Perspectivas para o Mercado de Energia Elétrica



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Transcrição:

Perspectivas para o Mercado de Energia Elétrica Tractebel Energia GDF SUEZ - todos os direitos reservados São Paulo, 04 de Abril de 2013 1

Tractebel Energia 2

Tractebel Energia: Portfólio Balanceado de Ativos Capacidade instalada de 6.909,3 MW em 22 usinas operadas pela Companhia em um portfolio balanceado. 2% Complementares 17% Termelétricas 81% Hidrelétricas 3.719 3.719 4.846 5.036 Capacidade Instalada Própria 5.890 5.918 5.918 5.918 5.918 6.094 6.188 6.431 6.472 6.908 6.909 Legenda Hidrelétrica Termelétrica Complementar Em Construção 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 3

Tractebel Energia: Liderança entre Geradores Privados Setor Privado Capacidade Instalada (GW) Brasil Capacidade Instalada Existente 1,2 9,3 2,4 3 Eletrobrás 30,2% CESP 6,8% Itaipu 6,4% Tractebel 6,3% 6,9 3,3 3,4 0,4 3 2,7 2,2 2,1 2,1 3 1,9 2,9 0,6 3 1,0 1,5 1,3 1,7 3 0,2 Tractebel CPFL AES Tietê Duke Energy EDP Neoenergia Endesa MPX Outros 26,9% Cemig 6,3% Petrobras 5,7% Copel 4,4% CPFL 2,6% AES Tietê Duke Energy 2,4% 2,0% Fonte: Aneel, websites das empresas e estudos internos. Notas: ¹ Valor correspondente ao SIN - Sistema Interligado Nacional. ² Inclui somente a parcela nacional de Itaipu. 3 Capacidade instalada em construção. Para a Tractebel, o valor inclui a participação da Controladora (60%) na UHE Jirau. 4

Tractebel Energia: Crescimento constante e consistente do desempenho financeiro A eficiência na administração do portfólio de clientes e o foco em estratégias de contratação levaram ao crescimento da receita e do EBITDA ao longo dos anos. Lucro líquido consistente suporta o plano de crescimento da Companhia. Receita Líquida (R$ milhões) EBITDA (R$ milhões) Lucro Líquido (R$ milhões) 3.497 4.100 4.327 4.912 2.202 1 2.611 2.910 3.108 1.091 1 1.212 1.448 1.500 2009 2010 2011 2012 Notas: 1 Considera ajuste ou reclassificação contábil. 2009 2010 2011 2012 2009 2010 2011 2012 BRL Billions Consistent share price performance over the years R$ 30.0 R$ 25.0 R$ 20.0 R$ 15.0 R$ 10.0 Distribuição de R$ 11,9* Bilhões em Dividendos CAPEX Total de R$ 7,2* Bilhões R$ 5.0 R$ - *Valores ajustados pelo IGPM para 31/12/2012. 5

Perspectivas de Mercado 6

Eletricidade: Mercado com Potencial de Crescimento Fonte: IEA Energy Statistics, Sep/2011 (dados consolidados para 2008) 7

Evolução do PIB e da Demanda Fonte: Carga: ONS PIB: Boletim Focus 8

Evolução do Mercado Livre Mercado de consumo livre convencional atingiu seu máximo em fev/07, mas permanece estagnado Associações buscam ampliação da elegibilidade e redução das barreiras de migração Regulamentação do Comercializador Varejista pode ampliar esse mercado Consumo especial tem aumentado consistentemente 1712 8708 Consumidores Livres (>3MW) Consumidores Especiais (>0.5 MW) Fonte: CCEE 9

O Plano Decenal de Energia 2011: 117 GW 56% 2021: 182 GW 10

Evolução da Capacidade de Armazenamento Acréscimo de 5% (13 GW médios) de 2012 a 2021 % Armazenamento Máximo do SIN (GW médios) 350 300 250 200 150 100 50 0 4,8 17 13 55 52 20 22 3,4 200 204 88 60 2012 2021 5 4 3 2 Capacidade de Regularização (meses) Fonte: EPE SE/CO S NE N Carga 11

