BRASÍLIA: (CIDADE) [ESTACIONAMENTO] (PARQUE) [CONDOMÍNIO] PORO

Documentos relacionados
RELEASE DO LIVRO INTERVALO, RESPIRO, PEQUENOS DESLOCAMENTOS AÇÕES POÉTICAS DO PORO

Plano de Patrocínio LEI MUNICIPAL DE INCENTIVO A CULTURA TRANSPARÊNCIA PROCESSO: /10 C.E: 239/10

Seminários Filosóficos: Uma investigação artística da filosofia antiga.

FALANDO A SUA LÍNGUA.

29º Seminário de Extensão Universitária da Região Sul A CIDADE E UMA UNIVERSIDADE: NARRATIVAS POSSÍVEIS

Redes Sociais (Facebook) e a difusão da informação: uma alternativa à mídia massificadora

JOSÉ LUIZ PEDERNEIRAS. Rua Cláudio Manoel, 155 Lj 04 Funcionários Belo Horizonte MG Brasil

Aula-passeio: como fomentar o trabalho docente em Artes Visuais

18/11/2005. Discurso do Presidente da República

PLANO ESTADUAL DE CULTURA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO PLANO SETORIAL DO LIVRO E LEITURA

COMUNICAÇÃO I-D-E-N-T-I-D-A-D-E-S e Outros Olhares Inclusão social de jovens infratores através das artes plásticas

Meu olhar sobre o Peru

uma exposição interativa, onde o público poderá usufruir de diferentes plataformas artísticas fotografias, vídeos, áudios, textos e mapas

Educação Patrimonial Centro de Memória

PROPOSTA COMERCIAL PORTAL UTILITÀ ONLINE

Sticker Art: Uma ferramenta de inclusão e conscientização do valor da arte

Plano de Trabalho Docente Ensino Médio

Pimenta no olho, e nada de reajuste salarial

Daniele Renata da Silva. Maurício Carlos da Silva

Mapa-mundo 7. o ANO. Geografia. Planos ARINDA RODRIGUES. Professor

Consumidor e produtor devem estar

BEM-VINDO AO ESPAÇO DO PROFESSOR

MENU DE MÍDIAS PROCESSOS SELETIVOS

DIRETORIA DE PLANEJAMENTO E PESQUISA COORDENAÇÃO GERAL DE PLANEJAMENTO E PROGRAMAÇÃO DE INVESTIMENTOS. DNIT

como a arte pode mudar a vida?

Paula Almozara «Paisagem-ficção»

Documento a ser encaminhado à 1ª Câmara Interministerial de Educação e Cultura

Compreendendo o espaço

iii encontro nacional

Três exemplos de sistematização de experiências

Mão Na Forma. Episódios: Os Sólidos de Platão, O Barato de Pitágoras e Quadrado, Cubo e Cia

Relatório de Atividades ABCR

Marconi Drummond (Curador) Fabíola Moulin (Coordenadora de Artes Visuais)

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE EDUCAÇÃO

Questionário do Mapeamento de Residências Artísticas

Monumentos de Manaus (AM) ganham versão mini com laser, acrílico e MDF

PREFEITURA MUNICIPAL DE VÁRZEA PAULISTA ESTADO DE SÃO PAULO

Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo.

O ESTUDO DA CONSTRUÇÃO DE CASAS POPULARES E A RELAÇÃO COM CONTEÚDOS MATEMÁTICOS

SERVIÇO EDUCATIVO APRESENTAÇÃO

Reordenamento do acolhimento institucional através da formação

CURSO DE TECNOLOGIA EM DESIGN GRÁFICO

"Ajuntai tesouros no céu" - 1

CASULO FABRICAS DE CULTURA

MOVE CULTURA FUNDO MUNICIPAL DO IDOSO

CONFERÊNCIA INTERNACIONAL SOBRE OS SETE SABERES NECESSÁRIOS À EDUCAÇÃO DO FUTURO PROPOSTA DE MINI-CURSO

JOGOS ELETRÔNICOS CONTRIBUINDO NO ENSINO APRENDIZAGEM DE CONCEITOS MATEMÁTICOS NAS SÉRIES INICIAIS

Residência para coletivos na Casa do Povo. Inscrições até 15 de maio

Como Fazer um Vídeo no Windows Live Movie Maker

ARTEMÍDIA CONDIZENTE: PROTÓTIPO DE VIVÊNCIA COMUNICACIONAL EM CIBERNÉTICA PEDAGÓGICA FREINETIANA

O olho que pensa, a mão que faz, o corpo que inventa

Fraturas e dissonâncias das imagens no regime estético das artes

Aula #4 Novas Mídias

UM NOVO CONCEITO EM ORGANIZAÇÃO DE ACERVOS

O planejamento do projeto. Tecnologia em Gestão Pública Desenvolvimento de Projetos Aula 8 Prof. Rafael Roesler

