PREFEITURA MUNICIPAL DE CHAPADINHA

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Transcrição:

PREFEITURA MUNICIPAL DE CHAPADINHA Secretaria Municipal de Saúde - SEMUS PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES NECESSÁRIAS PARA ATINGIR OS OBJETIVOS E AS METAS DO PMSB Chapadinha 2015

PREFEITURA MUNICIPAL DE CHAPADINHA Secretaria Municipal de Saúde - SEMUS PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES NECESSÁRIAS PARA ATINGIR OS OBJETIVOS E AS METAS DO PMSB Programas, projetos e ações necessárias para atingir os objetivos e as metas do Plano Municipal de Saneamento Básico do município de Chapadinha MA apresentado ao Comitê Coordenador para subsidiar as ações de planejamento e elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico. Chapadinha 2015

Prefeitura Municipal de Chapadinha Endereço do contratante: Av. Presidente Vargas Nº 310, Centro Chapadinha MA CEP 65500-000 Gestão Ambiental Projetos e Consultoria Ltda Endereço da contratada: Rua Maria Pandu, 8 - Olho de Porco Raposa/MA CEP 65138-000 Chapadinha. Prefeitura Municipal de Chapadinha. Secretaria Municipal de Saúde. Programas, projetos e ações necessárias para atingir os objetivos e as metas do PMSB para o município de Chapadinha - MA / Secretaria Municipal de Saúde. Chapadinha, MA: Prefeitura Municipal de Chapadinha, 2015. 64f.: il. 1. Política 2. Planejamento urbano 3. Saneamento I. Título CDU 332.021:628(036)

EQUIPE TÉCNICA José Pereira de Alencar Químico Industrial Esp. em Gestão e Manejo Ambiental na Agroindústria Anderson Pires Ferreira Biólogo, Mestre em Biodiversidade e Especialista em Gestão Ambiental Telma Costa Thomé Administradora, Especialista em Gestão Pública e Planejamento Estratégico José Renato Marques Borralho Junior Eng. Agrônomo Mestre em Agroecologia - Especialista em Engenharia Ambiental Marcio Costa Fernandes Vaz dos Santos Biólogo, PhD em Ciências Ambientais Valéria Galdino Silva e Silva Engenheira Ambiental Carlos Borromeu de Passos Vale Géologo Yury Maciel Couto Engenheiro Ambiental Samme Sraya Oliveira Santos Produtora de Eventos

LISTA DE QUADROS Quadro 1 - Ações e propostas... 12 Quadro 2 - Quadro de indicadores do serviço de esgotamento sanitário... 23 Quadro 3 - Cronograma de ações e prazos para os serviços de esgotamento sanitário... 26 Quadro 4 - Indicadores dos serviços de drenagem... 28 Quadro 5 - Cronograma de ações e prazos... 30 Quadro 6 - Indicadores do serviço de coleta de resíduos sólidos... 32 Quadro 7 - Cronograma de ações e prazos... 34 Quadro 8 - Cronograma de ações... 38 Quadro 9 - Cronograma de ações para o monitoramento de potencial de diluição dos corpos hídricos... 43 Quadro 10 - Investimentos necessários no programa de melhoria de qualidade da gestão... 50 Quadro 11 - Investimentos necessários no sistema de esgotamento sanitário... 51 Quadro 12 - Investimentos necessários no sistema de drenagem urbana... 52 Quadro 13 - Investimentos necessários no sistema de manejo de resíduos sólidos... 53 Quadro 14 - Estimativa de investimentos necessários no sistema de abastecimento d água.. 54

LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Programa universalização do abastecimento de água... 17 Tabela 2 - Programa redução e controle de perdas de água... 19 Tabela 3 - Metas para o saneamento nos horizontes parciais de planejamento... 24 Tabela 4 - Metas para o saneamento nos horizontes parciais de planejamento... 29 Tabela 5 - Metas para o saneamento nos horizontes parciais de planejamento... 33

