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8ª REGIÃO FISCAL - DIVISÃO DE TRIBUTAÇÃO SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 253, DE 5 DE AGOSTO DE 2008: Assunto: Imposto sobre a Renda Retido na Fonte - IRRF CÁLCULO DO IMPOSTO - Benefícios pagos por Entidade Fechada de Previdência Complementar. Para efeito de cálculo do imposto de renda na fonte incidente sobre benefícios de caráter previdenciário, estruturados nas modalidades de contribuição definida ou contribuição variável, a entidade de previdência complementar fechada deve observar a opção do participante. Pelo fato de a opção pelo regime de tributação previsto no art. 1º da Lei nº 11.053, de 2004 (alíquotas regressivas) ser irretratável, mesmo nas hipóteses de portabilidade de recursos e transferência de reservas (migração), no pagamento de benefícios a entidade de previdência complementar deverá: (i) para os casos em que o participante tenha optado pelo regime de "alíquotas regressivas" no seu plano originário e não tenha optado por tal regime no plano receptor; tributar proporcionalmente os benefícios, isto é, o valor correspondente ao plano originário deverá ser tributado exclusivamente na fonte com base nas alíquotas decrescentes (35%, 30%, 25%, 20%, 15% ou 10%), em função do prazo de acumulação dos recursos; e o valor correspondente ao plano receptor para o qual não houve a opção, ser tributado com base na tabela progressiva mensal; e (ii) para os casos em que o participante não tenha optado pelo regime de "alíquotas regressivas" no seu plano originário e tenha exercido tal opção no plano receptor, tributar os benefícios com base nas alíquotas decrescentes (35%, 30%, 25%, 20%, 15% ou 10%), em função do prazo de acumulação de recursos, que será contado a partir da data em que ocorreu a portabilidade/migração. Nos casos em que os participantes cessam o vínculo empregatício com a patrocinadora, mas permanecem vinculados ao plano de benefícios previdenciários (na forma de benefício proporcional diferido ou autopatrocínio), e posteriormente retornam à condição de participante com vínculo empregatício, deverá observar se os mesmos exerceram ou não a opção pelo regime de tributação previsto no art. 1º da Lei nº 11.053, de 2004, uma vez que, para efeito de tal opção o retorno ao plano originário não configura ingresso em novo plano de caráter previdenciário. Dispositivos Legais: Art. 1º da Lei nº 11.053, de 29.12.2004 (alterado pelo art. 91 da Lei nº 11.196, de 21.11.2005); arts. 1º a 3º da Instrução Normativa Conjunta nº 524, de 11.03.2005; e arts. 11 e 13 da Instrução Normativa SRF nº 588, de 21.12.2005. SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 254, DE 5 DE AGOSTO DE 2008: Assunto: Outros Tributos ou Contribuições SIMPLES NACIONAL. DEFINIÇÃO DE FOLHA DE SALÁRIOS. Para efeito de cálculo do valor devido mensalmente pela empresa prestadora de serviços contábeis optante pelo Simples Nacional, tributada na forma do Anexo V da LC nº 123, de 2006, considera-se folha de salários, incluídos encargos, a somatória dos valores de base de cálculo da contribuição prevista nos incisos I e III do art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991, nos 12 meses anteriores ao período de apuração, acrescida do montante efetivamente recolhido a título de

contribuição empresarial para a Seguridade Social, destinada à Previdência Social e para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço. Dispositivos Legais: LC nº 123, de 2006, art. 18, 24; Resolução CGSN nº 005, de 2007, art. 7º, 1º e 2º, com a redação dada pela Resolução CGSN nº 14, de 2007. SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 255, DE 5 DE AGOSTO DE 2008: Assunto: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins INCIDÊNCIA NÃO-CUMULATIVA. DESPESAS COM FRETE NA TRANSFERÊNCIA DE MERCADORIAS. DESCONTO DE CRÉDITOS. IMPOSSIBILIDADE. O valor do frete contratado com pessoa jurídica domiciliada no país para a realização de transferências de mercadorias dos estabelecimentos industriais aos estabelecimentos distribuidores da mesma pessoa jurídica não pode ser utilizado como crédito a ser descontado da Cofins devida sob a forma não-cumulativa, por não caracterizar serviço utilizado na produção ou fabricação de bens, e tampouco despesa/custo incorrido na operação de venda. Dispositivos Legais: Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, I, IX; e Instrução Normativa SRF nº 404, de 2004, art. 8º, I, "a", II, "e". Assunto: Contribuição para o PIS/Pasep INCIDÊNCIA NÃO-CUMULATIVA. DESPESAS COM FRETE NA TRANSFERÊNCIA DE MERCADORIAS. DESCONTO DE CRÉDITOS. IMPOSSIBILIDADE. O valor do frete contratado com pessoa jurídica domiciliada no país para a realização de transferências de mercadorias dos estabelecimentos industriais aos estabelecimentos distribuidores da mesma pessoa jurídica não pode ser utilizado como crédito a ser descontado do PIS/Pasep devido sob a forma não-cumulativa, por não caracterizar serviço utilizado na produção ou fabricação de bens, e tampouco despesa/custo incorrido na operação de venda. Dispositivos Legais: Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, I; Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, I, IX; art. 15, II; e Instrução Normativa SRF nº 247, de 2002, art. 66, I,"b" (com a redação data pela IN SRF nº 358, de 2003). SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 256, DE 5 DE AGOSTO DE 2008: Assunto: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins PESSOA JURÍDICA PREPONDERANTEMENTE EXPORTADORA. SUSPENSÃO. RECEITA DE FRETE. A partir de 15/06/2007, o regime de suspensão da Cofins de que trata o art. 40 da Lei nº 10.865, de 2004, alcança as receitas relativas ao frete contratado no mercado interno para transporte rodoviário dentro do território nacional de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem adquiridos por pessoas jurídicas preponderantemente exportadoras, devidamente habilitadas ao regime. AQUISIÇÃO DE PESSOA JURÍDICA OPTANTE PELO LUCRO PRESUMIDO. O regime de suspensão da Cofins de que trata o art. 40 da Lei nº 10.865, de 2004, aplica-se às aquisições de matéria prima, produtos intermediários e material de embalagem adquiridas de pessoas jurídicas optantes pelo lucro