REGULAMENTO DO 44º SALÃO DE ARTE CONTEMPORÂNEA LUIZ SACILOTTO

PROGRAMA EDUCA SeRe. ltid.inpe..inpe.br. As imagens de satélite nos auxiliam a conhecer feições geográficas únicas no mundo:

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO PEDRO II DIREÇÃO-GERAL DIRETORIA DE ENSINO EXAME DE SELEÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE CANDIDATOS PROVA DE MATEMÁTICA 2011

Itinerários Culturais do Mercosul

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO CÁTEDRA UNESCO DE LEITURA PUC-RIO

Como usar o Portal Hydros

O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO FORMADOR: TRÊS ASPECTOS PARA CONSIDERAR

oficina EDITAIS DO N PARAHYBA O ENCONTRO NACIONAL DOS ESTUDANTES DE DESIGN

FERNANDO AUGUSTO. Desenho, pintura, fotografia, livro de artista... Alguns projetos realizados. UMBIGO MUNDO

Raimundo Cela um mestre brasileiro

A CONSTRUÇÃO DA SUBJETIVIDADE DOCENTE A PARTIR DE IMAGENS E AS IMAGENS COMO ENUNCIADOS

É uma ação permanente de promoção dos museus brasileiros coordenada pelo Ibram;

Ações de Incentivo ao Consumo de Frutas e Hortaliças do Governo Brasileiro

Fotografia: Arte,Ciência e Tecnologia

O USO DAS TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS COMO FERRAMENTA DIDÁTICA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM

DECRETO Nº. 970/2013

EDITAL 01/ DE CONCURSO. IV Workshop da Escola de Engenharia e Ciências Exatas UnP Campus Mossoró

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA N.4/2014 PROCEDIMENTO DE OBSERVAÇÃO DE AULA

GimobWEB Plataforma de gestão imobiliária

RELATÓRIO RESUMIDO PRELIMINAR DOS RESULTADOS DA IV OLIMPÍADA BRASILEIRA DE ASTRONOMIA IV OBA

4.1.1) ATUALIZAÇÃO. (1)

PLANO DE TRABALHO DOCENTE CIÊNCIAS 3º ANO Professor Vitor

DIAGNÓSTICO DOS INVESTIMENTOS

_Márcio Moreno, 28 Sou um rapaz comum da geração do raprockandrollpsicodeliahardcoreragga. marciomoreno.com

Manoel Pastana na Amazônia do início do século XX

Circo, Arte Educação e Cidadania

Lendo o Manual de Diretrizes de projeto e olhando as imagens do google, me deparei com algumas duvidas iniciais.

O REGISTRO COMO INSTÂNCIA DE FORMAÇÃO DO PROFESSOR

INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA

Prêmio Sinepe. 10 Prêmio Responsabilidade Social Categoria: Desenvolvimento Cultural. Literarte 2015 Artes Visuais no Distrito Criativo.

ARTE: DA GALERIA À SALA DE AULA

TÉCNICO EM DESENVOLVIMENTO INFANTIL (TEDI)

A escola para todos: uma reflexão necessária

Capacitar o aluno nas: Visual Thinking: Estruturação de ideias via pensamento visual, desenho e criatividade Emileine Zarpellon Ehlers 2015

A EDUCAÇÃO PARA A EMANCIPAÇÃO NA CONTEMPORANEIDADE: UM DIÁLOGO NAS VOZES DE ADORNO, KANT E MÉSZÁROS

Núcleo Fé & Cultura PUC-SP. A encíclica. Caritas in veritate. de Bento XVI

LAB LAB JOVEM JOVEM. 4 EDIÇÃø REGULAMENTO CONCURSO DE JOVENS CRIADORES DOS ACORES

VI Salão de Arte Contemporânea de Campinas - Museu de Arte Contemporânea - Campinas - SP

CURIOSIDADE É UMA COCEIRA QUE DÁ NAS IDÉIAS

A DANÇA E O DEFICIENTE INTELECTUAL (D.I): UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA À INCLUSÃO

Pesquisa da 10ª Semana. Coordenação de Estudos Sócioeconômicos CESES Departamento de Difusão Fomento e Economia de Museus DDFEM Ibram, 2012

No mês de setembro, realizamos o encontro do curso de formação Arte e Espaço Público no MASP. Foi um dia muito especial para os participantes!

