Organização de serviços. Coordenação: prof. Dr. Ronaldo Laranjeira Apresentação: Dr. Elton P. Rezende UNIAD INPAD Unifesp

Documentos relacionados
PRINCÍPIOS PIOS DO TRATAMENTO DA DEPENDÊNCIA QUÍMICA

Tratamento da dependência do uso de drogas

Ser essencial para continuidade do tratamento. Objetiva, acolhedora, empática, simples e breve. Foco sempre no indivíduo e substâncias utilizadas

22ª JORNADA DA AMINT NOVEMBRO/2008 DEPRESSÃO E TRABALHO. MARIA CRISTINA PALHARES MACHADO PSIQUIATRA MÉDICA DO TRABALHO mcris1989@hotmail.

Consumo problemático de álcool Resumo de diretriz NHG M10 (maio 2005)

AMBIENTES DE TRATAMENTO. Hospitalização

O TRATAMENTO DA DEPENDÊNCIA QUIMICA

Aula 1 Uma visão geral das comorbidades e a necessidade da equipe multidisciplinar

Intervenção Breve. Cultura da Paz! Luca Santoro Gomes

O uso de substâncias psicoativas (SPA) lícitas. nenhum controle sobre publicidade, preço e

Programa Mínimo para Residência Médica em Psiquiatria

Diretrizes Assistenciais. Medicina Psicossomática e Psiquiatria

KratsPsiquê. A depressão está muito ligada ao suicídio. Índices avaliados: níveis de tristeza, insatisfação, culpa, insônia, punição, etc.

Diretrizes da OMS para diagnóstico de Dependência

Dependência Química. Informação é grande aliada dos amigos e familiares.

Este caderno é parte integrante da Revista APM Edição n 561 -Outubro de 2005

PREVENÇÃO DE RECAÍDA

Abordagens Psicossociais: Entrevista Motivacional e Intervenção Breve

Coisas simples que todo médico

III Jornada Regional sobre drogas ABEAD/MPPE ENTENDENDO O TABAGISMO: A DEPENDÊNCIA E O TRATAMENTO

Michele Borsoi Telerreguladora de Enfermagem Telessaúde /MS

Plano de Trabalho Docente Ensino Técnico

7 A Entrevista Psiquiátrica

Contexto. 74,3% dos usuários de drogas ilícitas estão empregados.

A palavra Psiquiatria deriva do Grego e quer dizer "arte de curar a alma"

Plano de Trabalho Docente Ensino Técnico

EMENTAS DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM TERAPIA OCUPACIONAL 1 º PERÍODO

CAPÍTULO 12 BIOLOGIA SOCIAL DA DOENÇA FALCIFORME

ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO

Experiência com o tratamento de Dependentes Químicos

Internação Compulsória para Dependentes Químicos. Quais Vantagens e Desvantagens? Hewdy Lobo Ribeiro

PROVA OBJETIVA. 17 O psicólogo que atua em uma instituição pode fazer. 18 O autocontrole e a disciplina são os elementos que determinam

RELATO DE EXPERIÊNCIA EM ATENDIMENTOS COM IDOSOS NO PROGRAMA MELHOR EM CASA

POR QUE USAR A TERAPIA COMPORTAMENTAL DIALÉTICA?

Faculdade de Medicina UFRGS Departamento de Psiquiatria e Medicina Legal

AÇÕES SOCIAIS CATEGORIA SAÚDE

TRANSTORNOS PSICÓTICOS

Consulta Psicológica 10. Anamnese 10. Elaboração de Perfil Profissiográfico 10. Avaliação de Desempenho Escolar e Aprendizagem 10

AMBULATÓRIO DE ADOLESCENTES

ITECH Instituto de Terapia e Ensino do Comportamento Humano. Abuso e dependência de álcool e substâncias psicoativas. Cristina Belotto da Silva

PSICOLOGIA APLICADA. A. Filipa Faria Cátia Silva Barbara Fernandes Ricardo Rocha

A Educação Permanente na articulação de uma rede de cuidado integral à saúde: A experiência da Estratégia Saúde da Família na AP 3.