presumido. AQUISIÇÕES DE PESSOAS JURÍDICAS OPTANTE PELO SIMPLES. DIREITO DE CRÉDITO. O referido regime não se aplica às aquisições de matéria prima, produtos intermediários e material de embalagem adquiridas de pessoas jurídicas optantes pelo Simples, visto que venda de produtos com suspensão de tributos é incompatível com as características do Simples (percentual incidente sobre base de cálculo única, pagamento mensal unificado, documento de arrecadação único e específico etc.). CRÉDITO. A aquisição de matéria prima, produto intermediário e material de embalagem com o benefício da suspensão não gera, para o adquirente, direito ao desconto de créditos apurados na forma do art. 3º da Lei nº 10.833, de 2003. Dispositivos Legais: Lei nº 10.865, de 2004, art. 40 (com as alterações posteriores); Instrução Normativa SRF nº 595, de 2005 (com as alterações introduzidas pela Instrução Normativa RFB nº 780, de 2007). Assunto: Contribuição para o PIS/Pasep PESSOA JURÍDICA PREPONDERANTEMENTE EXPORTADORA. SUSPENSÃO. RECEITA DE FRETE. A partir de 15/06/2007, o regime de suspensão da contribuição para o PIS/Pasep de que trata o art. 40 da Lei nº 10.865, de 2004, alcança as receitas relativas ao frete contratado no mercado interno para transporte rodoviário dentro do território nacional de matériasprimas, produtos intermediários e materiais de embalagem adquiridos por pessoas jurídicas preponderantemente exportadoras, devidamente habilitadas ao regime. AQUISIÇÃO DE PESSOA JURÍDICA OPTANTE PELO LUCRO PRESUMIDO. O regime de suspensão da contribuição para o PIS/Pasep, de que trata o art. 40 da Lei nº 10.865, de 2004, aplica-se às aquisições de matéria prima, produtos intermediários e material de embalagem adquiridas de pessoas jurídicas optantes pelo lucro presumido. AQUISIÇÕES DE PESSOAS JURÍDICAS OPTANTE PELO SIMPLES. DIREITO DE CRÉDITO. O referido regime não se aplica às aquisições de matéria prima, produtos intermediários e material de embalagem adquiridas de pessoas jurídicas optantes pelo Simples, visto que venda de produtos com suspensão de tributos é incompatível com as características do Simples (percentual incidente sobre base de cálculo única, pagamento mensal unificado, documento de arrecadação único e específico etc.). CRÉDITO. A aquisição de matéria prima, produto intermediário e material de embalagem com o benefício da suspensão não gera, para o adquirente, direito ao desconto de créditos apurados na forma do art. 3º da Lei nº 10.637, de 2002. Dispositivos Legais: Lei nº 10.865, de 2004, art. 40 (com as alterações posteriores); e Instrução Normativa SRF nº 595, de 2005 (com as alterações introduzidas pela Instrução Normativa RFB nº 780, de 2007). SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 257, DE 6 DE AGOSTO DE 2008: Assunto: Outros Tributos ou Contribuições SIMPLES NACIONAL. Inexiste previsão legal de compensação fiscal pela cedência de horário eleitoral gratuito para as empresas optantes pelo Simples Nacional, eis que as disposições contidas no artigo 1.º do Decreto n.º 5.331, de 2005 se restringem às empresas sujeitas à tributação pelo lucro real ou lucro presumido e a Lei Complementar n.º 123, de 2006, não prevê, quer qualquer

redução ou supressão do percentual que compõe a alíquota do Simples Nacional e se destina ao Imposto de Renda, quer qualquer redução do valor devido pelo Simples Nacional, a título de compensação fiscal. Dispositivos Legais: Art. 1.º do Decreto n.º 5.331, de 2005, arts. 13, 16 e 18 da Lei Complementar n.º 123, de 2006. SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 258, DE 8 DE AGOSTO DE 2008: Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJ BASE DE CÁLCULO. Para fins de apuração da base de cálculo do Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ), considera-se industrialização as operações definidas no art. 4º do Decreto nº 4.544, de 26 de dezembro de 2002, observadas as disposições do art. 5º c/c o art. 7º do referido decreto, aplicando-se sobre elas o percentual de 8%. Dispositivos legais: Arts. 518 e519 do RIR/99, arts. 4, 5º e 7º do Decreto nº 4.544/2002 e ADI RFB nº 26/2008. Assunto: Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL BASE DE CÁLCULO. Para fins de apuração da base de cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), considera-se industrialização as operações definidas no art. 4º do Decreto nº 4.544, de 26 de dezembro de 2002, observadas as disposições do art. 5º c/c o art. 7º do referido decreto, aplicando-se sobre elas o percentual de 12%. Dispositivos legais: Arts. 518 e519 do RIR/99, arts. 4, 5º e 7º do Decreto nº 4.544/2002 e ADI RFB nº 26/2008. SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 259, DE 8 DE AGOSTO DE 2008: Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Física - IRPF RENDIMENTOS RECEBIDOS ACUMULADAMENTE POR FORÇA DE DECISÃO JUDICIAL - Diferença de Aposentadoria. A importância recebida acumuladamente, por força de acordo ou sentença judicial, a título de diferença de aposentadoria paga a menor pelo Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), está sujeita à incidência do imposto de renda, devendo ser informada como rendimentos tributáveis na Declaração de Ajuste Anual da pessoa física beneficiária. Nos termos da legislação em vigor, quando do cálculo do Imposto de Renda da Pessoa Física - IRPF, o valor repassado ao exempregador, pelo fato de este haver complementado a aposentadoria em valor superior ao devido, não pode ser deduzido da importância recebida em razão da ação judicial, ainda que a beneficiária tenha firmado instrumento particular de cessão parcial de direitos, visto que as deduções da base de cálculo requerem, pelo princípio da estrita legalidade em matéria tributária, disposição legal específica. Dispositivos Legais: Arts. 43 (com a alteração do art. 1º de Lei Complementar nº 104, de 10.01.2001), 123 e 176 da Lei nº 5.172, de 25.10.1966; art. 12 da Lei nº 7.713, de 22.12.1988; e arts. 43, XI, e 56 do Decreto nº 3.000, de 26.03.1999 (republicado em 17.06.1999).

SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 260, DE 8 DE AGOSTO DE 2008: Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Física - IRPF VALOR PAGO POR SOCIEDADE SEGURADORA VGBL REVOGA A SOLUÇÃO DE CONSULTA SRRF/8ªRF/DISIT Nº 7, DE 9 DE JANEIRO DE 2008. Os valores pagos aos beneficiários de segurados de planos de seguro de vida com cobertura por sobrevivência (dentre eles o VGBL) em decorrência de sua morte, mesmo que efetuados sob a forma de pagamento único, não caracterizam pecúlio. No caso de morte do segurado, devido à ausência de dispositivo legal prevendo a isenção, tais valores devem ser tributados na fonte com base nas alíquotas previstas na tabela progressiva mensal, podendo, para efeito de determinação da base de cálculo ser deduzido o somatório dos prêmios pagos, bem como na Declaração de Ajuste Anual do beneficiário. Caso o segurado tenha optado pela tributação prevista no art. 1º da Lei nº 11.053, de 2004, os valores devem ser tributados, de forma definitiva, pelas alíquotas nele previstas. Dispositivos Legais: Dispositivos Legais: Arts. 2º, 5º, III e IV, 40, 42, 54, 56, 74 e 75 da Resolução CNPS nº 140, de 27.12.2005; arts. 1º, 1º e 7º, e 2º, 1º, II, da Lei nº 11.053, de 29.12.2004; e art. 63 da Medida Provisória nº 2.158-35, de 24.08.2001. SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 261, DE 11 DE AGOSTO DE 2008: Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJ DISTRIBUIÇÃO DE PARTICIPAÇÕES. MULTA. Não está sujeita a penalidade a pessoa jurídica que distribuir lucros aos sócios, pelo fato de possuir débitos no Parcelamento Especial - PAES, desde que esteja ativa e regular quanto ao parcelamento. Dispositivos Legais: RIR-1999, arts. 889 e 975; Lei nº 11.051, de 2004, art. 17; Lei nº 10.684, de 2003, arts. 1º e 4º. SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 262, DE 11 DE AGOSTO DE 2008: Assunto: Contribuição para o PIS/Pasep RECEITAS DECORRENTES DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS A PESSOA FÍSICA OU JURÍDICA RESIDENTE OU DOMICILIADA NO EXTERIOR. NÃO- INCIDÊNCIA DA CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP. POSSIBILIDADE DE MERA INTERMEDIAÇÃO ENTRE A PRESTADORA DOS SERVIÇOS E A PESSOA RESIDENTE OU DOMICILIADA NO EXTERIOR. VÍNCULO NEGOCIAL NÃO AFETADO PELA MERA INTERMEDIAÇÃO DE TERCEIRA PESSOA. EFETIVIDADE DE INGRESSO DE DIVISAS. A existência de terceira pessoa na relação negocial entre pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no exterior e prestadora de serviços nacional, não afeta a relação jurídica exigível no art. 5º, inciso II, da Lei nº 10.637, de 30 de dezembro de 2002, para fins de reconhecimento da não-incidência da Contribuição para o PIS/Pasep, desde que a terceira pessoa aja na condição de mero mandatário, ou seja, não aja em nome próprio, mas em nome e por conta do mandante pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no exterior.

Os mecanismos disponibilizados ao transportador estrangeiro para pagamento de despesas incorridas no País, segundo normas estabelecidas pelo Banco Central do Brasil, são (a) regular ingresso de moeda estrangeira; (b) débito em conta em moeda nacional titulada pelo transportador residente, domiciliado ou com sede no exterior, mantida na forma da regulamentação em vigor; ou (c) utilização dos recursos objeto de registros escriturais de que trata a seção 9 do capítulo 14 do RMCCI. Apenas os mecanismos disponibilizados ao transportador estrangeiro para pagamento de despesas incorridas no País, segundo normas estabelecidas pelo Banco Central do Brasil, representam efetivo ingresso de divisas no País e autorizam a aplicação das aludidas normas exonerativas. Mesmo que sejam utilizadas quaisquer das formas de pagamento válidas para fins de fruição da não-incidência em questão, persistirá, sempre, a necessidade de comprovação do nexo causal entre o pagamento recebido por uma pessoa jurídica domiciliada no País e a efetiva prestação dos serviços a pessoa física ou jurídica, residente ou domiciliada no exterior. Não se considera beneficiada pela não-incidência da contribuição, a prestação de serviços a pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no exterior cujo pagamento se der mediante qualquer outra forma de pagamento que não se enquadre entre as hipóteses listadas em normas estabelecidas pelo Banco Central do Brasil. Dispositivos Legais: Medida Provisória nº 2.158-35, de 24 de agosto de 2001, art. 14, III, e 1º; Lei nº 10.637, de 30 de dezembro de 2002, art. 5º, II, com a redação dada pelo art. 37 da Lei nº 10.865, de 30 de abril de 2004. Assunto: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins RECEITAS DECORRENTES DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS A PESSOA FÍSICA OU JURÍDICA RESIDENTE OU DOMICILIADA NO EXTERIOR. NÃO- INCIDÊNCIA DA COFINS. POSSIBILIDADE DE MERA INTERMEDIAÇÃO ENTRE A PRESTADORA DOS SERVIÇOS E A PESSOA RESIDENTE OU DOMICILIADA NO EXTERIOR. VÍNCULO NEGOCIAL NÃO AFETADO PELA MERA INTERMEDIAÇÃO DE TERCEIRA PESSOA. EFETIVIDADE DE INGRESSO DE DIVISAS. A existência de terceira pessoa na relação negocial entre pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no exterior e prestadora de serviços nacional, não afeta a relação jurídica exigível no art. 6º, inciso II, da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003, para fins de reconhecimento da não-incidência da Cofins, desde que a terceira pessoa aja na condição de mero mandatário, ou seja, não aja em nome próprio, mas em nome e por conta do mandante pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no exterior. Os mecanismos disponibilizados ao transportador estrangeiro para pagamento de despesas incorridas no País, segundo normas estabelecidas pelo Banco Central do Brasil, são (a) regular ingresso de moeda estrangeira; (b) débito em conta em moeda nacional titulada pelo transportador residente, domiciliado ou com sede no exterior, mantida na forma da regulamentação em vigor; ou (c) utilização dos recursos objeto de registros escriturais de que trata a seção 9 do capítulo 14 do RMCCI. Apenas os mecanismos disponibilizados ao transportador estrangeiro para pagamento de despesas incorridas no País, segundo normas estabelecidas pelo Banco Central do Brasil, representam efetivo ingresso de divisas no País e autorizam a aplicação das aludidas normas exonerativas.