SUMÁRIO 1 APRESENTAÇÃO... 8 2 JUSTIFICATIVA... 9 3 METODOLOGIA... 10 4 PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES... 11 4.1 Programa de Disseminação da Política Ambiental Municipal a ser Operacionalizada Através do Plano Municipal de Saneamento Básico, Educação Ambiental, Capacitação e Formação de Recursos Humanos Para Atuarem nos Eixos de Saneamento Básico... 11 4.1.1 Objetivos... 11 4.1.2 Responsáveis Pelas Ações... 11 4.1.3 Ações Propostas... 11 4.1.4 Reuniões de Planejamento... 14 4.1.5 Plano de Comunicação Social... 14 4.1.6 Capacitação de Recursos Humanos... 14 4.1.7 Sistema de Informações... 14 4.1.8 Implantação da Regulação... 15 4.1.9 Educação Ambiental... 15 4.2 Programa de Melhorias do Sistema de Abastecimento, Qualidade e Controle de Perdas de Água... 16 4.2.1 Introdução... 16 4.2.2 Plano de Metas e Programas... 16 4.2.2.1 Universalização do Abastecimento de Água... 16 4.2.2.2 Programa de Redução de Perdas nos Sistemas de Abastecimento e Distribuição de água... 18 4.2.2.3 Programa de Monitoramento da Qualidade da Água... 20 4.2.2.4 Ações de Emergências e Contingências Relativas ao Abastecimento de Água... 20 4.3 Planejamento, Melhorias, Ampliação e Modernização do Sistema de Esgotamento Sanitário... 21 4.3.1 Objetivos... 22 4.3.2 Metas... 22 4.3.3 Responsáveis pela Implementação... 22 4.3.4 Revisões e Atualizações... 22

4.3.5 Acompanhamento e Avaliação... 22 4.3.6 Orçamento e Fontes de Recursos (financeiros e humanos)... 24 4.3.7 Prazos de Execução/Cronograma... 25 4.4 Planejamento, Melhorias e Ampliação do Sistema de Drenagem Urbana... 27 4.4.1 Objetivos... 27 4.4.2 Metas... 27 4.4.3 Responsáveis pela Implementação... 27 4.4.4 Revisões e Atualizações... 27 4.4.5 Acompanhamento e Avaliação... 28 4.4.6 Orçamento e Fontes de Recursos (financeiros e humanos)... 29 4.4.7 Prazos de Execução/Cronograma... 29 4.5 Programa Coleta Seletiva de Resíduos e Planejamento: Melhorias e Ampliação da Coleta de Resíduos Sólidos Urbanos e a Correta Destinação Final... 31 4.5.1 Objetivo... 31 4.5.2 Metas... 31 4.5.3 Responsável pela Implementação... 31 4.5.4 Revisões e Atualizações... 31 4.5.5 Acompanhamento e Avaliação... 32 4.5.6 Orçamento e Fontes de Recursos (financeiros e humanos)... 33 4.5.7 Prazos de Execução/Cronograma... 33 4.6 Programa de Monitoramento da Vazão e Qualidade de Águas dos Poços... 35 4.6.1 Introdução... 35 4.6.2 Objetivos... 35 4.6.3 Justificativa... 35 4.6.5 Público alvo... 36 4.6.6 Indicadores... 36 4.6.7 Cronograma... 36 4.7 Programa de Seleção de Novas Áreas para a Construção de Reservatórios de Superfície... 39 4.7.1 Introdução... 39 4.7.2 Objetivo... 39 4.7.3 Justificativa... 40 4.7.4 Metodologia... 40 4.7.5 Público Alvo... 42

4.7.6 Indicadores... 42 4.7.7 Cronograma... 42 5 Conceito para Gerenciamento de Melhorias Durante a Prestação de Serviços... 44 5.1 Programa de Melhoria da Qualidade na Gestão... 44 6 METODOLOGIA PARA GERENCIAMENTO DOS INDICADORES... 45 6 MECANISMOS E PROCEDIMENTOS PARA AVALIAÇÃO SISTEMÁTICA DA EFICIÊNCIA E EFICÁCIA DAS AÇÕES PROGRAMADAS... 47 6.2 Programa e Cronograma de Investimentos... 48 7 AÇÕES DE EMERGÊNCIAS E CONTINGÊNCIAS... 55 7.1 Acidentes e Imprevistos no Sistema de Esgotamento Sanitário... 55 7.2 Acidentes e Imprevistos no Sistema de Drenagem Urbana e Manejo de Águas Pluviais... 55 7.3 Acidentes e Imprevistos no Sistema de Limpeza Urbana e Manejo de Resíduos Sólidos... 56 8 REGRAS DE FUNCIONAMENTO PARA SITUAÇÕES CRÍTICAS E TARIFAS DE CONTINGÊNCIA... 58 8.1 Regras Gerais do Serviço de Drenagem Urbana... 59 8.2 Regras Gerais do Serviço de Limpeza Urbana... 59 9 REGRAS PARA UM FUNCIONAMENTO SEGURO DOS SISTEMAS... 61 9.1 Contexto Institucional das Responsabilidades... 61 9.2 Regras de Segurança Operacional dos Sistemas de Água e de Esgotos... 61 9.3 Regras de Segurança Operacional do Sistema de Limpeza Urbana... 62 9.4 Regras de Segurança Operacional do Sistema de Drenagem Urbana... 63 REFERÊNCIAS... 64

