Produto Interno Bruto (PIB) Taxa de crescimento do acumulado em 4 trimestres (%) 2014.III 2013.III 2012.I 2013.I 2014.I 2015.I 2011.III 2012.

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Transcrição:

2008.I 2008.III 2009.I 2009.III 2010.I 2010.III 2011.I 2011.III 2012.I 2012.III 2013.I 2013.III 2014.I 2014.III 2015.I 2015.III 2016.I 2016.III 2017.I 2017.III 2018.I 2018.III 2019.I Contas Nacionais Trimestrais No primeiro trimestre de 2019 de acordo com o IBGE, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro apresentou variação de -0,2% em relação ao trimestre anterior, na série sazonalmente ajustada. Setorialmente, houve quedas de 0,5% na agropecuária e de 0,7% na indústria. Já os serviços apresentaram crescimento de 0,2%. Comparativamente ao primeiro trimestre de 2018, o PIB registrou variação de 0,5%. No acumulado em quatro trimestres ante os quatro trimestres imediatamente anteriores, o PIB brasileiro apresenta crescimento de 0,9%. Em 2018, o produto brasileiro, nesta base de comparação, apresentou 1,3% de alta. Sob a ótica da produção, frente o mesmo trimestre do ano anterior, a indústria apresentou baixa de 1,1%, resultado influenciado pelas diminuições da indústria extrativa (-3,0%) e da construção civil (-2,2%). O setor de serviços apresentou crescimento de 1,2%, com destaque para a elevação de 3,8% apurada em informação e comunicação. O setor 8,0 6,0 4,0 ASSESSORIA ECONÔMICA Dados divulgados entre os dias 27 de maio e 31 de maio Produto Interno Bruto (PIB) Taxa de crescimento do acumulado em 4 trimestres (%) agropecuário, por sua vez, recuou em 0,1%. Pela ótica da demanda, comparativamente ao primeiro trimestre de 2018, o consumo das famílias aumentou 1,3%, enquanto o consumo da administração pública caiu 0,1%. A formação bruta de capital fixo teve alta de 0,9%. No setor externo, as exportações tiveram alta de 1,0% ao passo que as importações diminuíram em 2,5%. O resultado do primeiro trimestre do ano mostra a dificuldade da recuperação econômica ganhar fôlego. Depois de dois anos crescendo 1,1%, o ano de 2019 se encaminha para ser mais um ano de frustração. Pelo lado da produção, a indústria mostra-se bastante deprimida, com destaque para o fraco desempenho da construção civil e da indústria extrativista mineral, que reflete os impactos dos recentes rompimentos e ameaças de rompimentos de barragens. No lado da demanda, destaque para fracos desempenhos do investimento, consumo das famílias e dos gastos do governo. 2,0 0,0 0,9-2,0-4,0-6,0 Mercado de Trabalho (CAGED) Fonte: IBGE Em abril de 2019, a economia brasileira registrou geração líquida de 129,6 mil postos formais de trabalho, na série que desconsidera os ajustes (declarações fora do prazo), conforme o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). No Rio Grande do Sul, houve saldo líquido negativo de 2,5 mil vagas formais. Em abril do ano passado, haviam sido criados 115,9 mil empregos no Brasil e destruídos 1,3 mil no RS. Considerando as declarações fora do prazo, no âmbito nacional, o resultado

