Úmero Proximal. Sistema de Placa Úmero Proximal
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- Ilda Malheiro Silveira
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2 Indicações Fraturas de 2, 3 e 4 fragmentos. Fraturas reconstituíveis da cabeça do úmero. Fraturas Patológicas. Indicações especiais tais como Pseudo-artroses e Osteotomias de correção. 1
3 Propriedades do Produto Projeto anatomicamente ajustado com alargamento dorsal assimétrico para fixação firme do Tuberculum majos. Perfuraçoes executadas no sentido distal na região de transição para estabilizar as fraturas próximas da cabeça do úmero. 6 perfurações oblíquas fortemente arredondadas na região marginal da extremidade proximal da placa para uma fixação ótima do fio. Localização dorso-lateral dos orifícios de fixação permite a introdução do material do fio depois da complementação da osteossintese. A disposição dos parafusos na parte divergente a convergente na parte proximal eleva a estabilidade em ossos afetados por osteoporose. Fixação ótima de fraturas complexas através do posicionamento individual de parafusos que podem ser inseridos na cabeça do úmero. O uso de uma chave de torque não é necessário, devido ao tratamento superficial especial. Parafusos de ângulo estável e convencionais ( Ø 3,5 mm) que podem ser inseridos tanto na haste quanto no corpo. Tratamento superficial especial por anodização do Tipo II ( Dotiz ) nas placas e parafusos de ângulo estável. Donde resulta: - Baixa tendência para soldagem fria ao aparafusar dos parafusos da placa. - Superfícia endurecida de titânio. - Melhoria da resistência à fadiga dos implantes. - Diminuição significativa de liberação de AL e V. - O projeto do parafuso permite o uso de uma broca tanto para parafusos de ângulo estável como para parafusos convecionais. 2
4 Técnica Cirúrgica 1- Posicionando o paciente A cirurgia é efetuada com o paciente em pronação na posição cadeira de praia. O ombro em questão, é posicionado bem para fora da mesa, de maneira que o raio-x possa ser feito tanto em a.p. como no eixo axial. 2- Acesso O acesso peitoral deltóide é adequado para reconstrução complexa, particularmente quando um processo de reposicionamento aberto é necessário. ( Fig.4 ) 3- Reposicionando a fratura O reposicionamento preliminar dos fragmentos principais ocorre através da colocação do fragmento da calota para cima e reduzindo as partes do tubérculo, usando o intensificador de imagem. A fixação temporária dos resultados do reposicionamento ocorre por meio de fios de Kirschner, tomando-se cuidado para assegurar o seu posicionamento adequado com relação ao comprimento da placa, que é selecionado posteriormente ( placa de 3, 5 ou 7 furos). A Fig. 5 mostra uma imagem de trauma correspondente. 3
5 Técnica Cirúrgica 4- Posição da placa, posicionando a placa sobre o bloco alvo. A posição ideal da placa é dorsalmente logo a partir do sulco bicipital e aproximadamente 6 a 8 mm abaixo da base da articulação totatória no tubérculo maior. A pré-formação anatômica simplifica a colocação da placa. A versão direita ou esquerda correspondente da placa deve ser selecionada, para utilizar a parte assimétrica da placa proximal e para a melhor fixação do tubérculo maior. Primeiramente é necessário fixar o bloco alvo na placa. A posição correta da placa pode ser determinada usando-se um fio Kirschner de 1,6 mm de diâmetro. Para esse propósito, o fio Kirschner é empurrado através do furo proximal no bloco alvo. A altura correta da placa é atingida quando o fio Kirschner estiver em contato com a cabeça do úmero ( Fig.6 ). 5- Fixação da placa usando fios Kirschner O guia de broca é rosqueado na placa através do bloco alvo. A fixação inical geralmente é feita com um fio de Kirschner de 1,6 mm de diâmetro. Então, após orientar a extremidade distal da placa na haste superior do braço, a fixação distal da extremidade da placa é feita com outro fio Kirschner de 1,6 mm de diâm.( Fig.7 ). Tanto o reposicionamento da fratura quanto a posição exata da placa são agora verificados em 2 planos com o intensificador de imagem. Observação: Dependendo da extensão da fratura, a placa de 3, 5 ou 7 furos deve ser selecionada para a osteossintese. 6- Posicionamento do parafuso O primeiro furo da placa a ser usado depende do tipo de fratura. Geralmente, o furo oval da placa na regiâo da haste é usado primeiro, já que então ainda é possível mover a placa no sentido longitudinal. Para tal propósito, o guia de broca é colocado no furo longo e o furo central da rosca é pré-perfurado bicorticalmente com a broca de 2,5 mm de diâmetro (REF.: ) ( Fig.8 ). 4
