pacote de áudio na saída Até 1% In de áudio Taxa de entrada de áudio > 60 Kbps Out de áudio Taxa de saída de áudio > 60 Kbps In de vídeo Taxa de entrada de vídeo <Velocidade da VC taxa áudio> Out de vídeo Taxa de saída de vídeo <Velocidade da VC taxa áudio> In Jitter de áudio Variação do tempo de atraso do áudio de entrada Até 35 ms Out Jitter de áudio Variação do tempo de atraso do áudio de saída Até 35 ms In Jitter de vídeo Variação do tempo de atraso do vídeo de entrada Até 35 ms Out Jitter de vídeo Variação do tempo de atraso do vídeo de entrada Até 35 ms Tabela 5: variáveis objetivas a serem colhidas na MCU Homologação de Clientes de Videoconferência : roteiro principal 12