EMENTAS DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA

ÁREAS DE CONCENTRAÇÃO/LINHAS DE PESQUISA

Instrumentos de Triagem para consumo de Bebidas Alcoólicas e Outras Drogas

Tratamento da Dependência Química: Um Olhar Institucional.

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Políticas Públicas do Álcool e Outras Drogas Levantamento Nacional de Álcool e Drogas

ANAIS DA 4ª MOSTRA DE TRABALHOS EM SAÚDE PÚBLICA 29 e 30 de novembro de 2010 Unioeste Campus de Cascavel ISSN

Curso de Psicologia CÓDIGO B PROGRAMA

Abuso e dependência ao álcool e outras drogas e sua relação com o suicídio

Auditores Internos da Qualidade em laboratórios de calibração e ensaio. Instrutora: Ana Cristina D. M. Follador

1ª Jornada Preparatória para o XXIII CBABEAD

PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU ESPECIALIZAÇÃO PSICOPEDAGOGIA 1 - JUSTIFICATIVA

DEPRESSÃO. Tristeza vs Depressão «Será que estou deprimido?» «Depressão?! O que é?»

PROJETO PEDAGÓGICO DE POS GRADUAÇÃO LATO SENSU. Ano: 2014/2015

Equipe: Ronaldo Laranjeira Helena Sakiyama Maria de Fátima Rato Padin Sandro Mitsuhiro Clarice Sandi Madruga

CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA GERAL E ANÁLISE DO COMPORTAMENTO PSICOLOGIA CLÍNICA NA ANÁLISE DO COMPORTAMENTO

TÍTULO: EXPERIÊNCIA COM OS FAMILIARES DOS PORTADORES DE ESQUIZOFRENIA USUÁRIOS DO SERVIÇO CAPS

Os padrões de consumo de crack, álcool e outras drogas e alguns instrumentos de avaliação e codificação

RESIDÊNCIA MÉDICA EM PSIQUIATRIA

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO FIC

ASPECTOS TERAPÊUTICOS

Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos.

Encontro de Empresas Mesa redonda: Programa de Assistência ao Empregado: para onde encaminhar. Ambulatório

DST/Aids e Rede Básica : Uma Integração Necessária. Programa Estadual de DST/AIDS de São Paulo

Os programas de extensão na educação permanente. Carmen L. A. de Santana

Papiloma Vírus Humano - HPV

Métodos de Apreciação de Riscos de Máquinas e Equipamentos Usados no Brasil

RECOMENDAÇÃO ADMINISTRATIVA Nº XX/20XX

DESAFIOS DA INCLUSÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA PSICOSSOCIAL NO MUNDO DO TRABALHO

Saúde Mental do Trabalhador. Grazieli Barbier Barros Terapeuta Ocupacional Especialista em Saúde Pública e da família.

PERDA AUDITIVA INDUZIA POR RUIDO - PAIR CENTRO ESTADUAL DE REFERÊNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR GVSAST/SUVISA/SES/GO 1

TEA Módulo 4 Aula 2. Comorbidades 1 TDAH

TDAH. Rosania Morales Morroni. Rosana Talarico Pereira. Cintia Souza Borges de Carvalho.

