Enfrentando novos desafios. ExpoMoney - RJ Novembro, 2008



Documentos relacionados
Na trilha da criação de valor. 9ª Conferência Anual Santander Agosto,

Uma fase de extraordinário crescimento. Niterói 14 de maio de

Brasil - China: 40 anos de parceria estratégica

IFRS em R$ 1T15 DESEMPENHO DA VALE NO 1T15

Companhia Vale do Rio Doce Em busca do crescimento de longo prazo

Desempenho em 2012/4T12 28 de fevereiro de 2013

Ampliando a exposição ao ciclo

Brasil-China no Século XXI

Companhia Vale do Rio Doce O desempenho da CVRD em 2006

DESEMPENHO DA VALE NO 3T15

Situação e Perspectivas Mercado de Minério de ferro

Crescendo e Criando Valor

Relatório de Produção

Relatório de Produção de 2013 e 4T13. Destaques da Produção

DESEMPENHO DA VALE NO 1T16

Uma fase de extraordinário crescimento. Rio de Janeiro 05 de março de

A Vale vai até a Bovespa. Nas asas do crescimento. São Paulo 12 de dezembro de

Cumprindo o prometido. 13 de setembro de 2013 Marcio Loures Penna

RETOMANDO O CRESCIMENTO

Apresentação de Resultados 2T11

Novos passos para a criação de valor. Presidente Roger Agnelli 4 de setembro de

A governança corporativa na Vale. Roger Agnelli São Paulo 16 de novembro de 2009

SECRETARIA DE ESTADO DE TRANSPORTES DO ESTADO DO PARÁ

IFRS em R$ 1T14 DESEMPENHO DA VALE NO 1T14

Teleconferência de Resultados 3T de outubro de 2015

Companhia Vale do Rio Doce. Mantendo a trajetória de crescimento

Vale: Um Líder Global

Maio

TELECONFERÊNCIA DE RESULTADOS 3T14

Referência: Instrumento Particular de Escritura da 6ª Emissão de Debêntures Participativas da Companhia Vale do Rio Doce (Escritura)

Mineração. Minério de ferro: Preços em queda e estoques crescendo. Análise de Investimentos Relatório Setorial. 22 de Maio de 2014

Apresentação de Resultados 3T05

Anexo IV Metas Fiscais IV.1 Anexo de Metas Fiscais Anuais (Art. 4 o, 1 o, inciso II do 2 o da Lei Complementar n o 101, de 4 de maio de 2000)

PRODUÇÃO DA VALE NO 3T15

ITR - Informações Trimestrais - 31/03/ VALE S.A. Versão : 2. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2. Balanço Patrimonial Ativo 3

Vale Programa Inove. ABINEE São Paulo 29 de Setembro de 2009

Apresentação de Resultados 2T12

Crescendo em ritmo acelerado

Apresentação de Resultados 1T12

Relatório de Produção 1T15

Carlos Pio. O Brasil está preparado para atender a um novo cenário de demanda?

Carta Mensal - Fevereiro sdasdasdasdasdasdasdasd. Carta Mensal. Fevereiro 2013

Divulgação de Resultados 1T12

CONTEÚDO DO DOCUMENTO. Desempenho operacional. Desempenho financeiro. Investimentos. Estrutura de capital. Geração de caixa

Moatize e o Corredor Logístico de Nacala dão boas-vindas a novo investidor Rio de Janeiro, 9 de dezembro, 2014

INFORME AOS INVESTIDORES 2T14

SONDAGEM INDUSTRIAL Dezembro de 2015

Como as empresas financiam investimentos em meio à crise financeira internacional

Instituto Fernand Braudel de Economia Mundial

Tereos Internacional Resultados do Primeiro Trimestre 2014/15

Divulgação de Resultados 3T15

Relatório Analítico 19 de abril de 2012

CPFL RENOVÁVEIS Março, 2016

Press Release 2T02 US GAAP O DESEMPENHO DA COMPANHIA VALE DO RIO DOCE NO SEGUNDO TRIMESTRE DE 2002

Apresentação de Resultados 2T13

Gestão de capital e criação de valor. APIMEC Rio 27 de janeiro de 2012

Apresentação de Resultados 1T13

ACTUALIZAÇÃO ANUAL DO PROGRAMA DE ESTABILIDADE E CRESCIMENTO: PRINCIPAIS LINHAS DE ORIENTAÇÃO. 11 de Março de 2011

Teleconferência de Resultados 1T de abril de 2015

EZTec: Vemos outro trimestre favorável à frente, com melhoria dos números T/T, ainda que não tão sólido relativamente ao ano anterior.