Mesmo que sejam utilizadas quaisquer das formas de pagamento válidas para fins de fruição da não-incidência em questão, persistirá, sempre, a necessidade de comprovação do nexo causal entre o pagamento recebido por uma pessoa jurídica domiciliada no País e a efetiva prestação dos serviços a pessoa física ou jurídica, residente ou domiciliada no exterior. Não se considera beneficiada pela não-incidência da contribuição, a prestação de serviços a pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no exterior cujo pagamento se der mediante qualquer outra forma de pagamento que não se enquadre entre as hipóteses listadas em normas estabelecidas pelo Banco Central do Brasil. Dispositivos Legais: Medida Provisória nº 2.158-35, de 24 de agosto de 2001, art. 14, III, e 1º; Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003, art. 6o, inciso II, com a redação dada pelo art. 21 da Lei nº 10.865, de 2004. SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 263, DE 11 DE AGOSTO DE 2008: Assunto: Contribuição para o PIS/Pasep RECEITAS DECORRENTES DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS A PESSOA FÍSICA OU JURÍDICA RESIDENTE OU DOMICILIADA NO EXTERIOR. NÃO- INCIDÊNCIA DA CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP. POSSIBILIDADE DE MERA INTERMEDIAÇÃO ENTRE A PRESTADORA DOS SERVIÇOS E A PESSOA RESIDENTE OU DOMICILIADA NO EXTERIOR. VÍNCULO NEGOCIAL NÃO AFETADO PELA MERA INTERMEDIAÇÃO DE TERCEIRA PESSOA. EFETIVIDADE DE INGRESSO DE DIVISAS. A existência de terceira pessoa na relação negocial entre pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no exterior e prestadora de serviços nacional, não afeta a relação jurídica exigível no art. 5º, inciso II, da Lei nº 10.637, de 30 de dezembro de 2002, para fins de reconhecimento da não-incidência da Contribuição para o PIS/Pasep, desde que a terceira pessoa aja na condição de mero mandatário, ou seja, não aja em nome próprio, mas em nome e por conta do mandante pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no exterior. Os mecanismos disponibilizados ao transportador estrangeiro para pagamento de despesas incorridas no País, segundo normas estabelecidas pelo Banco Central do Brasil, são (a) regular ingresso de moeda estrangeira; (b) débito em conta em moeda nacional titulada pelo transportador residente, domiciliado ou com sede no exterior, mantida na forma da regulamentação em vigor; ou (c) utilização dos recursos objeto de registros escriturais de que trata a seção 9 do capítulo 14 do RMCCI. Apenas os mecanismos disponibilizados ao transportador estrangeiro para pagamento de despesas incorridas no País, segundo normas estabelecidas pelo Banco Central do Brasil, representam efetivo ingresso de divisas no País e autorizam a aplicação das aludidas normas exonerativas. Mesmo que sejam utilizadas quaisquer das formas de pagamento válidas para fins de fruição da não-incidência em questão, persistirá, sempre, a necessidade de comprovação do nexo causal entre o pagamento recebido por uma pessoa jurídica domiciliada no País e a efetiva prestação dos serviços a pessoa física ou jurídica, residente ou domiciliada no exterior. Não se considera beneficiada pela não-incidência da contribuição, a prestação de serviços a pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no exterior cujo

pagamento se der mediante qualquer outra forma de pagamento que não se enquadre entre as hipóteses listadas em normas estabelecidas pelo Banco Central do Brasil. DISPOSITIVOS LEGAIS: Medida Provisória nº 2.158-35, de 24 de agosto de 2001, art. 14, III, e 1º; Lei nº 10.637, de 30 de dezembro de 2002, art. 5º, II, com a redação dada pelo art. 37 da Lei nº 10.865, de 30 de abril de 2004. Assunto: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins RECEITAS DECORRENTES DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS A PESSOA FÍSICA OU JURÍDICA RESIDENTE OU DOMICILIADA NO EXTERIOR. NÃO- INCIDÊNCIA DA COFINS. POSSIBILIDADE DE MERA INTERMEDIAÇÃO ENTRE A PRESTADORA DOS SERVIÇOS E A PESSOA RESIDENTE OU DOMICILIADA NO EXTERIOR. VÍNCULO NEGOCIAL NÃO AFETADO PELA MERA INTERMEDIAÇÃO DE TERCEIRA PESSOA. EFETIVIDADE DE INGRESSO DE DIVISAS. A existência de terceira pessoa na relação negocial entre pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no exterior e prestadora de serviços nacional, não afeta a relação jurídica exigível no art. 6º, inciso II, da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003, para fins de reconhecimento da não-incidência da Cofins, desde que a terceira pessoa aja na condição de mero mandatário, ou seja, não aja em nome próprio, mas em nome e por conta do mandante pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no exterior. Os mecanismos disponibilizados ao transportador estrangeiro para pagamento de despesas incorridas no País, segundo normas estabelecidas pelo Banco Central do Brasil, são (a) regular ingresso de moeda estrangeira; (b) débito em conta em moeda nacional titulada pelo transportador residente, domiciliado ou com sede no exterior, mantida na forma da regulamentação em vigor; ou (c) utilização dos recursos objeto de registros escriturais de que trata a seção 9 do capítulo 14 do RMCCI. Apenas os mecanismos disponibilizados ao transportador estrangeiro para pagamento de despesas incorridas no País, segundo normas estabelecidas pelo Banco Central do Brasil, representam efetivo ingresso de divisas no País e autorizam a aplicação das aludidas normas exonerativas. Mesmo que sejam utilizadas quaisquer das formas de pagamento válidas para fins de fruição da não-incidência em questão, persistirá, sempre, a necessidade de comprovação do nexo causal entre o pagamento recebido por uma pessoa jurídica domiciliada no País e a efetiva prestação dos serviços a pessoa física ou jurídica, residente ou domiciliada no exterior. Não se considera beneficiada pela não-incidência da contribuição, a prestação de serviços a pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no exterior cujo pagamento se der mediante qualquer outra forma de pagamento que não se enquadre entre as hipóteses listadas em normas estabelecidas pelo Banco Central do Brasil. DISPOSITIVOS LEGAIS: Medida Provisória nº 2.158-35, de 24 de agosto de 2001, art. 14, III, e 1º; Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003, art. 6o, inciso II, com a redação dada pelo art. 21 da Lei nº 10.865, de 2004. SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 264, DE 11 DE AGOSTO DE 2008: Assunto: Contribuição para o PIS/Pasep

