Consumo de açúcar, sal e gorduras



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Transcrição:

Laboratório de Avaliação Nutricional e Funcional Consumo de açúcar, sal e gorduras Luiz Antonio dos Anjos lanjos@ig.com.br

Roteiro Situação no Brasil Limitações das informações disponíveis Associações com doenças Propaganda (experiência pessoal)

Porque interesse em açúcar, sal e gorduras Gordura e Açúcar Aumento da ingestão energética (IE) podendo levar a balanço energético positivo (IE > gasto energético) causando obesidade e suas consequências (diabetes, DCV, Síndrome Metabólica). Sal Hipertensão

Metas

Promoção de comportamentos saudáveis para encorajar, motivar e capacitar indivíduos para perder peso: - Comendo mais frutas e verduras assim como nozes e cereais integrais; - Realizando diariamente atividade física moderada por pelo menos 3 minutos; - Reduzindo a quantidade de alimentos gordurosos e com açúcar na dieta; - Migrar de gordura animal saturada para gordura de origem vegetal insaturada.

Participação relativa (%) dos 1 alimentos que mais contribuíram no total de energia na POF 22-23, por situação do domicílio 2, % 18, 16, 14, 12, 1, Total (74,2%) Urbana (72,7%) Rural (79,2%) 8, 6, 4, 2,, Arroz polido Açúcar Óleo de soja Feijões e outras leguminosas Pão francês Carne Bovina Alimentos Outras Raízes, tubérculos e derivados Leite Outros Cereais e derivados Biscoitos

Lista dos 1 alimentos que mais contribuíram na ingestão energética em amostra representativa de adultos de Niterói (PNAFS, 23). Os 1 alimentos totalizam 47% da 1 4 5 2 6 energia. Para chegar a 75% foram necessários incluir 33 alimentos 7 48 kcal/dia Anjos et al. Cad Saude Publica (no prelo)

Energia dispoível (kcal/dia per capita) 22 2 1895 18 17 1695 16 152 14 12 1 8 6 4 2 1974-1975 1987-1988 1995-1996 22-23 Anos de Realização das Pesquisas Levy-Costa et al. Rev Saude Publica 25;39(4):53-4

FOLHA DE BALANÇO ALIMENTAR CARACTERÍSTICAS -Cálculo anual -Dados apresentados em base per capita - Alimentos por grupos: hortaliças; frutas; carnes; cereais - Não desconta a perda caseira de alimentos nem a perda de nutrientes que acontece durante o preparo -Precisa de estimativas populacionais - Comparação entre quantidade disponível e recomendações desde que se conheça as características populacionais

Alimentos Importados FOLHA DE BALANÇO ALIMENTAR + Produção Doméstica Total Bruto Disponível DISPONIBILIDADE LÍQUIDA Alimentos Exportados Alimentos não consumidos (utilizados na indústria, destinados à ração, perdidos no armazenamento e transporte)

Energia (Kcal) 31 3 29 Energia = 18,8 (ano) + 223 R 2 =,96 28 27 26 25 24 23 22 196 1965 197 1975 198 1985 199 1995 2 Ano de Avaliação

1% Participação relativa (%) de macronutrientes no total energético por renda na POF 22-23 9% 8% 7% 6% 19 23 25 28 31 34 12 12 13 13 13 14 < 3 1-15 28 29 13 13 23 12 5% 4% 3% 69 65 62 59 56 52 55 a 75 6 58 65 2% 1% % Lipídios Proteínas Carboidratos < 1/4 1/4-1/2 1/2 a 1 1 a 2 2 a 5 >= 5 Todos Urbano Rural Renda mensal per capita (SM)

Percentual de Macronutrientes Disponíveis para a População Brasileira 1% 9% 8% 7% 6% 5% 4% 3% 2% 1% % 1961 1963 1965 1967 Carboidrato Lipídio Proteína 1969 1971 1973 1975 1977 1979 1981 1983 1985 1987 1989 1991 1993 1995 1997 1999 Fonte: FAO Statistical database/food Balance Shhets - WWW.fao.org

Cad. Saude Publica 21;26(3):472-8.

Com relação a gordura, energia e açúcar, os dados da POF indicam que: O consumo de energia deve estar subestimada A contribuição percentual de macronutrientes está dentro do recomendado O açúcar é o segundo mais importante contribuinte no consumo de energia Há aumento no consumo de energia, gordura e carboidrato com aumento de consumo de açúcar 1 alimentos/grupos de alimentos contribuem com aproximadamente ¾ no consumo de energia Como não há dados de ingestão não se pode calcular o BE

45 Evolução (% de aumento) dos alimentos que pelo menos duplicaram a contribuição de energia entre 1974/1975 (ENDEF) e 22/23 (POF) % 4 35 3 25 2 Refrigerantes Outros Leites e derivados Biscoitos Condimentos Carne Embutidos Cerveja Queijos Carne Frango Oleaginosas 15 1 5 Levy-Costa et al. Rev Saude Publica 25;39(4):53-4

