Disponível em: http://www.portacurtas.com.br/filme.asp?cod=4745



Documentos relacionados
Disponível em:

ÁLBUM DE FOTOGRAFIA: A PRÁTICA DO LETRAMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 59. Elaine Leal Fernandes elfleal@ig.com.br. Apresentação

Presença das artes visuais na educação infantil: idéias e práticas correntes

Encantos de Mojuí dos Campos

Valores Educacionais. Aula 3 Jogo Limpo

Realizado de 25 a 31 de julho de Porto Alegre - RS, ISBN

Copos e trava-línguas: materiais sonoros para a composição na aula de música

LEITURA E ESCRITA NO ENSINO FUNDAMENTAL: UMA PROPOSTA DE APRENDIZAGEM COM LUDICIDADE

O REGISTRO COMO INSTÂNCIA DE FORMAÇÃO DO PROFESSOR

Disciplina: Alfabetização

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO.

A escola para todos: uma reflexão necessária

À Procura de Mozart Resumo Canal 123 da Embratel Canal 112 da SKY,

O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO FORMADOR: TRÊS ASPECTOS PARA CONSIDERAR

PIBID: DESCOBRINDO METODOLOGIAS DE ENSINO E RECURSOS DIDÁTICOS QUE PODEM FACILITAR O ENSINO DA MATEMÁTICA

A aula de leitura através do olhar do futuro professor de língua portuguesa

A LUDICIDADE NO CONTEXTO ESCOLAR

EXPRESSÃO CORPORAL: UMA REFLEXÃO PEDAGÓGICA

Aula RELAÇÕES DE DISCIPLINARIDADE. TEMAS TRANSVERSAIS. CONTEXTUALIZAÇÃO NO ENSINO DE MATEMÁTICA

Profa. Ma. Adriana Rosa

Mas, como utilizar essa ferramenta tão útil e que está à sua disposição?

Luzinete André dos Santos LER, INTERPRETAR E PRATICAR A MATEMÁTICA

ENTREVISTA Alfabetização na inclusão

SUA ESCOLA, NOSSA ESCOLA PROGRAMA SÍNTESE: NOVAS TECNOLOGIAS EM SALA DE AULA

Aula-passeio: como fomentar o trabalho docente em Artes Visuais

Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo.

DESENVOLVENDO HABITOS DE ESTUDO

O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL: UM ESTUDO DE METODOLOGIAS FACILITADORAS PARA O PROCESSO DE ENSINO DE QUÍMICA

SEQUÊNCIA DIDÁTICA: ORALIDADE

Formação e Gestão em Processos Educativos. Josiane da Silveira dos Santos 1 Ricardo Luiz de Bittencourt 2

CAIXA MÁGICA. Sala 6 Língua Portuguesa EF I. E.E. Heidi Alves Lazzarini. Professora Apresentadora: Renata Lujan dos Santos Mufalo.

INTEGRAÇÃO DE MÍDIAS E A RECONSTRUÇÃO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA

Relato de experiência sobre uma formação continuada para nutricionistas da Rede Estadual de Ensino de Pernambuco

PROJETO MÚSICA NA ESCOLA

A IMPORTANCIA DOS RECURSOS DIDÁTICOS NA AULA DE GEOGRAFIA

A ORALIZAÇÃO COMO MANIFESTAÇÃO LITERÁRIA EM SALA DE AULA

Nélida Piñon recebe homenagem em colégio de Manguinhos

Avaliação-Pibid-Metas

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE

JOGOS ELETRÔNICOS CONTRIBUINDO NO ENSINO APRENDIZAGEM DE CONCEITOS MATEMÁTICOS NAS SÉRIES INICIAIS

PROJETO: SANTA MARIA EM FOCO

DIFICULDADES ENFRENTADAS POR PROFESSORES E ALUNOS DA EJA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA

O ESTÁGIO SUPERVISIONADO COMO ESPAÇO DE CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE DOCENTE DE LICENCIANDOS EM MATEMÁTICA

Seminário. Educomunicação. Educomunicação

ESCOLA ESTADUAL MARECHAL RONDON UTILIZAÇÃO PEDAGÓGICA DO TABLET E CELULAR

RELAÇÃO CTSA EM AULAS DE QUÍMICA: AVALIAÇÃO DE UMA PROPOSTA DE ENSINO PARA O CONTEÚDO DE GASES.

