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Transcrição:

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AVM FACULDADE INTEGRADA DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL Por: Fernanda Magna Franco Alfradique dos Santos Orientador Prof.ª Ana Cláudia Morrissy Rio de Janeiro 2014

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AVM FACULDADE INTEGRADA Apresentação de monografia à AVM Faculdade Integrada como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Finanças e Gestão Corporativa. Por: Fernanda Magna Franco Alfradique dos Santos

AGRADECIMENTOS Primeiramente a Deus, a virgem Maria, pois é a eles que peço força todos os dias da minha vida, aos meus pais que sempre me apóiam, aos amigos que me ajudaram nessa minha caminhada, aos professores queridos que já tive na minha trajetória e aos colegas de classe que levo comigo em meu coração.

DEDICATÓRIA Dedico aos meus pais que representam tanto em minha vida, a minha irmã e a meu sobrinho e afilhado Gabriel.

RESUMO Este trabalho tem o intuito de corroborar a relevância do Novo Sistema de Pagamento Brasileiro (SPB), junto à economia do país, visto que, segundo pesquisas e análises, o sistema de pagamento é essencial para o bom funcionamento do Sistema Financeiro Nacional (SFN), ou seja, por ele circula todas as transações financeiras do Brasil, sendo assim, imprescindível para a economia brasileira. Além disso, visa entender o processo de reestruturação, ocorrido em abril 2002, fundamentado nos princípios do Core Principles, objetivando controlar os riscos eminentes do setor e buscando a excelência para as transações financeiras, baseado que no período dessa alteração a economia brasileira encontrava-se com o índice inflacionário baixo, o que representava uma queda dos ganhos obtidos com a inflação e, contudo obter um SPB confiável representava a possibilidade de ocorrência de aumento de crédito, assim aquecendo a economia brasileira.

METODOLOGIA Esse trabalho foi baseado em pesquisa bibliográfica, e com base nessa investigação relato nestas linhas um pouco de tudo que tive a oportunidade de analisar e constatar diante do que li, reli e conclui. Analisei gráficos e tabelas, enfim tudo em prol de um estudo e acima de tudo de um aprendizado.

SUMÁRIO INTRODUÇÃO... 09 CAPÍTULO I Sistema de Pagamento Brasileiro... 10 CAPÍTULO 1.1 Conceito... 10 CAPÍTULO 1.2 Sistemas de Liquidação... 12 CAPÍTULO 1.3 A Base do Novo SPB CORE PRINCIPLES... 20 CAPÍTULO 1.4 Tipos de Risco em Sistemas de Pagamentos... 23 CAPÍTULO II... 26 CAPÍTULO 2.1 A Reestruturação do SPB... 26 CAPÍTULO 2.2 Processo de Reestruturação... 28 CAPÍTULO 2.2.1 Controle de Reservas Bancárias... 29 CAPÍTULO 2.2.2 Oferta de Redesconto/ Intradia... 29 CAPÍTULO 2.2.3 Sistemas de Liquidação LBTR... 30 CAPÍTULO 2.2.4 Lei 10.214/2001... 30 CAPÍTULO III Analise do Sistema de Pagamento Brasileiro... 31 CAPÍTULO 3.1 Sistema Financeiro mais Sólido... 31 CAPÍTULO 3.2 Processos de Reestruturação... 33 CAPÍTULO 3.2.1 As Principais Diretrizes do Novo Sistema de Pagamentos... 33 CAPÍTULO 3.2.2 Mudanças na Entrada e Saída de Recursos Públicos com Implatação do Novo SPB... 36 CAPÍTULO 3.2.3 - Vantagens do Novo SPB... 38

CONCLUSÃO... 40 ANEXOS... 42 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA... 46 ÍNDICE... 48 FOLHA DE AVALIAÇÃO... 51

9 INTRODUÇÃO O Sistema de Pagamento Brasileiro (SPB) representa na verdade a um conjunto de procedimentos, regras, instrumentos e sistemas operacionais integrados que viabilizam a realização de transferências monetárias, tanto em moeda nacional quanto moeda estrangeira, entre os agentes econômicos (governo, cidadãos e organizações). Devido ao significado deste tema conclui através de pesquisa que o SPB funciona como uma infra-estrutura do Sistema Financeiro Nacional (SFN), que proporciona um suporte para a economia do país, ou seja, através dele ocorrem diariamente milhares de liquidações oriundas de transações financeiras, como por exemplo: compras ou vendas de bens, serviços e ativos. Essas operações financeiras são controladas através do Sistema de Transferência de Reservas (STR) e liquidadas em câmaras de compensação ou liquidação especifica, de acordo com a natureza de cada evento ocorrido. entrou em vigor no dia 22 de abril de 2002. E as alterações ocorridas nesse sistema atendem as exigências do mercado e as melhores práticas internacionais elencadas no documento generalista conhecido como Core Principles. A partir deste momento o Banco Central do Brasil, conhecido como BACEN, passou a controlar permanentemente as contas Reservas Bancárias, proibindo que as mesmas operem com saldos negativos, visto que, as mudanças ocorridas visam conter riscos eminentes nos Sistemas de Pagamento, como o risco sistêmico e passar maior confiabilidade para os agentes econômicos, envolvidos direto e indiretamente no SPB.

10 CAPÍTULO I SISTEMA DE PAGAMENTO BRASILEIRO 1.1 CONCEITO O Sistema de Pagamento Brasileiro também conhecido pelas suas iniciais SPB corresponde a um conjunto de procedimentos e regras que possibilitam a liquidação e compensação de transações financeiras de todo o mercado brasileiro. Ele representa a infraestrutura do Sistema Financeiro Nacional (SFN), pois ele fornece o suporte necessário para que ocorra a movimentação financeira entre os agentes econômicos (governo, instituições financeiras, pessoas jurídicas e pessoas físicas), tanto em moeda nacional quanto estrangeira. Na verdade, o SPB compreende a diversos serviços, que seguem sempre o mesmo objetivo, fazer liquidações ou compensações com intuito de interligar um agente econômico ao outro e controlar a moeda, visto que um banco deve manter reservas bancárias suficientes para cobrir as suas operações financeiras. Serviços realizados pelo SPB: sistema de transferência de fundos; serviço de compensação de cheques;

11 sistema de compensação e liquidação de ordens eletrônicas de débito e de crédito; sistema de compensação e de liquidação de operações com títulos e valores mobiliários; sistema de compensação e de liquidação de operações realizadas em bolsas de mercadorias e de futuros; sistema que envolve operações com derivativos financeiros; sistema de transferência de outros ativos financeiros; sistema de registro e liquidação de cessões de crédito.