Meio Ambiente PROJETOS CULTURAIS. 3 0 a O - fu dame tal. Cuidar da vida também é coisa de criança. Justificativa

Ateliê Mathieu Duvignaud

Transcrição:

BRASÍLIA: (CIDADE) [ESTACIONAMENTO] (PARQUE) [CONDOMÍNIO] PORO

De perto uma cidade não cabe no mapa

BRASÍLIA: (CIDADE) [ESTACIONAMENTO] (PARQUE) [CONDOMÍNIO] PORO = BRÍGIDA CAMPBELL + MARCELO TERÇA-NADA!

Este projeto foi contemplado pela Funarte no Prêmio Funarte de Arte Contemporânea 2012 Atos Visuais Funarte Brasília - Galeria e Marquise Exposição: 13/12/2012 a 21/01/2013 GALERIA FAYGA OSTROWER Complexo Cultural Funarte Brasília, Eixo Monumental Setor de Divulgação Cultural, Brasília - DF

PRÊMIO FUNARTE DE ARTE CONTEMPORÂNEA 2012 O Prêmio Funarte de Arte Contemporânea, criado pelo Centro de Artes Visuais da Funarte, tem como objetivo o fomento às artes visuais brasileiras. Por meio de editais, abertos a todas as regiões do país, foram selecionadas 21 propostas, entre 850 projetos concorrentes, para exposições nos espaços da Funarte no Rio de Janeiro, Brasília, São Paulo, Belo Horizonte e Recife. A seleção, específica para cada espaço, realizada por comissões formadas por críticos, curadores, artistas e educadores de notório saber, teve como orientação evidenciar a qualidade e excelência da produção artística, considerando a adversidade e a multiplicidade das linguagens que compõem a amplitude das artes visuais, na atualidade. A Funarte, ao disponibilizar ao público parte da criação artística contemporânea, possibilita a difusão do conhecimento e a reflexão sobre os caminhos da arte atual, contextualizada na experimentação e no exercício das diversas linguagens já consolidadas, refletindo seu caráter inclusivo, em que todas as tendências convivem, simultaneamente, em um mesmo território. Centro de Artes Visuais Funarte

( ) [ ] ( ) [ ] é difícil pensar brasília, por se tratar de uma operação que coloca o tempo em colapso. vamos olhar pelo passado ou na urgência do tempo presente? qual lugar essa cidade ocupa como forma arquitetônica e urbanística na história e no embate cotidiano? exemplar na concretização de um ideal modernista, a cidade planejada, criada no planalto central brasileiro é desafiadora. oposta a derivas e deambulações, brasília se apreende desde a experiência mais direta, mais incisiva e ligada ao real, mas ao mesmo tempo na volta ao imaginário que a produziu, ao projeto de alinhamento com o mundo, a cidade modernista por excelência construída na retórica da civilização, como afirmou argan. ambígua em seus desenvolvimentos que, de alguma forma, assinalam suas características mais fundamentais e, ao mesmo tempo, os pontos críticos do ideário que a deu forma. longe de tentar representar brasília ou de apreendê-la em sua totalidade, o que seria uma formulação essencialmente modernista, a cidade que o poro nos mostra vem de seus fragmentos, de visões entrecortadas e de um gesto, ao mesmo tempo, irônico-bem humorado e político refrescando a paisagem e dando novos sentidos a toda essa modernidade, resgatando tanto o passado e os gestos fundadores quanto a vida cotidiana minada pelas transformações do tempo presente que descontrolam e reagem ao esquema mais fechado do planejamento. o que vemos nos trabalhos, imagens, propostas e projetos que compõem a exposição é o desejo do poro de colocar em ação seu vocabulário que, entre outras estratégias, firma uma lógica do acaso no espaço planejado transtornando-o, criando derivas, passagens e outros sentidos para pensar sobre a experiência que brasília pode nos oferecer na contemporaneidade. Eduardo de Jesus

Natureza / Concreto (árvores/gramado) (prédios/pátios) Áreas vazias Áreas adensadas (pessoas/carros)

DESEJOS PARA UMA CIDADE PLANEJADA: I. Tombamentos que não congelam II. Projetos flexíveis III. Monumentos habitáveis IV. Escala transponível