RECEITAS DECORRENTES DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS A PESSOA FÍSICA OU JURÍDICA RESIDENTE OU DOMICILIADA NO EXTERIOR. NÃO- INCIDÊNCIA DA CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP. POSSIBILIDADE DE MERA INTERMEDIAÇÃO ENTRE A PRESTADORA DOS SERVIÇOS E A PESSOA RESIDENTE OU DOMICILIADA NO EXTERIOR. VÍNCULO NEGOCIAL NÃO AFETADO PELA MERA INTERMEDIAÇÃO DE TERCEIRA PESSOA. EFETIVIDADE DE INGRESSO DE DIVISAS. A existência de terceira pessoa na relação negocial entre pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no exterior e prestadora de serviços nacional, não afeta a relação jurídica exigível no art. 5º, inciso II, da Lei nº 10.637, de 30 de dezembro de 2002, para fins de reconhecimento da não-incidência da Contribuição para o PIS/Pasep, desde que a terceira pessoa aja na condição de mero mandatário, ou seja, não aja em nome próprio, mas em nome e por conta do mandante pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no exterior. Os mecanismos disponibilizados ao transportador estrangeiro para pagamento de despesas incorridas no País, segundo normas estabelecidas pelo Banco Central do Brasil, são (a) regular ingresso de moeda estrangeira; (b) débito em conta em moeda nacional titulada pelo transportador residente, domiciliado ou com sede no exterior, mantida na forma da regulamentação em vigor; ou (c) utilização dos recursos objeto de registros escriturais de que trata a seção 9 do capítulo 14 do RMCCI. Apenas os mecanismos disponibilizados ao transportador estrangeiro para pagamento de despesas incorridas no País, segundo normas estabelecidas pelo Banco Central do Brasil, representam efetivo ingresso de divisas no País e autorizam a aplicação das aludidas normas exonerativas. Mesmo que sejam utilizadas quaisquer das formas de pagamento válidas para fins de fruição da não-incidência em questão, persistirá, sempre, a necessidade de comprovação do nexo causal entre o pagamento recebido por uma pessoa jurídica domiciliada no País e a efetiva prestação dos serviços a pessoa física ou jurídica, residente ou domiciliada no exterior. Não se considera beneficiada pela não-incidência da contribuição, a prestação de serviços a pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no exterior cujo pagamento se der mediante qualquer outra forma de pagamento que não se enquadre entre as hipóteses listadas em normas estabelecidas pelo Banco Central do Brasil. DISPOSITIVOS LEGAIS: Medida Provisória nº 2.158-35, de 24 de agosto de 2001, art. 14, III, e 1º; Lei nº 10.637, de 30 de dezembro de 2002, art. 5º, II, com a redação dada pelo art. 37 da Lei nº 10.865, de 30 de abril de 2004. Assunto: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins RECEITAS DECORRENTES DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS A PESSOA FÍSICA OU JURÍDICA RESIDENTE OU DOMICILIADA NO EXTERIOR. NÃO- INCIDÊNCIA DA COFINS. POSSIBILIDADE DE MERA INTERMEDIAÇÃO ENTRE A PRESTADORA DOS SERVIÇOS E A PESSOA RESIDENTE OU DOMICILIADA NO EXTERIOR. VÍNCULO NEGOCIAL NÃO AFETADO PELA MERA INTERMEDIAÇÃO DE TERCEIRA PESSOA. EFETIVIDADE DE INGRESSO DE DIVISAS. A existência de terceira pessoa na relação negocial entre pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no exterior e prestadora de serviços nacional, não afeta a relação jurídica exigível no art. 6º, inciso II, da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003, para fins de reconhecimento da não-incidência da Cofins, desde que a terceira pessoa aja na condição de mero

mandatário, ou seja, não aja em nome próprio, mas em nome e por conta do mandante pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no exterior. Os mecanismos disponibilizados ao transportador estrangeiro para pagamento de despesas incorridas no País, segundo normas estabelecidas pelo Banco Central do Brasil, são (a) regular ingresso de moeda estrangeira; (b) débito em conta em moeda nacional titulada pelo transportador residente, domiciliado ou com sede no exterior, mantida na forma da regulamentação em vigor; ou (c) utilização dos recursos objeto de registros escriturais de que trata a seção 9 do capítulo 14 do RMCCI. Apenas os mecanismos disponibilizados ao transportador estrangeiro para pagamento de despesas incorridas no País, segundo normas estabelecidas pelo Banco Central do Brasil, representam efetivo ingresso de divisas no País e autorizam a aplicação das aludidas normas exonerativas. Mesmo que sejam utilizadas quaisquer das formas de pagamento válidas para fins de fruição da não-incidência em questão, persistirá, sempre, a necessidade de comprovação do nexo causal entre o pagamento recebido por uma pessoa jurídica domiciliada no País e a efetiva prestação dos serviços a pessoa física ou jurídica, residente ou domiciliada no exterior. Não se considera beneficiada pela não-incidência da contribuição, a prestação de serviços a pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no exterior cujo pagamento se der mediante qualquer outra forma de pagamento que não se enquadre entre as hipóteses listadas em normas estabelecidas pelo Banco Central do Brasil. DISPOSITIVOS LEGAIS:Medida Provisória nº 2.158-35, de 24 de agosto de 2001, art. 14, III, e 1º; Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003, art. 6o, inciso II, com a redação dada pelo art. 21 da Lei nº 10.865, de 2004. SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 265, DE 11 DE AGOSTO DE 2008: Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJ Representação Comercial. Coeficiente Reduzido Para Apuração Da Base de Cálculo do Imposto De Renda. As empresas, que tenham como ramo de atividade exclusivamente a representação comercial por conta de terceiros e cuja receita bruta anual não ultrapasse a R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais), podem, para efeito de apuração da base de cálculo do imposto sobre a renda de pessoa jurídica, utilizar-se do percentual reduzido de 16% sobre a receita bruta auferida, tendo em vista a natureza mercantil dos negócios praticados. Dispositivos Legais: Decreto nº. 3.000, de 1999, arts. 223, 518 e 519; IN SRF 93, de 1997, art. 3º e 36; Parecer Normativo CST nº 15, de 1983. SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 266, DE 13 DE AGOSTO DE 2008: Assunto: Obrigações Acessórias Digitalização de Documentos Comerciais e Fiscais. Escrituração Contábil Digital. A pessoa jurídica está obrigada a conservar em boa guarda os livros e os documentos originais que embasam os lançamentos das operações neles registradas e que interessam à fiscalização de tributos federais, até que ocorra

a prescrição dos créditos tributários correspondentes, independente de ter arquivos digitalizados autenticados e com certificação digital. A substituição da escrituração contábil em papel, pela Escrituração Contábil Digital pode ocorrer a partir de 1º de janeiro de 2008, ou a partir de 1º de janeiro de 2009, segundo as disposições legais vigentes. Dispositivos Legais: Parágrafo único, art. 195 da Lei nº 5.172-CTN, de 1966; Lei nº 10.406-CC, de 2002, Lei nº 8.218, de 1991; Lei nº 8.383, de 1991; Medida Provisória nº 2200-2, de 2001; Instrução Normativa SRF nº 068, de 1995; Instrução Normativa SRF nº 86, de 2001; Parecer PGFN/CAT/Nº 177, de 1993; Parecer CST no 115, de 1994; Parecer Normativo CST nº 21, de 1980; Decreto nº 6.022/2007; IN RFB nº 787/2007. SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 267, DE 13 DE AGOSTO DE 2008: Assunto: Obrigações Acessórias LIVROS COMERCIAIS E FISCAIS. MICROFICHAS ELETRÔNICAS EM CD ROM. Os livros comerciais e os livros fiscais para os quais a legislação exige registro e autenticação pelo Departamento Nacional do Registro do Comércio - DNRC devem revestir uma das formas previstas em suas normas. O DNRC não reconhece microfichas eletrônicas em CD Rom como instrumento de escrituração dos empresários e das sociedades empresárias. Dispositivos Legais: Decreto n.º 3.000, de 1999 - RIR/99, artigos 255 e 258 a 260; Decreto-Lei n.º 486/1969, artigo 14; Instrução Normativa DNRC n.º 65/1997, artigo 2.º; Instrução Normativa DNRC n.º 102/2006, artigos 2.º, 9.º e 12; Instrução Normativa DNRC n.º 107/2008, artigos 2.º, 9.º e 12; Medida Provisória n.º 2.200-2, de 2001, Decreto n.º 6.022, de 2007; Instrução Normativa RFB nº 787, de 19 de novembro de 2007. SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 268, DE 14 DE AGOSTO DE 2008: Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJ A pessoa jurídica prestadora de serviços na área de informática (desenvolvimento de programas e consultoria em softwares) deve utilizar o percentual de 32 % (trinta e dois por cento) sobre a receita bruta, na determinação do lucro presumido. Pode aplicar o percentual reduzido de 16% (dezesseis por cento) desde que seja exclusivamente prestadora de serviços em geral, não preste serviços de profissão legalmente regulamentada e observe os demais requisitos legais. Dispositivos Legais: Lei n.º 9.430, de 1996, artigos 1.º e 25, I, Lei n.º 9.249, de 1995, artigo 15, 1.º, III, "a", IN SRF n.º 93, de 1997, artigo 3.º, inciso IV, "a", Lei n.º 9.250, de 1995, artigo 40, Decreto n.º 3.000, de 1999 - Regulamento do Imposto de Renda, artigos 518 e 519; Parecer Normativo CST n.º 15, de 1983. SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 269, DE 15 DE AGOSTO DE 2008: Assunto: Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI

ENVASADORES. BEBIDAS. Estabelecimento que efetuar unicamente o engarrafamento de água mineral natural, classificada no código 2201.10.00, "Ex 01", da Tipi aprovada pelo Decreto nº 4.542, de 2002, não está obrigado ao cumprimento das disposições da IN SRF nº 587, de 2005, uma vez que, constando o citado produto da Tipi como "NT, não-tributado e, portanto, não sujeito ao IPI, tal estabelecimento não é considerado como estabelecimento industrial envasador de produto classificado na posição 2201 da Tipi, sujeito ao regime de tributação do IPI de que trata a Lei nº 7.798, de 1998. Dispositivos Legais: Decreto nº 4.544, de 2002- Ripi/02, art. 2º, caput e parágrafo único, e art. 8º; IN SRF nº 587, de 2005; Decreto nº 4.542, de 2002. SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 270, DE 15 DE AGOSTO DE 2008: Assunto: Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI TEMPLOS DE QUALQUER CULTO. IMUNIDADE. A imunidade concedida aos templos de qualquer culto pelo art. 150, inciso VI, alínea "b", da Constituição Federal não abrange o IPI incidente nas saídas de produtos industrializados dos estabelecimentos industriais ou equiparados quando tais produtos forem adquiridos por aquelas entidades, mesmo que sejam destinados a integrar seu patrimônio e estejam relacionados ao desempenho de suas finalidades essenciais. Os estabelecimentos industriais ou equiparados que fornecem produtos tributados às citadas entidades são obrigados a emitir Nota Fiscal com destaque do imposto, bem como ao recolhimento do mesmo nos prazos previstos em lei. Dispositivos Legais: Constituição Federal de 1988, art. 150, inciso VI, alínea "b", e 4º; PN CST nº 361, de 1970. SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 271, DE 18 DE AGOSTO DE 2008: Assunto: Outros Tributos ou Contribuições SIMPLES NACIONAL. A atividade de serviços de usinagem é impeditiva à opção pelo SIMPLES NACIONAL, tendo em vista o disposto do art. 17, inciso XI da Lei Complementar n.º 123, de 2006, considerando-se também o disposto na regulamentação do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia quanto às atribuições da profissão de engenheiro, tecnólogo e técnico de grau médio da área de mecânica e metalurgia, assim como quanto ao registro de empresas do ramo da indústria mecânica e metalúrgica. Dispositivos Legais: Art. 17, inciso XI da Lei Complementar n.º 123, de 2006, arts. 7.º, 59 e 60 da Lei n.º 5.194, de 1966, art. 1.º, itens 11 e 12 da Resolução Confea n.º 417, de 1998, arts. 1.º, 12, 13, 23 e 24 da Resolução Confea n.º 218, de 1973, art. 1.º itens 1 e 6 e parágrafo único da Resolução Confea n.º 262, de 1979, art. 16 da Resolução Confea n.º 313, de 1986, Anexo da Resolução Confea 473, de 2002. SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 272, DE 18 DE AGOSTO DE 2008: Assunto: Outros Tributos ou Contribuições

SIMPLES NACIONAL. A atividade de serviços de usinagem é impeditiva à opção pelo SIMPLES NACIONAL, tendo em vista o disposto do art. 17, inciso XI da Lei Complementar n.º 123, de 2006, considerando-se também o disposto na regulamentação do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia quanto às atribuições da profissão de engenheiro, tecnólogo e técnico de grau médio da área de mecânica e metalurgia, assim como quanto ao registro de empresas do ramo da indústria mecânica e metalúrgica. Dispositivos Legais: Art. 17, inciso XI da Lei Complementar n.º 123, de 2006, arts. 7.º, 59 e 60 da Lei n.º 5.194, de 1966, art. 1.º, itens 11 e 12 da Resolução Confea n.º 417, de 1998, arts. 1.º, 12, 13, 23 e 24 da Resolução Confea n.º 218, de 1973, art. 1.º itens 1 e 6 e parágrafo único da Resolução Confea n.º 262, de 1979, art. 16 da Resolução Confea n.º 313, de 1986, Anexo da Resolução Confea n.º 473, de 2002. SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 273, DE 18 DE AGOSTO DE 2008: Assunto: Outros Tributos ou Contribuições SIMPLES NACIONAL. As atividades de prestação de serviços que não tenham sido objeto de vedação expressa no texto da lei, nem tenham previsão expressa de tributação específica pelo Simples Nacional, enquadradas no 2.º do art. 17 da Lei Complementar n.º 123, de 2006, dependendo das características de tributação do ISS, devem se enquadrar nas tabelas 1 das Seções II, III ou IV do Anexo III da Resolução CGSN n.º 5, de 2007. Dispositivos Legais: Lei Complementar n.º 123, de 2006, art. 17, 2.º e art. 18, 5.º, inciso VII; Resolução CGSN n.º 4, de 2007, art. 12, 4.º; Resolução CGSN n.º 5, de 2007, art. 3.º, incisos de VIII a X e art. 6.º, incisos de VIII a X. SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 274, DE 18 DE AGOSTO DE 2008: Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJ COMPRA E VENDA DE VEÍCULOS USADOS. EQUIPARAÇÃO A OPERAÇÕES DE CONSIGNAÇÃO. EFEITOS TRIBUTÁRIOS. Para efeito de determinação da base de cálculo presumida do Imposto de Renda, devido pelas pessoas jurídicas que tenham como objeto social, declarado em seus atos constitutivos, a compra e venda de veículos automotores, considera-se receita bruta das operações de venda de veículos usados, adquiridos para revenda, inclusive quando recebidos como parte do preço da venda de veículos novos ou usados, a diferença entre o valor de alienação e o custo de aquisição do veículo. Sobre essa receita bruta, auferida no período de apuração, aplicase o percentual de 32% (trinta e dois por cento), previsto para as atividades de prestação de serviços em geral. As pessoas jurídicas, objeto da equiparação, cuja receita bruta anual, calculada nos termos acima, seja de até R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais), determinarão a base de cálculo presumida do Imposto de Renda mediante a aplicação do percentual de 16% (dezesseis por cento) sobre a receita bruta, auferida no período de apuração. Dispositivos Legais: Lei nº 9.716, de 1998, art. 5º; Lei nº 9.430, de 1996, art. 25; Lei nº 9.249, de 1995, art. 15, 1º, III, "a"; RIR/99 art. 519, 1º, III, "b" e 3º a 5º e IN SRF nº 152, de 1998, arts. 1º e 2º.