12 1.2 O Sistema de Liquidação Figura 1 - Sistema de Liquidação Fonte: Banco Central do Brasil Esta figura ilustra os sistemas que compõe o Sistema de Pagamento Brasileiro. São por estes processos que todas as transações citadas neste

13 trabalho no capítulo 1.1 são concretizadas dentro do Sistema Financeiro Nacional. Rede do Sistema Financeiro Nacional RSFN Segundo o próprio Banco Central do Brasil O acesso dos participantes ao sistema é feito por intermédio da Rede do Sistema Financeiro Nacional (RSFN) ou pela Internet, através do aplicativo STR-Web disponibilizado pelo Banco Central. Os participantes titulares de contas Reservas Bancárias, bem como as câmaras e prestadores de serviço de compensação e de liquidação titular de Conta de Liquidação, devem utilizar a RSFN como modalidade principal de acesso. Sistema de Transferência de Reservas STR O STR foi instituído pela Circular nº 3.100, de 28 de março de 2002, compreende na verdade a um sistema que tem como função realizar as transferências entre as contas mantidas no Banco Central, pelas instituições autorizadas, esse processo acontece por meio de Liquidação Bruta em Tempo Real (LBTR), onde a transferências são feitas no momento que ocorre a liquidação de forma definitiva e irrevogável. A conta pode ser de dois tipos: conta Reservas Bancárias ou Conta de Liquidação, como segue no quadro abaixo:

14 Quadro 1: Tipos de Contas Exigibilidade Conta Reservas Bancárias Conta de Liquidação Obrigatórias -Banco Comercial -Banco múltimplo com carteira comercial - Caixa Econômica -Prestadores de serviços de compensação e liquidação considerados sistemicamente importantes Facultativas - Banco de Desenvolvimento - Banco de investimento - Banco de câmbio - Banco múltiplo sem carteira comercial -Prestadores de serviços de compensação e liquidação não considerados sistemicamente importantes - Instituições não bancárias autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil 1 Fonte: Banco Central do Brasil No Sistema Financeiro Nacional existem dois tipos de contas onde são compensadas e liquidadas as operações transacionadas dentro do SPB a conta reservas bancária que será definida neste trabalho no capítulo II e as Contas de Liquidação.

15 Gráfico 1 Volume de liquidações no STR de março 2003 até março de 2013 Fonte: Banco Central O gráfico acima demonstra o aumento de transações financeiras que ocorreram através do Sistema de Transferência de Reservas, visto que desde abril de 2002, todas as liquidações são feitas diretamente nas contas reservas bancárias deve ser intermediadas pelo STR. Sistema de Transferência de Fundos Sitraf O Sitraf também é um sistema de transferência como o STR, ele é operado pela Câmara Interbancária de Pagamento (CIP), porém só efetua liquidação unitária de até 1 milhão de reais, operando com liquidação LBTR e Liquidação Diferida pelo Valor Líquido (LDL), que em inglês é conhecida como

16 Deferred Net Settlement-DNS,, ele na verdade é responsável pelas liquidações de Transferências Eletrônicas Disponíveis (TED). Segundo o Próprio Banco Central Os participantes enviam as ordens de pagamento (TED), que são liquidadas nas contas mantidas no próprio Sitraf, debitando-se as contas dos participantes emitentes e creditando-se as contas dos participantes beneficiários. Sistema de Liquidação Diferida das Transferências Interbancárias de Ordens de Crédito SILOC É mais um dos sistemas operado pelo CIP, que trabalha com Liquidação LDL, ou seja, as obrigações são liquidadas em um determinado período, ocorrendo duas vezes ao dia uma no período da manhã e outra no período da tarde, tendo com função efetuar as liquidações das transações descritas abaixo: Pagamentos de boletos de valor inferior a R$250 mil; Documentos de Crédito (DOC) limitado ao valor de R$ 4.999,99, sendo efetuado no dia seguinte; Transferência limitada ao valor de R$ 4.999,99, ocorrendo no mesmo dia. Cartões de pagamento; As operações realizadas no Caixa Eletrônico.

17 Centralizadora de Compensação de Cheques COMPE A COMPE é um sistema, ele é responsável pela liquidação de cheques com valor abaixo de R$ 250 mil, esse sistema é executado pelo Banco do Brasil, funciona com Liquidação Diferida Líquida LDL, ou seja, as obrigações são liquidadas em períodos específicos, ocorrendo em dois períodos um diurno e um noturno. Gráfico 2 Relação de Cheques Liquidados Fonte: Banco Central do Brasil

18 Nesse gráfico percebemos que há uma queda nas operações envolvendo cheques pela COMPE isso ocorre devido a dois fatores. O primeiro fator significa que as operações diminuíram, pois com a reestruturação do SPB alguns serviços passaram a ser oferecidos, como por exemplo, o TED que em 2002 tinha como valor mínimo R$ 5000,00 e hoje esse valor já é menor. O segundo fator é que COMPE só opera com valores até R$ 250.000,00, ficando restrito ao STR operar os valores acima do teto compensado pela COMPE, esse processo visa diminuir os riscos atrelados ao sistema como um todo Quadro 2 Compensação de Cheques Valor Limite R$ 299,99 Tabela I - Prazos máximos de bloqueio para cheque depositado, em função do valor Acima do valor-limite Até o valor-limite Um dia útil, contado do dia útil seguinte ao do depósito Dois dias úteis, contados do dia útil seguinte ao do depósito Fonte: Banco Central do Brasil Quadro 3 Compensação de Cheques Valor Limite R$ 299,99 Tabela II - Prazos de entrega de cheque devolvido ao cliente depositante, em função da relação entre a praça de depósito e a da dependência de relacionamento do cliente Mesmas praças Até dois dias úteis, contados do fim do prazo de bloqueio Fonte: Banco Central do Brasil Praças distintas Até sete dias úteis, contados do fim do prazo de bloqueio