8 1 APRESENTAÇÃO O Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB) vem atender aos requisitos da Lei Federal n 11.445/07, que se constitui de uma ferramenta indispensável para otimizar o planejamento e gestão e alcançar a melhoria das condições sanitárias e ambientais do município e, por consequência, da qualidade de vida da população. No Diagnóstico (Produto II), foram realizados estudos populacionais e demanda no sistema de abastecimento de água no horizonte de planejamento, analisando a capacidade de oferta e reservação do sistema. Foram descritas características do sistema de abastecimento, distribuição de águas, a prestação serviços e sistema administrativo em Chapadinha. O relatório anterior (Produto III) apresentou o planejamento dos recursos humanos, financeiros, naturais, materiais e tecnológicos necessários à universalização, dentro de um contexto de eficiência, com minimização de perdas e desperdícios, do serviço de abastecimento de água no município de Chapadinha. O relatório que ora se apresenta trata-se do IV Produto do Plano Municipal de Saneamento Básico de Chapadinha que versa sobre os Programas, Projetos e Ações necessárias para atingir os objetivos e as Metas do Plano Municipal de Saneamento Básico.

9 2 JUSTIFICATIVA As proposições dos Programas, Projetos e Ações necessários para atingir as metas do Plano Municipal de Saneamento Básico de Chapadinha foram sugeridas levando-se em consideração o cenário escolhido e discutido como ideal para o município de Chapadinha, apresentado no Produto III. Estes programas foram definidos pela equipe, considerando os quatro eixos do Plano Municipal especificamente detalhando o meio socioeconômico, abastecimento de água, esgotamento sanitário, manejo de resíduos sólidos e drenagem pluvial urbana. Os programas estão assim apresentados: a) Institucional b) Abastecimento de água c) Esgotamento sanitário d) Limpeza urbana e) Drenagem f) Monitoramento e gestão da vazão dos poços freáticos na sede municipal g) Seleção de novas áreas para construção de reservatório de superfície

10 3 METODOLOGIA A Metodologia adotada pela equipe para elaboração e execução dos Planos e Programas aqui apresentados, tomaram como base, as Metas e Objetivos esperados quando da implantação destes no município de Chapadinha e consistiram basicamente em: Propor mecanismos de disseminação de Políticas e Planos municipais de Saneamento Básico referente à Educação Ambiental e Capacidade de atores para atuarem nos 4 Eixos Básicos do PMSB, através de Reuniões, Planejamentos e Criação de Organismos de Controle Social, Planejamento de Ações e Proposições de Melhorias Constantes no processo; Propor, durante as reuniões de planejamento, Metas possíveis de serem alcançadas, entraves que poderão surgir, emergências e contingencias; Realizar revisões / adequações constantes no conteúdo e metas dos Planos e Programas; Propor elaboração de base cartográfica georeferenciada de sistema de poços da rede municipal e da CAEMA, e organização de bancos de dados em Sistema de Informação Geográficas (SIG) com dados de vazão e qualidade de água dos poços freáticos e artesianos; Apresentar propostas de sítios potenciais para a construção de reservatórios de superfície a partir da análise de modelos digitais do terreno da região de entorno da sede municipal.

11 4 PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES 4.1 Programa de Disseminação da Política Ambiental Municipal a ser operacionalizada através do plano municipal de saneamento básico, educação ambiental, capacitação e formação de recursos humanos para atuarem nos eixos de saneamento básico 4.1.1 Objetivos a) Divulgar e apresentar a Política e o Plano e Municipal de Saneamento Básico para a população e os entes públicos e privados envolvidos com os eixos de saneamento; b) Promover a Educação Ambiental, com foco no uso sustentável da água e geração de resíduos; c) Formar recursos humanos que atuarão diretamente em cargos operacionais e de gestão do sistema de saneamento municipal; 4.1.2 Responsáveis pelas ações Os responsáveis pelas ações serão a Prefeitura Municipal, Secretaria de Saúde, Secretaria de Obras, Secretaria de Meio Ambiente e empresas que prestam os serviços de abastecimento de água, esgotamento e coleta de Resíduos. 4.1.3 Ações propostas (2015-2018): O quadro 1 propõe 11 ações a serem implementadas no período máximo de 3 anos