fev/13 mai/13 ago/13 nov/13 fev/14 mai/14 ago/14 nov/14 fev/15 mai/15 ago/15 nov/15 fev/16 mai/16 ago/16 nov/16 fev/17 mai/17 ago/17 nov/17 fev/18 mai/18 ago/18 nov/18 fev/19 acumulado em 12 meses é de geração de 477,9 mil, e no Rio Grande do Sul, um saldo equivalente a 12,7 mil postos formais de trabalho no período. No Brasil, o resultado foi o melhor para o mês desde abril de 2013, registrando saldo positivo em todos setores, com maior geração de postos nos Saldo Líquido de Geração de Empregos Formais Rio Grande do Sul* (Acumulado no ano) Agropecuária 4.449 Serviços (66,3 mil); já no RS, que não registra criação líquida de empregos em abril desde 2014, o destaque negativo foi a Agropecuária, que destruiu 4 mil empregos, ao passo que os maiores saldos positivos foram registrados em Serviços (1,5 mil) e Indústria de Transformação (1,1 mil). Saldo Líquido de Geração de Empregos Formais Brasil* (Acumulado no ano) Agropecuária 11.566 Adm Pública 55 Adm Pública 14.028 Serviços Comércio -1.755 9.874 Serviços Comércio -75.733 239.746 Construção Civil -1.276 Construção Civil 33.919 Serv Ind UP -138 Serv Ind UP 1.074 Indústria de Transf. 24.827 Indústria de Transf. 87.127 Ind. Extrativa 107 Ind. Extrativa 2.108 *Considera as declarações fora do prazo Fonte: CAGED/MTE Elaboração: Assessoria Econômica Fecomércio RS Crédito 20,0% 15,0% 10,0% 5,0% 0,0% -5,0% -10,0% Concessões de Crédito - Recursos Livres Variação acumulada em 12 meses -15,0% TOTAL PF PJ Fonte: Banco Central Elaboração: Assessoria Econômica Fecomércio RS O estoque total de crédito do sistema financeiro nacional ficou estável (0,0%) frente a março, e avançou 5,4% em relação a abril de 2018, totalizando R$ 3,3 trilhões, conforme divulgado pelo Banco Central (BC). Como proporção do PIB, o montante total de crédito ficou em 47,0%. Na região Sul, para operações iguais ou superiores a R$ 1 mil, o saldo total de crédito em março foi de R$ 619,1 bilhões, com avanço de 0,2% frente ao mês anterior e crescimento de 8,5% na comparação interanual. As concessões de crédito livre tiveram recuo de 0,3% em abril na comparação com março, na série com ajuste sazonal. Em relação a abril de 2018, as concessões com recursos livres avançaram 10,5%. No acumulado em 12 meses, até abril, as concessões cresceram 11,2%,

resultado das altas de 12,4% para pessoa jurídica e de 10,3% para pessoa física. A taxa média mensal de juros para as operações de crédito com recursos livres teve pequena queda de 0,1 p.p. em abril, registrando 38,9% a.a.. O resultado refletiu a retração em 0,2 p.p. da taxa às pessoas físicas, que registrou 53,6% a.a., e a leve alta de 0,1 p.p. na taxa às empresas, que atingiu 19,9% a.a.. A inadimplência superior a 90 dias, também para as operações com recursos livres, ficou estável, Mercado de Trabalho (PNAD Contínua Mensal) Conforme a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), do IBGE, a taxa de desocupação média brasileira foi de 12,5% no trimestre encerrado em abril de 2019, ficando acima dos 12,0% registrados no trimestre anterior (novembro de 2018 a janeiro de 2019) e abaixo dos 12,7% do trimestre encerrado em março. Na comparação com o trimestre encerrado em abril de 2018, quando a taxa era de 12,9%, houve recuo. No que se refere aos componentes da taxa de desocupação, comparativamente ao mesmo período de 2018, o contingente de ocupados aumentou 2,1%, enquanto a força de trabalho disponível expandiu 1,7%. Desse modo, o aumento no número de pessoas ocupadas em maior medida que a elevação da força de trabalho disponível resultou no leve recuo da taxa de desocupação em relação ao mesmo período de 2018. O rendimento médio das pessoas ocupadas foi de R$ 2.295,00 no período de fevereiro de 2019 a abril de 2019, com variação real de 0,6% em relação à remuneração marcando 3,8%, sem mudança na inadimplência das famílias e com pequena redução das empresas (-0,1 p.p.). O estoque de crédito se expande de forma lenta. Tendo aumentado 5,6% frente o mesmo período do ano anterior, se encontra em patamar de variação distante dos 7,2% projetados pelo BC. Caso não haja aceleração nos próximos meses, a projeção pode ser revista em junho, a depender da avaliação da economia e da atualização das projeções da instituição. do mesmo trimestre do ano anterior (R$ 2.281,00, em valores atualizados). A massa de rendimento real cresceu 2,8% na mesma base de comparação, sendo puxada pelo aumento no número de ocupados. Apesar da queda na taxa de desocupação frente ao mesmo período do ano anterior, o resultado do trimestre mostra também elevação da população de subutilizados (desocupados, subocupados por insuficiência de horas trabalhadas, desalentados e os que poderiam estar ocupados mas não trabalham por outros motivos) na mesma base de comparação (3,7%), atingindo 28,4 milhões de pessoas. Desses, 4,9 milhões estão no desalento (desistiram de procurar emprego), número 4,2% maior que o mesmo trimestre em 2018. A PNAD contínua mostra que o mercado de trabalho vem perdendo tração. O quadro de recuperação é muito fraco, e ainda muito ancorado na informalidade, contando com um contingente crescente de pessoas que poderiam estar trabalhando ou trabalhando mais. 16,0 Taxa de Desocupação Média móvel trimestral (%) 14,0 12,0 12,5 10,0 8,0 6,0 4,0 mar/12 mai/12 jul/12 set/12 nov/12 jan/13 mar/13 mai/13 jul/13 set/13 nov/13 jan/14 mar/14 mai/14 jul/14 set/14 nov/14 jan/15 mar/15 mai/15 jul/15 set/15 nov/15 jan/16 mar/16 mai/16 jul/16 set/16 nov/16 jan/17 mar/17 mai/17 jul/17 set/17 nov/17 jan/18 mar/18 mai/18 jul/18 set/18 nov/18 jan/19 mar/19 Fonte: IBGE

