Sistemas gestores de conteúdo e suas aplicações em museus e centros de ciência



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HTML Página 1. Índice

Transcrição:

Sistemas gestores de conteúdo e suas aplicações em museus e centros de ciência Fabio Castro Gouveia Museu da Vida COC Fiocruz Brasil Introdução Podemos considerar que os Museus são tradicionalmente provedores de informação, sendo esta função efetuada através de seus acervos e coleções que são interpretados por curadores na busca de contextualizar objetos e melhor envolver e despertar o interesse de seus visitantes (Donovan, 1997). Desde os anos 90, museus e centros de ciência e tecnologia tem se voltado para divulgar informações através da Internet. Esta aproximação se iniciou pela criação de um sítio na rede, como marco de pioneirismo destas instituições, e chegou, nos últimos 5 anos, a popularização da produção de conteúdos para Internet. Dentre as ferramentas que permitiram esta popularização, os sistemas gestores de conteúdo (Content Management Systems CMS) foram os que abriram as portas da Internet para que os produtores de conteúdo agissem diretamente sem a dependência de técnicos para disponibilizar e atualizar seus sítios. O que antes dependia de um profissional de Informática, ou de um Web designer, hoje pode estar acessível a qualquer profissional interessado em colocar um documento na rede. Além disso, o custo de manter um sítio na Internet constantemente atualizado diminuiu, e o uso destas ferramentas passou a ser objeto de debate entre os museus com presença na rede (Honeysett, 2000). Bowen (2000), considera que o mais importante motivo para os museus terem um sítio na Internet é o de construir um conjunto de visitantes virtuais, sendo que este conjunto deve ser tratado com a mesma importância que um conjunto real de visitantes. Em janeiro de 2003, o Museu da Vida inaugurou dois sítios na Internet, e uma sala de informática (Sala de Comunicação do Parque da Ciência). O primeiro foi o novo sítio do Museu da Vida (http://www.museudavida.fiocruz.br/), com conteúdos atualizados e nova estrutura. O segundo foi o sítio chamado Invivo (http://www.invivo.fiocruz.br/), uma mistura de revista eletrônica e Museu Virtual do Museu da Vida. A Sala de Comuni-

cação dispõe de computadores doados e de um sistema de hipertexto para consulta com conteúdos diversos sobre os temas Saúde, Ciência, Tecnologia, Historia, Vida e Comunicação. Os projetos da Sala de Comunicação e do sítio Invivo foram objeto de patrocínio da Unisys e da Prefeitura do Rio de Janeiro. Neste artigo, apresento as aplicações de um sistema gerenciador de conteúdo no âmbito da implementação destes dois sítios na Internet (Museu da Vida e Invivo) e da geração de um sistema de hipertexto aberto para a Sala de Comunicação do Parque da Ciência do Museu da Vida. Características Gerais do Sistema Para permitir uma melhor produção de conteúdos e atualização do novo sitio do Museu da Vida, além do desafio de produzir um sítio de Museu Virtual (Invivo), optamos pela utilização de um sistema gerenciador de conteúdo comercial brasileiro. Este gerenciador de conteúdo permitiu que o layout do sítio fosse estudado e desenvolvido independentemente da produção do conteúdo a ser apresentado, visto que este seria integrado posteriormente. Em um processo tradicional de desenvolvimento de um sítio, é necessário gerar manualmente cada página, e ter uma nomenclatura para que possam ser gerados os vínculos para futuras páginas. Já em um sistema gerenciador de conteúdo, os dados são inseridos em uma base de dados, e os vínculos são criados após a produção do conteúdo a ser vinculado. Os conteúdos inseridos na base de dados são apresentados como páginas da Internet, a partir da requisição das mesmas, sendo usado como layout o modelo ativado no sistema gerenciador de conteúdo. Isto permite a troca do layout, sem a necessidade de gerar novamente todas as páginas. Os modelos podem ser desenvolvidos a parte e testados sem que interfiram no funcionamento do sítio, e ativados diretamente quando aprovados. O sistema escolhido permite também que as novas páginas sejam submetidas a um processo de aprovação pela editoria central do sitio, bem como sejam transferidas de seção, agendadas para publicação e arquivadas automaticamente. O recurso de controle de fluxo de matérias funciona através de uma tela de área de trabalho dos editores de seção permitindo um controle das tarefas a serem efetuadas. Além disso, existe a possibilidade de indicar conteúdos que devam ser destacados, ordenados por prioridade, e existe o recurso de palavras-chave para definição de agrupamentos de conteúdos entre seções. Um sistema de busca é incorporado a ferramenta, permitindo que sejam encontrados os conteúdos ativos e os que foram deslocados para arquivo.