12 Quadro 1 - Ações e propostas ITEM PRAZO ATIVIDADE OBJETIVOS Institucional 3 meses 6 meses 3 meses 6 meses 6 meses 6 meses Reuniões de planejamento e de ajustes técnicos para revisão e consolidação do Programa. Elaboração e execução do Plano de Comunicação Social para divulgar o Plano Municipal de Saneamento Básico. Criação do Plano de Formação e Capacitação de Recursos Humanos nos eixos de saneamento. Implementação do Sistema Municipal de Informações sobre o Saneamento Básico. Reunião de informações para implantação da Regulação. Criação do organismo de Controle Social. Debater as informações do Plano e da Política Municipal de Saneamento Básico entre os atores envolvidos no saneamento municipal; Incrementar as ações propostas pelo programa. Criar um planejamento para que a população na Zona Rural e Urbana e os entes envolvidos no Saneamento possam se informar sobre o status do Saneamento Básico municipal. Criar um Plano amplo para promover a capacitação dos recursos humanos que atua nos setores do saneamento municipal. Disponibilizar de forma objetiva e com linguagem acessível a população e interessados, as informações que já foram e estão sendo obtidas sobre o saneamento municipal. Criar através de Lei Municipal e regulamentar por Portaria o Ente regulador do Saneamento Municipal. Criar, através da Política Municipal de Saneamento Básico, o Conselho Municipal de Saneamento para o controle social. RESPONSÁVEL PELA ATIVIDADE Prefeitura Municipal, Secretaria de Saúde, Meio Ambiente e Obras Prefeitura Municipal, Secretaria de Saúde, Meio Ambiente e Obras Prefeitura Municipal e Empresas contratadas para executar os serviços de saneamento. Prefeitura Municipal e Empresas contratadas para executar os serviços de saneamento Prefeitura Municipal Prefeitura Municipal, Secretaria de Saúde e Secretaria de Meio Ambiente.

13 Quadro 1 - Ações e propostas (cont.) ITEM PRAZO ATIVIDADE OBJETIVOS Institucional 6 meses 6 meses 1 ano 1 ano 3 anos Planejamento das Ações de Educação Ambiental Elaboração de pesquisa sobre a satisfação dos usuários quanto aos serviços de saneamento prestados. Capacitação dos Técnicos dos entes públicos, privados e organismos de controle social com atualizações periódicas a cada ano. Modernização do Sistema de Informações das Prestadoras. Melhorias nos serviços de atendimento ao usuário. Elaborar o Plano de Ações para fomentar junto à comunidade a compreensão da natureza complexa do meio ambiente. Executar ações para educação ambiental que promovam a não-geração, a redução, a reutilização e a reciclagem de resíduos sólidos Coletar informações sobre a opinião dos usuários quanto à prestação dos serviços de Saneamento. Permitir aos técnicos o acesso ao Sistema Municipal de Informações sobre o Saneamento Básico e promover a capacitação para atuação nos diversos setores do saneamento municipal Promover a capacitação dos catadores de materiais recicláveis que estejam vinculados a associações ou cooperativas. Melhorar o sistema de coleta e disponibilização das informações de Saneamento Básico realizado pelas empresas executoras dos serviços. Promover o melhor atendimento dos usuários de serviços de abastecimento, esgotamento sanitário e coleta de resíduos. RESPONSÁVEL PELA ATIVIDADE Prefeitura Municipal, Secretaria de Meio Ambiente Empresas contratadas para executar os serviços de saneamento Secretaria de Saúde, Secretaria de Infraestrutura e Empresas contratadas para executar os serviços de saneamento Prefeitura Municipal e Empresas contratadas para executar os serviços de saneamento Empresas contratadas para executar os serviços de saneamento Empresas contratadas para executar os serviços de saneamento municipal.