O Índice de Confiança dos Serviços (ICS), da FGV, teve, em maio, variação de -3,4% ao atingir os 89,0 pontos, na série com ajuste sazonal. O resultado do ICS foi influenciado pelo Índice de Situação Atual (ISA-S), que recuou 1,0% e atingiu 86,3 pontos. O Índice de Expectativas (IE-S), por sua vez, variou - 5,3%, e alcançou os 92,0 pontos. Em relação ao mês de maio de 2018, o ICS ficou praticamente estável (-0,1%). Esta é a primeira taxa negativa desde julho de 2016, nesta base de comparação. Entre seus componentes, o ISA-S teve variação de -1,0%. Já o IE-S apresentou alta de 0,7%. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) registrou aumento na série dessazonalizada, passando de 81,7% em abril para 82,0% em maio. Comparando com maio do ano passado, o NUCI teve leve baixa, indo de 82,2% para 82,1%. Com a quarta queda consecutiva, o ICS retorna ao mesmo nível de maio do ano passado, o que sugere a persistência da fraca atividade do setor. Além disso, com o resultado do mês, o índice praticamente devolveu os ganhos verificados no quadrimestre encerrado em jan/19 (pós-eleições) de 9,3 pontos. Dentre os principais segmentos pesquisados, todos apresentaram queda tanto no ICS quanto no IE-S nesse mesmo comparativo. Com isso, o setor segue sem perspectivas de ganhar ritmo em 2019. 120,0 110,0 100,0 90,0 80,0 70,0 60,0 50,0 40,0 jun/14 set/14 dez/14 mar/15 jun/15 jan/04 out/04 jul/05 abr/06 jan/07 set/15 out/07 jul/08 abr/09 jan/10 out/10 jul/11 abr/12 jan/13 out/13 jul/14 abr/15 jan/16 out/16 jul/17 abr/18 jan/19 Sondagem de Serviços IGP-M 16% 14% 12% 10% 8% 6% 4% 2% 0% -2% -4% Índice de Confiança de Serviços (ICS) Com ajuste sazonal (pontos) dez/15 mar/16 jun/16 set/16 dez/16 mar/17 jun/17 set/17 dez/17 mar/18 jun/18 set/18 ICS ISA-S IE-S Fonte: FGV IGP-M Variação (%) Acumulado em 12 meses dez/18 mar/19 89,0 OTIMISMO PESSIMISMO 7,64% Fonte: FGV

