e Indicadores Brasileiros Nº 2/2 Maio de 2012

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Transcrição:

Notícias do Comércio Internacional e Indicadores Brasileiros Nº 2/2 Maio de 2012 Sindmóveis - Projeto Orchestra Brasil www.sindmoveis.com.br www.orchestrabrasil.com.br Realização: inteligenciacomercial@sindmoveis.com.br Bento Gonçalves, Maio de 2012

RESUMO NOTÍCIAS Argentina quer Mercosul mais 'protegido' Folha de São Paulo - 16/05/2012 A Argentina propôs ontem ao Brasil elevar de forma generalizada as tarifas cobradas para a entrada de produtos de fora do Mercosul para os maiores níveis permitidos pela OMC (Organização Mundial do Comércio). A proposta visa elevar a proteção da indústria da região. O Itamaraty não tomou posição e declarou que ainda estudará a ideia. O Mercosul cobra de outros países hoje uma tarifa de importação média de 10%, segundo o Itamaraty. A alíquota máxima permitida pela OMC para produtos industrializados é de 35%. Índice do BC aponta queda de 0,35% em março na atividade econômica Valor Econômico - 18/05/2012 O Índice de Atividade Econômica do Banco Central, (IBC-BR), "prévia do PIB" criada pelo BC para antecipar a tendência do Produto Interno Bruto (PIB), indica que o nível de atividade econômica do país caiu 0,35% em março na comparação com o mês anterior, nos dados dessazonalizados. Sem ajuste sazonal, o IBC- BR teve alta de 11,23% em março ante fevereiro, informou o BC. Fatia de importados vai a 22,2%, novo recorde O Estado de São Paulo - 18/05/2012 A participação dos produtos importados no mercado brasileiro de bens industriais atingiu 22,2% no acumulado dos 12 meses encerrados em março deste ano. Segundo dados divulgados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI ), o novo patamar é recorde para a série histórica iniciada em 1996.O coeficiente de penetração de importações considera tanto o consumo final das pessoas quanto o de insumos pela indústria.

Agenda ambiciosa na Ásia The Economist - 18/05/2012 Não contentes em serem exportadores globalmente dominantes, os países da Ásia estão tentando avançar nas negociações de um acordo de livre comércio entre a China, Japão e Coréia do Sul. Para manter sua posição como potências de exportação, os três países reconhecem a necessidade de adaptação às mudanças nos padrões de demanda em tempos difíceis. A união de forças poderia torná-los ainda mais competitivos internacionalmente. Tão importante quanto isso, lhes permitiria negociar mais entre si, potencialmente reduzindo a sua exposição aos mercados ocidentais. O problema é que transformar os planos em realidade é provavelmente um processo longo e carregado, vulnerável ao protecionismo de todas as partes, o que poderia diluir a eficácia de qualquer eventual acordo. Argentina insiste no ingresso da Venezuela no Mercosul Impulso Negócios (Argentina) - 21/05/2012 O Ministro do Planejamento argentino, Julio de Vido, disse em encontro da UNASUL que o país será a pátria energética do Mercosul. A Venezuela encontra-se em processo de ser membro pleno, pendente de homologação no congresso paraguaio. Governo reduz IPI de carros e anuncia medidas para estimular consumo Folha de São Paulo - 22/05/2012 O governo anunciou nesta segunda-feira uma série de medidas para estimular o consumo, principalmente de veículos, e a aquisição de bens de capital (máquinas e equipamentos), que incluem a redução de impostos, aumento de prazos de financiamentos e corte de juros. O IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) cobrado em todos os financiamentos para consumo cairá de 2,5% para 1,5%. O IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) será reduzido até 31 de agosto em até sete pontos percentuais, de acordo com o modelo e a cilindrada do veículo. A renúncia fiscal é estimada em R$ 2,1 bilhões. O ministro anunciou ainda a redução dos juros de financiamentos do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social). Linhas para o pré-embarque terão taxas reduzidas de 9% ao ano para 8% e para o financiamento de ônibus e caminhões de 7,7% para 5,5%. Para a compra de máquinas equipamentos, os juros caem de 7,3% para 5,5% e para o financiamento de projetos de obras de 6,5% para 5,5% ao ano. A redução também valerá até 31de agosto e custará aos cofres públicos R$ 619 milhões.