Assunto: Processo Administrativo Fiscal INEFICÁCIA DA CONSULTA. É ineficaz a consulta que versar sobre fato disciplinado em ato normativo, publicado antes de sua apresentação. Dispositivos Legais: IN RFB nº 740, de 2007, art. 15, VII. SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 275, DE 18 DE AGOSTO DE 2008: Assunto: Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI ISENÇÃO. REMESSA PARA ZFM. PRODUTOS NACIONALIZADOS. A isenção do IPI, relativa à Zona Franca de Manaus, de que trata o art.69, inciso III, do Ripi/02 c/c a suspensão do IPI prevista no art.71 do mesmo Regulamento contempla, em regra, produtos nacionais, assim entendidos aqueles que resultem de quaisquer das operações de industrialização mencionadas no art. 4º do Ripi/02, realizadas no Brasil. O benefício, no entanto, estende-se aos produtos estrangeiros, nacionalizados e revendidos pelo importador para destinatários situados naquela região, quando importados de países em relação aos quais, através de acordo ou convenção internacional firmados pelo Brasil, tenha-se garantido igualdade de tratamento para o produto importado, originário do país em questão, e o nacional. Tal ocorre, por exemplo, nas importações provenientes de países signatários do GATT ou que a ele tenham aderido (por força das disposições do 2º do art. III, Parte II, deste Acordo, promulgado pela Lei nº 313/1948) e de países integrantes do Mercosul (por força do art.7º do Tratado do Mercosul, promulgado pelo Decreto nº 350/1991). Dispositivos Legais: CF de 1988, art. 5º, 2º; Lei nº 5.172, de 1966 - CTN, art. 46, inciso II, art.98 e art. 111; Acordo Geral de Tarifas Aduaneiras e Comércio- GATT, art. III, 2º (Lei nº 313, de 1948); art.7º do Tratado do Mercosul (Decreto nº 350/1991; Decreto nº 4.544, 2002 - Ripi/02, art. 69, inciso III, e art. 71; e PN CST nº 40, de 1975. CRÉDITO. ANULAÇÃO. PRODUTO NACIONALIZADO. REMESSA PARA ZFM. Os créditos relativos ao IPI pago no desembaraço aduaneiro dos produtos originários e procedentes de países signatários do GATT ou que a ele tenham aderido como também de países integrantes do Mercosul deverão ser anulados pelo importador em sua escrita fiscal, mediante estorno, quando, posteriormente, remeter esses produtos nacionalizados à ZFM com a isenção de que trata o inciso III do art. 69 c/c a suspensão prevista no art. 71 do Decreto nº 4.544, de 2002 - Ripi/02. Não há previsão legal para a manutenção do crédito em pauta, não se aplicando nessas situações a manutenção a que se refere o art. 4º da Lei nº 8.387, de 30 de dezembro de 1991. Dispositivos Legais: Lei nº 5.172, de 1966 - CTN, art. 46, inciso II, e art. 111; Decreto nº 4.544, 2002 - Ripi/02, art. 69, inciso III, e art. 71; e Lei nº 8.387, de 1991, art. 4º. SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 276, DE 18 DE AGOSTO DE 2008: Assunto: Outros Tributos ou Contribuições SIMPLES NACIONAL. As atividades de serviços que englobam usinagem e/ou soldagem são impeditivas à opção pelo SIMPLES NACIONAL, tendo em vista o

disposto do art. 17, inciso XI da Lei Complementar n.º 123, de 2006, considerando-se também o disposto na regulamentação do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia quanto às atribuições da profissão de engenheiro, tecnólogo e técnico de grau médio da área de mecânica e metalurgia, assim como quanto ao registro de empresas do ramo da indústria mecânica e metalúrgica. Dispositivos Legais: Art. 17, inciso XI da Lei Complementar n.º 123, de 2006, arts. 7.º, 59 e 60 da Lei n.º 5.194, de 1966, art. 1.º, itens 11 e 12 da Resolução Confea n.º 417, de 1998, arts. 1.º, 12, 13, 23 e 24 da Resolução Confea n.º 218, de 1973, art. 1.º itens 1 e 6 e parágrafo único da Resolução Confea n.º 262, de 1979, art. 16 da Resolução Confea n.º 313, de 1986, e Anexo da Resolução Confea n.º 473, de 2002. SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 277, DE 20 DE AGOSTO DE 2008: Assunto: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins COFINS NÃO-CUMULATIVA. DIREITO DE CRÉDITO. MANUTENÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS. A partir de 1º de fevereiro de 2004, geram direito a créditos a serem descontados da Cofins os valores referentes à aquisição de partes e peças de reposição para máquinas e equipamentos empregados diretamente na produção de bens destinados à venda, desde que tais partes e peças sofram alterações (desgaste, dano, perda de propriedades físicas ou químicas) decorrentes de ação diretamente exercida sobre o produto em fabricação, e caso as referidas partes e peças de reposição não estejam incluídas no ativo imobilizado, sejam pagas a pessoa jurídica domiciliada no País e sejam respeitados os demais requisitos legais e normativos pertinentes. Respeitados tais requisitos, a partir daquela data também os serviços de manutenção em máquinas e equipamentos empregados diretamente na produção ou fabricação de bens ou produtos destinados à venda, pagos a pessoa jurídica domiciliada no país, geram direito a créditos a serem descontados da Cofins, desde que dos dispêndios com tais serviços não resulte aumento de vida útil superior a um ano. Caso resulte aumento de vida útil superior a um ano de dispêndios com partes e peças de reposição para máquinas e equipamentos empregados diretamente na produção de bens destinados à venda ou com serviços de manutenção dessas máquinas e desses equipamentos, devem tais dispêndios ser capitalizados para servirem de base a depreciações futuras, deles não decorrendo geração de direito a créditos a descontar da Cofins. A partir de 1º de maio de 2004, por conseqüência das disposições da Lei nº 10.865, de 2004, os bens e serviços importados utilizados como insumos na prestação de serviços e na produção ou fabricação de bens ou produtos destinados à venda também podem gerar créditos, atendidos todos os requisitos legais e regulamentares. Dispositivos Legais: art.3º da Lei nº 10.833, de 2003; Lei nº 10.865, de 2004; e arts.8º e 9º da IN SRF nº 404, de 2004. Assunto: Contribuição para o PIS/Pasep PIS/PASEP NÃO-CUMULATIVO. DIREITO DE CRÉDITO. MANUTENÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS. A partir de 1º de dezembro de 2002, geram direito a créditos a serem descontados da Contribuição para o PIS/Pasep os valores referentes à aquisição de partes e peças de reposição para máquinas e