O conhecimento exigido para aquele que deseje inserir informações no sitio é o de um usuário padrão do windows que saiba usar um editor de texto. Para inserção de imagens, uma tag simplificada deve ser escrita no conteúdo do texto. De uma maneira geral o treinamento básico pode ser feito em 10 minutos, dependendo apenas do quão adaptado ao uso da Internet esta o usuário. No caso especifico da produção do sítio Invivo, alguns conteúdos com maior grau de interatividade foram disponibilizados fora do sistema gerenciador de conteúdo. As exposições virtuais sobre Dengue (uma versão adaptada de uma exposição real) e Célula (exposição somente produzida para o ambiente virtual) foram encaminhadas para produção em separado do sítio de Invivo, dando assim uma liberdade maior ao layout, e permitindo o desenvolvimento em paralelo com o sítio. Alguns recursos que a tecnologia de hipertexto oferece, como a possibilidade de múltiplos caminhos e formas de apresentação de um mesmo conteúdo, nem sempre são explorados no processo de produção de hipermídias. Para Levy (1996), um hipertexto se organiza em um modo fractal, ou seja, qualquer nó ou conexão, quando analisado, pode revelarse como sendo composto por toda uma rede e, assim por diante, indefinidamente. Um exemplo de aplicação especifica do sistema gerenciador de conteúdo escolhido, foi à produção de um hipertexto para o Parque da Ciência do Museu da Vida, no qual foram utilizadas licenças gratuitas do produto. Através da programação dos modelos de paginas, foi possível construir um hipertexto com infinitas subseções facilmente atualizável e gerenciável pelo usuário do sistema. Assim sendo, passamos a ter um hipertexto aberto, com apresentação de conteúdos que pode ser acrescida a cada momento. O potencial de criação de um sistema de infinitas conexões nos serve de estimulo para desenvolver ainda mais o produto. Divulgando conteúdos na Internet Uma das formas de avaliar o impacto da publicação de conteúdos na Internet é efetuar uma consulta simulada em um sítio de busca. Por outro lado, temos que atentar para a metodologia que os diversos sítios de busca utilizam para indexar os documentos encontrados. Podemos dividir estas metodologias de indexação em diretórios e motores de busca (Cendón, 2001). Os diretórios (ex: Yahoo http://www.yahoo.com) são baseados na construção de uma base de dados contendo sítios avaliados por uma equipe. Uma determinada categoria será classificada de acordo com os critérios de avaliação do próprio diretório de busca. Assim sendo, a autoridade que classifica o sítio é a equipe produtora do diretório, nem sempre versada no assunto em pauta.