Desafios para a Operação do Sistema Aumento de 40% na capacidade instalada hidrelétrica está aumentando a capacidade de armazenamento em apenas 5% Maioria das UHEs está em bacias inexploradas, sem reservatórios de regularização Consequências da diminuição da regularização Impossibilidade de controle de cheias Maior exigência das atuais UHEs com capacidade de regularização, gerando grandes alterações de nível dos reservatórios ao longo de curtos ciclos hidrológicos (o que muitas vezes não é possível em função de restrições operativas hidráulicas) Maior despacho termelétrico para atender as exigências sazonais da carga, que não poderão ser atendidas pelo armazenamento hidráulico 12

Conjuntura do Sistema: ENA x Armazenamento Fonte: ONS 13

Comportamento do Preço Spot Fonte: CCEE 14

Despacho termelétrico 15

Histórico de Encargos de Serviço de Sistema (ESS) Custos com ESS por razões de segurança energética para 2013 deverão ser altos Fonte: CCEE 16

Despacho Termelétrico em 2012 Fonte: CCEE Valores no centro de gravidade 17

Despacho Termelétrico (2012 e 2013) 16.000 14.000 12.000 10.000 8.000 6.000 4.000 2.000 Geração (MW médio) AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR 0 1 2 3 4 5 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 5 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 Semana Operativa Segurança Energética Inflexibilidade Restrição Elétrica Ordem de Mérito 18 Fonte: ONS Valores de geração bruta

Mudanças regulatórias recentes 19

Avanços Recentemente Conquistados Fim do registro ex-post de contratos (Portaria MME 455/2012) Venda de excedentes por consumidores livres (Lei 12.783/2013) Aprimoramento das Garantias Financeiras (Resolução ANEEL 531/2012) Nova metodologia é mais simples e menos onerosa: bilateralização do risco entre comprador/vendedor Consumidores livres devem escolher agentes vendedores que garantam que seus contratos sejam plenamente efetivados na CCEE Convencimento de que o PLD deve refletir o CMO (Resolução CNPE 3/2013) Melhorias no processo de formação de preço, de forma a incorporar ao PLD a eventual antecipação de despacho termelétrico (diminuindo, assim, o ESS devido pelos consumidores) 20

Recentes Interferências Regulatórias Lei 12.783/2013 (MPV 579/2012) Diminuição da tarifa alcançada via redução de encargos setoriais, aportes da União e renovação de concessões de geração, transmissão e distribuição Opção pelo consumidor de energia em detrimento do contribuinte Tendência de descapitalização das estatais, com consequente redução da participação na expansão da geração Espaço para uma maior participação de agentes privados na expansão do sistema Despacho ANEEL 627/2013 (Suspensão da Sazonalização) Não houve perdedores nem ganhadores: resultado econômico da sazonalização só pode ser apreciado ao fim do ano Vitória para a estabilidade regulatória e segurança jurídica na decisão da Aneel de 26/03/2013 Resolução CNPE 3/2013 Reflete o entendimento unânime no setor de que o PLD deve ser aderente ao CMO No entanto, não aloca de forma correta os custos adicionais com o despacho termelétrico fora da ordem de mérito, que devem ser custeados apenas pela carga (na transição e na previsão de solução definitiva) 21

Resolução CNPE 3/2013: Metodologia Transitória (01/abr a 31/jul) Custo Total com Encargo de Segurança Energética (ΔC SE ) ΔC SE = (CVU PLD 1 ) * geração ΔPLD = 50% ΔC SE MCP MCP : média de 12 meses da soma das exposições negativas dos agentes na CCEE PLD f = Min(teto PLD, PLD 1 + ΔPLD) Parte do ΔC SE será rateada entre os agentes compradores no MCP. Sua exposição negativa será valorada a PLD f A parte restante do ΔC SE será rateada entre todos os agentes de mercado (regras similares àquelas aplicáveis ao rateio de custos de ultrapassagem da CAR) 22