19 Sistema Especial de Liquidação e Custódia SELIC O Selic é operado pelo Banco Central, por ele que ocorrem todas as liquidações de títulos públicos, opera com liquidação LBTR, portanto a liquidação ocorre no momento que é efetuada a transação, sendo irrevogável. Também é através deste sistema que ocorrem as operações de redesconto (empréstimos oferecido pelo Banco Central ao outros bancos) com titulo público. Todos os títulos operados no SELIC são escriturais, significa que são emitidos na forma eletrônica, essas operações que ocorrem nesse sistema são intermediadas pelo Sistema de Transferência de Reservas, portanto ele funciona no mesmo período do STR das 06:30 da manhã até as 18:30 da noite. Cetip S.A. - Mercados organizados A Cetip funciona como uma integradora, ela opera títulos de renda fixa privados, títulos públicos estaduais e municipais e alguns título de responsabilidade do tesouro nacional, nela ocorrem liquidação, negociação e até a custódia dos mesmos, suas atividades são fiscalizadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e pelo Banco Central. C3 - Central de Cessão de Crédito Antiga Câmara Interbancária de pagamento (CIP) em 2011 tornou-se C3- Central de Cessão de Crédito, ou seja, ela virou uma Câmara de Custódia e Liquidação de Ativos, ela objetiva centralizar as informações de transações de cessões de crédito, é operada por sistema de liquidação LBTR.

20 BM&FBOVESPA - Câmara de Ações - (antiga CBLC) A Câmara de Ações negociam títulos de renda variável e de renda fixa operam através do dos sistemas de negociação "PUMA" e "Bovespa Fix. BM&FBOVESPA - Câmara de Câmbio Começou a operar em 2002, operando liquidações interbancárias de câmbio, utiliza a plataforma eletrônica de negociação PUMA. BM&FBOVESPA - Câmara de Derivativos São negociados os derivativos padronizados e de balcão BM&FBOVESPA - Câmara de Ativos Entrou em funcionamento no ano de 2004, operando títulos públicos federais através da plataforma Sisbex 1.3 A BASE DO SPB CORE PRINCIPLES Até meados da década de 90, as mudanças ocorridas em nosso sistema de pagamentos ensejavam ao aumento da velocidade de processamento das transferências de fundos, pois vivíamos em um momento de inflação crônica, ou seja, o SPB mudava para se adaptar a este cenário (altas taxas de inflação), portanto as alterações visavam sempre obter ganhos, para elevar a economia brasileira frente a economia mundial, por isso mesmo antes do

21 processo de reestruturação o Sistema de Pagamento Brasileiro já apresentava um alto grau de automação e era internacionalmente reconhecido como um sistema avançado tecnologicamente. Porém com a obtenção da estabilidade econômica adquirida com o controle inflacionário as necessidades mudaram, e então a reestruturação passou a ter como foco principal a redução do risco sistêmico e tornar o sistema confiável para todos os agentes econômicos envolvidos, diante desses objetivos proposto a reforma objetivou adotar no Brasil as melhores práticas internacionais em termos de gerenciamento de riscos nos sistemas de compensação e de liquidação, conforme proposto por organismos multilaterais como o Banco de Liquidações Internacionais (BIS), o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial. Em maio de 1998 o Comitê de Sistemas de Pagamentos e de Liquidação (CSPL) dos Bancos Centrais dos países do Grupo dos Dez (G10), órgão vinculado ao Banco de Compensações Internacionais BIS instituiu uma força tarefa, com objetivo de se estabelecer um documento, que pudesse condensar as melhores práticas e os preceitos mínimos dos sistemas de pagamentos nos diversos países. Esta força tarefa também contou com a contribuição de representantes de mais 11 outros bancos centrais de países em diferentes estágios de desenvolvimento. O meta desse encontro foi alcançada e então nasceu em julho de 2000 o documento conhecido como Core Principles for Systemically Important Payment Systems e tem servido de base para o desenvolvimento de sistemas de liquidação em diversos países no mundo. Core Principles é um documento generalista que elenca as melhores práticas que devem ser adotadas no desenho e na operacionalização dos sistemas de pagamentos. Na verdade, o documento funcionou como um guia, sem ter como base nenhum sistema em particular, a ser adotado pelos países que tencionam desenvolver seus sistemas financeiros.

22 Os princípios fundamentais dos sistemas de pagamentos sistematicamente importantes estão elencados abaixo: O sistema deve estar fundamentado em sólida base legal, incontestável nas diversas esferas; Suas regras e procedimentos devem propiciar aos participantes claro entendimento de seus riscos; O sistema deve definir claramente como serão geridos os riscos de crédito e de liquidez, especificando as responsabilidades de seu operador e dos participantes, com incentivos adequados ao gerenciamento e ao controle/redução dos riscos; O sistema deve promover a liquidação final e irrevogável dos pagamentos na sua data de liquidação, ao longo do dia ou, no limite, no final do dia; Os sistemas de liquidação diferida pelo valor multilateral devem ser capazes de assegurar o pontual cumprimento das liquidações diárias, na hipótese de incapacidade de liquidação do participante com a maior obrigação; Os ativos utilizados para liquidação nos sistemas de pagamentos devem preferencialmente representar direitos contra o Banco Central ou, no caso de utilização de outros recursos, os mesmos devem conter risco de crédito e de liquidez pequeno ou inexistente; O sistema deve assegurar alto grau de segurança e credibilidade operacional, além de contar com procedimentos de contingência para pontual finalização do processamento diário; O sistema deve prover mecanismos simples e eficientes para a execução de pagamentos a todos os usuários e à economia;

23 O sistema deve ter critérios objetivos e públicos para participação, permitindo acesso aberto e justo; A governança do sistema deve ser eficaz, responsável e transparente. Neste documento também foi relatado as principais responsabilidades das autoridades monetárias no processo de aplicação dos princípios fundamentais: A autoridade monetária é responsável pelo desenho do sistema de pagamentos e deve deixar claros seus objetivos; A autoridade monetária é responsável por garantir a eficiência e a segurança dos subsistemas sistemicamente importantes; Sistemas de pagamento consomem recursos substanciais. Deve haver equilíbrio entre a necessidade de segurança do sistema e seus custos; A autoridade monetária deve garantir que todos os subsistemas operam de acordo com os princípios fundamentais. 1.4 TIPOS DE RISCOS EM SISTEMA DE PAGAMENTOS O SPB como qualquer um sistema de pagamento possui riscos atrelados aos seus procedimentos, e estes devem ser bem avaliados e remediados a fim de se evitar um grande colapso em toda economia, já que podem ultrapassar fronteiras, ou seja, um risco na China pode causar estragos em outro país. Com isso o CSPL quando criou o Core Principles também avaliou os principais tipos de riscos em sistemas de pagamentos e essa reestruturação destinou-se a assegurar medidas que minimizem esses ricos que serão descritos baixo, sendo o risco sistêmico o de maior relevância para os sistemas de pagamento mundial a qual passou o Sistema de Pagamento.