14 4.1.4 Reuniões de planejamento O planejamento e atualização do Programa são essenciais para a correta execução das ações. Um ambiente de debate com os técnicos e gestores envolvidos diretamente com os eixos do saneamento municipal permite a identificação dos pontos positivos e negativos, com sugestão de melhorias. Propõem-se reuniões periódicas para ajustes das ações propostas pelo Programa. 4.1.5 Plano de comunicação social O Plano de Comunicação permite a tomada de ações planejadas para alcançar a população, gestores e técnicos, direta ou indiretamente envolvidos, sobre o status do Saneamento Municipal e as ações que estão sendo desenvolvidas para melhoria na prestação de serviços. Também é importante na coleta de informações sobre a opinião dos usuários quanto à qualidade dos serviços prestados. 4.1.6 Capacitação de recursos humanos Para o pleno cumprimento dos programas, projetos e ações propostos no Plano Municipal de Saneamento Básico, é essencial a formação especializada de técnicos e gestores dos entes públicos e privados quanto as áreas do saneamento em que atuam. A estratégia deve ser amparada em uma escala de prioridades, iniciando onde se há a maior carência de recursos humanos especializados. 4.1.7 Sistema de informações O sistema de informações constitui-se de banco de dados sobre o saneamento municipal que deverá ser criado de forma a permitir o fácil acesso pela população e que esta possa dar sugestões para o aperfeiçoamento das ações que estão sendo desenvolvidas nas cidades.

15 A disponibilização destes dados será na World Wide Web para que possam ser acessados pela internet, impressos e disponíveis digitalmente em uma Sala de Dados que pode ser situada em uma Secretaria ou Prefeitura Municipal. 4.1.8 Implantação da regulação A Gestão Pública Municipal precisa priorizar os escassos recursos para a prestação universal, equânime, integral e de qualidade dos serviços públicos de saneamento básico de forma eficaz e eficiente e direcionar o menor volume de recursos públicos para regular a prestação desses serviços. Nesse contexto, a regulação e a fiscalização são fundamentais para a prestação de serviços públicos com qualidade e sustentabilidade, assegurada a participação e o controle social. A regulação poderá ser por meio de órgão colegiado (conselho com composição paritária e com caráter deliberativo) apoiado tecnicamente por alguma entidade de ensino e/ou pesquisa ou por profissionais capacitados cedidos de algum órgão, ou por consultoria, ou por câmaras técnicas. Portanto, uma das formas de utilizar de forma racional os recursos direcionados a regulação, é a criação e aparelhamento do Conselho Municipal de Saneamento e vinculá-lo ao Ente regulador. 4.1.9 Educação ambiental A educação ambiental é uma das ferramentas existentes para a sensibilização e capacitação da população em geral sobre os problemas ambientais. Com ela, busca-se desenvolver técnicas e métodos que facilitem o processo de tomada de consciência sobre a gravidade dos problemas ambientais e a necessidade urgente de nos debruçarmos seriamente sobre eles. As ações de educação ambiental devem promover o uso sustentável da água e a não-geração, a redução, a reutilização e a reciclagem de resíduos sólidos.

16 4.2 Programa de Melhorias do Sistema de Abastecimento, Qualidade e Controle de Perdas de Água 4.2.1 Introdução O Produto IV apresenta as ações prioritárias para o alcance das metas a curto, médio e longo prazo com os respectivos responsáveis pela estruturação da implementação dos programas. O objetivo das ações para o sistema de abastecimento de água é a melhoria do atendimento, a ampliação do sistema para alcançar 100% da população e assim garantir a universalização do abastecimento de água, a redução das perdas de água, além da melhoria da gestão da qualidade da água distribuída a população. 4.2.2 Plano de metas e programas A criação de plano de metas e programas irá definir os aspectos quantitativos, qualitativos e de eficiência operacional foram estabelecidas com base em indicadores estruturados de forma a serem avaliados pelo futuro órgão regulador e fiscalizador dos serviços. 4.2.2.1 Universalização do abastecimento de água As melhorias no sistema incluem todas as medidas estruturais descritas previamente, como a ampliação na captação e distribuição de água, as adequações dos reservatórios para garantir oferta de água adequadas. Além disso, os sistemas de abastecimento de água já implantados necessitam também de melhorias. Algumas tubulações, por exemplo, já se encontram com sua vida útil ultrapassada, com possibilidade de possíveis rompimentos, extravasamento e outros problemas associados ao uso constante da rede. Essas metas deverão ser de curto prazo, pois o índice de atendimento de água de Chapadinha se encontra, atualmente, em torno de 65% na zona urbana, segundo dados fornecidos pela Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão, em 2013 (tabela 1).