SEDUC SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MATO GROSSO ESCOLA ESTADUAL DOMINGOS BRIANTE ANA GREICY GIL ALFEN A LUDICIDADE EM SALA DE AULA

Dicas que ajudam pais na escolha da escola dos seus filhos

HORTA ESCOLAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL: PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS PARA O DESENVOLVIMENTO DE UMA CONSCIÊNCIA PLANETÁRIA

MÍDIAS NA EDUCAÇÃO Introdução Mídias na educação

A HISTÓRIA DA MATEMÁTICA As Fronteiras do Espaço

A EDUCAÇAO INFANTIL DA MATEMÁTICA COM A LUDICIDADE EM SALA DE AULA

APRENDENDO NOS MUSEUS. Exposição no Bloco do estudante: O brinquedo e a rua: diálogos

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro

O programa Ler e Escrever: guia de planejamento e orientações didáticas para o professor alfabetizador 1a série. Aula de 9 de maio de 2012

PAULO FREIRE CONTEMPORÂNEO

ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NUMA ESCOLA DO CAMPO

CHARGE COMO ESTRATÉGIA INTERDISCIPLINAR TRANSVERSAL DE ENSINO NA ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO AUZANIR LACERDA

DICA PEDAGÓGICA EDUCAÇÃO INFANTIL 1. TÍTULO DO PROGRAMA AS AVENTURAS DE BILL TAMPINHA E SUA MELHOR AMIGA CORKY

Apresentação. Práticas Pedagógicas Língua Portuguesa. Situação 5 Lendo e vivendo poemas. Recomendada para EF II ou EM. Tempo previsto: 4 aulas

EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO

Orientações Gerais para o Mobilizador 1

USO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRESENCIAL E A DISTÂNCIA

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1

UNIDADE III Análise Teórico-Prática: Projeto-intervenção

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM

TROCANDO OS FILHOS DE ESCOLA: UM PEQUENO GUIA PARA OS PAIS

Organização Curricular e o ensino do currículo: um processo consensuado

Pré-Escola 4 e 5 anos

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DOS PROFESSORES DE MATEMÁTICA DO ENSINO MÉDIO DA ESCOLA ORLANDO VENÂNCIO DOS SANTOS DO MUNICÍPIO DE CUITÉ-PB

CONFERÊNCIA INTERNACIONAL SOBRE OS SETE SABERES NECESSÁRIOS À EDUCAÇÃO DO FUTURO PROPOSTA DE MINI-CURSO

PROJETO BRINCOS, CANTIGAS E OUTRAS BRINCADEIRAS CANTADAS

Prefeitura Municipal de Santos

CURIOSOS E PESQUISADORES: POSSIBILIDADES NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA

O AMBIENTE MOTIVADOR E A UTILIZAÇÃO DE JOGOS COMO RECURSO PEDAGÓGICO PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA

Arquivos de Áudio (Podcasts) para divulgação de Ciência no Ensino Médio

ERRADICAR O ANALFABETISMO FUNCIONAL PARA ACABAR COM A EXTREMA POBREZA E A FOME.

PRODUTO FINAL ASSOCIADA A DISSERTAÇÃO DE MESTRADO

PROJETO DE ESTÁGIO CURSO: LICENCIATURA EM PEDAGOGIA DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL CIRCUITO: 9 PERIODO: 5º

Leya Leituras Projeto de Leitura

PROJETO SARAU DIGITAL

ALTERNATIVAS APRESENTADAS PELOS PROFESSORES PARA O TRABALHO COM A LEITURA EM SALA DE AULA

UnP. fazendo e compartilhando a gente aprende mais

INCLUSÃO: POSSIBILIDADES DA PSICOLOGIA ESCOLAR RESUMO

Anelise de Brito Turela Ferrão Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP. Edição de um filme a partir de fotografias

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA N. 15/2014 TÓPICO DE ESTUDO: PLANO DE TRABALHO/PLANO DE AÇÃO OS SENTIDOS E AS RAZÕES! 1 INICIANDO...

QUANTO VALE O MEU DINHEIRO? EDUCAÇÃO MATEMÁTICA PARA O CONSUMO.

Programa de Pós-Graduação em Educação

O uso de jogos no ensino da Matemática

APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA ATRAVÉS DO LUDICO

COMO USAR AS MÍDIAS SOCIAIS PARA VENDER MAIS NA INTERNET. tyngu.com.br

INSTITUTO BRASIL SOLIDÁRIO Programa de Desenvolvimento da Educação - PDE SÃO JOÃO LITERÁRIO

Índice. Introdução 2. Quais funcionalidades uma boa plataforma de EAD deve ter? 4. Quais são as vantagens de ter uma plataforma EAD?