Programa habitacional é a maior aposta de Chávez em ano eleitoral Valor Econômico - 23/05/2012 Inspirado no brasileiro Minha Casa, Minha Vida, o "Gran Misión Vivienda" foi lançado em meados do ano passado com a meta de zerar, até 2018, o déficit habitacional da Venezuela. Desde o lançamento, o governo diz ter entregue 215 mil unidades. O objetivo é chegar a 350 mil até dezembro. A partir de então, pelo cronograma divulgado por Chávez, o programa deve se acelerar até alcançar a meta final, de 3 milhões de moradias, número a que o governo chegou após realizar um cadastramento na população. Só para os dois primeiros anos do programa, o governo diz ter destinado cerca de US$ 16,3 bilhões, valor próximo ao desembolsado pelo Brasil no Minha Casa, Minha Vida desde abril de 2009. Crise faz crescer procura por seguro de exportação para Europa Valor Econômico - 25/05/2012 Os últimos desdobramentos da crise europeia têm abalado a confiança do exportador brasileiro. O termômetro desse temor é a procura por seguro de crédito à exportação, que aumentou nas últimas semanas, conforme as empresas brasileiras buscam se proteger de um eventual calote de seus clientes europeus. Ainda pouco popular no Brasil, o seguro de crédito cobre uma empresa contra o risco de inadimplência ou atrasos de pagamentos da venda de produtos e serviços realizada a prazo, tanto no mercado local como para exportação. Além da proteção comercial, o seguro pode vir com cobertura para riscos políticos, como o de um país decretar moratória, inconversibilidade da moeda ou bloqueio do câmbio, impedindo o cliente de pagar. Troca direta entre Yen e Yuan começará dia 1º The Wall Street Journal - 29/05/2012 O comércio direto entre as duas moedas é parte de um amplo tratado celebrado no ano passado entre a segunda e terceira maiores economias do mundo, e assim ajudar a China a reduzir a ligação de sua moeda com o dólar americano. Corte de juro permite investir mais, diz FecomercioSP O Estado de São Paulo - 30/05/2012 A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) comemorou o corte da Selic em 0,5 ponto porcentual, para 8,5%, nível mais baixo já registrado pelo juro básico da economia brasileira. Segundo a entidade, a redução abre espaço para investimentos.

jan/10 abr/12 mai/12 jan/10 abr/12 mai/12 INDICADORES: A. Expectativa de Demanda da Indústria de Móveis do Brasil 75 70 Acima de 50 = aumento ou positiva 65 60 55 50 45 40 Abaixo de 50 = diminuição ou negativa Expectativa de demanda da Indústria de Móveis do Brasil Fonte: CNI (2012) B. Expectativa de compras de insumos e matérias-primas para construção para os próximos seis meses 70,0 65,0 Acima de 50 = aumento ou positiva 60,0 55,0 50,0 45,0 Abaixo de 50 = diminuição ou negativa 40,0 Expectativa de compras de insumos e matérias-primas para construção para os próximos seis meses Fonte: CNI (2012).

jan/10 abr/12 jan/10 Jan/2010 = 100 C. Evolução do Índice de Volume de Vendas do Comércio Varejista Brasileiro 140 135 130 Móveis e Eletrodomésticos 1º trimestre 2012/2011: +13,9% Varejo Geral 1º trimestre 2012/2011: +8,6% 125 120 115 110 105 100 95 90 Índice de volume de vendas - Móveis e Eletrodomésticos Índice de volume de vendas - Varejo Geral Fonte: IBGE (2012). Nota: Séries com ajuste sazonal. D. Índice de Confiança do Empresário Industrial 75 70 Acima de 50 = aumento ou confiante 65 60 55 50 45 40 Abaixo de 50 = diminuição ou falta de confiança Indústria do RS Indústria de transformação do Brasil Indústria de Móveis do Brasil Fonte: CNI (2012) e FIERGS (2012).