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Transcrição:

RELATÓRIO DE CONCRETIZAÇÃO DO PROCESSO DE BOLONHA ANO LECTIVO 2009/2010 DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO Isabel Cabrita Mestrado em Ensino de Matemática no 3ºCEB e no Ensino Secundário

1. INTRODUÇÃO O presente Relatório respeita ao Curso de Mestrado em Ensino de Matemática no 3º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário, registado na DGES sob o n.º R-B-Cr-464/2007. Destina-se à conferência de habilitação profissional para a docência nos ciclos referidos e no domínio de habilitação para a docência previsto na referência n.º 10 (Professor de Matemática) do aneo ao Decreto-Lei 43/2007, estando as condições de admissibilidade ao Curso definidas no art.º 10º e 11º do Decreto-Lei n.º 43/2007, publicado no Diário da República, I série, n.º 38, de 22 de Fevereiro de 2007. Podem também ingressar neste Curso os alunos da Universidade de Aveiro que tenham completado o 1º Ciclo de Bolonha em Matemática, por se tratar de um curso de continuidade e coerência científica com o presente 2º Ciclo. Adequado ao processo de Bolonha e num paradigma de formação de tipo refleivo, este curso, profissionalizante, persegue como principal finalidade: i) conferir habilitação profissional para a docência no domínio acima especificado; ii) proporcionar o desenvolvimento de um perfil de formação adequado ao eercício desta actividade profissional e tendo em conta as orientações da política educativa nacional, perfil este assente em competências de análise crítica de situações sócio-educativas, de investigação, de intervenção e de aprendizagem ao longo da vida; iii) estimular o desenvolvimento de um profissional capaz de se adaptar às características e desafios colocados à escola e ao professor, no âmbito de sociedades que se caracterizam por processos céleres de transformação e de evolução científica, humanística e tecnológica, mas também de dar respostas qualificadas a situações singulares, em função das especificidades dos alunos e dos contetos sociais concretos, recorrendo aos contributos relevantes da investigação educacional; iv) fomentar a mobilização de conhecimentos, capacidades e atitudes adquiridos em eperiências de formação anteriores, no desenvolvimento, em conteto real, de práticas profissionais inovadoras, interventivas e adequadas a situações concretas de sala de aula, de escola e de articulação desta com a comunidade. O Curso, admite 4 áreas científicas - Ciências da Educação, Didáctica e Tecnologia Educativa, Ensino e Matemática e está estruturado em 2 anos curriculares. No segundo ano, para além de 2 Unidades Curriculares opcionais, admite as Unidades Curriculares (UC) de Prática de Ensino Supervisionada I e II e de Seminário de Investigação em Didáctica de Matemática I e II. Para mais informações, consultar o site http://www.ua.pt/mestrados/pagecourse.asp?id=138&b=1&a=9&lg=pt,pt&p=1&lg=pt Como entrou em funcionamento no ano lectivo 2008/2009, o relatório refere-se aos 1º e 2º anos curriculares. 2. RENDIMENTO ESCOLAR Ano 1º Unidade Curricular Avaliados / Inscritos (%) Aprovados / avaliados (%) Média das Classificações dos Aprovados ORGANIZAÇÃO E GESTÃO ESCOLAR 100 100 15,60 PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM 100 100 16,00 HISTÓRIA DA MATEMÁTICA 100 100 17,25 Página 2 de 7

