Clipping de notícias Recife, 08 de setembro de 2016.
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Recife,07 de setembro de 2016.
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08/09/2016 Habitação e reforma agrária podem ter corte bilionário no orçamento 2017 A proposta de orçamento para o ano de 2017, encaminhada ao Congresso Nacional pelo governo de Michel Temer na semana passada, prevê cortes bilionários de recursos para setores como habitação popular, desenvolvimento regional e reforma agrária. O G1 verificou os cortes ao comparar os números da proposta com os do projeto de lei orçamentária enviado pela ex-presidente Dilma Rousseff em agosto do ano passado, que serviram de base para o orçamento de 2016. Além da habitação popular e do desenvolvimento regional, também perderam recursos os programas voltados para: pesca e aquicultura; redução do impacto social de álcool e outras drogas; reforma agrária; esporte, cidadania e desenvolvimento; recursos hídricos, promoção da igualdade racial; políticas para mulheres; e desenvolvimento e promoção do turismo, entre outros. Ao mesmo tempo que corta recursos para alguns setores, a proposta do governo Temer prevê aumento de repasses no ano que vem para programas como o de fortalecimento do SUS e para a agropecuária sustentável. Também houve incremento de gastos para os programas de gestão de riscos e desastres; fortalecimento da agricultura familiar; aviação civil; promoção e defesa de pessoas com deficiências; defesa nacional e política nuclear, entre outros. A proposta de orçamento para 2017 foi construída pelo governo já considerando a aplicação do chamado teto para gastos públicos, embora o mecanismo ainda não tenha sido aprovado pelo Congresso. Se entrar em vigor, as despesas do governo em um ano não vão poder crescer acima do índice da inflação do ano ano anterior. Assim, os gastos do governo em 2017 não poderiam crescer mais de 7,2%, que é a previsão para a inflação em todo o ano de 2016.
07/09/2016 Rebanho leiteiro bem manejado pode reduzir os gazes do efeito estufa que produz As pesquisas revelam que, adotando-se práticas sustentáveis no manejo do rebanho e das pastagens, as emissões de gases de efeito estufa (GEE) são menores se comparadas ao carbono que é sequestrado pela criação de gado. Segundo os pesquisadores, isso se deve ao sistema de alimentação dos rebanhos brasileiros, baseado principalmente no pasto. O balanço de carbono em sistemas brasileiros de produção de leite pode ser positivo. Isso é o que afirmam pesquisadores vinculados ao Projeto Pecus RumenGases, coordenado pela Embrapa. Em uma fazenda bem manejada, a quantidade de carbono que as vacas liberam na forma de metano para a atmosfera é compensada pelo carbono que as pastagens e outras culturas vegetais têm capacidade de absorver, sustenta o pesquisador da Embrapa Gado de Leite Luiz Gustavo Pereira, que faz parte do Projeto. Para o pesquisador, essa informação contribui para desmistificar o papel da pecuária, tida como vilã no processo de aumento das temperaturas globais. Dependendo da forma como é conduzida, a atividade pecuária pode ser vista como prestadora de um importante serviço ambiental para o planeta, avalia Pereira. Os estudos também sugerem que as metodologias de estimativa de emissão de GEE indicadas pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU (IPCC) não correspondem plenamente à realidade nacional. Em alguns casos, a metodologia utilizada pelo Painel superestima as emissões de GEE da bovinocultura. Isso ocorre porque os números do Painel são absolutos, não levando em conta as características de cada país. O próprio IPCC sugere que sejam feitos estudos regionais sobre o problema.
07/09/2016 O agricultor já pode plantar um tipo de mandioca apropriada para vender para a indústria A BRS CS01, foi desenvolvida pelos pesquisadores da Embrapa. Está é a primeira variedade de mandioca feita especialmente para a indústria. Como resultado, a nova cultivar apresentou, no segundo ciclo (colheita aos 18 meses), produtividade até 93% superior às variedades hoje plantadas. Ela foi criada para atender à elevada demanda do setor produtivo por novos materiais com alta produtividade, elevado teor de amido (carboidrato utilizado em indústrias alimentícias, de mineração, exploração de petróleo etc.) e resistência às principais doenças. Na Embrapa Mandioca e Fruticultura (BA), fizemos cruzamentos das melhores variedades do Nordeste com as mais utilizadas no Centro-Sul. As plantas provenientes das sementes obtidas nesses cruzamentos foram levadas para a Embrapa Agropecuária Oeste (MS), e foram avaliadas por três anos agrícolas, comparadas com as quatro variedades mais plantadas nos estados do Mato Grosso do Sul, Paraná e São Paulo. Também houve avaliações em outras áreas conta o melhorista Vanderlei Santos, pesquisador da Embrapa Mandioca e Fruticultura. Cinco grandes parceiros da Embrapa nas pesquisas realizadas na região se mostraram interessados em atuar como multiplicadores da variedade e estão sendo cadastrados no Registro Nacional de Sementes e Mudas (Renasem), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. São eles: Copagra (Nova Londrina, PR), Atimop (Marechal Cândido Rondon, PR), Tereos Syral (Palmital, SP), Podium Alimentos (Tamboara, PR) e Cooperativa Agrícola Sul Matogrossense Copasul (Naviraí, MS).