Hospital Universitário Cajuru Pontifícia Universidade Católica Paraná Grupo de Cirurgia Quadril Dr. Ademir Schuroff Dr. Marco Pedroni Dr. Mark Deeke Dr. Josiano Valério
Fraturas Peri Protéticas Conceitos gerais Incidência Classificação Estratégia de tratamento Métodos Prevenção Casos
Fraturas Peri protéticas ao Nível do Quadril Divididas : Acetabulares raras, intra operatórias e componentes não cimentados Femorais
Incidência Artroplastias primárias : 1,1% Revisão : 4,0% ( má qualidade óssea e deficiência focal óssea ). Fraturas Femorais Intra operatórias Pós operatórias ( Mayo Clinic Joint Registry)
Prevalência Fratura fêmur Intra operatória Artroplastia Primária componente sem cimento fator risco Artroplatia Revisão : momento da luxação ou retirada implantes
Causa? Multifatorial Trauma mínimo Fatores predisponentes para as fraturas (intra e pós operatória)
Fatores de Risco da Fratura Peri Protética Perfuração da cortical femoral Doenças associadas : A.R., Paget e osteoporose grave. Soltura dos componentes Osteotomia pregressa Implante pré existente ( hastes intramedulares e placas )
Classificações Johansson ( JBJS, 1981) - Johansson - Vancouver Tipo I Fraturas proximais à haste Tipo II Fraturas através da haste Tipo III Fraturas distais à haste
Classificação Vancouver Baseada 3 fatores : Localização foco fraturário Estabilidade implante Estoque Ósseo
Classificação Vancouver Localização foco fraturário : Tipo A Fratura proximal (Ag trocanter Maior / Altrocanter menor) Tipo B Fratura da haste ou logo abaixo Tipo C Fratura distal a haste
Classificação Vancouver Tipo A estável / instável Considerar a necessidade da estabilização cirúrgica Tipo B estabilidade componente femoral B1 estável / B2 soltura B1/ B2 estoque ósseo adequado B3 estoque ósseo inadequado Osteossíntese? Revisão? Tipo C tratamento como fratura isolada
Critérios de decisão para o tratamento Qual a localização da fratura? Qual o tratamento? Conservador / cirúrgico?
Critérios de decisão tratamento Fratura instável? Operar!
Critérios de decisão tratamento Componente estável? Tratar a fratura isoladamente!
Critérios de decisão tratamento Componente com sinais soltura? Manta cimento comprometida? Cogitar revisão!
Critérios de decisão tratamento Se for revisar? Qual a qualidade e estoque ósseo? Decisão influenciará no tipo implante e necessidade de enxerto
Métodos de Estabilização Placas e Cabos Enxerto Estrutural Hastes revisão
Placas e Parafusos Desvantagens : Quebra da manta de cimento Dificuldade para tangenciar próteses não cimentadas largas Risco de fratura por estresse em osso osteoporótico
Placas e Cabos Vantagem não agredir o canal medular Desvantagem : Estabilidade relativa Considerar sutura óssea mais do que dispositivo de fixação (Brady, OCNA 99)
Placa Dall Milles Haste femoral
Enxerto Estrutural Finalidade : Aumentar a estabilidade e reconstituir o estoque ósseo Taxa de integração de 96,6% em 8,4 meses Fixação com cabos
Cuidados intra operatórios : Equipe treinada Cuidados durante a luxação / redução Exposição adequada osteotomia Fresagem cuidadosa acetábulo / fêmur Prevenir perda do estoque ósseo na retirada do cimento Cuidados na introdução implante não cimentado Final haste
Prevenção : z Planejamento Pré operatório z Conhecimento das técnicas z Cerclagem Fêmur Proximal
FALSO TRAJETO - FRESAGEM CALO ÓSSEO
360 PTQ CPT ( Zimmer ) 9 fraturas PTQ primárias em 5 anos de seguimento 2.5 % Classificação Vancouver 8 tipo B ; 1 tipo C Estudo UFRGS biomecânica prótese CPT Casuística
Caso 1 Paciente de 56 anos, sequela fratura proximal, tratada DHS
Consolidação viciosa
Caso 2 Tratamento placa cabo Dall Miles
Revisão primária feminina, 67 anos, 1a 4 m PO Caso 3 implante estável comprometimento manta cimento
Caso 4: NBM, 70a, fem. PTQ E em 1987 Fx periprotética set/02
Caso 4
Caso 4
OBRIGADO