Vale no Mundo 3T14 - IFRS

Investindo em infraestrutura. Rio de Janeiro 28 de novembro de 2009

Reunião pública Dezembro, 2010

Demonstrações Contábeis de 31 de Março de 2010 BR GAAP

Apresentação de Resultados 3T11

Performance da Vale em 2015

COMPANHIA VALE DO RIO DOCE

COMENTÁRIO DE DESEMPENHO

Apresentação de Resultados 4T12

POLÍTICA FISCAL E DÍVIDA PÚBLICA O difícil caminho até o Grau de Investimento Jedson César de Oliveira * Guilherme R. S.

Net Serviços de Comunicação S.A. Resultados 2T09

A Mineração e a. Política Nacional de Mudança do Clima

SEMINÁRIO RECURSOS ENERGÉTICOS DO BRASIL: PETRÓLEO, GÁS, URÂNIO E CARVÃO Rio de Janeiro 30 de setembro de Clube de Engenharia

Plano de Negócios

Commodities Agrícolas - Market Share por Porto

Vale no Mundo IFRS

Teleconferência de Resultados do 3T09

Cimento no Brasil José Otavio Carvalho

Workshop Oportunidades de Desenvolvimento e Inovação em Mineração e Metais

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/ VALE S.A. Versão : 1. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2

Madeira Chapa de Fibra;

Reunião APIMEC / Abril Educação

CONJUNTURA DA ECONOMIA BRASILEIRA EM 2015: CONTEXTUALIZAÇÃO VIA RESTRIÇÕES INTERNAS E EXTERNAS

Análise econômica e suporte para as decisões empresariais

Porto de Tubarão, ES, Brasil. Performance da Vale no 2T16

0 P f er d ormance V a a V l 1 e no T1 T 4 1T14 30 de abril de 2014

Apresentação da Companhia e Discussão do Resultados do 1T05

Conjuntura Dezembro. Boletim de

COMPANHIA VALE DO RIO DOCE

Esse incremento no consumo alimentar se deve principalmente ao processo de urbanização e o aumento da renda per capita

Porto de carvão de Nacala, Moçambique. Performance da Vale no 3T16

Apresentação de Resultados 3T11

Apresentação de Resultados da Lopes 3T08. Apresentação Marcos Lopes CEO Francisco Lopes COO Marcello Leone CFO e DRI

A crise financeira global e as expectativas de mercado para 2009


Oportunidades no Mercado de Biocombustíveis

Para um Mundo mais bem nutrido. Exposibram 2013 Belo Horizonte, Setembro 23 26

Transcrição:

Enfrentando novos desafios ExpoMoney - RJ Novembro, 2008 1

Disclaimer Esta apresentação pode incluir declarações que apresentem expectativas da Administração da Vale sobre eventos ou resultados futuros. Todas as declarações quando baseadas em expectativas futuras e não em fatos históricos envolvem vários riscos e incertezas. A Vale não pode garantir que tais declarações venham a ser corretas. Tais riscos e incertezas incluem fatores relacionados a: (a) países onde temos operações, principalmente Brasil e Canadá, (b) economia global, (c) mercado de capitais, (d) negócio de minério de ferro e níquel e suas dependências da indústria siderúrgica global, que é cíclico por natureza, (e) elevado grau de competição global nos mercados onde a Vale atua. Para obter informações adicionais sobre fatores que possam originar resultados diferentes daqueles estimados pela Vale, favor consultar os relatórios arquivados na Comissão de Valores Mobiliários CVM, na Autorité des Marchés Financiers (AMF), e na U.S. Securities and Exchange Commission - SEC, inclusive o mais recente Relatório Anual - Form 20F da Vale e os formulários 6K 2