Ano 2º Unidade Curricular Avaliados / Inscritos (%) Aprovados / avaliados (%) Média das Classificações dos Aprovados GEOMETRIA 100 100 13,00 OBSERVAÇÃO E ANÁLISE DE PRÁTICAS E CONTEXTOS EDUCATIVOS 100 100 14,25 MATEMÁTICA A 100 100 13,60 MATEMÁTICA B 100 100 17,00 TIC E EDUCAÇÃO EM MATEMÁTICA 100 100 16,20 HISTÓRIA E TEORIA DA EDUCAÇÃO 100 100 15,75 SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO 100 100 16,00 PRÁTICA DE ENSINO SUPERVISIONADA I 100 100 13,50 PRÁTICA DE ENSINO SUPERVISIONADA II 100 100 13,50 MATEMÁTICA I 100 100 14,00 MATEMÁTICA II 100 100 15,50 EDUCAÇÃO E VALORES 100 100 14,50 Tabela 1 Aproveitamento escolar COMENTÁRIO E ANÁLISE DOS RESULTADOS DO RENDIMENTO ESCOLAR No ano lectivo 2009/10 estavam a frequentar o Mestrado em Ensino de Matemática no 3º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário 5 alunos no 1º ano curricular e 2 no 2º ano curricular. Importa referir que estas duas alunas, trabalhadoras-estudantes, tinham iniciado a sua formação inicial há vários anos atrás. Como não conseguiram terminar a licenciatura (pré-bolonha) que frequentavam, tiveram que transitar para o curso do mestrado a que reporta o presente relatório. Em relação ao 1º ano curricular, nem todos os alunos frequentaram todas as UC por terem obtido creditação de formações anteriores, estabelecidas nos seus Planos Individuais de Estudo (PIE). A análise da Tabela 1, relativa aos dados sobre o aproveitamento escolar dos alunos que frequentaram o Mestrado no ano lectivo de 2009/2010, permite realçar três aspectos fundamentais: i) a totalidade dos alunos inscritos foram avaliados; ii) a taa de aprovação é de 100% ; ii) a média das classificações obtidas às UC é elevada 15,04 em 20 valores. No entanto, tal média é mais elevada nas UC do 1º ano curricular (15, 47) do que nas do 2º ano (14, 2). Em relação a este ano curricular, as unidades que registam médias menores (13,5) são as de Prática de Ensino Supervisionada I e II. Já em relação ao 1º ano do Curso, as UC que registam valores abaio da média são as de Geometria (13), Didáctica e Desenvolvimento Curricular da Matemática A (13,6) e Observação e Análise de Práticas e Contetos Educativos (14,25). Página 3 de 7

3. TIPOLOGIA DE AVALIAÇÃO DAS UNIDADES CURRICULARES Ano Unidade Curricular Contínua Mista Final 1º 2º ORGANIZAÇÃO E GESTÃO ESCOLAR PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM GEOMETRIA OBSERVAÇÃO E ANÁLISE DE PRÁTICAS E CONTEXTOS EDUCATIVOS MATEMÁTICA A MATEMÁTICA B TIC E EDUCAÇÃO EM MATEMÁTICA HISTÓRIA E TEORIA DA EDUCAÇÃO SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO PRÁTICA DE ENSINO SUPERVISIONADA I PRÁTICA DE ENSINO SUPERVISIONADA II MATEMÁTICA I MATEMÁTICA II EDUCAÇÃO E VALORES Tabela 2 Tipologia de avaliação de UCs constantes do Currículo do Curso. 4. A OPINIÃO DOS ESTUDANTES As respostas dos alunos ao inquérito pedagógico (SubGQ_UC SGQ) sobre o funcionamento e os ECTS das várias Unidades Curriculares foram considerada s, pelos órgãos competentes, como não elegíveis para tratamento por serem em número inferior a 5 e representarem menos de 20% dos alunos. Assim, no presente Relatório não se apresentam as Tabelas 3 e 4 respeitantes a esses resultados por falta de elementos. 5. CONTRIBUTO DOS DOCENTES COMENTÁRIO E ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS INQUÉRITOS Foram onze os docentes que preencheram os inquéritos no âmbito do Sistema para a Garantia da Qualidade. Destes, oito foram responsáveis por UCs do 1º ano curricular. De um modo geral, as actividades propostas foram consideradas adequadas e estiveram articuladas com os objectivos definidos para as UCs em causa e com as competências adquiridas anteriormente pelos alunos. Eceptua-se o caso da UC Observação e Análise de Práticas e Contetos Educativos, cuja docente considerou que alguns alunos apresentavam algumas lacunas ao nível de competências que era suposto terem já adquirido. No caso da UC Didáctica e Desenvolvimento Curricular da Matemática A, a docente considerou, Página 4 de 7