24 - RISCO DE LIQUIDAÇÃO O risco de Liquidação representa o risco de uma liquidação não ocorrer como o planejado, ou seja, compreende uma dissonância entre execução ou transação e seu processamento, refere-se ao tempo que efetivamente se deu a compensação, termo este conhecido como lag de liquidação. O risco de liquidação pede ser de dois tipos: RISCO DE CRÉDITO Ocorre quando uma das partes envolvidas na transação não tem como honrar a obrigação, no momento do vencimento, seja o valor parcial ou total. RISCO DE LIQUIDEZ Representa um descasamento de fluxo caixa, ocorrido pela impossibilidade do devedor pagar suas obrigações junto ao credor. Isso levar pode levar o credor, a também não conseguir suprir as suas necessidades financeiras, resultando em perdas. - RISCO SISTÊMICO Todos os riscos citados acima são de grave consequência não só para um sistema de pagamento, como também para uma economia de forma geral, mas o risco sistêmico refere-se ao risco de colapso de todo um sistema financeiro ou mercado, com forte impacto sobre as taxas de juros, câmbio e os preços dos ativos em geral, sendo assim, ele podem ser definidos como uma instabilidade potencialmente catastrófica do sistema financeiro, causada ou exacerbada por eventos ou condições peculiares que afetem os intermediários financeiros. Riscos sistêmicos são decorrentes das interligações e da interdependência entre os agentes de um sistema ou mercado, no qual a

25 insolvência ou falência de uma única entidade ou grupo de entidades pode provocar falências em cadeia, o que poderia levar o sistema inteiro ou o mercado como um todo à bancarrota. Segundo o economista José Alexandre Scheinkman, da Universidade Princeton, risco sistêmico é o risco de que um choque contra uma parte limitada do sistema (a falência de uma grande instituição financeira, por exemplo) se propague por todo o sistema financeiro, levando a uma reação em cadeia de falências e à quebra do sistema - ou seja, uma crise sistêmica.

26 CAPÍTULO II Novo Sistema de Pagamento Brasileiro 2.1- A Reestruturação do SPB A reestruturação do sistema de pagamento brasileiro compreende a um conjunto de medidas adotadas no país que objetivou dar celeridade as transações financeiras, como a modernização dos sistemas e procedimentos, que visaram minimizar,e porque não, impedir a ocorrência dos riscos citados no capítulo anterior, mas sobretudo o risco sistêmico, essa transformação também proporcionou rever problemas exitentes no passado, como o risco de perdas no Sistema de Pagamento Brasileiro, pois antes essas perdas ficavam nas mãos do Bacen, e atualmente este risco foi transferido para o próprio sistema, e isso só foi viável devido as mudanças que se sucederam. Essas alterações aconteceram em várias vertentes: Na Lei: Houve modificação na lei que regulam as câmaras de compensações e liquidações no sistema de pagamento, intercorrendo uma Revisão da base legal do sistema de pagamentos brasileiro, com a edição da Lei nº 10.214, de 27 de março de 2001, esta lei também cita o procedimento que as câmaras podem adotar caso o Banco Central rejeite a liquidação de alguma operação. Todas as câmaras de liquidação e compensação ( clearings house ) devem possuir salvaguardas que as assegurem quando um participante não cumprir

27 com as suas obrigações, sendo assim as mesmas pedem garantias a todos os envolvidos diretamente no processo. Sistema de Liquidação Bruta em Tempo Real: Ocorreu a implantação de sistemas de troca de fundos de Liquidação Bruta em Tempo Real (LBTR), que inglês chama-se Real-time Gross Settlement Systems, com esse sistema as operações passaram a ser irrevogáveis e incondicionais; Contas Reservas Bancárias: Uma das mudanças mais relevantes ocorridas no SPB foi o controle constante das contas reservas bancárias por parte do Banco Central, que também passou a não permitir que as mesmas operem com saldo negativo, e na ocorrência desse evento, o BACEN passou a oferecer um tipo de redesconto, conhecido como desconto a intradia, que significa a compra de títulos públicos pelo valor do saldo negativo existente na conta Reservas Bancárias, mas o credor desta conta tem a possibilidade de reaver este título, no mesmo dia dessa transação assim que houver saldo positivo na mesma, pelo mesmo valor de venda. Sistema de Transferência de Reservas: O controle da contas Reservas Bancárias só foi possível com o Sistema de Transferência de Reservas (STR) operando e interligando as contas Reservas Bancárias e as Câmaras de Compensação e Liquidação, ou seja, esse sistema monitora constantemente as contas reservas bancárias, e antes que ocorra liquidação nas câmaras, o sistema deve ser consultado para saber se existe saldo disponível para a realização da operação, havendo saldo a liquidação é feita e também ocorre a atualização do saldo remanescente. No caso dá não ocorrência de saldo suficiente para efetivação da operação a conta não é paga e fica na lista de espera aguardando por saldo suficiente.

28 Sistema das Instituições Financeiras: Também ocorreu a criação de sistemas de telecomunicações mais confiáveis, e isso possibilitou a oferta de melhores instrumentos de pagamento, como cartões de débito, DOC e TED, serviços estes também disponíveis pela internet. 2.2 Processo de Reestruturação 2.2.1 Mudanças Sistemas Liquidação Nesse processo de reestruturação do Sistema de Pagamento Brasileiro a constituição de câmaras mais seguras quanto à finalização das operações, foram considerados sistemicamente importantes, posto isto, as câmaras devem garantir a certeza de liquidação, e as respectivas liquidações financeiras devem ter caráter irrevogável e incondicional. Para que as câmaras possam assegurar tais condições, as instituições participantes serão obrigadas a depositar garantias. E no momento da liquidação ou compensação as instituições deverão ter saldo suficiente para eventuais débitos, caso alguma não consiga fundo, as câmaras são autorizadas por lei a executarem as garantias que foram entregues a ela, como forma de seguridade, pelo participante inadimplente, e então reprocessará o movimento excluindo aquele participante. Porém se ainda existir débito, ela poderá utilizar outro meio. A segunda opção é fazer com que os sobreviventes suprem as despesas, sendo assim, o Banco Central só assumiria o risco se os demais participantes sozinhos, não conseguissem liquidar o débito, portanto em último caso. As liquidações são realizadas dentro das câmaras até o valor estipulado por lei, sendo que os valores mais altos são compensados diretamente pelo STR, através de liquidação LBTR, ou seja, em tempo real, esse evita risco, pois se não houver saldo essa operação é rejeitada.