Agenda Visão geral Desempenho financeiro Estratégia de crescimento 3

Visão Geral 4

A Vale tornou-se a segunda maior empresa de mineração e metais do mundo 5 ALCAN VALE BARRICK AMPLATS ANGLOGOLD NEWMONT ANGLO BHPB ALCOA RIO TINTO 40 30 20 10 0 31 Dez, 2001 BHPB US$ 9,2 bilhões 100 80 ANGLO BARRICK NORILSK NEWMONT XSTRATA AMPLATS FREEPORT VALE RIO TINTO 60 24 Nov, 2008 US$ 57,6 bilhões Recorde: 16 maio de 2008 US$ 200,5 bilhões 40 20 0

... com vários ativos de classe mundial... Base de ativos por geografia Principais produtos América do Norte 25% Ásia 10% Australásia 10% Resto do Mundo 1% Manganês e ferroligas Carvão Minério de ferro & pelotas Níquel Bauxita, alumina & alumínio Brasil 54% Cobre Potássio e Caulim Logística 6

... e presença global A Vale no mundo - 2008 7

Vale: diversificação de vendas por produto e destino Receita bruta - US$ 31,1 bilhões 9M08 Por produto Por destino Alumínio 7% Níquel 16% Outros 5% Minério de Ferro e Pelotas 57% Europa 24% Resto do Mundo 4% Brasil 18% Américas ex-brasil 14% Logística 4% Cobre 6% Manganês e Ferro Ligas 5% Ásia ex- China 21% China 19% 8

Vale: líder no mercado mundial de minério de ferro 33% do mercado transoceânico mundial. Menor custo de produção. Melhor qualidade. Maiores reservas provadas e prováveis. 9

Vale: maior produtor de minério de ferro do mundo Produção de minério de ferro 2007 Milhões de toneladas métricas Reservas de minério de ferro¹ Milhões de toneladas métricas Vale 295,9 Vale 7.619 Rio Tinto 2.339 Rio Tinto 144,7 BHPB 2.272 BHPB 102,2 Anglo American 477 1 Reservas provadas e prováveis, 2006 Fonte: Vale e AME Mineral Economics 10

e o segundo maior produtor de níquel Produção de níquel 2007 000 toneladas métricas Reservas de níquel¹ Milhões de toneladas de níquel contido Norilsk 295,2 Vale 11,6 Norilsk Nickel 6,0 Vale 247,9 BHPB 4,6 BHPB 172,8 Minara 1,5 ¹ Reservas provadas e prováveis, 2006 Fonte: Vale e AME Mineral Economics 11

Desempenho financeiro 12

Vale: forte geração de caixa EBITDA Ajustado US$ bilhões CAGR (2003-2008 2 ): 56,3% Composição da geração de caixa 9M08 12,397 16,836 19,853 Logística 3,4% Minerais ferrosos 65,2% 6,540 2,130 3,722 Minerais não ferrosos 31,5% 2003 2004 2005 2006¹ 2007² 3T08 LTM 3 1 pro forma, exclui ajuste extraordinário de estoques 2 exclui ajuste extraordinário de estoques 3 últimos 12 meses 13

Vale: excelente performance ao longo do tempo Lucro líquido (US$ bilhões) Margem operacional (%)¹ CAGR 2003-2007: 66,2% 44,2% 41,2% 42,7% 38,7% 42,5% 11,825 14,424 30,7% 7,260 4,841 1,548 2,573 2003 2004 2005 2006² 2007 3T08³ LTM 1 exclui ajuste extraordinário de estoques ² pro forma 3 últimos 12 meses 14

Enfrentando o trilema do crescimento: financiar o crescimento dos investimentos, distribuir bons dividendos Forte crescimento de investimento 1 US$ milhões 14.235 20,628 11.004 11.000 Pagamento de dividendos US$ milhões CAGR 2003-2008: 37,9% 2.850 total (US$ milhões) por ação (US$) 1.875 0,56 1.300 1.300 1.988 2.092 4.998 787 0,14 0,17 0,28 0,27 2003 2004 2005 2006 2007 2008E 2009E 2004 2005 2006 2007 2008 1 valores realizados incluem aquisições 15

e manter um balanço saudável e de baixo risco Dívida e alavancagem Dívida total - US$ bilhões¹ Custo da dívida e prazo médio Dívida total/ltm EBITDA (x)¹,2 2,0 1,9 1,3 23 23 1,2 1,1 1,3 1,2 % 9,0 8,5 8,0 7,5 7,9 Custo médio da dívida Prazo médio da dívida 9,3 anos 11,5 10,5 9,5 1,1 0,8 0,7 4 4 4 0,8 0,8 0,8 0,7 6 6 6 5 19 18 19 21 20 19 1,0 7,0 6,5 6,0 5,5 6,7 5,8 8,5 7,5 6,5 1T05 3T05 1T06 3T06 1T07 3T07 1T08 3T08 5,0 1T05 3T05 1T06 3T06 1T07 3T07 1T08 3T08 5,5 ¹ no fim do trimestre 2 exclui efeito de ajuste de estoque 16