Já no caso dos motores de busca (Search Engines como por exemplo o Altavista http://www.altavista.com), a estrutura da base de dados do sítio é construída com informações fornecidas pelos metadados (textos ocultos contendo palavras chaves e descrições do conteúdo) existentes nas páginas encontradas. Estes metadados têm prioridade na definição da indexação dos conteúdos das páginas. Por causa disso, o sistema de motores de busca permite que a autoridade que define a relevância do sítio seja o produtor do conteúdo. O autor do conteúdo pode e deve definir as categorias e casos em que o sítio será encontrado e ser o responsável pela eficiência no processo de indexação do sítio. Bowen (1999) ressalta a importância, tanto para os diretórios quanto para as máquinas de busca, de se incluir metadados nas páginas desenvolvidas nos sítios, bem como o cadastramento nos sistemas mais conhecidos de diretórios e motores de busca. Apesar disso, diversos sítios de museus na Internet não incorporam estas informações, nem se cadastram nestes sistemas por ignorarem estes recursos e sua importância. Através da configuração dos modelos de pagina criados para os sítios desenvolvidos, podemos gerar páginas com conteúdos de metadados preenchidos. Isto significa que uma pagina ao ser chamada conterá além do texto completo solicitado, um resumo e titulo preenchido nos campos de metadados no inicio do documento. Isto garante que o conteúdo disponibilizado seja corretamente indexado pelos motores de busca da rede, representando um avanço no processo de disseminação da informação disponibilizada on-line. Conclusões Os museus e centros de ciências têm atuado na produção e disponibilização de seus conteúdos na Internet, sendo que diferentes enfoques têm sido dados na produção de seus sítios institucionais. Estas instituições têm se voltado, cada vez mais, para difusão de seus conteúdos pela rede através de folhetos digitais, divulgação de programação, jogos e experiências on-line, textos de divulgação científica, reflexões sobre a área de museus, atividades através da Internet, entre outros. De uma maneira geral os sítios têm resultado da vontade das equipes interessadas em disponibilizar conteúdos, ou de uma determinação administrativa de criação de uma presença na rede com informações básicas a respeito da instituição. Considerando esses aspectos, a possibilidade de dar independência àqueles que geram o conteúdo permite um processo mais transparente tecnologicamente e com a possibilidade de manutenção e atualização mais eficiente do sítio na Internet criado. A visibilidade deste sítio para o público virtual será também influenciada pela qualidade, fre-

qüência de atualização, e correta indexação das informações apresentadas. Neste sentido, uma ferramenta gerenciadora de conteúdo é um potencial facilitador neste processo. Durante o desenvolvimento de um hipertexto ou multimídia, a escolha da estrutura de navegação é um dos passos críticos para definição da abordagem de interatividade escolhida (Gouveia & Mano 1999). Deve-se desenhar cuidadosamente a estrutura para permitir uma navegação confortável ao visitante, estando claros os vínculos e caminhos oferecidos. Com o sistema de hipertexto aberto gerado para o Parque da Ciência, a estruturação da informação passa a ser maleável, permitindo uma adaptação conforme o conteúdo é agregado. A aplicação desta tecnologia tem o potencial de modificar a dinâmica de produção de conteúdos para Internet, bem como permitir uma nova abordagem na criação de hipertextos. Referências bibliográficas Bowen, J. (1999) Time for renovations: a survey of museum web sites in museums and the web 1999: Selected papers from an international conference, New Orleans, USA, 11-14 March 1999. pg. 163-172. Eds: Bearman, D. & Trant, T., Archives & Museum Informatics, Pittsburgh, EUA Bowen, J. (2000) The virtual museum. Museum international, 205 v.51,n.1. UNESCO, Paris, França Cendón, B.V. (2001) Ferramentas de busca na Web. Ciência e informação, v. 30 n.1, p 39-49. Donovan, K. (1997) The Best of Intentions: Public Access, the Web & the Evolution of Museum Automation. In: Museums and the Web 1997. USA. Internet (23/05/2000): http://www.archimuse.com/mw97/speak/donovan.htm Gouveia, F. C. & Mano, S. (1999) Estruturas de navegação em multimídia In: VI Reunião da RED-POP, Rio de Janeiro Honeysett, N. (2000) Content management for a content-rich website. In: Museums and The Web 2000. USA. Internet (01/02/2002): http://www.archimuse.com/mw2002/ papers/honeysett/honeysett.html Levy, P. (1996) As tecnologias daiinteligência, Rio de Janeiro, Ed: 34. p. 26.