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SISTEMA PÚBLICO P DE ESCRITURAÇÃO DIGITAL Nos últimos anos estamos convivendo com mudanças significativas no cenário contábil, com a processo de harmonização das normas contábeis aos padrões internacionais (leis 11.638/07 e 11.941/09), e no cenário fiscal, com implantação do Sistema Público de Escrituração Digital - SPED. Embora já bastante divulgado nos últimos anos, é importante relembrar que o fisco vem se aperfeiçoando constantemente no sentido de acompanhar e fiscalizar os contribuintes de forma automatizada e à distância, a partir das diversas informações prestadas por meio das obrigações acessórias como DIPJ, DCTF, DACON e outras tantas, mas, sem sombra de dúvidas, as mais importantes e completas são as do sistema SPED.

SISTEMA PÚBLICO P DE ESCRITURAÇÃO DIGITAL O sistema SPED, consiste na modernização da sistemática atual do cumprimento das obrigações acessórias, transmitidas pelos contribuintes por meio de uma base de dados que será compartilhada entre as Administrações Tributárias Federal, Estadual, Distrital e Municipal, além de outros órgãos fiscalizadores, utilizando-se da certificação digital para fins de assinatura dos documentos eletrônicos, garantindo assim a validade jurídica dos mesmos apenas na sua forma digital. É um instrumento que unifica as atividades de recepção, validação, armazenamento e autenticação de livros e documentos que integram a escrituração comercial e fiscal das sociedades empresariais, mediante fluxo único, computadorizado, de informações.

SISTEMA PÚBLICO P DE ESCRITURAÇÃO DIGITAL Muitos são os fatos reais alcançados pelo sistema SPED, podendo ser citado como exemplo: maior eficiência na fiscalização de tributos com o cruzamento de dados e auditoria eletrônica; maior exposição fiscal dos contribuintes; fortalecimento do controle e da fiscalização por meio de intercâmbio de informações entre as administrações tributárias e outros órgãos; possibilidade de cruzamento entre os dados contábeis e os fiscais; aperfeiçoamento do combate à sonegação.

SISTEMA PÚBLICO P DE ESCRITURAÇÃO DIGITAL O Sistema SPED é composto por diversos projetos, dentre os quais destacamos: Escrituração Contábil Digital ECD, em que a empresa através de seu sistema de contabilidade gera um arquivo digital contendo toda a sua movimentação contábil (Diário, Razão, Balancetes, Balanço etc); Escrituração Fiscal Digital EFD, que a partir de sua base de dados, gera um arquivo digital contendo todos os documentos fiscais e outras informações referentes às apurações de IPI, ICMS, PIS e COFINS; Nota Fiscal Eletrônica NF-e, que é um documento de existência apenas digital, emitido e armazenado eletronicamente, com o intuito de documentar uma operação de circulação de mercadorias ou uma prestação de serviços. Escrituração Fiscal Digital - IRPJ, que conterá dados da apuração deste tributo e outras informações (em construção).

SISTEMA PÚBLICO P DE ESCRITURAÇÃO DIGITAL

SISTEMA PÚBLICO P DE ESCRITURAÇÃO DIGITAL No ambiente da empresa, a geração das informações para o SPED requer um projeto multidisciplinar e multifuncional, pois acarreta impactos importantes em processos, tecnologias e áreas funcionais.

SPED Escrituração Contábil Digital - ECD É a substituição da escrituração em papel pela Escrituração Contábil Digital - ECD, também chamada de SPED Contábil. Trata-se da obrigação de transmitir em versão digital os seguintes livros: I - livro Diário e seus auxiliares, se houver; II - livro Razão e seus auxiliares, se houver; III - livro Balancetes Diários, Balanços e fichas de lançamento comprobatórias dos assentamentos neles transcritos, nos critérios societários (Leis 6.404 e 11.638).

REGIME TRIBUTÁRIO RIO DE TRANSIÇÃO - RTT Devido ao processo de harmonização das normas contábeis aos padrões internacionais (Lei 11.638/07), foi instituído este regime pela lei 11.941. O RTT veio anular os efeitos tributários desta transição até que as conseqüências contábeis pudessem se harmonizar e se tornarem consistentes, dando às empresas e ao fisco a garantia de que, pelas mudanças, não haverá majoração nem redução na forma de apuração dos tributos federais. Garantir a neutralidade tributária até que seja editada nova legislação fiscal capaz de adotar os itens abordados pela modificação da legislação societária.