ROTEIRO DIÁRIO SEQUÊNCIA DAS ATIVIDADES/ ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS. Vinheta do Projeto

Tarcia Paulino da Silva Universidade Estadual da Paraíba Roseane Albuquerque Ribeiro Universidade Estadual da Paraíba

Conceito e Processo do Planejamento Estratégico

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE

BIBLIOTECA VIVA: CONHECENDO O MUNDO ATRAVÉS DOS LIVROS RESUMO

Alternativa berço a berço

Módulo 14 Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas Treinamento é investimento

Transcrição:

Filme: Álbum de Musica Gênero: Documentário Diretor: Sergio Sanz Ano: 1974 Duração: 10 min Cor: P&B Bitola: 16mm País: Brasil Disponível em: http://www.portacurtas.com.br/filme.asp?cod=4745 Aplicabilidades em Educação Comentários de Renata S. Frauendorf 1 O documentário de Sergio Sanz é uma experiência única. Leva-nos a uma viagem no tempo e ao encontro com grandes compositores de nossa música popular. As cenas são em preto e branco, o que já provoca um olhar diferenciado principalmente para aqueles que têm pouca ou nenhuma familiaridade com este tipo de imagem. Os objetos que aparecem também são característicos daquela época e certamente muitos nunca viram uma máquina de escrever ou mesmo vitrola e discos de vinil. Olhar para o cenário musical atual e buscar compositores, cantores que se inspiram nestes mestres da MPB é uma ótima oportunidade para se aproximar dois mundos muitas vezes tão distanciados. Níveis de Ensino: Ensino Fundamental I, Ensino Fundamental II, Ensino Médio. Disciplina(s)/ Temas Transversais: Língua Portuguesa, Pluralidade Cultural 1 Renata S. Frauendorf é Pedagoga formada pela Universidade de São Paulo e Psicopedadoga formada pelo Instituto Sedes Sapientiae; consultora dos Programas Formar em Rede e Além das letras do Instituto Avisa Lá (SP), além de atuar em projetos de formação para professores de Educação Infantil da Rede Pública, Particular e para educadores de Entidades Sociais. Atua como psicopedagoga na Clinica SOMA em Campinas, SP.

Objetivos de aprendizagem: Que os alunos: Reflitam, ampliem e avancem em seus conhecimentos sobre leitura e escrita. Compreendam que a escrita e leitura são atividades que atendem diferentes funções. Ganhem consciência da capacidade de serem produtores de textos mesmo antes de saber escrever convencionalmente. Compreendam a memória como construção conjunta, que contribui para a percepção do campo de possibilidades individuais, coletivas, comunitárias e nacionais; Utilizem diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para adquirir e construir conhecimentos; Respeitem as gerações anteriores percebendo no presente influências do passado. Usem a linguagem para melhorar a qualidade de suas relações pessoais, sendo capazes de expressar seus sentimentos, experiências, idéias e opiniões, bem como de acolher, interpretar e considerar os dos outros, contrapondo-os quando necessário; Ampliem o universo cultural Produto Elaborar um álbum musical que resgate história de vida dos compositores, composições, canções dos que foram mencionados no Curta. E gravar um CD com algumas das canções preferida do grupo Apresentar e doar para uma casa de 3ª. Idade o Álbum Musical. Seqüência didática sugerida: 1. Apresentação do Curta Álbum de Música Sergio Sanz 2. Conversar sobre o tema do filme, pontos apreciados, elos comuns entre as imagens observadas e o cotidiano dos alunos, aspectos diferenciadores; conversar sobre os compositores que aparecem, e o conhecimento que os alunos possuem.

Ao conversar com os alunos sobre o tema do curta o professor sensibiliza o grupo para aquilo que irá trabalhar. Ao ouvi-los abre espaço para crítica, para que teçam opiniões, estabeleçam relações com outras histórias já vividas ou conhecidas. Levantar conhecimento do grupo a respeito dos compositores apresentados no curta, história da MPB. 3. Compartilhar idéia da elaboração do álbum de música para ser doado a uma casa de 3ª.idade. Esse é um momento importante em que o professor compartilha o produto a ser construído por todos. A intenção não é que ele imponha sua vontade e sim dê a sugestão abrindo espaço para conversa, negociação e ajustes que os alunos propuserem. A aprendizagem ganha sentido, pois todos, tanto professor como alunos, se relacionam entre si e acerca de um objeto de estudo, um objetivo comum. 4. Em pequenos grupos eleger um compositor e, ou, cantor mostrado no curta para pesquisar história de vida: principais composições, compositores e cantores atuais que se inspiraram neles. O trabalho em grupos é de extrema importância nas salas de aula. Os agrupamentos devem ser intencionais e planejados. O professor deve considerar o conhecimento dos alunos da língua, a produtividade ou não que um aluno provoca sobre o outro e a possibilidade de realização da tarefa. Sabemos que se aprende melhor quando começamos a pensar junto, pois aprender supõe reconhecer o outro como forma de aprendizagem. Ao considerar esses aspectos dificilmente o professor terá grupos improdutivos. Neste momento os alunos serão convidados a escrever para lembrar dados, arquivar informações, organizando o texto em listas. 5. Eleger as fontes de informação (entrevistas, fotos, imagens de jornais, revistas da época, vídeos, CD, Internet...). Observar imagens, ler entrevistas, assistir vídeos, ouvir músicas para colher informações faz com que os alunos: * aprendam a situar-se diante da informação, a partir de suas próprias experiências,