Resolução CNPE 3/2013: Metodologia Definitiva Incorporação, aos modelos utilizados no processo de formação de preço, de mecanismo de aversão ao risco Previsão de implantação: agosto de 2013 Órgão responsável pela implantação: CEPEL Testes para liberação dos modelos: CPAMP (Comissão Permanente para Análise de Metodologias e Programas Computacionais do Setor Elétrico) Adicionalmente, CNPE continuará com a prerrogativa de despachar termelétricas fora da ordem de mérito Custo do despacho adicional será rateado entre todos os agentes de mercado (regras similares àquelas aplicáveis ao rateio de custos de ultrapassagem da CAR) 23

Rateio de Custos de Ultrapassagem da CAR Energia considerada para rateio é o máximo entre 3 parcelas, medidas nos últimos 12 meses: Energia Medida Líquida Quantidade líquida de energia associada aos ativos de medição de cada agente, considerando a geração do agente descontada de seu consumo Posição Contratual Líquida Saldo de contratação do agente (vendas compras), desconsiderando os contratos de repasse de autoprodutores com direito a alívio de exposição Exposição ao PLD Corresponde ao balanço energético final de cada agente, considerando todos os contratos, consumos e gerações do agente 24

Resolução CNPE 3/2013: nossa visão A atribuição de parte dos custos do encargo de segurança energética parece violar os princípios da proporcionalidade e racionalidade, pois a imposição do ônus do encargo deveria lhes ser traduzido em algum benefício, o que não acontece. Pelo contrário, a existência despacho fora da ordem de mérito 1. reduz a comercialização da energia hidrelétrica desses agentes (desloca a geração hidrelétrica) 2. a água armazenada pode verter ou será gerada no futuro a um preço menor 3. introduz custos sem qualquer gerência pelo gerador A percepção dos agentes e investidores é de insegurança regulatória, o que afugenta investimentos e aumenta, no médio e longo prazos, os custos de energia para os próprios consumidores. A alocação do custo de segurança energética à carga é a solução racional do ponto de vista econômico 1. o usuário do serviço (e da infraestrutura) deve pagar todos os custos de prestação desse serviço 2. a redução do consumo reduz diretamente o custo de geração da térmica marginal 3. outra forma de aumentar a segurança energética é aumentando a oferta, o que também é pago pelo consumidor 25

Avanços Necessários Ações para ampliação do mercado livre Regulamentação da cessão de contratos pelos consumidores (inovação da MPV 579), propiciando a participação destes na expansão do sistema Redução do limite de potência (atualmente em 3MW) Eliminação do limite de tensão (atualmente 69kV para antigos) Agregação de cargas por grupo econômico, permitindo migração ao mercado livre especial 26

Avanços Necessários Ações para aumento da segurança do MCP Aperfeiçoamento do mecanismo de garantias financeiras Agilização do desligamento de agentes inadimplentes Aprimoramento da regra de rateio do loss sharing na CCEE Ações para redução da judicialização de questões que impactem a liquidação no MCP Regulamentação do Comercializador Varejista 27

Avanços Necessários Ações para aprimoramento da expansão Viabilização do aumento da oferta de potência Expansão da transmissão aderente à expansão da geração Diversificação da matriz energética, com ênfase em fontes não intermitentes (geração termelétrica a gás e carvão) Participação nas discussões sobre a política nacional do gás Critérios de para contratação em leilões, considerando aspectos de energia, potência e confiabilidade energética 28

Comentários Finais O Brasil vai crescer e haverá grande necessidade de energia Plano Decenal indica necessidade de investimentos da ordem de R$ 120 bi em novas plantas de geração TBLE está preparada e disposta para investir no Brasil Possui expertise em hidrelétricas, termelétricas, eólicas, biomassa A despeito das recentes interferências regulatórias, avanços importantes têm ocorrido no setor No momento, estamos avaliando a pertinência legal, regulatória e técnicoeconômica da RES CNPE 3 TBLE tem atuado de maneira decisiva nos temas afetos à produção independente de energia elétrica Objetivo é construir um ambiente de negócios propício ao investimento, com baixo risco regulatório e atrativo ao capital 29