Vale está bem posicionada para enfrentar o ciclo de baixa Ativos de classe mundial: vida longa e baixo custo Forte posição financeira Posição de caixa elevada: US$ 15,3 bilhões Linhas de crédito de médio e longo prazos de US$ 11 bilhões Dívida de baixo risco: baixa alavancagem e longa maturação Contratos de longo-prazo com clientes Diversas iniciativas para cortar custo no curto e médio prazo 17

Vale mostra disciplina diante da desaceleração da demanda global Corte de produção¹ Capacidade Nominal 4 Minério de ferro 30 Mt² 292 Mt Pelotas 8 Mt 54 Mt Manganês 600 kt 3 Mt Ferroligas 90 kt 648 kt Níquel 17 kt 270 kt Alumínio 57 kt³ 540 kt Caulim 250 kt 1.516 kt ¹ Mt = milhões de toneladas métricas, kt = mil toneladas métricas, em termos anuais. ² Além do corte de produção anunciado, compras de terceiros 9,8 Mt em 9M08 serão reduzidas significativamente. ³ Produção da Valesul será temporariamente limitada a 40% da sua capacidade nominal. 4 Conforme descrito no relatório 20F de 2007 da Vale. 18

Estratégia de Crescimento 19

Vale: capacidade de desenvolvimento de projetos e oportunidades de crescimento orgânico Samarco III São Luís Mo I Rana Capão Xavier Taquari- Vassouras Brucutu Fazendão Trombetas Pier III PDM Fábrica Nova Capim Branco I Carajás 100 Mtpa 1T02 2T02 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03 1T04 2T04 3T04 4T04 1T05 2T05 3T05 4T05 1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07 3T07 1T08 2T08 Alunorte 3 Sossego Aimorés Carajás 85 Mtpa Dalian Funil Carajás 70 Mtpa Candonga Alunorte 4&5 Capim Branco II Paragominas I Alunorte 6&7 Paragominas II 20

Vale: gerenciamento de portfólio de ativos também é fonte de criação de valor 2000-2007 Aquisições: US$ 24,6 bilhões Consolidação da liderança de minério de ferro Tornando-se um líder l mundial de níquel Plataforma de crescimento no carvão Desinvestimento de ativos não- estratégicos US$ 3,8 bilhões 21

Apesar dos desafios no curto prazo, perspectiva de longo prazo continua positiva A desaceleração cíclica global não deverá provocar ruptura do desenvolvimento econômico de longo-prazo de economias emergentes Mudanças estruturais urbanização, industrialização e construção de infra-estrutura, que causaram rápido crescimento da demanda por minerais e metais, deverão continuar Mesmo após desalavancagem, mercados financeiros não deverão retornar ao nível de liquidez dos últimos anos Além de fatores geológicos e institucionais, condições do mercado financeiro será novo fator de restrição ao crescimento rápido da oferta de minerais e metais 22

Balanceando risco e oportunidades: portfólio de projetos com flexibilidade de gerenciar sua execução de acordo com as condições de mercado Greenfield Tres Valles CSA Karebbe Bayovar Estreito Tubarão VIII Salobo I Barcarena Moatize Litorânea Sul CSV Minério de ferro e pelotas Níquel Carvão Cobre Bauxita & alumina Fosfatados Logística Energia Elétrica Siderurgia Serra Sul Onça Puma Omã CAP Apolo 2009 2010 2011 2012 2013 Corredor Sudeste Totten Carajás 130 Mtpa CC Deep Carajás 10 Mtpa Expansão Salobo Carborough Downs Referência Brownfield Paragominas III US$ 1 bilhão 23

www.vale.com rio@vale.com Vale: um líder global 24