Clearings B3. Diretoria de Liquidação INFORMAÇÃO PÚBLICA
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- Cíntia Castilho Carreiro
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1 Clearings B3 Diretoria de Liquidação INFORMAÇÃO SÃO PAULO, 20 PÚBLICA DE ABRIL DE 2017
2 Clearings B3 Função de CCP
3 Clearing B3 Função de CCP Infraestrutura da Pós Negociação Negociação e Registro Bolsas Balcão/ Registro Contraparte Central (CCP) Pós Negociação Sistema de Liquidação (SSS) Central Depositária (CSD) Sistema de Pagamentos (LVTS em tempo real) Em muitos mercados do mundo a CSD administra a SSS. Em alguns mercados utiliza-se do conceito de Clearing como entidade responsável pela CCP e SSS
4 Clearing B3 Função de CCP Infraestrutura da Pós Negociação A Pós Negociação da B3 pode ser dividida em três grandes unidades de negócios: Pós Negociação B3 Contraparte Central (CCP) Sistema de Liquidação (SSS) Definição de CCP (Central Counterparty) Entidade que se interpõe entre as contrapartes de um contrato, em um ou mais mercados, se tornando assim vendedor de todos os compradores e comprador de todos os vendedores. Definição de SSS (Securities Settlement System) Sistema que permite a transferência de títulos e ativos, seja livre de pagamento ou contra pagamento (Delivery Vs Payment). Definição de CSD (Central Securities Depository) Central Depositária de ativos (CSD) Também chamada de Depositária, é a entidade que realiza a guarda centralizada de ativos, permitindo assim a transferência de propriedade de forma eletrônica e centralizada, sem a necessidade de transferência física de certificados.
5 Clearing B3 Função de CCP CCP Funções e Conceitos Interposição e compensação multilateral A principal função de uma CCP é se interpor entre todas a contrapartes do mercado, assumindo a posição de compradora de todos os vendedores e vendedora de todos os compradores (mitigação do risco de crédito da contraparte) Outra função da CCP é permitir a compensação multilateral de direitos e obrigações Garantia da Liquidação Gerenciamento de Riscos e Estruturas de Salvaguardas Arranjos de Liquidez Garantia da liquidação mesmo em caso de falha de participantes Cálculo de risco Estrutura de salvaguardas Defaulters pay - colateralização direta pelos participantes Survivors pay fundo mutualizado de perdas (fundo de liquidação ou settlement fund) Modelos híbridos são os mais usuais Arranjos de Liquidez Fundos de Liquidez Linhas de crédito com pool de bancos Acesso ao redesconto do Banco Central
6 Clearing B3 Função de CCP CCP Compensação Multilateral Na liquidação bruta o número de operações cresce exponencialmente com o número de participantes e de operações Utilizando a compensação multilateral é possível minimizar o número de operações de transferências de recursos e ativos (otimização), diminuindo os riscos operacionais e financeiros para todo sistema Ex: Três instituições fizeram uma compra e uma venda para cada uma das outras instituições A Liquidação Bruta B $ 80 $ 80 $ 40 $ 50 $ 20 $ 100 C A Paga 90 e recebe 100 B Paga 160 e recebe 140 C Paga 120 e recebe 130 Total de 6 transferências Apenas 3 transferências de/para a CCP Com Netting Multilateral B CCP $ 20 $ 10 $ 10 A C
7 Clearing B3 Função de CCP CCP Compensação Multilateral Na liquidação bruta o número de operações cresce exponencialmente com o número de participantes e de operações Utilizando a compensação multilateral é possível minimizar o número de operações de transferências de recursos e ativos (otimização), diminuindo os riscos operacionais e financeiros para todo sistema Ex: Quatro instituições fizeram uma compra e uma venda para cada uma das outras instituições B Liquidação Bruta $70 $30 $70 $40 $50 $60 $90 $30 C $10 $80 A Paga 90 e recebe 100 B Paga 160 e recebe 140 C Paga 120 e recebe 130 D Paga 200 e recebe 300 Total de 12 transferências Apenas 4 transferências de/para a CCP Com Netting Multilateral B C $70 $140 CCP $20 $50 A $60 $80 D A D
8 Clearing B3 Função de CCP CCP Compensação Multilateral Na liquidação bruta o número de operações cresce exponencialmente com o número de participantes e de operações Utilizando a compensação multilateral é possível minimizar o número de operações de transferências de recursos e ativos (otimização), diminuindo os riscos operacionais e financeiros para todo sistema Ex: Para n instituições com uma compra e uma venda para cada uma das outras instituições? Liquidação Bruta A (n, 2) = N! (N 2)! n=5 20 transferências n=6 30 transferências n=10 90 transferências n= transferências n= transferências Com Netting Multilateral n transferências de/para a CCP