ainda, que as actividades eigiam a mobilização de competências que os alunos estavam a desenvolver em simultâneo, no âmbito de outras UCs.. No que diz respeito aos meios disponibilizados para o funcionamento das UCs e aos métodos de avaliação, coerentes e consistentes com o processo de ensino e de aprendizagem, também foram considerados globalmente adequados o que se traduziu no sucesso de todos os alunos que se submeteram a avaliação. É de notar, no entanto, que, no caso de Sociologia da Educação, a composição etremamente heterogénea dos alunos que frequentou a UC condicionou bastante o trabalho docente. Além disso, alguns alunos resistiram à adesão a determinadas actividades. O nº de ECTS previsto e a carga de trabalho estimada pelos alunos não apresentam, globalmente, um desfasamento significativo. Eceptua-se o caso de Didáctica e Desenvolvimento Curricular da Matemática A, cuja docente considera que a carga de trabalho estimada pelos alunos é bastante eagerada, principalmente atendendo aos resultados apresentados, e de Educação e Valores, na medida em que esta UC se propõe provocar nos alunos atitudes de desinstalação face ao pensamento habitual e de refleão crítica permanentes face ao pensar habitual, pouco profundo, facto que suscita (compreensivelmente) atitudes de maior esforço e dispêndio de energia e tempo. Os pontos fortes do desempenho docente relacionam-se, essencialmente, com: as estratégias encontradas para lidar com uma grande diversidade de públicos que frequentavam algumas UCs; a criação de um clima favorável à aprendizagem e à partilha de questões, dúvidas e eperiências relacionadas com os conteúdos abordados; o acompanhamento individual dos alunos; a articulação entre as diversas áreas; o facto de os trabalhos de natureza prática configurarem "vivências da prática pedagógica" passíveis de discussão de conceitos/ideias/teorias/problemas diversificados, permitindo refleões críticas com base na eperiências e nos saberes já eistentes, bem como o bom nível de pensamento eplanatório, analítico, sintético, refleivo e crítico, ideias fortemente organizadas e fundamentadas sempre colocadas ao dispor dos alunos. Como pontos fracos, uma docente apontou a eigência de uma carga de trabalho eventualmente superior ao desejado pelos alunos e outra a necessidade de repensar o grau de compleidade e eigência da u.c. e promover uma maior participação no espaço destinado à orientação tutória. 6. MEDIDAS PARA A MELHORIA DA QUALIDADE 6.1. NOVAS METODOLOGIAS DE ENSINO Genericamente, nas várias UCs constantes do plano de estudos do Curso e graças ao seu cariz teórico-prático ou mesmo prático laboratorial, foram implementadas metodologias de ensino inovadoras e que se poderão constituir uma mais valia para a garantia da qualidade, tais como: i) rentabilização de meios informáticos e audiovisuais ao serviço essencialmente da aprendizagem e não só do ensino; Página 5 de 7

