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Transcrição:

Controladoria-Geral da União Ouvidoria-Geral da União PARECER Referência: 53850.000172/201-2 Assunto: Restrição de acesso: Ementa: Órgão ou entidade recorrido (a): Recorrente: G. C. F. Recurso contra decisão denegatória ao pedido de acesso à informação. Não há restrição de acesso Relação de consumo Requerente alega ausência de resposta Informação já disponibilizada Não conhecimento do recurso Agência Nacional de Telecomunicações - ANATEL Senhor Ouvidor-Geral da União, 1. O presente parecer trata de solicitação de acesso à informação pública, com base na Lei nº 12.527/2011, conforme resumo descritivo abaixo apresentado: RELATÓRIO Data Teor Pedido 22/01/201 O requerente indaga se as operadoras de SMP - Serviço Móvel Pessoal - teriam respaldo legal para oferecer os serviços da tecnologia G somente para clientes pós-pagos. Alega que isso favoreceria somente os clientes dos planos pós-pagos, aqueles que têm perfil econômico mais elevado e impossibilitaria a grande massa de cidadãos, que são os clientes pré-pagos, de usufruir dos serviços de telecomunicações, criando um nicho imoral de mercado. Resposta Inicial 31/01/201 O termo G, assim como 3G e 2G, são conceitos de mercado que se referem a tecnologias utilizadas para a prestação do Serviço Móvel. Em sua regulamentação, a Anatel não trata de tecnologia, mas sim do serviço. Nesse sentido, a Anatel determina que a prestadora deve oferecer seus serviços por meio de planos de serviço pré e pós- 21

pago, independentemente da tecnologia utilizada. Recurso à Autoridade Superior 07/02/201 Solicito, por favor, um detalhamento da informação solicitada: A Anatel na Resolução nº77/2007 não diferencia os serviços quanto as suas tecnologias (2G, 3G ou G). A resolução regulamenta a prestação do serviço de telecomunicação em um terminal pessoal móvel. O texto versa ainda que o serviço poderá ser faturado mediante a modalidade preá e pós-pago. Pergunto: Em Goiânia-GO, a TIM está oferecendo cobertura em grande parte da região metropolitana para o serviço em tecnologia G. A implementação dessas ANTENAS que oferecem esse aporte, são fruto do programa de melhoria promovido por essa agência. POR- TANTO, nesse sentido, seria plausível que as operadoras restringissem o acesso as antenas G somente a clientes pós-pago? Resposta do Recurso à Autoridade Superior Recurso à Autoridade Máxima 11/02/201 12/02/201 A autoridade entendeu que foi feito um novo questionamento. Porém, prestou o seguinte esclarecimento: (...) o termo G se refere à tecnologia utilizada para a prestação do serviço móvel pessoal. A possibilidade de oferecimento desta tecnologia decorre de padronização internacional de equipamento e tal tecnologia está sendo disponibilizada no Brasil após o leilão da faixa de frequência de 2,5GHz e 50Mhz, cujas empresas vencedoras se submeteram a um cronograma de obrigações previstas no instrumento editalício. Cumpre ressaltar que a Prestadora de Serviço Móvel Pessoal presta o serviço de telecomunicações em regime privado, portanto, possui liberdade para ofertar o serviço segundo seu plano de negócio e parâmetros regulamentares. Entende-se que a prestadora que oferta o serviço nos planos pré e pós-pagos, em quaisquer das tecnologias disponibilizadas, atende a previsão regulamentar. Após cumprimentar respeitosamente o responsável, quero inicialmente dizer que não estou entendendo o motivo pelo qual os agentes públicos prestadores das informações requeridas estarem evadindo da obrigação de responderem claramente o requerimento. EXPLICO: A operadora TIM disponibiliza cobertura G para a prestação de serviços de telecomunicações em Goiânia-GO. Preliminarmente, fico espantando quando al- 22

guém diz que a "Prestadora de Serviço Móvel Pessoal presta o serviço de telecomunicações em regime privado, portanto, possui liberdade para ofertar o serviço segundo seu plano de negócio", ainda mais quando partimos do princípio de estarmos falando de uma concessão pública. Prossigo. Tenho um aparelho certificado pela ANATEL (MOTO X), que é compatível com a tecnologia G. Quando acesso o serviço de internet móvel no meu aparelho pré-pago eu não consigo acessar a rede G, somente a 3G. Entrei em contato com a TIM para saber o motivo e eles me informaram que a rede G está disponível somente para clientes pós-pagos. Tendo em vista que a oferta de cobertura dessa tecnologia é um cumprimento de um plano de melhorias exigido pela ANATEL, indago novamente se é LEGAL que a prestadora TIM não forneça o serviço em G em função de eu ser um cliente pré-pago. Resposta do Recurso à Autoridade Máxima 17/02/201 A autoridade máxima entende que a resposta à informação solicitada já foi fornecida nas instâncias anteriores, e não conhece o recurso. Mesmo assim, esclarece que as empresas que prestam o serviço de SMP não são concessionárias de serviço público, mas empresas autorizadas, que operam em regime privado. Menciona a Lei nº 9.72/1997 para fundamentar a legalidade de que a TIM CELULAR S. A. vincule o uso da tecnologia G aos seus planos póspagos. Recurso à CGU 17/02/201 O senhor G. C. F. interpreta as respostas fornecidas pela ANATEL no sentido de que as operadoras de SMP podem oferecer o serviço de comunicação tanto na modalidade 2G, 3G ou G, desde que permitam ao cliente a opção de pagar pelo serviço antes ou depois. Comunica que procurou o PROCON/GOIÁS, do qual recebeu a seguinte orientação: Por favor, efetue denúncia junto à ANATEL, através do telefone 1331, e junto ao Disk-Denúncia do PROCON-GO, telefone 151, para a devida fiscalização. Conclui o recurso fazendo o seguinte pedido à CGU: Diante das disparidades das informações encontra- 23

