ANATOMIA. ! O labrum é uma estrutura cartilaginosa que tem como função aumentar a concavidade de glenóide, criando maior estabilidade física da artic.
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- Débora Amaro Duarte
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1 LUXAÇÃO GLENOUMERAL
2 ANATOMIA! A artic. é considerada a mais instável do corpo humano,devido ao pequeno contato entre as superfícies: glenóide rasa e pequena e cabeça do úmero 3 x maior! O labrum é uma estrutura cartilaginosa que tem como função aumentar a concavidade de glenóide, criando maior estabilidade física da artic.! Maior estabilidade exige menor número de estruturas
3 FATORES NA ESTABILIDADE GLENOUMERAL! Existem 2 tipos de mecanismos que auxiliam na estabilidade da articulação:! Mecanismos passivos: não exigem dispêndio de energia pelos músculos! Mecanismos ativos: aqueles que o exigem
4 MECANISMOS PASSIVOS! Labrum, cápsula articular, ligamentos glenoumerais superior, médio e inferior, ligamento coracoacromial, ligamento coracoumeral! Pressão negativa intra articular- ela traciona a cabeça do úmero contra a glenóide
5 MECANISMOS ATIVOS! Manguito rotador ( formado pelos músculos: infra e supra espinhoso, subscapular e redondo menor)! Cabeça longa do bíceps! Outros músculos da cintura escapular (deltóide, peitoral maior, trapézio, etc)
6 CLASSIFICAÇÃO DA INSTABILIDADE GLENOUMERAL! Pelo grau de instabilidade:! Luxação separação completa das superfícies articulares ( não ocorre recolocação espontânea imediata! Subluxação- translação sintomática da cabeça umeral sobre a glenóide sem separação completa das superfícies articulares Obs- subluxações recorrentes podem coexistir ou ser iniciadas por luxação glenoumeral
7 CLASSIFICAÇÃO DA INSTABILIDADE GLENOUMERAL! Cronologia da instabilidade:! Congênita- ausêncaia da articulação ou anormalidades da articulação, como a retroversão excessiva da cabeça do úmero! Aguda- dentro do primeiro dia! Crônica : > que 1 dia! Recorrente: em múltiplas ocasiôes
8 CLASSIFICAÇÃO DA INSTABILIDADE GLENOUMERAL! Fatores contributivos:! Traumática: ocorre na grande maioria, por força violenta, ocorrendo ruptura e desinserção do labrum, dos lig. Glenoumerais e da cápsula! Atraumática: não há ruptura das estruturas anatômicas, conjunto capsular hipermóvel permitindo movimento articular excessivo de translação(subluxação)
9 CLASSIFICAÇÃO DA INSTABILIDADE GLENOUMERAL! Direção da instabilidade:! Luxações anteriores: 85% dos casos, pode ser de vários tipos (subcoracóide tipo mais comum, subglenóide, subclavicular e intratoráxica), ocorre por mecanismo de queda ao solo com o MS em abdução e rotação externa,ocasiona ruptura do labrum, dos lig. Glenoumerais! Luxações posteriores: de incidência mais rara, ocorre no choque elétrico ou crise epilética ( a musculatura dos rotadores externos se contrai com muita intensidade), trauma em região antero-posterior também a ocasiona, ocorre ruptura da cápsula posterior, clínica pobre, lesões de dx tardio, necessário para dx incidência RX axilar
10 CLASSIFICAÇÃO DA INSTABILIDADE GLENOUMERAL! Direção da instabilidade:! Luxações inferiores: por força violenta com o braço em abdução máxima, associada a lesões graves de tecidos moles! Luxações superiores: por força extrema para frente e para cima sobre o braço aduzido, ocorrem fx associadas em: acrômio, clavícula, processo coracóide, sendo extremamente rara.