ii) utilização de plataformas de ensino a distância (em regime de e-learning ou b-learning) como instrumento de colaboração e informação, nomeadamente para disponibilização de materiais de apoio, bibliografia, postagem e entrega de trabalhos e divulgação de anúncios; iii) a eploração, recurso e/ou análise crítica e refleiva de documentos variados e de suportes diversos; iv) a apresentação oral e pública de trabalhos realizados no âmbito das diferentes UC; v) o desenvolvimento de portfolios refleivos. Tais metodologias poderão contribuir fortemente para o desenvolvimento de uma atitude de formação e investigação continuadas ao longo de toda a actividade profissional que se caracteriza, cada vez mais, por elevados níveis de compleidade e imprevisibilidade. 6.2. MEDIDAS DE APOIO AO SUCESSO ESCOLAR Uma das principais medidas de apoio ao sucesso escolar prendeu-se com a adopção de metodologias de ensino centradas no aluno, com recurso a tecnologias variadas, e envolvendo trabalhos de diversa natureza, incluindo trabalho de projecto centrado em problemáticas que interessam ao futuro profissional de educação. Também ao nível da avaliação das aprendizagens, optou-se por tipos e instrumentos fleíveis e diversificados. Além disso, é de registar a disponibilidade dos docentes para praticarem acompanhamento tutório, mesmo para além do horário a ele destinado. Também é de salientar as ecelentes infra-estruturas da UA, designadamente ao nível dos serviços de documentação, cuja utilização foi instigada pelos professores. 6.3. COMPETÊNCIAS TRANSVERSAIS A maior parte das UCs perseguiram o desenvolvimento de competências transversais, como se pode inferir do eposto anteriormente, tais como de pesquisa, selecção e análise críticas da informação, com eposição e defesa oral desses trabalhos. Em particular, na UC de TIC e Educação em Matemática realça-se o recurso, crítico, a diversas fontes de informação, utilizando diferentes tecnologias; nas de História e Teoria da Educação e Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem são eplicitadas competências dos domínios da avaliação e análise crítica, comunicação e autonomia e parceria na aprendizagem; na de Observação e Análise de Práticas e Contetos Educativos eplicitam-se competências de análise crítica e de questionamento em contetos educativos. Também no âmbito da UC Prática de Ensino Supervisionada II as duas alunas que se submeteram a Provas Públicas revelaram competências transversais tais como a capacidade de síntese, comunicação e argumentação bem como sentido crítico, certamente desenvolvidas durante a frequência do Curso. 6.4. COMPETÊNCIAS EXTRACURRICULARES É de destacar o caso de uma aluna que esteve envolvida num programa ERASMUS, o que lhe permitiu apropriar-se de outras dimensões sociais e culturais que importam, cada vez mais, a futuros profissionais que terão que se mover e instigar à interculturalidade. Página 6 de 7

Alguns alunos desenvolveram ainda competências no âmbito da sua participação, enquanto representantes dos alunos, na Comissão do Curso. 7. MEDIDAS DE ESTÍMULO À INSERÇÃO NA VIDA ACTIVA Dado tratar-se de um Curso profissionalizante, a inserção gradativa na vida activa foi uma preocupação constante das várias UC e operacionalizou-se de diversas formas, designadamente pelo tipo de trabalhos propostos, focando problemáticas educativas, e pelo facto de poderem conviver, no seio de algumas UCs, com outros alunos já no activo a frequentarem mestrados académicos. Inclusivamente, em alguns casos, como no âmbito da UC Didáctica e Desenvolvimento Curricular em Matemática A, os alunos deste Curso Profissionalizante puderam implementar projectos de intervenção em turmas de colegas trabalhadoresestudantes e já professores. Relativamente ao 2.º ano curricular, e por eigência da própria matriz curricular, essa inserção é concretizada através do estágio profissional e do respectivo Relatório, documento muito próimo de uma dissertação nos seus moldes habituais, no qual, no geral, se reflecte sobre uma intervenção didáctica decorrente de um problema que emergiu da própria prais. 8. SUGESTÕES DE ALTERAÇÕES A INTRODUZIR Provavelmente a natureza e os objectivos que perseguem justificariam a aglutinação das UCs Seminário de Investigação em Didáctica da Matemática I e II e Prática de Ensino Supervisionada I e II, semestrais, em unidades curriculares anuais. 9. CONCLUSÕES Todos os alunos que frequentaram o Curso no ano lectivo 2009-10 revelaram sucesso escolar e o seu grau de satisfação com o Curso foi muito bom. Para isso, muito terá contribuído o empenho da Coordenação do Curso e dos docentes e outros profissionais envolvidos em fleibilizar propostas curriculares (nas suas múltiplas dimensões) e em criar condições para que todos os alunos pudessem frequentar, e com bom desempenho, todas as UCs. Destaque-se que se conseguiu que o estágio profissional decorresse numa instituição onde uma aluna, a frequentar o 2º ano curricular, eercia a sua profissão, condição imprescindível (por questões familiares e económicas) para que não abandonasse os estudos. Realce-se, ainda, como factor decisivo para os resultados alcançados, a estabilidade, a elevada qualificação e a eperiência do corpo docente, que integram centros de Investigação, alguns deles de ecelência, e que podem usufruir das ecelentes infra-estruturas de que Universidade de Aveiro dispõe. Página 7 de 7