das nos autos, oriundas do mesmo órgão e que vai ao entendimento contrário do PROCON, entidade essa, que juntamente com a ANATEL vêm salvaguardando o direito dos usuários, salvo melhor juízo, solicito, chamando o feito à ordem, que esse recurso seja provido, para que seja SANADA, de uma vez só, o mérito da questão proposto e as irregularidades constantes, caso haja. É o relatório. Análise 2. Registre-se que o Recurso foi apresentado perante a CGU de forma tempestiva e recebido na esteira do disposto no caput e 1º do art. 16 da Lei nº 12.527/2012, bem como em respeito ao prazo de 10 (dez) dias previsto no art. 23 do Decreto nº 772/2012, in verbis: Lei nº 12.527/2012 Art. 16. Negado o acesso a informação pelos órgãos ou entidades do Poder Executivo Federal, o requerente poderá recorrer à Controladoria-Geral da União, que deliberará no prazo de 5 (cinco) dias se: (...) 1o O recurso previsto neste artigo somente poderá ser dirigido à Controladoria Geral da União depois de submetido à apreciação de pelo menos uma autoridade hierarquicamente superior àquela que exarou a decisão impugnada, que deliberará no prazo de 5 (cinco) dias. Decreto nº 772/2012 Art. 23. Desprovido o recurso de que trata o parágrafo único do art. 21 ou infrutífera a reclamação de que trata o art. 22, poderá o requerente apresentar recurso no prazo de dez dias, contado da ciência da decisão, à Controladoria-Geral da União, que deverá se manifestar no prazo de cinco dias, contado do recebimento do recurso. 3. Passando à análise do mérito, observa-se que a questão central do pedido é o esclarecimento quanto à legalidade da disponibilização da tecnologia G apenas para os planos pós-pagos de Serviço Móvel Pessoal SMP, pela TIM CELULAR S.A.. Desde a resposta ao pedido inicial a ANATEL tentou ser clara em suas explanações, esclarecendo sobre o caráter privado da prestação do SMP pelas empresas de telecomunicação e da impos- 2

sibilidade da sua ingerência em relação às decisões das mesmas quanto à tecnologia ofertada em cada plano (pré-pago e pós-pago). 5. A resposta fornecida pela autoridade máxima da ANATEL é bastante explícita ao tentar elucidar a questão, conforme copiado abaixo: As operadoras de telefonia móvel são autorizadas, ou seja, exploram o serviço em regime privado, que se fundamenta no princípio constitucional da livre atividade econômica, sendo regra a liberdade e exceção as proibições, restrições e interferências do Poder Público. Nesse sentido, a Lei nº 9.72, de 16/07/1997, a Lei Geral das Telecomunicações (LGT), que regula o setor, possibilita que as autorizadas do SMP, entre elas a TIM CELULAR S.A., ofereçam planos de serviço com características distintas, em atendimento aos seus planos de negócios. Logo, é legal que a TIM CELULAR S.A. vincule o uso da tecnologia G a planos de serviço pós-pago. 6. Após o fornecimento da resposta acima transcrita, não restam dúvidas de a ANATEL respondeu de forma bastante clara e objetiva à demanda do solicitante. 7. Em relação à manifestação do PROCON GO, entende-se que aquele órgão apenas orientou o cidadão a respeito dos canais adequados para atender ao seu pedido, não se pronunciando em relação ao mérito da questão. Conclusão 8. De todo o exposto, opina-se pelo não conhecimento do recurso, uma vez que o Órgão recorrido efetivamente forneceu as informações solicitadas pelo recorrente durante a instrução deste recurso. ISABELLA BRAUN SANDER Especialista em Regulação D E C I S Ã O 25

No exercício das atribuições a mim conferidas pela Portaria n. 1.567 da Controladoria-Geral da União, de 22 de agosto de 2013, adoto, como fundamento deste ato, o parecer acima, para decidir pelo não conhecimento do recurso interposto, nos termos do art. 23 do referido Decreto, no âmbito do pedido de informação nº 53850.000172/201-2, direcionado à Agência Nacional de Telecomunicações - ANATEL. JOSÉ EDUARDO ROMÃO Ouvidor-Geral da União 26

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA Controladoria-Geral da União Folha de Assinaturas Documento: PARECER nº 1958 de 31/05/201 Referência: PROCESSO nº 53850.000172/201-2 Assunto: Recurso contra decisão denegatória ao pedido de acesso à informação. Signatário(s): JOSE EDUARDO ELIAS ROMAO Ouvidor Assinado Digitalmente em 31/05/201 Este despacho foi expedido eletronicamente pelo SGI. O código para verificação da autenticidade deste documento é: 1b66f229_8d1b132b0b98c