6 Técnica Cirúrgica 10- Determinação do comprimento do parafuso Subsequentemente, o comprimento do parafuso é determinado. Ele é medido usando-se o dispositivo de medição de comprimento de parafusos (REF.: ) através do guia da broca (Fig.12). Para evitar perfurar a cartilagem da articulação do fragmento da cabeça do úmero, aprox. 2 mm devem ser subtraídos do valor medido. 11- Inserção do parafuso angular estável Após a remoção do guia de broca, o primeiro parafuso angular estável é parafusado usando-se a chave de fenda sextavada SW 2,5 mm (REF.: ) (Fig.13). A direção dos parafusos, que podem ser colocados parcialmente divergentes ou parcialmente convergentes, bem como ascendentes ou descendentes, aumenta a estabilidade da construção angular estável. Na área da cabeça do úmero, 10 parafusos angulares estáveis diferentes podem ser inseridos. Recomenda-se colocar poelo menos 5-6 parafusos angulares. 12- Inserção de parafusos adicionais Após selecionar os furos de parafuso a serem ocupados, parafusos adicionais são introduzidos na cabeça do úmero, um de cada vez. O procedimento é realizado conforme descrito nos parágrafos 8 a 11 ( Fig.14 ). 13- Fixação da placa na região da haste Após a osteossíntese ser concluída na região da cabeça do úmero, o afrouxamento do parafuso cortical de 3,5 mm de diâmetro na haste permitirá a movimentação da placa, bem como a correção / otimização da altura da cabeça do úmero. Após apertar o parafuso cortical de 3,5 mm de diâmetro, a fixação à haste proximal do úmero é feita opcionalmente com parafusos angulares estáveis ou com parafusos corticais convencionais. 5
7 Técnica Cirúrgica 14- Perfurando para o parafuso da haste Se um parafuso cortical convencional for usado na região da haste, o furo de perfuração é pré-perfurado bicorticalmente através do anel guia (REF.: ) com a broca espiral de 2,5 mm (REF.: ) (Fig.15). Observação: Se forem usados parafusos angulares estáveis, a pré-perfuração deve ser feita através do anel de perfuração (REF.: ). 15- Determinação do comprimento do parafuso Subsequentemente, o comprimento do parafuso é determinado através do guia de broca, usando-se o dispositivo de medição de comprimento de parafusos (REF.: ) ( Fig. 16). 16- Inserção do parafuso Agora, o parafuso selecionado é girado na haste do osso com a chave de fenda sextavada SW 2,5 mm (REF.: ) ( Fig.17). 6
8 Técnica Cirúrgica 17- Inserção de parafusos adicionais Subsequentementes, parafusos adicionais são colocados na haste do osso. Favor observar o procedimento dos parágrafos 14 a 16 para tal propósito (Fig.18). Quais furos de parafuso são ocupados por quais tipos de parafuso fica a critério do cirurgião. 18- Fixação por sutura da articulação rotatória Para melhorar a estabilidade, é possível a fixação dinâmica da articulação rotatória à placa WINSTA-PH. O posicionamento especial dos furos de perfuração permite a fixação por sutura (geralmente com material de sutura não reabsorvível) mesmo após a osteossíntese haver sido concluída. As roscas de fixação da articulação rotatória podem ser facilmente fixadas na placa subsequentemente. Furos de fixação são providenciados ventralmente para o tendão subescapular, cranialmente para o tendão supraespinal e dorsalmente para o tendão infraespinal (Fig.19). Dependendo da fratura, a conclusão da osteossíntese também podem ocorrer com parafusos de fixação isolados fora da placa. 19- Tratamento de acompanhamento Dependendo da fixação firme dos fragmentos, particularmente do tubérculo, e da fixação dinâmica da articulação da rotatória, a fisioterapia geralmente pode ser iniciada no primeiro dia do pós-operatório. Neste caso, inicialmente realizamos uma fisioterapia de movimentos passivos na cadeira a motor. O tratamento é então complementado passo a passo, com exercícios fisioterapêuticos ativos e passivos sem restrição da abrangência dos movimentos, exceto quanto a evitar exercícios de rotação externa em fraturas de 4 segmentos. Se aplicável, contudo, o cirugião pode especificar restrições adicionais, dependendo da estabilidade da osteossíntese. 20- Remoção do material Dependendo da idade dos pacientes recebendo tratamento e da função afetada, a remoção do material pode ser viável. Ao remover os materiais, primeiramente todos os parafusos são apertados. Somente então eles são tirados gradativamente. 7
9 Produtos e tamanhos Placa de ângulo estável Código Nº de furos na haste da placa Direita Direita Direita Esquerda Esquerda Esquerda Parafuso ângulo estável Ø 3,5 mm, autoroscante Código Comprimento mm 22 mm 24 mm 26 mm 28 mm 30 mm 32 mm 34 mm 36 mm 38 mm 40 mm 42 mm 44 mm 46 mm 48 mm 50 mm 52 mm 54 mm 56 mm 58 mm 60 mm 8
10 Produtos e tamanhos Parafuso cortical Ø 3,5 mm, autoroscante Código Comprimento mm 22 mm 24 mm 26 mm 28 mm 30 mm 32 mm 34 mm 36 mm 38 mm 40 mm Instrumentos Código Comprimento peça porta parafuso 1 broca Ø 2,5 mm 1 chave hexagonal Ø 2,5 mm 1 luva para chave hexagonal 2 guia da broca Ø 2,5 mm 2 guia para fio de Kirschner 1 guia para luva Ø 2,5 mm 1 guia para placa umeral 1 guia para medidor de profundidade 5 fios de Kirschner 9
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