Currículos e Programas. Profª. Luciana Eliza dos Santos

Documentos relacionados
X Seminário. Nacional Naira Muylaert PUC-Rio

CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS

BNCC ENSINO FUNDAMENTAL

Política pública de Educação

Material Para Concurso

CURRÍCULOS E PROGRAMA

Exercícios LDB. Prof. Carlinhos Costa

Prof. Dra. Eduarda Maria Schneider Universidade Tecnológica Federal do Paraná Curso Ciências Biológicas Licenciatura Campus Santa Helena

CURRÍCULOS E PROGRAMA

Base Nacional Comum. ANDIFES Brasília, abril de 2016 José Fernandes de Lima Conselheiro do CNE

A BNCC e sua implantação. José Francisco Soares Conselho Nacional de Educação (CNE)

CURRÍCULOS DE EDUCAÇÃO BÁSICA. Elementos para o debate

A implementação da base nacional comum curricular da educação infantil nos sistemas de ensino - estudo em cinco estados

BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR

03/04/2017. Departamento de Psicologia Psicologia da Aprendizagem aplicada à área escolar Profª Ms. Carolina Cardoso de Souza

ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA PROF MARIA DA GRAÇA BRANCO

FUNDAMENTOS DA SUPERVISÃO ESCOLAR

PEDAGOGIA. Currículo (Teoria e Prática) Componentes Curriculares Parte 2. Professora: Nathália Bastos

PARA QUE SERVE A CRECHE E A PRÉ- ESCOLA = FINALIDADE NA SOCIEDADE: QUAL SEU PAPEL / FUNÇÃO DIANTE DA CRIANÇAS E DE SUAS FAMÍLIAS

ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA. A Geografia Levada a Sério

Lei de Diretrizes e Bases

Posicionamento: Centro de Referências em Educação Integral

MATRIZ CURRICULAR CENTRO UNIVERSITÁRIO FACEX CURSO DE PEDAGOGIA

O PAPEL DAS POLÍTICAS PÚBLICAS NA GARANTIA DO DIREITO À EDUCAÇÃO INTEGRAL

Base Nacional Comum. Currículo em discussão...

O PLANEJAMENTO DA PRÁTICA DOCENTE: PLANO DE ENSINO E ORGANIZAÇÃO DA AULA

Tema - EDUCAÇÃO BRASILEIRA: Perspectivas e Desafios à Luz da BNCC

CURRÍCULO MANIFESTAÇÕES DO CURRÍCULO CURRICULO FORMAL CURRICULO REAL CURRICULO OCULTO

PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS. Educação infantil Creche e pré escolas

OS DIFERENTES NÍVEIS DE ABRANGÊNCIA DO PLANEJAMENTO PEDAGÓGICO

Estado do Rio Grande do Sul Conselho Municipal de Educação - CME Venâncio Aires

NUFOPE CICLO DE DEBATES

SUMÁRIO. Língua Portuguesa

Metodologia e Prática do Ensino de Educação Infantil. Elisabete Martins da Fonseca

O PLANEJAMENTO NO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO NA PERSPECTIVA DO LETRAMENTO. Resumo: UNIDADE 2. Abril de 2013

Educador A PROFISSÃO DE TODOS OS FUTUROS. Uma instituição do grupo

O Projeto Político-Pedagógico na perspectiva do planejamento participativo. Curso de Especialização em Gestão Escolar 18/05/17

Maria Helena Guimarães de Castro Outubro Política Nacional de Formação de Professores

MATERIAL COMPLEMENTAR PARA A (RE)ELABORAÇÃO DOS CURRÍCULOS

Agrupamento de Escolas de S. Martinho REFERENCIAL 1. Cidadania e Desenvolvimento

Currículos da educação básica no Brasil. Primeira parte

Conhecimentos Pedagógicos

PROGRAMA DE DISCIPLINA

1 o Semestre. PEDAGOGIA Descrições das disciplinas. Práticas Educacionais na 1ª Infância com crianças de 0 a 3 anos. Oficina de Artes Visuais

Seminário de Psicologia da Educação. Braga, 4 de novembro 2018

LDB-LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL- art 21 a 26 8º

SESSÕES DE TRABALHO PERÍODO PROBATÓRIO. Coimbra, 27 de Novembro de 2017 Lília Vicente Fernando Alexandre José Diogo

DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL: CONTRIBUIÇÕES PARA O TRABALHO PEDAGÓGICO EM ESPAÇOS COLETIVOS

A formação geral comum. São Paulo, junho de 2019

Habilidades Cognitivas. Prof (a) Responsável: Maria Francisca Vilas Boas Leffer

DE OLHO NA BNCC. Volume 1

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: DESAFIOS E PERSPECTIVAS

BNCC e a Educação Infantil

Modalidades de Ensino

BERÇARISTA. CURSO 180h: CURSO 260h:

EDUCAÇÃO INCLUSIVA. Julho de 2018

O Ensino de Ciências: história e tendências

- estabelecer um ambiente de relações interpessoais que possibilitem e potencializem

AS RELAÇÕES INTERATIVAS EM SALA DE AULA: O PAPEL DOS PROFESSORES E DOS ALUNOS. Zabala, A. A prática Educativa. Porto Alegre: Artmed, 1998

A FORMAÇÃO DOCENTE: PIBID E O ESTÁGIO SUPERVISIONADO

problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.

DCN DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS

Base Nacional Curricular Comum

EDITAL PARA PREENCHIMENTO DE VAGA DE PROFESSOR COORDENADOR. _01 (uma) vaga ao posto de trabalho de Professor Coordenador dos anos iniciais

MODELO PEDAGÓGICO. (Niza, 1989).

PROFESSORA TELMA FREIRE

Acessibilidade: mediação pedagógica. Prof. Blaise Duarte Keniel da Cruz Prof. Célia Diva Renck Hoefelmann

Conteúdos: como se aprende

Políticas públicas e gestão escolar para a equidade Desenvolvimento integral no Ensino Médio. São Paulo, 02 de agosto de 2016

Base Nacional Comum Curricular Processo de elaboração, princípios e conceitos MARIA HELENA GUIMARÃES DE CASTRO

ATPCG 05/06/ PCG Luiz

CONSTRUINDO O PAPEL COORDENADOR PEDAGÓGICO COLETIVAMENTE.

Profa. Viviane Araujo

PREFEITURA MUNICIPAL DE BELÉM SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO - SEMEC CONCURSO PÚBLICO N.º 01/2011 EDITAL N.º 01/2011, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2011.

Integralização de Carga Horária Regulamento Institucional Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do Norte

Curso Gestão Escolar e Tecnologias PUC/SP Microsoft Brasil Centro Paula Souza. O uso das tecnologias no contexto da escola:

CURSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORAS(ES) ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA EDUCAÇÃO II. Professor Edson Aula 5

Avaliação Diretrizes da Avaliação Educacional

Apresentação da Proposta Político-Pedagógica do Curso e Grade de Disciplinas

GOVERNO DO ESTADO DE ALAGOAS SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO E DO ESPORTE 2ª COORDENADORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO

Disciplina: Didática Aplicada ao Ensino de Ciências e Biologia Prof.ª Dra. Eduarda Maria Schneider Aula 03/05

PREFEITURA MUNICIPAL DE BELÉM SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO - SEMEC CONCURSO PÚBLICO N.º 01/2011

FACULDADE EDUCACIONAL ARAUCÁRIA CURSO DE PEDAGOGIA. PORTARIA NORMATIVA 3, de 18 de fevereiro de 2010.

Limites e possibilidades da Provinha Bagé: uma análise do desempenho e aprendizagem do aluno para redimensionar a prática das alfabetizadoras

Competências e Habilidades 1

BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR

Líderes em Gestão Escolar 2º seminário Currículo, padrões educacionais e legislação. Guiomar Namo de Mello 06 de outubro de 2009

Flexibilização Curricular

O Currículo Paulista e a revisão do PPP: compreender para intervir. Prof.ª Maria Regina dos Passos Pereira

EDITAL 01/2018 EDITAL DE INSCRIÇÃO DE PROFESSOR COORDENADOR

Pensando a Didática sob a perspectiva humanizadora

Palavras-chave: Competências; habilidades; resolução de problemas.

O futuro da graduação na UNESP: planejamento e expectativas Iraíde Marques de Freitas Barreiro

Prof. Eduarda Maria Schneider Universidade Tecnológica Federal do Paraná Curso Ciências Biológicas Licenciatura Campus Santa Helena

Conselho Municipal de Educação

o que é? Resgatar um conteúdo trabalhado em sala de aula, por meio de novas aplicações ou exercícios

1º SEMESTRE DISCIPLINA. História da Educação 80. Formação Docente para a Diversidade 40. Cultura e Literatura Africana e Indígena 40

CURSO PÓS-GRADUAÇÃO EDUCAÇÃO INFANTIL

Transcrição:

Currículos e Programas Profª. Luciana Eliza dos Santos

Retomando aspectos da aula anterior: O processo de aprendizagem é resultado de um processo de desenvolvimento, em grande parte, interno à pessoa... O processo de aprendizagem é resultado de um processo de aprendizagem, em grande parte externo à pessoa...