11 INCIDÊNCIA! É A MAIS FREQUENTE DE TODAS AS LUXAÇÕES! A LUXAÇÃO TRAUMÁTICA GLENOUMERAL ANTERIOR OCORRE EM TORNO DE 1,5 A 2,0 % DA POP. EM GERAL! OCORRE EM TORNO DE7% EM GRUPOS SELECIONADOS DE ATLETAS
12 DX! HISTÓRIA: Desde uma sensação vaga de disfunção do ombro até uma lx fixa óbvia Determinar a quantidade do trauma que iniciou a instabilidade, bem como a força necessária para produzir episódios subsequentes
13 DX! EXAME FÍSICO:! Lx anterior: muito doloroso, cabeça umeral palpável anteriormente, sinal da dragona, braço mantido em ligeira abdução e RE, avaliar condições neurológicas antes e depois da redução( lesão de nervo axilar)! Lx posterior: prejudicado pela falta de uma deformidade notável em ombro, RE limitada do ombro, elevaçâo limitada do ombro, proeminência posterior, achatamento da face ant do ombro, proeminência do processo coracóide
14 DX! EXAME FÍSICO! Lx inferior: braço abduzido cerca de 30, rodado interno e encurtado, a cabeça do úmero pode ser palpada na parede toráxica lateral! Lx superior: são muito raras
15 EXAME RADIOLÓGICO! 3 incidências:! AP verdadeiro com 30 a 45º de lateralizaçâo- avalia principalmente a articulação glenoumeral! Lateral da escápula- possibilita a avaliação de luxações anteriores ou posteriores da cabeça do úmero! Axilar- avalia as fx- lx bem como fx da glenóide ou da tuberosidade menor do úmero
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19 LESÕES ANATÔMICAS ASSOCIADAS! Lesão de Bankart- desinserção da porção anterior da cápsula articular e do labrum junto ao rebordo da glenóide, ocorre na lx anterior e está presente em 85% dos casos de lx recidivantes! Lesão de Hill-Sachs- é o afundamento do osso cortical do canto súpero-lateral da cabeça do úmero. Existe relação direta do tamanho desta lesão e a recidiva de lx de ombro( qto maior o afundamento da cabeça, menor será a força do braço de alavanca necessária na próxima luxação)! Slap lesion-é a desinserção do rebordo superior do labrum, acompanhado ou não da ruptura do cabo longo do bíceps na sua origem! Fraturas cerca de 10% de fx associadas a lx.! Fx no rebordo da glenóide-
20 LESÕES ANATÔMICAS ASSOCIADAS! Fraturas cerca de 10% de fx associadas a lx. Fx no rebordo da glenóide- tto conservador se atingir menos de 25% da suprefície, se > 25% o tto é cx Fx na grande tuberosidade- angulações >45º ou desvio > que 1 cm o tto é cx! Lesão do manguito rotador- > 40 anos de idade pois os tecidos musculares se tornam mais rígidos, oferecendo menor resistência ao trauma. Cd- imobilização por curto períodoe posterior reabilitação! Lesão neurovascular- artéria axilar (raras), nervo axilar (neuropraxia, axonotmese)
21 TRATAMENTO! O tratamento para as lesões traumáticas anteriores e/ou psteriores é considerado de emergência, já que se instala um quadro de dor intensa. O conceito moderno é que a redução seja o menos traumática possível, esteja o paciente acordado ou sob anestesia! Manobras de redução incruenta mais utilizadas:
22 TÉCNICA DE HIPÓCRATES! Ainda é efetiva quando apenas 1 pessoa está disponível para reduzir o ombro
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24 TÉCNICA DE STINSON! Ao usar esta técnica, deve-se ser paciente, porque pode levar de 15 a 20 minutos para ocorrer redução
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26 TÉCNICA DE MILCH! Utiliza as forças de RE, abdução e pressão do polegar, conduzindo a cabeça do úmero para dentro da articulação