ISBN Psicologia Crianças. I. Título. CDU Catalogação na publicação: Mônica Ballejo Canto CRB 10/1023

Universidade Federal do Rio de Janeiro. Programa de Estudos e Assistência ao Uso Indevido de Drogas

FÓRUM NACIONAL ÁLCOOL E SAÚDE FORMULÁRIO DE SUBMISSÃO

Plano terapêutico e enfrentamento de situações problema

O PLANO DE CUIDADOS EM SAÚDE MENTAL. Coordenação Estadual de Saúde Mental Março 2014

Hospital de Clínicas Gaspar Viana

ASPECTOS DA PARTICIPAÇÃO DAS FAMÍLIAS NO PROCESSO DE RECUPERAÇÃO DO DEPENDENTE QUÍMICO NA ENTIDADE DE TRATAMENTO VIVER CLARA MOREIRA

INTERATIVIDADE FINAL EDUCAÇÃO FÍSICA CONTEÚDO E HABILIDADES DINÂMICA LOCAL INTERATIVA AULA. Conteúdo: Atividade física e prevenção às drogas.

Resumo. Palavras-chave: Educação Física. Dependência química. Multidisciplinaridade. Anais do Encontro Nacional de Recreação e Lazer

PROVA ESPECÍFICA Cargo 28. São características da saúde pública predominante nos anos 60 do século passado, EXCETO:

O PAPEL DO ENFERMEIRO NO COMITÊ TRANSFUSIONAL

Elaboração do relatório neuropsicológico Professora: PRISCILA COVRE

PARECER TÉCNICO N. 011/2015. SOLICITANTE: Enfermeiro Antônio José de Andrade/COREN

PROGRAMA: GRAVIDEZ SAUDÁVEL, PARTO HUMANIZADO

REGIMENTO DA DIRETORIA DE ENFERMAGEM HOSPITAL SÃO PAULO/ HU da UNIFESP. Subseção I. Subseção II. Subseção III. Subseção IV. Subseção V.

Questões de Concurso Público para estudar e se preparar... Prefeitura Olinda - Administrador. 1. Leia as afirmativas a seguir.

TERAPEUTA OCUPACIONAL E O SUS

SENADO FEDERAL COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS REUNIÃO DE AUDIÊNCIA PÚBLICA PLS 111/2010. Médico psiquiatra

O Consumo de Tabaco no Brasil. Equipe LENAD: Ronaldo Laranjeira Clarice Sandi Madruga Ilana Pinsky Ana Cecília Marques Sandro Mitsuhiro

Comunidade Terapêutica: o que é e como está Inserida na Rede de Cuidados ao Dependente Químico?

Mostra de Projetos 2011

Ministério da Saúde Gabinete do Ministro PORTARIA Nº 122, DE 25 DE JANEIRO DE 2011

Transcrição:

Organização de serviços Coordenação: prof. Dr. Ronaldo Laranjeira Apresentação: Dr. Elton P. Rezende UNIAD INPAD Unifesp

Declaração Declaro não receber nenhum financiamento público ou particular

Qual a finalidade de um protocolo de atendimento para alcoolistas? Alguns dados estatísticos: No Brasil é responsável por mais de 10% de seus problemas totais de saúde 90% das internações hospitalares por dependência 80% das pessoas com problemas com álcool não procuram atendimento 50 a 60% dos pacientes não se beneficiam dos procedimentos terapêuticos Fonte: Cordeiro, Figlie & Laranjeira, 2007

Questões para reflexão A avaliação e diagnóstico do cliente são apurados? Como o serviço está organizado, se está organizado Como é realizado a desintoxicação? Os profissionais realizam de fato as terapias psicológicas como elas são preconizadas? Qual a abordagem psicológica indicada no tratamento de usuários e dependentes de álcool? E as comorbidades são avaliadas e tratadas?