Barnard AJCN 21;91(Sup):153S-6S

Duffey et al. Am J Clin Nutr 21;92:954-9 Risco relativo de alterações associadas a Síndrome Metabólica em 5115 adultos acompanhados durante 2 anos Leite integral Suco de Frutas Refrigerantes ( 3%) e Sucos adocicados Perímetro da Cintura NS NS 1,9 Hiper TG NS NS 1,6 LDL Alto NS NS 1,18 Hipertensão NS,89 1,6

Malik et al. Am J Clin Nutr 26;84:274-88

Barnard AJCN 21;91(Sup):153S-6S

Noakes et al. MSSE 199;22(2):165-7 25 Hiponatremia em corredores durante uma prova de 9 km 89% terminaram a corrida em < 11 horas 3,5% desmaiaram (626 / 1831) 315 em 626 tiveram a concentração de sódio no sangue e o hematócrito medidos 27 em 315 (9%) tinham hiponatremia (< 13 mmol.l -1 )

45 mg/l de sódio

27

Gramas de Sódio por dia Sarno et al. Rev Saude Publica 29;43(2):219-25 7 6 Estimativa de disponibilidade de Sódio para a população Brasileira POF 22-3 5 4 3 2 1 SE CO NE S N Brasil Regiões

Sarno et al. Rev Saude Publica 29;43(2):219-25 Estimativa de disponibilidade de Sódio para a população Brasileira POF 22-3

Mensagem de Saúde Pública Concisa: Todo adulto americano deveria acumular 3 minutos ou mais de atividade física moderada-intensa (3-6 METs) na maioria dos dias da semana (preferencialmente todos). GE 1 kcal/semana ou 2 kcal/dia. Pate et al. JAMA 1995;273(5):42-7

Nova Mensagem para a População Americana (Dietary Reference Intakes): Para prevenir ganho de peso, assim como para benefícios adicionais à saúde, recomenda-se 6 minutos de atividade física de intensidade moderada (caminhada/jogging de 4 a 5 mph, 5 a 8 METs no Compêndio). Institute of Medicine of the National Academies, 22 disponível em: www.nap.edu

Requerimentos Energéticos RE = GE GE expresso como múltiplo da TMB (ou seja em Nível de Atividade Física - NAF) NAF = GE TMB (FAO/WHO/UNU, 1985)

International Obesity Task Force: Erlichman, Kerbey & James IOTF, 21. A recomendação de atividade moderada (1 kcal/sem) é inapropriada para prevenir ganho de MC em termos populacionais. Sugere-se como alvo 2 kcal/sem, equivalente a um NAF de 1,75, ou seja, pelo menos 6 horas/sem dependendo da aptidão física e nível de balanço energético positivo. O NAF pode ser menor caso a dieta seja alterada.

Mensagem Confusa

,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5 5 5,5 6 6,5 7 6 12 18 24 3 36 42 48 54 6 66 72 78 84 9 96 1 2 1 8 11 4 12 12 6 13 2 13 8 14 4 Tempo (minutos) GE/TMB Dormindo 1 AFO Leve 1,7 NAF = 1,75 2,55 AFO Mod

,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5 5 5,5 6 6,5 7 6 12 18 24 3 36 42 48 54 6 66 72 78 84 9 96 1 2 1 8 11 4 12 12 6 13 2 13 8 14 4 Tempo (minutos) GE/TMB AFO Leve 1,7 NAF = 1,75 1,4 Manutenção 1,6 1 hora Dormindo 1

GE/TMB 7 6,5 6 NAF = 1,75 5,5 5 4,5 4 3,5 3 2,5 2 1,5 1,5 Dormindo 1 AFO Leve 1,7 2,45 por 7 h 3 min 4 1/2 hora 6 12 18 24 3 36 42 48 54 6 66 72 78 84 9 96 1 2 1 8 11 4 12 12 6 13 2 13 8 14 4 Tempo (minutos)

IEI 8 Horas Dormindo 1 8 Horas AFO Leve 1,7 1 Hora Atividade 6 7 Horas Restantes 1,9 NAF 1,75

Mais Ativo no Trabalho (IEI de 2 ao invés de 1,7) Mais Ativo no Lazer (IEI de 1,7 e não 1,4) IEI 8 Horas Dormindo 1 8 Horas AFO Leve 2 1 Hora Atividade 6 7 Horas Restantes 1,7 NAF 1,75

Energia (kcal.dia -1 ) 33 31 29 FBA RE (TMB x 1,7) RE (TMB x 1,4) POF 2766 337 27 25 23 21 19 17 15 2485 241 2446 1977 215 1895 2492 252 17 152 1974 1989 22 Ano Anjos et al. Rev Nutr. 29;22(1):151-61.

Man s Fat is Man s Fate The Shape of Things to Come

Cadernos de Saúde Pública (No prelo)

Evolução no Número de Restaurantes do McDonald s no Brasil entre 1979 e 2 6 5 Brasil Pós-Moderno Governo FhC 4 3 Brasil Moderno Governo Collor 2 1 Brasil Companheiro Governo Lula 1978 1982 1986 199 1994 1998 22 26 Anjos et al. Rev Nutr. 29;22(1):151-61.

Young LR, Nestle M. Am J Public Health 22;92(2):246-9

Young LR, Nestle M. Am J Public Health 22;92(2):246-9

Obrigado lanjos@ig.com.br