equipamentos empregados diretamente na produção de bens destinados à venda, desde que tais partes e peças sofram alterações (desgaste, dano, perda de propriedades físicas ou químicas) decorrentes de ação diretamente exercida sobre o produto em fabricação, e caso as referidas partes e peças de reposição não estejam incluídas no ativo imobilizado, sejam pagas a pessoa jurídica domiciliada no País e sejam respeitados os demais requisitos legais e normativos pertinentes. Respeitados tais requisitos, a partir daquela data também os serviços de manutenção em máquinas e equipamentos empregados diretamente na produção ou fabricação de bens ou produtos destinados à venda, pagos a pessoa jurídica domiciliada no país, geram direito a créditos a serem descontados da Contribuição para o PIS/Pasep, desde que dos dispêndios com tais serviços não resulte aumento de vida útil superior a um ano. Caso resulte aumento de vida útil superior a um ano de dispêndios com partes e peças de reposição para máquinas e equipamentos empregados diretamente na produção de bens destinados à venda ou com serviços de manutenção dessas máquinas e desses equipamentos, devem tais dispêndios ser capitalizados para servirem de base a depreciações futuras, deles não decorrendo geração de direito a créditos a descontar da Contribuição para o PIS/Pasep. A partir de 1º de maio de 2004, por conseqüência das disposições da Lei nº 10.865, de 2004, os bens e serviços importados utilizados como insumos na prestação de serviços e na produção ou fabricação de bens ou produtos destinados à venda também podem gerar créditos, atendidos todos os requisitos legais e regulamentares. Dispositivos Legais: Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º; IN SRF nº 247, de 2002, arts. 66 e 67; IN SRF nº 358, de 2003, art. 1º. SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 278, DE 20 DE AGOSTO DE 2008: Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJ SERVIÇOS HOSPITALARES. No período de 1º de janeiro de 1996 a 11 de dezembro de 2007, aplica-se o percentual de 8% sobre a receita bruta para fins de determinação da base de cálculo do Lucro Presumido, sobre os serviços hospitalares prestados por empresário ou sociedade empresária que exerçam uma ou mais das atribuições elencadas pelo artigo 27 da IN SRF n.º 480, de 2004, na redação dada pela IN SRF n.º 539, de 2005, tratadas pela RDC n.º 50, de 2002, e que possuam estrutura física condizente com o disposto no item 3 da Parte II da retrocitada Resolução, devidamente comprovada por meio de documento competente expedido pela vigilância sanitária estadual ou municipal. Não se consideram serviços hospitalares aqueles prestados exclusivamente pelos sócios da pessoa jurídica ou referentes unicamente ao exercício de atividade intelectual, de natureza científica, dos profissionais envolvidos, ainda que com o concurso de auxiliares ou colaboradores sem a mesma habilitação técnica dos sócios da empresa e que a esses prestem serviços de apoio técnico ou administrativo, e, também, quando a pessoa jurídica, prestadora do serviço, não possuir estrutura física condizente para execução de suas atividades. Neste caso, a pessoa jurídica que optar pelo regime de tributação com base no lucro presumido, aplicará o percentual de 32% (trinta e dois por cento) para a determinação da base de cálculo do Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica.

A partir de 12 de dezembro de 2007, são considerados serviços hospitalares, unicamente os definidos no art. 27 da IN SRF 480/2004, com a redação dada pela IN RFB 791/2007, e, somente a esses serviços, aplica-se o percentual de 8% para determinação da base de cálculo do Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica optante pela tributação com base no lucro presumido. Dispositivos Legais: Lei n.º 9.249, de 1995, artigo 15, 1.º, III, "a"; IN SRF n.º 306, de 2003, art. 23; ADI SRF n.º 18, de 2003; IN SRF n.º 480, de 2004, artigos 27 e 32, e IN SRF n.º 539, de 2005, art 1.º; IN RFB 791, de 2007; ADI RFB 19, de 2007. Assunto: Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL SERVIÇOS HOSPITALARES No período de 1º de janeiro de 1996 a 11 de dezembro de 2007, aplica-se o percentual de 12 % sobre a receita bruta para fins de determinação da base de cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL, sobre os serviços hospitalares prestados por empresário ou sociedade empresária que exerçam uma ou mais das atribuições elencadas pelo artigo 27 da IN SRF n.º 480, de 2004, na redação dada pela IN SRF n.º 539, de 2005, tratadas pela RDC n.º 50, de 2002, e que possuam estrutura física condizente com o disposto no item 3 da Parte II da retrocitada Resolução, devidamente comprovada por meio de documento competente expedido pela vigilância sanitária estadual ou municipal. Não se consideram serviços hospitalares aqueles prestados exclusivamente pelos sócios da pessoa jurídica ou referentes unicamente ao exercício de atividade intelectual, de natureza científica, dos profissionais envolvidos, ainda que com o concurso de auxiliares ou colaboradores sem a mesma habilitação técnica dos sócios da empresa e que a esses prestem serviços de apoio técnico ou administrativo, e, também, quando a pessoa jurídica, prestadora do serviço, não possuir estrutura física condizente para execução de suas atividades. Neste caso, para a tributação com base no lucro presumido, aplica-se o percentual de 32% (trinta e dois por cento) para a determinação da base de cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido. A partir de 12 de dezembro de 2007, são considerados serviços hospitalares, unicamente os definidos no art. 27 da IN SRF 480/2004, com a redação dada pela IN RFB 791/2007, e, somente a esses serviços, aplica-se o percentual de 12% para determinação da base de cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL, da Pessoa Jurídica optante pela tributação com base no lucro presumido. Dispositivos Legais: Lei n.º 9.249, de 1995, artigo 15, 1.º, III, "a"; IN SRF n.º 306, de 2003, art. 23; ADI SRF n.º 18, de 2003; IN SRF n.º 480, de 2004, artigos 27 e 32, e IN SRF n.º 539, de 2005, art 1.º; IN RFB 791, de 2007; ADI RFB 19, de 2007. SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 279, DE 20 DE AGOSTO DE 2008: Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJ SERVIÇOS HOSPITALARES. No período de 1º de janeiro de 1996 a 11 de dezembro de 2007, aplica-se o percentual de 8% sobre a receita bruta para fins de determinação da base de cálculo do Lucro Presumido, sobre os serviços hospitalares prestados por empresário ou sociedade empresária que exerçam uma ou mais das atribuições elencadas pelo artigo 27 da IN SRF n.º 480, de