Considerações importantes a serem feitas acerca do consumo de álcool Não existe consumo de álcool isento de riscos O uso nocivo e a dependência são pouco diagnosticados A ênfase da prática clínica geral diária está dirigida apenas às complicações clínicas do consumo A demora em fazer o diagnóstico piora o prognóstico

OS 13 PRECEITOS DO NATIONAL INSTITUTE ON DRUG ABUSE (NIDA) 1. NÃO HÁ UM TRATAMENTO APROPRIADO PARA TODAS AS PESSOAS. 2. O TRATAMENTO DEVE ESTAR DISPONÍVEL O TEMPO TODO. 3. DEVE ABARCAR AS MÚLTIPLAS NECESSIDADES DO INDIVÍDUO (NÃO APENAS O USO DE DROGAS). 4. DEVE SER AVALIADO E MODIFICADO PERMANENTEMENTE, DE ACORDO COM AS NECESSIDADES DO USUÁRIO. 5. DEVE POSSUIR UMA DURAÇÃO ADEQUADA. 6. A PSICOTERAPIA (INDIVIDUAL E/OU GRUPO) SÃO OS COMPONENTES ESSENCIAIS. 7. ABORDAGENS FARMACOTERÁPICAS. 8. TRATAMENTO INTEGRADO DAS COMORBIDADES. 9. A DESINTOXICAÇÃO É APENAS O PRIMEIRO PASSO. 10. O TRATAMENTO NÃO PRECISA SER VOLUNTÁRIO PARA SER EFETIVO. 11. O USO DE DROGAS DURANTE O TRATAMENTO DEVE SER MONITORADO. 12. PROGRAMAS PARA DST AIDS 13. O TRATAMENTO DA DEPENDÊNCIA É UM PROCESSO A LONGO PRAZO, QUE REQUER MÚLTIPLAS ETAPAS DE TRATAMENTO. Fonte: NIDA

Principios Busca de tratamento devido a problemas variados A dependência é somente um dos problemas A estrutura de apoio social é variável A motivação para o tratamento é variável Não existe tratamento único, mas sim a melhor ação dentro do processo de tratamento

Avaliação Inicial Elaboração diagnóstica precoce Avaliação das complicações clínicas Investigação de comorbidades psiquiátricas Motivação do individuo para mudança (estado motivacional) Estabelecimento de um vínculo empático com o paciente Fonte: Ribeiro & Marques, 2007

Áreas a serem avaliadas Nível de Dependência Comorbidade Psiquiátrica Comorbidade Médica Rede Social Tentativas de Tratamento Anterior Crenças e Cognições a respeito do tratamento e da doença

Rede Social Rede de usuários Rede Familiar e de amizades

Comorbidade Psiquiátrica Depressão Ansiedade TDAH Esquizofrenia TAB PTSD Transtornos Alimentares

Comorbidade Psiquiátrica Uso de outras substâncias DANO CEREBRAL Exame Neuropsicológico

Comorbidade Médica Álcool Cigarro Uso de Drogas

Crenças e Cognições Sobre o uso da substância Sobre a interrupção do uso Sobre o tratamento

Informações essenciais para idenfficar consumo de álcool Questões essenciais para avaliar o consumo Último episódio de consumo (tempo de abstinência) A quantidade de substância consumida Ambiente de consumo Frequência de consumo nos últimos meses Sinalizadores de problemas decorrentes do uso Faltas frequentes ao trabalho e à escola História de trauma e acidente frequentes Depressão Ansiedade Hipertensão arterial Sintomas gastrointestinais Disfunção sexual Distúrbio do sono Sinais físicos sugestivos de uso Tremor leve Odor de álcool Aumento do fígado Pressão arterial lábil (sugestivo de síndrome de abstinência de álcool Síndrome da higiene bucal mascarando o odor de álcool

FLUXOGRAMA DA AVALIAÇÃO TRIAGEM MÍNIMA SOBRE O USO DE SUBSTÃNCIAS NÃO USA Prevenção primária USA EM REMISSÃO NÃO QUER INTERROMPE R ESTRATÉGIA MOTIVACIONAL PREVENÇÃO DE RECAÍDA QUER INTERROMPER ACONSELHAMENTO INTERVENÇÃO BREVE TERAPIA COGNITIVA COMPORTAMENTAL