A exposição Brasília: (Cidade) [Estacionamento] (Parque) [Condomínio] apresentou um conjunto de trabalhos inéditos do Poro, realizados na cidade de Brasília durante o segundo semestre de 2012. Todos os trabalhos foram criados especialmente para a exposição a partir de derivas e vivências na cidade. Enquanto a trajetória do Poro é marcada por intervenções urbanas, esta exposição buscou o espaço interno da galeria como lugar de reflexão e proposições. A cidade foi o tema principal. O espaço público, além de diversas situações encontradas em Brasília, foram a matéria-prima para as séries de trabalhos gráficos, fotografias, múltiplos e proposições, reunidas na mostra. Viemos a Brasília em busca de criar um guia afetivo do centro. Mas o que é o centro desta cidade? Durante as derivas que realizamos, nos deparamos com várias situações que deslocaram nossa percepção e nos levaram para leituras gráficas, poéticas e possíveis. Leituras feitas por uma dupla de artistas que estiveram aqui de passagem. Nessa cidade que nasceu num desenho-projeto e se recria no cotidiano. Brasília: (cidade) [estacionamento] (parque) [condomínio]. Mas também: tipografia, percursos, geometrias, planos, trilhas não oficiais. Os trabalhos do Poro criados para a exposição se referem a recortes da paisagem e pequenos detalhes do cotidiano. São fruto de quem caminha pela cidade e se depara com situações ora simples, ora inusitadas. Passantes que têm seu olhar desviado pelo estranhamento em relação a outras experiências de cidade. Não são leituras definitivas nem têm a pretensão de abranger toda a cidade (ou tudo o que é a cidade), mas tentam ressignificar alguns de seus fragmentos. São trabalhos fruto de uma espécie de cartografia despretensiosa, feitos a partir dos encontros e acasos que tivemos. Esta publicação apresenta projetos e trabalhos. Uma mistura entre caderno de anotações do processo de criação e registro do que foi a exposição final. Vários desses projetos foram realizados, alguns se transformaram com o passar dos dias, outros vão continuar pairando no campo potencial das idéias. Poro

O cotidiano amolece a geometria

IDEIAS PARA BRASÍLIA: I. Bicicletas compartilhadas II. Pontos de carona III. Redário público IV. Pomar e hortas comunitárias

Atalhos e linhas que escapam ao planejamento

público privado

SITUAÇÕES BRASÍLIA Série de quatro cartazes desenvolvidos a partir de situações encontradas durante caminhadas pela cidade. Tiragem de 1000 cartazes de cada, impressos em off-set, formato 71x53 cm > Disponível para download em: www.poro.redezero.org/cartazes

C M Y CM MY CY CMY K cartaz_04_vasos_corrigido.pdf 1 26/11/12 21:35 VASOS SUBSTITUEM ÁRVORES CORTADAS

C M Y CM MY CY CMY K cartaz_03_escorregam_corrigidos.pdf 1 26/11/12 21:32 PESSOAS ESCORREGAM DE PAPELÃO NO GRAMADO DO CONGRESSO

C M Y CM MY CY CMY K cartaz_01_carros.pdf 1 15/11/12 11:36 CARROS CRIAM DESENHOS NA PAISAGEM

C M Y CM MY CY CMY K cartaz_02_arvore.pdf 1 15/11/12 11:46 PESSOAS DESCANSAM SOB AS ÁRVORES

FORA DO GRID Imagens de caminhos não oficiais em Brasília, recortes do mapa da cidade e citações de livros sobre Planejamento Gráfico. Composto por 39 imagens, dimensões 20x20 cm e 40x17 cm

Como um sistema de controle, o grid facilita a organização espacial das superfícies.

O ordenamento gráfico divide um plano bidimensional, em pequenos campos ou um espaço tridimensional em pequenos compartimentos.

Itens parecidos são distribuídos de maneiras parecidas para que suas semelhanças ganhem destaque e possam ser identificadas.

O grid é um sistema de planejamento ortogonal que divide a informação em partes manuseáveis. O pressuposto deste sistema é que as relações de escala e distribuição entre elementos ajudam o observador a entender seu significado. O grid deve ser claramente inteligível, objetivo, funcional e possuir uma qualidade estética de um pensamento matemático.

O grid ativa o domínio arquitetônico sobre a superfície e o espaço.

PAISAGENS ESCRITAS Série de oito cartões postais criados a partir de paisagens de Brasília. Tiragem de 500 postais de cada, impressos em off-set, formato 15x10 cm.