29 2.2.2 Controle das Reservas Bancárias A conta Reservas Bancárias é uma conta dos bancos no Banco Central, essa conta deve ser mantida, pois através dela são efetuadas algumas transferências monetárias do Sistema de Pagamento Brasileiro. A exigibilidade dos depósitos é definida por políticas monetárias, elas estipulam o percentual que será cobrado nos depósitos compulsórios, esse por sua vez significa a obrigatoriedade de uma instituição em enviar para sua conta de reserva bancária, um percentual dos depósitos recebidos em seus cofres. Com as novas regras advindas do processo de reestruturação, essas contas passaram a ser controladas constantemente pelo Banco Central, não sendo permitido saldo negativo em nenhum período do dia, essa medida visa minimizar os riscos eminentes ao SPB. 2.2.3 Oferta Redesconto / Intradia Redesconto é um instrumento utilizado pela política monetária nacional para estabilizar a economia, que venha ser um empréstimo concedido pelo Banco Central a outro banco, já o redesconto a intradia é uma linha de redesconto, ao qual o Banco Central compra titulo públicos federais pelo valor existente de saldo negativo da conta de reservas bancárias, operação essa que pode ser revertida pelo mesmo valor assim que houver saldo suficiente, ela feita quando um banco solicita ao BACEN por apresentar a necessidade.

30 O redesconto visa deixar o risco com o capital privado e não com os contribuintes como acontecia no passado, visto que antigamente o Banco Central tinha que injetar recursos, quando as instituições não conseguiam liquidar os seus débitos. 2.2.4 Sistema de Liquidação LBTR Liquidação Bruta em Tempo Real isso significa que ela ocorre em tempo real, sendo assim, no momento em que se acontece a liquidação. Este sistema passou a ser empregado nas liquidações feitas pela SELIC e todas transação realizadas diretamente pelo Sistema de Transferência de Reservas são feitas pelo sistema LBTR. 2.2. 5 Lei 10.214/2001 Essa é base de todo o novo Sistema de pagamento Brasileiro, pois ela dispõe de todas as regras e normas que devem ser seguidas dentro do sistema de pagamento pelas câmaras de liquidação e compensação e os seus participantes, ela foi decretada visando fornecer subsídios para aprimoramento das câmaras e mitigação dos riscos relacionados em qualquer um sistema de pagamento. Nela também esta descrita às obrigações e deveres que o Banco Central tem perante o novo SPB.

31 CAPÍTULO III Analise do Sistema de Pagamento Brasileiro 3.1 Sistema Financeiro mais Sólido Devido a altas taxas de inflação existentes no passado, no Brasil, todas as alterações e mudanças que ocorriam nos sistemas de pagamento, tinham como foco principal, evitar que nenhuma intempérie viesse a gerar um grande colapso na economia, ou seja, elas tinham como objetivo minimizar perdas e obter ganhos com a inflação. E com a estabilidade econômica alcançada na década de noventa, e seguindo os princípios do Core Principles, o foco foi redirecionado, passando a se concentrar em evitar o risco sistêmico, garantindo confiabilidade para os agentes econômicos, e gerando rapidez em suas operações, e foi assim que surgiu o novo SPB. Tabela 4 Índices Inflacionários IPCA e IGDI Fonte: IBGE e FGV

32 O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) corresponde a números que agregam e representam os preços de determinada cesta de produtos. Esses índices são os mais difundidos, pois medem a variação do custo de vida de segmentos da população (a taxa de inflação). O Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI), este índice é utilizado contratualmente para a correção de determinados preços administrados. Desde 2002 todas as instituições passaram a ter a necessidade de apresentar recursos suficientes depositados no Banco Central seja em suas contas Reservas Bancárias ou nas contas de Liquidação como obrigatoriedade para continuarem suas atividades financeiras dentro do Sistema Financeiro Nacional. Para obter o controle efetivo desses depósitos e, por conseguinte dos saldos dessas contas foram utilizados sistemas modernos, capazes de monitorar constantemente todas as operações, toda essa infraestrutura proporcionou qualidade e acima de tudo solidez para o Sistema Financeiro Nacional. Além de ocorrer esse monitoramento diário todos os meios tecnológicos utilizados proporcionam uma interligação entre essas contas e as câmaras de pagamento isso oferece maior segurança nas transações financeiras e também em toda economia brasileira, visto que, quando ocorre uma transação a mesma esta segura quanto a sua liquidação, diante de todas as medidas adotadas pelo novo Sistema de Pagamento Brasileiro, e sem prejuízo aos cofres públicos, o que não ocorria no passado, pois antes quando o próprio sistema não conseguia suprir os seus débitos, o Banco Central para não afetar a economia brasileira tinha que arcar com o prejuízo. Hoje em dia a compensação brasileira é considera pelos organismos internacionais como uma das eficientes, pois ela apresenta um elevado grau

33 de automação, elevado número de documentos processados e rapidez nesses processos de acordo com dimensões territoriais do Brasil Os bancos brasileiros operam com grandes redes de agências, devido às características geográficas do Brasil e suas peculiaridades regionais. Um grande diferencial é sem dúvida o alto investimento e efetiva implantação e uso, no setor, das tecnologias mais avançadas para tornar o SPB cada vez mais eficiente e seguro. Diferentemente de outros países onde os grandes investimentos e modelos tecnológicos avançados são geralmente encontrados em outros setores, que não o bancário/financeiro. Outra peculiaridade do nosso SPB é que os bancos brasileiros oferecem um conjunto de serviços muito amplo (pagamentos, transferências financeiras, vendas de outros serviços, investimentos, concessão de crédito, entre outros) fazendo com que eles sejam uma espécie de grande supermercado financeiro, exemplifica Krug. Outra peculiaridade importante destacada por Henrique Takai, Coordenador do Comitê de Segurança e Prevenção à Fraude da Abecs, é que no Brasil há uma unicidade muito grande no modo como as pessoas fazem suas transações de compra, e uma boa cultura do uso do cartão. Isso se deve ao longo período em que havia apenas dois adquirentes locais com regras de utilização muito similares e com grande capilaridade de pontos de aceitação dos cartões de crédito. Mesmo lugares muito distantes dos grandes centros, nos quais muitas vezes não havia ainda nem energia elétrica, era possível realizar uma transação com cartão de crédito com as máquinas manuais, hoje, quase uma raridade. 3.2- As Principais Diretrizes do Novo Sistema de Pagamentos Uma das grandes preocupações de um sistema de pagamento é sem dúvida nenhuma, os riscos aos quais estão expostos as suas operações, porém o risco sistêmico é um risco de grande relevância, visto que, a quebra de um banco pode gerar um efeito dominó, ocorrendo um grande desastre