REGIME TRIBUTÁRIO RIO DE TRANSIÇÃO - RTT Procedimentos para FINS CONTÁBEIS: apurar o resultado segundo as regras introduzidas pela Lei 11.638/2007 e 11.941/2009. Procedimentos para FINS FISCAIS: determinar ajustes (positivos ou negativos) entre os valores apurados na Contabilidade, normalmente, e os valores apurados com a utilização das regras contábeis vigentes até 31/12/2007 (= Diferença de Resultado ). Proceder ajuste no LALUR conforme a Diferença de Resultado. Manter controle do ajuste específico no FCONT.

REGIME TRIBUTÁRIO RIO DE TRANSIÇÃO - RTT Foi instituído o Controle Fiscal Contábil de Transição (FCONT), por meio da Instrução Normativa RFB nº. 949/2009, para fins de registros auxiliares conforme previsto no inciso II do 2º do art. 8º do Decreto- Lei nº 1.598/77 (que trata de livros fiscais). O FCONT trata-se de uma escrituração, das contas patrimoniais e de resultado, em partidas dobradas, que considera os métodos e critérios contábeis aplicados pela legislação tributária, vigentes até 31/12/2007.

REGIME TRIBUTÁRIO RIO DE TRANSIÇÃO - RTT

INSTRUÇÃO NORMATIVA 1.397/13 Instrução Normativa RFB nº 1.397, de 16 de setembro de 2013 Dispõe sobre o Regime Tributário de Transição (RTT). Instituiu a Escrituração Contábil Fiscal - os elementos do Ativo, do Passivo e do Patrimônio Líquido, bem como a Resultados, Receitas, Custos e Despesas, deverão ser considerados os métodos e critérios contábeis vigentes em 31 de dezembro de 2007. Lucros e dividendos não tributados são os apurados com base nos critérios contábeis vigentes em 2007.

INSTRUÇÃO NORMATIVA 1.397/13 A partir do ano-calendário de 2014, as pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real deverão apresentar anualmente a Escrituração Contábil Fiscal (ECF). A ECF será transmitida anualmente ao Sistema SPED até o último dia útil do mês de junho do ano seguinte ao ano-calendário a que se refira a escrituração. Até o ano-calendário de 2013, permanece a obrigatoriedade de entrega das informações necessárias para gerar o Controle Fiscal Contábil de Transição (FCONT).

INSTRUÇÃO NORMATIVA 1.397/13 A

MEDIDA PROVISÓRIA RIA 627/13 Nesse contexto, o Poder Executivo publicou, em 12 de novembro de 2013, a Medida Provisória (MP) 627, que extingue o RTT e, finalmente, introduz o conjunto de regras que visam alinhar e adaptar as regras fiscais às novas normas contábeis vigentes no Brasil. Estas regras tem impactos direto na apuração do IRPJ, CSLL, PIS e COFINS. Foram modificadas a forma de apuração do lucro real, presumido e arbitrado a fim de que a apuração tenha como ponto de partida o lucro líquido apurado segundo as novas regras contábeis, com as adições e exclusões previstas na nova norma, além das anteriores. Aplicação será obrigatória a partir de 1º de janeiro de 2015, as empresas podem optar pela antecipação dos efeitos a partir de 1º de janeiro de 2014.

As mudanças mais significativas: MEDIDA PROVISÓRIA RIA 627/13 Lucros e dividendos distribuídos sem tributação retroativa de 2008 a 2013; Juros sobre capital próprio define contas incluídas na base; Amortização fiscal do ágio (goodwill); Reavaliação de ativos (tangíveis e intangíveis); Reestruturações societárias; Regras de tributação de lucros auferidos no exterior; Base de cálculo de PIS/COFINS (conceito de receita bruta); Leasing (depreciação e pagamento das taxas de arrendamento mercantil); Subvenções para investimento; Prêmio e ganho na emissão de títulos; Testes de impairment; Valor justo de ativos e passivos;

SPED Escrituração Fiscal Digital - IRPJ Instrução Normativa RFB nº 1.353, de 30 de abril de 2013 Institui a Escrituração Fiscal Digital do Imposto sobre a Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido da Pessoa Jurídica (EFD-IRPJ). A entrega da EFD-IRPJ será obrigatória para as pessoas jurídicas sujeitas à apuração do Imposto sobre a Renda pelo Regime do Lucro Real, Lucro Presumido ou Lucro Arbitrado, e também para as Pessoas Jurídicas imunes e isentas. O projeto inicialmente denominado de e-lalur agora ganhou novo nome: EFD-IRPJ.