Série Postais para Brasília Poro, 2012 www.poro.redezero.org

longas caminhadas ao sol fluxo contínuo de carros grandes gramados áridos ricas invasões naturalizadas satélites superpovoados orbitam em torno de uma ilha cartesiana enormes pátios de cimento

CIDADE ESTACIOMENTO Série de doze fotografias com leituras gráficas de estacionamentos vazios de Brasília.

Parking.ttf Fonte digital desenvolvida a partir da tipologia dos estacionamentos de Brasília. Em diálogo com utopia.ttf de Detanico e Lain > Disponível em: www.poro.redezero.org/fonte

A B C D E F A B C D E F G H I J K L G H I J K L M N O P Q R M N O P Q R S T U V W X S T U V W X Y Z 1 2 3 4 Y Z 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 5 6 7 8 9 0

ESTACIONAMENTOS, UMA TIPOLOGIA Padrões gráficos dos estacionamentos de Brasília e série de carimbos.

OUTROS SETORES PARA BRASÍLIA Intervenção com placas na cidade

SOBRE O PORO Poro é uma dupla de artistas formada por Brígida Campbell e Marcelo Terça-Nada! Atua desde 2002 realizando ações poéticas, irônicas e/ou de cunho político. As intervenções urbanas do Poro procuram levantar questionamentos sobre os problemas das cidades e buscam: apontar sutilezas; trazer à tona aspectos da cidade que se tornam invisíveis pela vida acelerada nos grandes centros urbanos; refletir sobre as possibilidades de relação entre os trabalhos em espaço público e os espaços institucionais; utilizar meios de comunicação popular para realizar trabalhos; e reivindicar a cidade como espaço para a arte. Os trabalhos do Poro tentam estabelecer relações diretas com a cidade e todo seu universo comunicacional e simbólico, construindo situações que fogem do uso rotineiro do espaço público. No Brasil, o Poro realizou intervenções e participou de eventos, exposições e debates em diversas cidades de doze estados (MG, RJ, SP, BA, PR, SC, RS, CE, ES, RO, MT e PE). Participou também de eventos na Espanha, Áustria, Eslovênia, Holanda, Índia e Argentina. Em 2011 foi publicado o livro Intervalo, Respiro, Pequenos deslocamentos sobre o Poro e suas obras a publicação foi premiada pelo programa Brasil Arte Contemporânea, da Fundação Bienal de São Paulo e do Ministério da Cultura. www.poro.redezero.org EDUARDO DE JESUS É professor do Programa de Pós Graduação em Comunicação Social da Faculdade de Comunicação e Artes da PUC Minas.

Presidenta da República Dilma Rousseff Ministra de Estado da Cultura Marta Suplicy FUNDAÇÃO NACIONAL DE ARTES Presidente Antonio Grassi Diretora Executiva Myriam Lewin Diretor do Centro de Artes Visuais Francisco de Assis Chaves Bastos (Xico Chaves) Coordenadora do Centro de Artes Visuais Andréa Luiza Paes Coordenador do Prêmio Funarte de Arte Contemporânea 2012 / Brasília Álvaro Maciel Coordenadora de Comunicação Camilla Pereira Coordenadora de Difusão Cultural da Funarte em Brasília Débora Aquino Técnica em Artes Visuais Iara Martorelli Edição, Projeto Gráfico e Fotos Poro (Brígida Campbell e Marcelo Terça-Nada!) Textos Poro e Eduardo de Jesus Imagem da capa Fragmento do mapa de Brasília, parte da obra: Fora do Grid, 2012 Agradecimentos Yana Tamayo, Eduardo de Jesus, Sérgio Lemos de Carvalho, Janaina Chavier, Bruno Vilela, Iara Martorelli e equipe da Funarte, Ronaldo Monteiro Braga e Gráfica Formato Distruição Gratuita - Proibida a Venda > Versão digital deste catálogo está disponível em: www.poro.redezero.org/catalogo Composto com as tipografias DIN e Bulldog Impresso em Belo Horizonte, Brasil, em janeiro de 2013, pela Gráfica Formato Tiragem 500 exemplares Miolo em papel Pólen 90g/m 2 Capa em Supremo 250g/m 2

Mapas são linhas, retículas e massas de cor

Realização: Este projeto foi contemplado pela Funarte no Prêmio Funarte de Arte Contemporânea 2012 Atos Visuais Funarte Brasília - Galeria e Marquise