34 para economia. Sendo assim, as diretrizes citadas abaixo foram fundamentais para se atingir o crescimento e desenvolvimento que temos hoje no SPB. Definição do papel do Banco Central Definir o papel que cada um tem diante de um sistema tão complexo e importante, quanto é o Sistema de Pagamento Brasileiro é fundamental para o seu bom funcionamento. Sendo assim, ficou estabelecido que o Banco Central é o responsável pela gerência e operacionalização das contas de reservas bancárias e é ele que estabelece os requisitos mínimos a serem observados pelas câmaras de liquidação. Redução do risco de crédito do Banco Central O controle das contas Reservas bancárias foi um grande elemento conquistado nessa reestruturação que permite ao sistema um grande controle e sendo assim diminuir riscos oriundos de transações descobertas, ou seja, não é possível efetuar uma operação sem que haja saldo suficiente em conta, como aconteciam no passado. E nas câmaras o grande diferencial foi a utilização de salvaguardas que proporcionam a liquidação de algum débito quando um dos participante não conseguir quitar sua dívida. Irrevogabilidade e incondicionalidade Essas qualidades foram adquiridas pelo SPB através da reestruturação e são concretizadas pelos sistemas de transferências de grandes valores seja pelo valor bruto em tempo real (LBTR), que é efetivado no momento em que a operação é lançado na conta reservas bancárias, seja de liquidação defasada pelo valor liquido (LDL), que terá sua operação efetivada, assim que ficar claro o cumprimento dos requisitos exigidos pelas câmaras para a devida liquidação.

35 Todos esses procedimentos trouxeram garantias e certezas de cumprimento das liquidações. Participantes com pleno conhecimento dos riscos envolvidos nos sistemas que operam No processo de reestruturação, demonstrar clareza e definir os direitos e deveres dos participantes do Sistema de Pagamento Brasileiro foi uma preocupação constante, visto que, todos os envolvidos devem ter ciência do processo ao qual estarão ligados. Redução da do Tempo de Liquidação Visando minimizar os riscos de liquidação e também riscos sistêmicos, diminuir o tempo entre uma operação e sua liquidação foi um dos fatores que se levou em consideração para adotar sistemas de liquidação LBTR.. Gestão dos Riscos nos Sistemas de Liquidação Adoção dos mecanismos, que possam suprir futuros débitos nas câmaras de liquidação colaborou para a segurança e confiabilidade do SPB. Base legal adequada Essa por sua vez foi primordial, tendo visto, que tudo que tem uma lei se torna obrigatório o seu cumprimento tanto por parte da sociedade quanto por parte do poder público, pois assim tem respaldo da lei. Adoção de Práticas Internacionais Com a adoção das praticas internacionais os investidores estrangeiros tiveram uma maior confiança, visto que o Brasil a utilizar os mesmos princípios

36 estabelecidos pelo B.I.S, com práticas e procedimentos conhecidos e confiáveis. 3.3 Mudanças na Entrada e Saída de Recursos Públicos com implatação do novo SPB O novo SPB proporcionou mudanças para todos so agentes econômicos envolvidos por este sistema. E o governo também é um desses agentes que obteves ganhos com essa nova reestruturação do SPB. Essas mudanças vieram na economia como um todo, mas principalmente na entrada de recursos para a conta do Tesouro Nacional, pois o tempo de prazo de entrada foi reduzido. segue abaixo algumas mudanças referentes a entrada e saída de recursos públicos com a implatação do novo SPB: INGRESSO DE RECURSOS Arrecadação do Instituto Nacional de Seguro Social - INSS A arrecadação do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), junto ao agente financeiro, com repasse direto para a conta única dos recursos arrecadados pelos bancos conveniados. Com isso, os recursos passaram a ingressar 1 (um) dia antes na conta única. Operações com Instituições Financeiras Foi desenvolvido no SIAFI (Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal) o Depósito Direto na Conta única, via SPB, possibilitando que as instituições financeiras, que realizam operações com o Tesouro, repassem, em tempo real, os recursos para a conta única com contabilização automática na Unidade Gestora responsável. Dentre estas operações destaca-

37 se: Operações Oficiais de Crédito, Operações de Crédito Externas, Dívidas Securitizadas e o Repasse de arrecadação do DPVAT. Pagamento de Tributos Direto no Tesouro Nacional A reestruturação do Sistema de pagamento Brasileiro possibilitou deixar mais próximo o contribuinte ao Tesouro Nacional, pois foi criado mecanismo que possibilita o pagamento de tributos, recolhidos por meio de Documento de Arrecadação Federal DARF e Guia da Previdência Social GPS, diretamente ao Tesouro Nacional. Com isso o contribuinte passou a quitar seus débitos diretamente no Tesouro, que fornecerá à instituição financeira o número da quitação que o repassará ao contribuinte. De posse do número de quitação e da identificação (CPF/CNPJ), o contribuinte poderá acessar o endereço do Tesouro na internet e imprimir o comprovante, no dia seguinte do recolhimento. A instituição financeira também poderá recolher os seus próprios tributos. SAÍDA DE RECURSOS Pagamentos para Instituições Financeiras Com a implantação do SPB os pagamentos realizados pelo Governo Federal, em que os beneficiários sejam instituições financeiras, estão sendo gradativamente direcionados para o SPB, com crédito direto ao beneficiário. Pagamentos de Salários Também ocorreu alteração em relação aos pagamentos referentes a salários dos servidores integrantes do SIAFI que hoje são creditados nas contas das instituições correspondentes, acontecendo assim o pagamento de uma forma rápida e padronizada.