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28 TÉCNICA DE ALAVANCA DE KOCHER! Utiliza alavanca, não sendo suave pode causar lesão adicional à articulação! Tração contínua no braço em 90 graus; após relaxamento muscular, realiza-se RE gradativa; faz-se então, adução e flexão do braço sobre outro; finalmente uma RI do braçoleva-o à redução
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30 TÉCNICA DA TRAÇÂO E DA CONTRA TRAÇÃO! Essas 2 forças são aplicadas numa mesma linha de posição do braça.! Utiliza-se 1 lençol e manobras de RE e RI suaves
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32 TEMPO DE IMOBILIZAÇÃO! Geralmente o ombro é imobilizado com uma tipóia simples ou com um Velpeau! Em jovens- 3 semanas! Em adultos 2 semanas! Em idosos não há necessidade de imobilizar, a indicação será apenas para tratar a dor Obs para todos reabilitação precoce
33 INSTABILIDADE RECORRENTE
34 TRATAMENTO OPERATÓRIO! Procedimento de Bankart- reinserção da cápsula no rebordo glenoídeo fazendo furos através do osso; tratamento de escolha para instabilidade unidirecional traumática! Capsulorrafia com grampos- muitas vezes associados a complicações! Putti-Platt e Magnuson-Stack são procedimentos que utilizam o m. subescapular! Procedimento de Oudard- o processo coracóide é prolongado com enxerto ósseo de tíbia! Procedimento de Trillat-osteotomia do coracóide! Procedimento de Latarjet- transferência do coracóide para o colo da escápula
35 INSTABILIDADDE GLENOUMERAL POSTERIOR! Rara e pouco diagnosticada! Associada à instabilidade multidirecional e a esportes de arremesso pouco praticados no brasil! Dx clínico e depende da experiência do examinador! 2 tipos segundo fukuda: grau1- sublx e redução somente com estresse; grau2 sublx e redução com facilidade! Tto conservador é o ideal (reforço muscular)! Alto índice de recidivas
36 INSTABILIDADE MULTIDIRECIONAL DO OMBRO! ASPECTOS ETIOLÓGICOS: pcte jovem, sedentário com frouxidão ligamentar generalizada e bilateral! Microtraumatismos de repetição! Trauma severo lesôes de Bankart+ Hill-Sacks! DX é clínico! Exames de rx :west point, - incidência tangencial ao rebordo da glenóide! TTO melhor tto é o clínico ( 3-4 meses de exercícios diários)! TTO cx somente para casos com evolução ruim de tto clínico(capsuloplastia de Neer)
37 EXAME FÍSICO PARA INSTABILIDADE DE OMBRO! Teste da gaveta estabiliza a escápula com uma das mãos enquanto fixa o úmero proximal com a outrapressionando a cabeça para centrá-la na glenóide, a cabeça é então empurrada para frente para determinar o desvio anterior em relação à escápula
38 TESTE DO SULCO! BRAÇO DO PCTE É TRACIONADO PARA BAIXOE A INSTABILIDADE INFERIOR É DEMONSTRADA COM UMA DEPRESSÃO LOGO ABAIXA DO ACRÔMIO
39 TESTE DO FULCRO! PCTE EM DECÚBITO DORSAL, A MÃO DO EXAMINADOR É USADA COMO FULCRO ENQUANTO O BRAÇO É ESTENDIDO E RODADO EXTERNAMENTE
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41 TESTE DA MANIVELA! O BRAÇO É MANTIDO EM 90 GRAUS DE ABDUÇÃO E re, A MÃO DO EXAMINADOR TRACIONA O PUNHO ENQUANTO SUA OUTRA MÃO ESTABILIZA O OMBRO
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43 TESTE DO ABALO JERK TEST! O BRAÇO DO PACIENTE É ABDUZIDO 90 GRAUS E RODADO INTERNAMENTE, A MÃO DO EXAMINADOR ESTABILIZA A ESCÁPULA
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