O Índice Geral de Preços Mercado (IGP-M) registrou variação de 0,45% em maio. No mês anterior o indicador teve variação de 0,92% e em maio de 2018, de 1,38%. Dos componentes analisados, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) teve alta de 0,35%, frente à variação de 0,69% verificada no mês de abril. O Índice de preços ao Produtor Amplo (IPA), por sua vez, teve variação de 0,54%, após ter apresentado alta de 1,07% no mês anterior. Na análise do IPA por Setor Externo O Balanço de Pagamentos é o registro das transações entre residentes e não residentes do país. As Transações Correntes (TC), que registram transações de bens e serviços, rendimentos e transferências de renda, tiveram saldo deficitário de US$ 0,1 bilhões em abril, mesmo resultado que abril de 2018, conforme divulgado pelo Banco Central. Dentro de TC, Renda Primária (-US$ 2,9 bilhões) e Serviços (-US$ 3,0 bilhões) tiveram deficit. Já a Balança Comercial foi superavitária em US$ 5,4 bilhões. A Conta Financeira (CF) registra Política Fiscal O Setor Público Consolidado registrou superavit primário de R$ 6,6 bilhões em abril. Desse montante, o Governo Central teve superavit de R$ 6,1 bilhões, enquanto que o saldo para os Governos Regionais foi superavitário em R$ 0,7 bilhão. Já as empresas estatais registraram um deficit de R$ 0,2 bilhão. O resultado nominal, que estágios de processamento, o item Matérias Primas registrou alta de 0,67%, enquanto que Bens Finais avançou 0,01%. Já para Bens Intermediários os preços se elevaram em 0,95%. O Índice Nacional da Construção Civil (INCC) teve aumento de 0,09%. Em abril, o INCC havia registrado alta de 0,49%. Com estes resultados, o IGP-M acumula variação de 3,56% no ano de 2019 e de 7,64% em 12 meses. os fluxos de capital entre residentes e não residentes do País. Em abril, a CF foi superavitária em US$ 0,5 bilhão. No mesmo mês do ano passado houve superavit de US$ 0,6 bilhões. Destaque para os Investimentos Diretos no País (IDP) que somaram US$ 7,0 bilhões no mês. Em 12 meses, as Transações Correntes acumulam saldo deficitário de US$ 13,7 bilhões (0,73% do PIB). Por fim, o estoque de reservas internacionais foi de US$ 383,8 bilhões, com variação de -0,1% ante o mês de março (US$ 384,2 bilhões). inclui o saldo primário e o pagamento de juros, foi de deficit de R$ 28,0 bilhões em abril. No ano passado o deficit de abril havia sido de 26,8 bilhões. A Dívida Líquida do Setor Público alcançou R$ 3.769,7 bilhões (54,2% do PIB). A Dívida Bruta do Governo Geral, por sua vez, totalizou R$ 5.479,6 bilhões (78,8% do PIB). Boletim Focus PROJEÇÕES FOCUS INDICADORES SELECIONADOS Última Semana 2019 2020 Atual Última Semana Atual IPCA PIB (Crescimento) Taxa de Câmbio fim de período 4,07% 4,03% 4,00% 4,00% 1,23% 1,13% 2,50% 2,50% R$/US$ 3,80 R$/US$ 3,80 R$/US$ 3,80 R$/US$ 3,80 Meta Taxa Selic fim de período (% a.a.) 6,50% 6,50% 7,25% 7,25% IPCA nos próximos 12 meses 3,58% Fonte: Banco Central (Boletim Focus de 31 de maio de 2019)

Dados que serão divulgados entre os dias 03 de junho e 07 de junho Indicador Referência Fonte Pesquisa Industrial Mensal P. Física Brasil Abril de 2019 IBGE INPC e IPCA Maio de 2019 IBGE Caso queira receber o Semanal, em versão eletrônica, entre em contato através do e-mail: É permitida a reprodução total ou parcial deste conteúdo, elaborado pela FECOMÉRCIO-RS, desde que citada a fonte/elaboração. A FECOMÉRCIO-RS não se responsabiliza por atos/interpretações/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas publicações.