38 Pagamento de Depósitos Judiciais Com o novo SPB os depósitos judiciais dos órgãos da administração pública federal integrante do SIAFI vêm sendo creditados diretamente na conta de reservas bancárias da instituição financeira beneficiária. Esta nova sistemática possibilita um maior controle sobre os depósitos judiciais. Pagamento de Precatórios As mudanças também se deram em relação a pagamentos de sentenças judiciais (precatórios, Requisições de Pequeno Valor, Juizados Especiais Federais e outras sentenças judiciais transitadas em julgado) dos órgãos da administração pública federal, integrantes do SIAFI, ocorrendo o depósito diretamente nas contas das instituições relativas aos beneficiários. 3.4 Vantagens do Novo Sistema de Pagamento Brasileiro O novo Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) trouxe mudanças para o dia-a-dia de todos os envolvidos no setor, aos bancos que devem monitorar bem as contas (reservas bancárias) junto ao Banco Central, A gestão do fluxo de caixa exigirá atenção na disponibilidade de recursos em Reservas Bancárias - não mais em saldos contábeis. Pagamentos e transferências em tempo real feitos sob previsão de entrada de recursos devem ser evitados, pois podem significar custo de dinheiro por um dia, para que assim não tenham necessidade de fazer um redesconto/ intradia. O BACEN por sua vez deve monitorar para que nenhuma conta opere no vermelho, e tanto pessoas físicas, quanto pessoas jurídicas sofreram mudanças em sua forma de pagamentos de débitos, pois o SPB possibilitou acesso mais rápido e maior confiabilidade no sistema.

39 Surgiram Novos Hábitos de Pagamento Hoje, as instituições financeiras disponibilizam serviços que podem ser desfrutados sem ir a uma agência bancária, ou seja, podem ser feitos pela internet, oferecendo maior eficiência, e proporcionando maior agilidade na hora de uma transação financeira. O cidadão comum também passou a ter a possibilidade de transferir recursos de sua conta-corrente para conta de outra pessoa em banco diferente do seu, em agência de qualquer localidade do país, sendo o recurso imediatamente disponível para o destinatário, através da Transferência Eletrônica Disponível (TED). E outra forma de pagamento muito utilizada atualmente são os cartões de débito.

40 CONCLUSÃO Devido às necessidades advindas da própria economia, de uma forma geral, houve a reformulação do Sistema de Pagamento Brasileiro, no ano de 2002. Essa transformação ocorreu logo depois da publicação de um documento generalista (Core Principles) publicado pelo banco BIS, no qual contém as melhores condutas, que devem ser tomadas para se ter um Sistema de Pagamento seguro e ágil. De todas as medidas adotadas em prol desse objetivo, uma das mais relevantes foi a decisão do banco central de não permitir que as contas reservas bancárias, operem com saldo negativo, ou seja, se isso ocorrer o BACEN tem como medida, oferece um redesconto a intradia, que consiste na compra de títulos públicos por parte da BACEN, no valor do saldo negativo, ao credor desta conta, e o mesmo poderá comprá-lo novamente, pelo mesmo valor e no mesmo dia, assim que tiver saldo em sua conta. Todo esse controle só é possível graças ao Sistema de Transferências de Reservas (STR), pois ele tem como função controlar e gerar informações constantes de todas as transações financeiras. O controle das Contas Reservas Bancárias, por parte do Sistema de Transferência de Reservas (STR), tem como propósito tornar o sistema como um todo, seguro e confiável aos olhos de todos os agentes econômicos (governos, instituições financeiras, pessoas físicas e pessoas jurídicas) envolvidos no processo e acima de tudo evitar os riscos eminentes em um sistema de pagamento, como é o caso do risco Sistêmico, que consiste em uma quebra em cadeia.

41 proporcionou algumas mudanças nas liquidações das obrigações financeiras, e, além disso, trouxe transformações na forma de pagamento, hoje são feitas muitas transações on line, compras com cartões de débito.

42 ANEXOS Índice de anexos Anexo 1 Sites... 43 Anexo 2 Internet... 44

43 ANEXO 1 Sites Lei 10.214/2001 pode ser lida através deste site http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10214.htm A circular 3100 de 28/03/2002, que regula o Sistema de Transferência de Reserva pode ser lida neste site http://www.bcb.gov.br/pre/normativos/circ/2002/pdf/circ_3100_v4_p.pdf A circular 3105 de 28/03/2002, que regula o funcionamento a oferta de redesconto/ intadia, pode se consultada http://www.bcb.gov.br/pre/normativos/busca/normativo.asp?tipo=circ&ano=200 2&numero= A circular 3057/2001- regula as operação nas câmaras de liquidação http://www.bcb.gov.br/pre/normativos/circ/2001/pdf/circ_3057_v5_p.pdf

44 ANEXO 3 Internet http://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/noticia/2012-05-03/tombini-dizque-sistema-de-pagamentos-brasileiro-perm Turbine diz que Sistema de Pagamentos Brasileiro permitiu fortalecimento do sistema financeiro 03/05/2012-18h08 Economia Flávia Albuquerque Repórter da Agência Brasil São Paulo O presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, disse hoje (3), durante a cerimônia de comemoração dos dez anos da reestruturação do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), que o momento é importante para marcar uma passagem daquilo que foi e continua sendo fundamental para dar contorno e base à infraestrutura do BC e ao mercado financeiro brasileiro. A cerimônia ocorreu no auditório da unidade do BC na capital paulista. Segundo Tombini, o SPB tem se mostrado extremamente importante para o país, colaborando para a robustez do sistema financeiro. Haja vista a experiência que tivemos com a crise econômica internacional de 2008. O sistema financeiro do país passou ao largo dos problemas que outros enfrentaram. Navegamos, no período, com normalidade e solidez reconhecidas internacionalmente.

45 De acordo com o presidente do BC, a reforma do SPB deu mais agilidade ao sistema porque, antes, a liquidação de operações interbancárias era feita de forma defasada e era possível a ocorrência de saques descobertos nas contas de reservas bancárias. O SPB deu uma base legal, robusta para a compensação multilateral, bem como a exclusão das obrigações assumidas por instituições financeiras no âmbito das câmaras de compensação. Isso deu mais uma tranquilidade para o BC, que mostra que, mesmo em situações extremas, a infraestrutura do mercado continua funcionando. Segundo ele, todas essas mudanças representaram uma redução à mitigação do risco, além de terem permitido efeitos positivos para o setor econômico, principalmente nos períodos mais tensos. Não só o sistema econômico é preservado, como a sociedade brasileira ganha como um todo com a solidez da infraestrutura monetária. O presidente do BC destacou que houve um impacto direto na vida do cidadão comum com a entrada em vigor da reforma e a disseminação do instrumento de transferência disponível. Grande parte da população brasileira já tem tido acesso a esse novo mecanismo. Hoje, são mais de 500 mil operações TED [transferência eletrônica disponível] por dia. Tombini ressaltou que toda a reformulação do sistema de pagamentos não seria possível sem a parceria da indústria, da infraestrutura e do mercado e que o BC continua em um processo para aperfeiçoar o sistema. Ele lembrou ainda que há muitos desafios pela frente. Estamos investindo para eliminar algumas deficiências. Temos visto também uma disseminação do uso dos equipamentos móveis na área de pagamentos e não estamos parados nessa área. Estamos trabalhando com bastante ênfase e prioridade para criar proposta que discipline esse novo meio. Edição: Lana Cristina