Currículo: conjunto de elementos afirmação de valores educacionais e definição de metas de aprendizagem expressas em competências e habilidades que os alunos deverão aprender; adoção de uma concepção curricular que deve presidir a seleção, organização e ordenamento dos conteúdos curriculares que serão mobilizados para ajudar a constituir as competências e habilidades previstas nas metas de aprendizagem; afirmação sobre o significado de cada tipo de conteúdo curricular para as metas de aprendizagem propostas e para a concepção de currículo adotada; atividades facilitadoras dessas aprendizagens que podem ser realizadas por professores e alunos, expressas em sequências didáticas, Situações de Aprendizagem, planos ou projetos de ensino; formas de avaliação da aprendizagem; procedimentos de revisão, recuperação e adequação curricular a partir dos dados da avaliação.

Leis de Diretrizes e Bases da Educação Art. 9º A União incumbir-se-á de: IV - estabelecer, em colaboração com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, competências e diretrizes para a educação infantil, o ensino fundamental e o ensino médio, que nortearão os currículos e seus conteúdos mínimos, de modo a assegurar formação básica comum;

Art. 26. Os currículos do ensino fundamental e médio devem ter uma base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela. 1º Os currículos a que se refere o caput devem abranger, obrigatoriamente, o estudo da língua portuguesa e da matemática, o conhecimento do mundo físico e natural e da realidade social e política, especialmente do Brasil. 2º O ensino da arte constituirá componente curricular obrigatório, nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos.

Leis de Diretrizes e Bases da Educação Art. 32. O ensino fundamental obrigatório, com duração de 9 (nove) anos, gratuito na escola pública, iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade, terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante: (Redação dada pela Lei nº 11.274, de 2006) I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo; II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade; III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;

Parâmetros Curriculares Nacionais Os Parâmetros Curriculares Nacionais constituem um referencial de qualidade para a educação no Ensino Fundamental em todo o País. Sua função é orientar e garantir a coerência dos investimentos no sistema educacional, socializando discussões, pesquisas e recomendações, subsidiando a participação de técnicos e professores brasileiros, principalmente daqueles que se encontram mais isolados, com menor contato com a produção pedagógica atual. Por sua natureza aberta, configuram uma proposta flexível, a ser concretizada nas decisões regionais e locais sobre currículos e sobre programas de transformação da realidade educacional empreendidos pelas autoridades governamentais, pelas escolas e pelos professores. Não configuram, portanto, um modelo curricular homogêneo e impositivo, que se sobreporia à competência políticoexecutiva dos Estados e Municípios, à diversidade sociocultural das diferentes regiões do País ou à autonomia de professores e equipes pedagógicas.

MEC-SEB- ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS ORIENTAÇÕES GERAIS As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil fornecem elementos importantes para a revisão da Proposta Pedagógica do Ensino Fundamental que incorporará as crianças de seis anos, até então pertencentes ao segmento da Educação Infantil. Entre eles, destacam-se: As propostas pedagógicas (...) devem promover em suas práticas de educação e cuidados a integração entre os aspectos físicos, emocionais, afetivos, cognitivo,lingüísticos e sociais da criança, entendendo que ela é um ser total, completo e indivisível. Dessa forma, sentir, brincar, expressar-se, relacionarse, mover-se, organizar-se, cuidar-se, agir e responsabilizar-se são partes do todo de cada indivíduo (...).

Antoni Zabala em A prática educativa: como ensinar (1998). Um primeiro tipo de conteúdo reúne fatos, acontecimentos, situações, dados e fenômenos concretos que são informações de pouca ou nenhuma complexidade. Por exemplo: nomes de lugares, pessoas e objetos em geral, endereços, números de telefones, instruções simples... Outro tipo de conteúdo reúne conceitos e princípios. Os conceitos se referem ao conjunto de fatos, objetos ou símbolos que têm características comuns e os princípios se referem às mudanças que se produzem em um fato, objeto ou situação em relação a outros fatos, objetos ou situações, em geral relações de causa-efeito ou correlações.