CAGE Instrumentos para avaliação inicial 1. Fácil aplicação 2. Não faz diagnóstico de dependência, mas detecta os bebedores de risco com boa sensibilidade e especificidade para duas respostas positivas 3. A partir desta avaliação inicial positiva deve ser usados critérios da CID 10 para diagnóstico diferencial

CAGE (cult down, annoyed, guilty, eye- opener QuesFonnaire) O consumo de álcool é considerado de risco a partir de 2 respostas afirmativas 1. Alguma vez sentiu que deveria diminuir a quantidade de bebida ou parar de beber 2. As pessoas o aborrecem porque criticam o seu modo de beber 3. Sente- se culpado (chateado consigo mesmo) pela maneira como costuma beber? 4. Costuma beber pela manhã para diminuir o nervosismo ou a ressaca

AUDIT Útil para detectar o uso nocivo e dependência moderada Boa sensibilidade e especificidade Administrado com uma entrevista estruturada breve com perguntas sobre consumo recente de álcool, problemas relacionados ao mesmo e dependência de álcool Ideal para atenção primária Edwards, 2005

Critérios para idenfficar síndrome de dependência do álcool Estreitamento do repertório do beber Saliência do comportamento de busca do álcool Aumento da tolerância ao álcool Sintomas repetidos de abstinência Alívio ou fim dos sintomas de abstinência pelo beber Sensação subjetiva de necessidade de beber Reinstalação da síndrome após abstinência Edwards, Marshall & Cook, 2005

AMBIENTES DE TRATAMENTO Compreensão e entendimento das possibilidades e limitações de cada ambiente de tratamento Momento do tratamento influencia a escolha do serviço Reconhecer o serviço mais indicado para aquele momento e saber combinar a outros ambientes Facilitar acesso ao tratamento Ribeiro, 2007

Planejamento do Tratamento Curto Prazo: objetivos formalizados com o paciente e família Médio e Longo prazo

Perfis que devem ser avaliados para melhor adequação ao tratamento Avaliar presença de sinais e sintomas de síndrome de abstinência e grau de gravidade Avaliar estágio motivacional Avaliar presença de comorbidades Grupos específicos (adolescentes, mulheres, minorias) Presença de uso de outras drogas Perfil cultural e social

Indicações para tratamento hospitalar (desintoxicação) Em hospital clínico ou com retaguarda clínica: 1. Síndrome de abstinência grave 2. Comorbidades clínicas 3. Delirium tremens 4. Intoxicações agudas graves 5. Gravidez 6. Incapacidade de abstinência em regime ambulatorial, isolamento social significativo Tratamento estruturado orientado para abstinência, tempo de internação pré- determinado, preferencialmente voluntário

Indicações para reabilitação Dependentes que buscam abstinência Pacientes com várias tentativas ambulatoriais fracassadas (dependência grave) Baixo nível de suporte social ou fatores de risco importantes na comunidade Risco de auto ou heteroagressão Tempo de internação médio ou prolongado, preferencialmente voluntário

Lista das intervenções psicossociais mais efefvas Terapia cognitivo- comportamental Prevenção de recaída Abordagens voltadas à família Treinamento de habilidades sociais Abordagem de reforço comunitário Organização do cotidiano e atividades ocupacionais Abordagens vocacionais Fonte: NHS(2006)

Equipe mulfdisciplinar ideal (regime de caps ad) Psicólogos Médicos psiquiatras Médicos clínicos Enfermeiras Técnicos de Enfermagem Terapeuta ocupacional Educador físico Conselheiros Outros (professor de dança, música etc)

CaracterísFcas da equipe A equipe deve ser coesa A equipe deve estar preparada tecnicamente para trabalhar com dependência química Deve ter investimento em capacitação profissional Cada paciente deve ter um gerente de caso (ou referência terapêutica) Evitar conflito de papéis Reuniões periódicas (de preferência diária dependendo do serviço)

Obrigado! www.uniad.org.br elton@clinicalamedas.com.br