46 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA ARIENTI, P.F.F. Reestruturação E Consolidação do Sistema Bancário Privado Brasileiro. Ensaios FEE, Porto Alegre, v. 28, n. 2. p. 577-600, out 2007 BARROS, IR.; ALMEIDA, J. MANSUETO, F. A Reestruturação do Sistema Financeiro no Brasil. Gazeta Mercantil, São Paulo, 26 ago. 1996. BCB (Banco Central do Brasil). Reestruturação do sistema de pagamentos brasileiro. Brasília: BCB, 2001. 13 p. Mimeografado. [ Links ] BERGH, P. V.; VEALE, J. M. Payment system riskandrisk management. In: SUMMERS, B. J. (Org.) The payment system: design, management and supervision. Washington, DC: IMF, 1994. p.89-105. [ Links ] BIS (Bank for International Settlements). Core principles for systemically important payment systems (Consultative Report-July 2000).Committee on Payment and Settlement Systems. Basel: BIS, 2000. [ Links ] BORGES, GA, Os Impactos da Internacionalização do Setor Bancário Brasileiro na Década de 90: Uma Analise Pós-Keynesianadas Condições de Oferta de Crédito no País. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2006. CARVALHO, F.J.C. Economia Monetária e Financeira: teoria e política. Rio de Janeiro: Campus, 2000. CARVALHO, F.J.C. 0 Sistema Financeiro Brasileiro: a Modernização Necessária. Universidade Federal do Rio de Janeiro. 2004. Pág. 327 a 344. CARVALHO, F. J. C. Entendendo a Recente Crise Financeira Global, In dossiéda crise. Associação Keynesiana Brasileira, 2008. CORAZZA, G. Os Dilemas da Supervisão Bancária. In: Rogério Sobreira. Org.). Regulação Financeira e Bancária, la ed. São Paulo: Atlas, 2005, p. 82 a 95. COSTA, P.H. 0 Novo Acordo De Basiléia e seus Impactos no Papel que as instituições Financeiras Desempenham nos Ciclos Econômicos.. Revista Economia Política Internacional: Análise Estratégica. N 7 out/dez 2005.

47 DATZ, M.D.X.daS. Risco sistêmico e regulação Bancária no Brasil.Fundação Getulio Vargas. Escola de pós-graduação em economia (EPGE). Dissertação de Mestrado. Rio de Janeiro 2002. FEBRABAN, Panorama do Mercado de Crédito, 2010. Figueiredo L.V. O Sistema Financeiro Nacional na República Federativa do Brasil e a Atualização Monetária. Revista da Advocacia Geral da Unido. Ano VIII n 83, dezembro de 2008. GONÇALVES, T.C. 0 Sistema Financeiro Brasileiro: Evolução do Crédito no Brasil Pós-Plano Real. Fundação Armando Álvares Penteado. São Paulo, 2007. HILLBRECHT, Ronald. Economia Monetária. São Paulo: Atlas, 1999. In: Ana Rosa Ribeiro de Mendonça; Rogério P. de Andrade. (orgs). Regulação Bancaria e Dinâmica Financeira: Evolução e Perspectivas a partir dos Acordos da Basiléia. São Paulo: Instituto de Economia, UNICAMP, 2006, p. 339-360. https://www.tesouro.fazenda.gov.br/pt/politica-fiscal/spb-sistema-depagamentos-brasileiro/sobre http://www.febraban.org.br/arquivo/servicos/spb/novo_spb/home.htm http://www.economiabr.net/2002/04/04/spb.shtml?id700 http://www.portaldoinvestidor.gov.br/menu/menu_academico/o_mercado_de_v alores_mobiliarios_brasileiro/historia_mercado-capitais.html http://www1.serpro.gov.br/publicacoes/tema/161/materia02.htm LIMA, G.T. Evolução Recente da Regulação Bancaria no Brasil. In: Rogério Sobreira. (Org.). Regulação Financeira e Bancaria, la ed. São Paulo: Atlas, 2005, p.185-209 MENDES, A.L. A reforma do Sistema Financeiro Nacional. Estudos avançados. vol.7, n 17. São Paulo, 1993. MOURA, Alkimar R. Novo Sistema Nacional de Pagamentos Reduz Risco Sistêmico. Tecnologia de Crédito, São Paulo, p. 7-18, novembro 2000. [ Links ] PUGA, F.P. Sistema financeiro brasileiro: reestruturação recente, comparações internacionais e vulnerabilidade à. crise cambial. Rio de Janeiro: BNDES, 1999. (Textos para discussão, 68)

48 ÍNDICE FOLHA DE ROSTO... 2 AGRADECIMENTO... 3 DEDICATÓRIA... 4 RESUMO... 5 METODOLOGIA... 6 SUMÁRIO... 7 INTRODUÇÃO... 9 CAPÍTULO I Sistema de Pagamento Brasileiro... 10 CAPÍTULO 1.1 Conceito... 10 CAPÍTULO 1.2 Sistemas de Liquidação... 12 CAPÍTULO 1.3 A Base do Novo SPB CORE PRINCIPLES... 20 CAPÍTULO 1.4 Tipos de Risco em Sistemas de Pagamentos... 23 CAPÍTULO II... 26 CAPÍTULO 2.1 A Reestruturação do SPB... 26 CAPÍTULO 2.2 Processo de Reestruturação... 28 CAPÍTULO 2.2.1 Controle de Reservas Bancárias...,,,,,,,,,. 29 CAPÍTULOS 2.2.2 Oferta de Redesconto/ Intradia... 29 CAPÍTULO 2.2.3 Sistemas de Liquidação LBTR... 30 CAPÍTULO 2.2.4 Lei 10.214/2001... 30 CAPÍTULO III Analise do Sistema de Pagamento Brasileiro... 31 CAPÍTULO 3.1 Sistema Financeiro mais Sólido... 31