* envolvam outras pessoas nesta busca e assim passam a considerar que a aprendizagem não está apenas relacionada à escola * compreendam que aprender é um ato comunicativo, pois necessitam da informação que os diferentes meios trazem. * não esperem passivamente que o professor tenha todas as respostas. 6. Divisão de tarefas no subgrupo: definir nos pequenos grupos os responsáveis por buscar, recolher e organizar as informações. Ao propormos tarefas descentralizamos a figura do professor que atuará como um coordenador, facilitador. Além de instrumentalizar os alunos e oferecer conhecimento para que possam realizar bem as tarefas. Assim nos pequenos grupos enquanto uns se responsabilizam por selecionar entrevistas outros podem coletar imagens, fotos, e outros ainda poderão buscar vídeos, canções que ilustrem as vivencias apontadas pelos entrevistados. Para isso é interessante que o professor traga para sala de aula boas referências de entrevistas realizadas em jornais, revistas. A leitura destas entrevistas pode fazer parte de um momento de leitura em voz alta pelo professor. Outro tipo de texto que deve fazer parte das rodas de leitura são as biografias desses compositores, diários, relatos desse período da MPB que esta sendo pesquisado e assim os alunos se cercam de informações valiosas. 7. Cada grupo irá organizar as informações obtidas do compositor em forma de álbum. Para produzirem um bom álbum é preciso que os alunos entrem em contato com materiais de boa qualidade textual e de imagens, pois é desta forma que eles terão boas referencias no momento de produção textual. O professor pode evitar que eles se apóiem num repertório empobrecido e estereotipado ao trazer para sala bons modelos de álbuns. 8. Os alunos poderão eleger as canções que farão parte deste álbum e gravar um CD que irá como encarte do mesmo. O professor pode lançar mão do uso das tecnologias e que os jovens sabem tão bem. Caso a escola tenha um laboratório de informática todo este material poderá ser produzido no computador usando os programas que mais se adaptarem as necessidades.

O uso da Internet também colaborará com a pesquisas de imagens e sons entre outras. Uma aprendizagem muito rica na busca e coleta de informações é aprender o que fazer com elas. Não necessariamente tudo o que for coletado precisará ser exibido. Nesse momento é preciso avaliar as melhores informações, as imagens mais interessantes, os relatos mais significativos. Saber tratar a informação é distinguir o que é importante daquilo que não é tão relevante de acordo com o que esta sendo estudado. 9. Organizar o evento, selecionar o local para receber a doação. No dia da apresentação pode haver um momento para a exibição do curta Álbum de Música. Para uma proposta ser significativa é importante que se tenha uma visibilidade final do produto e a solução do problema compartilhado com as crianças. Ao final de uma seqüência ou projeto, entendemos que a criança aprendeu porque teve uma intensa participação que envolveu a resolução de problemas de naturezas diversas. O resultado de um trabalho não deve ficar guardado num caderno, pastas ou fichários, mas sim ser exposto por meio de uma ação, como um sarau de poesias, apresentação de um teatro, seminários, exposições, por exemplo; ou objetos concretos como livros, DVD, álbuns...desta forma o conhecimento é transformado e tem um uso real e social. 10. Avaliação A avaliação deve acontecer ao longo de toda a seqüência, pois se acredita num processo no qual o aluno é convidado a se envolver e realizar diferentes tarefas. Olhar para sua capacidade em resolver problemas, criar estratégias, analisar e refletir sobre a língua portuguesa podem ser alguns critérios avaliativos. Para saber mais: PCN Parâmetros Curriculares Nacionais, MEC. Gêneros Orais e Escritos na escola, de Bernard Schneuwly, Joaquim Dolz e colaboradores, publicado pela Editora Mercado das Letras. O Ensino da Linguagem Escrita, de Myriam Nemirovsky pela Ed. Artmed Escrever e Ler vol.2,de Luis M.Curto, Maribel M. Morillo, Maneul M. Teixidó, lançado pela Ed. Artmed. Ler e Escrever na Escola - O Real, Possível e o Necessário, de Delia Lerner, pela Ed. Artmed.