Procedimentos, métodos, técnicas, destrezas ou habilidades e estratégias configuram outro tipo de conteúdo. Em geral, envolvem um conjunto de ações ordenadas, não são necessariamente observáveis e, conforme a natureza e complexidade, dependem do conhecimento de conceitos que permitem proceder desta ou daquela forma. Alguns exemplos: ginástica, dança, leitura, escrita, reflexão, estudo, pesquisa, cálculo mental, comparação... o outro tipo de conteúdo reúne valores, atitudes e normas. Valores são princípios ou afirmações éticas que permitem às pessoas emitir juízo sobre condutas e seus respectivos sentidos. Atitudes são tendências ou predisposições relativamente estáveis para atuar de certo modo, de acordo com determinados valores

Matriz Curricular

Referências curriculares para língua portuguesa Estado do Acre

Proposta curricular de São Paulo

Avaliação O que os alunos estão aprendendo? Em que medida, os resultados obtidos correspondem ao que se espera deles ao final dos diferentes ciclos ou níveis de aprendizagem? Qual é o grau de equidade observado nos resultados da aprendizagem? Como as desigualdades sociais, econômicas e culturais de uma dada sociedade incidem sobre as oportunidades de aprendizagem? Quais características escolares diminuem o impacto do nível socioeconômico nos resultados da aprendizagem? Que fatores melhor explicam os resultados positivos ou negativos da educação? Quais os efeitos da repetência? Ou do processo de alfabetização nas séries iniciais? Ou de aspectos como carreira e formação dos professores? Em que medida o envolvimento dos pais nas atividades escolares dos filhos incide sobre os resultados?

Currículo e inter-trans-disciplinaridade "Se temos como objetivo o desenvolvimento integral dos alunos numa realidade plural, é necessário que passemos a considerar as questões e problemas enfrentados pelos homens e mulheres de nosso tempo como objeto de conhecimento. O aprendizado e vivência das diversidades de raça, gênero, classe, a relação com o meio ambiente, a vivência equilibrada da afetividade e sexualidade, o respeito à diversidade cultural, entre outros, são temas cruciais com que, hoje, todos nós nos deparamos e, como tal, não podem ser desconsiderados pela escola". (Arroyo, 1994, p. 31).

São várias as modalidades de projetos educativos integrados, mas de um modo geral todas envolvem atitudes interdisciplinares, planejamento conjunto, participação ativa e compartilhada entre professores e professoras e seus alunos e alunas, bem como aspectos da realidade cotidiana de ambos. Dessa forma, todos são coresponsáveis pelo desenvolvimento do trabalho e, principalmente, vislumbram a possibilidade de, cada um, expor sua singularidade e encontrar um lugar para sua participação na aprendizagem.

A organização do trabalho escolar por projetos sugere o reconhecimento da flexibilização organizativa, não mais linear e por disciplinas, mas em espiral, pela possibilidade de promover as inter-relações entre as diferentes fontes e os desafios impostos pelo cotidiano, ou seja, articular os pontos de vista disjuntos do saber, num ciclo ativo (Morin, 1981), aprendendo a utilizar fontes de informação contrapostas ou complementares, e sabendo que... "todo ponto de chegada constitui em si um novo ponto de partida" (Hernández, 1998, p.48).

Hernández (1998) chama Projeto de trabalho o enfoque integrador da construção de conhecimento que transgride o formato da educação tradicional de transmissão de saberes compartimentados e selecionados pelo/a professor/a e reforça que o projeto não é uma metodologia, mas uma forma de refletir sobre a escola e sua função. Como tal, sempre será diferente em cada contexto.

ASPECTOS A SEREM LEVADOS EM CONTA NO DESENVOLVIMENTO DE UM PROJETO DE TRABALHO Faixa etária e etapa de desenvolvimento; Tema e escolha do tema; Fio condutor e previsão de conteúdos, depois de escolhido o projeto; Envolvimento do grupo; Previsão de recursos;

Planejar o desenvolvimento do Projeto sobre a base de uma sequência de avaliação: a) Inicial: o que os alunos sabem sobre o tema, quais são suas hipóteses e referências de aprendizagem; b) Formativa: o que estão aprendendo, como estão acompanhando o sentido do Projeto; c) Final: o que aprenderam em relação às propostas iniciais? São capazes de estabelecer novas relações?

Centro de Interesse A argumentação da concepção didática do Centro de Interesse se apóia, em linhas gerais, num duplo ponto de partida psicopedagógico. Por um lado, destaca o princípio da aprendizagem por descoberta, que estabelece que a atitude para a aprendizagem por parte dos alunos é mais positiva quando parte daquilo que lhes interessa e aprendem da experiência do que descobrem por si mesmos. E, por outro lado, um princípio da Escola Ativa, que se refere ao exercício da educação como prática democrática, que outorga às assembléias de classe a decisão sobre o que se deve aprender. As diferenças entre as duas maneiras de organizar o conhecimento escolar, por Centros de Interesse e por Projetos de Trabalho, se encontram esquematizadas na tabela a seguir:

Educação: que indivíduo queremos cultivar na sociedade?