SPED Escrituração Fiscal Digital - IRPJ O nome foi alterado, pois, além de englobar o e-lalur, também haverá registros para cálculo do IRPJ e da CSLL para as empresas tributadas pelo lucro presumido e pelo lucro arbitrado. Também haverá informações das empresas imunes e isentas, bem como registros referentes às fichas de informações econômicas e gerais da DIPJ, que será extinta. Pelo cronograma do projeto EFD-IRPJ, o sistema estará disponível para os contribuintes em 2014.

SPED Escrituração Fiscal Digital - IRPJ A EFD-IRPJ conterá todas as operações que influenciem, direta ou indiretamente, imediata ou futuramente, a composição da base de cálculo e o valor devido dos tributos: à recuperação do plano de contas contábil e saldos das contas da ECD; à recuperação de saldos finais da EFD-IRPJ do período imediatamente anterior; à associação das contas do plano de contas contábil recuperado da ECD com plano de contas referencial; ao detalhamento dos ajustes do lucro líquido na apuração do lucro real, mediante tabela de adições e exclusões;

SPED Escrituração Fiscal Digital - IRPJ ao detalhamento dos ajustes da base de cálculo da CSLL, mediante tabela de adições e exclusões; aos registros de controle de todos os valores a excluir, adicionar ou compensar em exercícios subsequentes, inclusive prejuízo fiscal e base de cálculo negativa da CSLL; e aos registros, lançamentos e ajustes que forem necessários para a observância de preceitos da lei tributária relativos à determinação do lucro real e da base de cálculo da CSLL, quando não devam, por sua natureza exclusivamente fiscal, constar da escrituração comercial, ou sejam diferentes dos lançamentos dessa escrituração.

SPED Escrituração Fiscal Digital - IRPJ A EFD-IRPJ será transmitida anualmente ao Sistema SPED até o último dia útil do mês de junho do ano seguinte ao ano-calendário a que se refira. Nos casos de extinção, cisão parcial, cisão total, fusão ou incorporação, a EFD-IRPJ deverá ser entregue até o último dia útil do mês subsequente ao do evento, exceto, se ocorrido de janeiro a maio do ano-calendário, cujo prazo será até o último dia útil do mês de junho do referido ano. A obrigatoriedade de utilização da EFD-IRPJ terá início a partir do anocalendário 2014.

SPED Escrituração Fiscal Digital - IRPJ As pessoas jurídicas que apresentarem a EFD-IRPJ ficam dispensadas, em relação aos fatos ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2014, da escrituração do Livro de Apuração do Lucro Real (Lalur) e da entrega da Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ). A não apresentação da EFD-IRPJ nos prazos fixados no art. 4º, ou a sua apresentação com incorreções ou omissões, acarretará aplicação, ao infrator, das multas previstas no art. 57 da MP 2.158-35/2001.

SPED Escrituração Fiscal Digital - IRPJ Penalidades: I - por apresentação extemporânea: - R$ 500,00 (quinhentos reais) por mês-calendário ou fração (pessoas jurídicas em início de atividade ou imunes ou isentas ou que, na última declaração apresentada, tenham apurado lucro presumido ou pelo Simples Nacional. - R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais) por mês-calendário ou fração, demais pessoas jurídicas. II - por não cumprimento à intimação - R$ 500,00 (quinhentos reais) por mês-calendário. III - informações inexatas, incompletas ou omitidas: - 3% (três por cento), não inferior a R$ 100,00 (cem reais), do valor das transações comerciais ou das operações financeiras;

SPED Escrituração Fiscal Digital - IRPJ Composição do Sistema EFD-IRPJ Bloco 0 Identificação da Entidade Bloco I Dados Recuperados da ECD Bloco J Plano de Contas Mapeamento Bloco K Saldos Bloco L e-lalur Bloco P Lucro Presumido Bloco R Lucro Real Bloco T Lucro Arbitrado Bloco U Entidades Imunes e Isentas Bloco X Informações Econômicas Bloco Y Informações Gerais

Obrigado pela atenção. Josenildo Mendes E-Mail: josenildo.mendes@bakertillybrasil.com.br Tel: (31) 3118.7800