9 Clearings B3 Infraestrutura básica e participantes
10 Clearing B3 Infraestrutura básica e participantes Modelo Brasileiro Modelo verticalmente integrado Clearing B3 Negociação Registro Contraparte central (CCP) Liquidação (SSS) [B]³ Entidade privada (capital pulverizado) Desmutualizada em 2008 Listada em bolsa (BVMF3) Central Depositária (CSD)
11 Clearing B3 Infraestrutura básica e participantes Infraestrutura B3 A configuração do ambiente de pós-negociação da B3 é resultado da evolução histórica da Bovespa e da BM&F com a fusão entre as duas bolsas em 2008 Câmara(ou Clearing) Ações e Renda Fixa Privada Derivativos (Cleraring unificada em 2014) Contraparte Central dos Seguintes Mercados: Vista de ações, ETFs e BDRs Vista de debêntures Derivativos sobre ações Serviço de empréstimo de títulos (BTC) Contratos futuros e de opções sobre futuros referenciados em taxas de juros, taxas de câmbio, índices de inflação, índices de ações e commodities do agronegócio, de energia e metálicas Derivativos de balcão (swaps e opções flexíveis) Câmbio Mercado interbancário de dólar pronto Ativos Mercado de operações definitivas e compromissadas de títulos públicos federais
12 Clearing B3 Infraestrutura básica e participantes Principais funções desempenhadas por cada câmara Captura, registro, repasse e alocação de negócios Gerenciamento de posições em aberto Marcação a mercado Cálculo e compensação de direitos e obrigações em moedas, títulos e mercadorias Processamento da liquidação em moedas, títulos e mercadorias Prestação de informações para participantes e reguladores Desenvolvimento e administração dos sistemas de risco Manutenção de cenários de estresse e demais parâmetros de risco Aceitação, controle de limites e valorização de garantias Análise periódica de backtest dos modelos de risco Gerenciamento de defaults e situações de crise Aprovação dos processos de administração de risco de CCP junto ao DEBAN/BACEN
13 Clearing B3 Infraestrutura básica e participantes Modelo atual : Organização do ambiente de pós-negociação por tipo de ativo/produto
14 Clearing B3 Infraestrutura básica e participantes Novo Modelo: Projeto IPN Integração das clearings Organização do ambiente de pósnegociação por tipo de processo, em vez de tipo de produto Racionalização e padronização de regras, processos, exigências e documentação Estabelecimento de janela de liquidação única para todos os mercados Desenvolvimento de modelo de risco integrado e pool único de garantias Completa modernização e simplificação da infraestrutura tecnológica
15 Clearing B3 Processos de Liquidação Ciclos de Liquidação Ações - vista D+3 Ações - Derivativos D+1 D+n Títulos Privados D+0 D+1 Derivativos D+1 D+n Títulos Públicos D+0 D+1 D+n Câmbio D+0 D+1 D+2
16 Clearing B3 Processos de Liquidação Liquidação Linha do Tempo
17 Clearing B3 Processos de Liquidação Liquidação Tratamento de Falhas Resultados líquidos em ativos que não forem liquidados serão tratados por: 1. Empréstimo de Ativos Compulsório 2. Em D+3: Multa e Emissão de instrumento de regularização D+4 3. Em D+4: Multa e Emissão de recompra
18 Clearing B3 Processos de Liquidação Empréstimo de Ativos Lançado em 1996 com o intuito de ser um mecanismo de salvaguarda para tratar falhas do mercado a vista, o Empréstimo de Ativos tomou grandes proporções e hoje é considerado um dos maiores produtos da BM&FBovespa. Trata-se de um serviço por meio do qual investidores, chamados DOADORES, disponibilizam seus títulos para empréstimos, e os interessados, chamados TOMADORES, os tomam mediante aporte de garantias. Empréstimo de Ativos consiste portanto na transferência de títulos da carteira do investidor (doador) para satisfazer necessidades temporárias de um outro investidor (tomador) Volume (MM R$) Volume (MM R$) 0 Todas as operações registradas no Programa de Empréstimo da B3 são por ela controladas e liquidadas em sua atuação como contraparte central garantidora.
19 Marcus Paulo TURANO Tel.:
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