17 Tabela 1 - Programa universalização do abastecimento de água PROPOSTA DESCRIÇÃO 2015 2017 2020 2025 2035 O Plano de Controle de Perdas deverá ser elaborado de forma a diagnosticar as investimentos para o alcance do objetivo (%). Elaborar plano de controle de condições atuais e as principais deficiências das unidades do sistema de perdas abastecimento de água, além de orientar as intervenções necessárias e os 50 100 100 100 100 Planejamento, melhorias, ampliação e modernização do sistema de água Expansão e/ou instalação de nova ETA para tratamento água superficial e/ou subterrânea. Rede de distribuição e substituição da antiga Elaborar estudos e projetos de engenharia, melhorar o desempenho operacional, ampliar as unidades do sistema de água e modernizar e melhorar o nível de eficiência operacional (%). Projeto de ampliação do Sistema de Abastecimento de Água - ETA (%) Projeto de Ampliação e melhoria dos Setores de Distribuição, através readequações das elevatórias e dos reservatórios (%). 40 80 100 100 100 0 30 70 100 100 10 30 60 90 100 Reservação de água das chuvas Reservar água para períodos de estiagem 40 70 80 90 100 Perfuração de novos poços Atender 100% do município onde não for possível levar água do sistema ETA. 20 30 60 80 100

18 4.2.2.2 Programa de Redução de Perdas nos sistemas de abastecimento e distribuição de água As perdas podem ser agrupadas em reais (perdas físicas decorrentes de vazamento na rede de distribuição e extravasamento em reservatórios) e aparentes (perdas não físicas decorrentes de submedição nos hidrômetros, fraudes e falhas nos cadastros das gerenciadoras de água). Tendo em vista que em praticamente todos os componentes dos sistemas de abastecimento de água podem apresentar perdas, dependendo da sua magnitude, estas perdas podem ser consideradas aceitáveis ou não e podem comprometer o equilíbrio financeiro das companhias prestadoras de serviços de abastecimento de água (tabela 2). A perda de água é considerada como um dos principais indicadores quando se deseja avaliar a eficiência e desempenho operacional das prestadoras de serviço de saneamento. Quanto menor for este índice de perdas, melhor é a eficiência do sistema de distribuição. Conforme já citado no produto III, os índices de perdas atuais no Município de Chapadinha são da ordem de (65%) e foi definido para o horizonte de planejamento de longo prazo até 2035, uma redução 45% para que seja alcançada a meta de 20%. Para o alcance da meta proposta são necessárias as seguintes ações: Perdas reais a) Controle da pressão na rede de distribuição b) Pesquisa de vazamentos não visíveis em áreas críticas com uso de equipamentos, exemplos: O geofone eletrônico e o correlacionador de ruídos c) Agilidade e qualidade no reparo de vazamentos d) Troca seletiva de redes e ramais e) Melhoria da qualidade dos materiais Perdas aparentes a) Melhoria do sistema de macromedição; b) Troca otimizada de hidrômetros; c) Combate a fraudes em ligações ativas e inativas.

19 Tabela 2 - Programa redução e controle de perdas de água PROPOSTA DESCRIÇÃO 2015 2018 2020 2025 2035 Elaborar plano de controle de perdas O Plano de Controle de Perdas deverá ser elaborado de forma a diagnosticar as condições atuais e as principais deficiências das unidades do sistema de abastecimento de água, além de orientar as intervenções necessárias e os investimentos para o alcance do objetivo. (%) 50 100 100 100 100 Rede de distribuição e substituição da antiga Implantação e substituição de hidrômetros Atualização de cadastro consumidores Combate a fraudes de água Aferição de medidores Combate a perdas físicas de água Projeto de Ampliação e melhoria dos Setores de Distribuição, através readequações das elevatórias e dos reservatórios. (%) 10 30 60 90 100 Levantamento dos pontos que existem hidrômetros e realizar substituição dos mesmos. (%) 40 80 100 100 100 Instalação de hidrômetros em locais onde não existe (%) 30 70 100 100 100 Realizar cadastramento de residências e pontos comercias que utilização o sistema de abastecimento de água da CAEMA (%) 30 70 100 100 100 Pesquisa detalhada de irregularidade nos ramais prediais e eliminação/regularização de ligações clandestinas. 20 30 50 100 100 Implementação de programa de manutenção e aferição de macromedidores e hidrômetros. (%) 20 30 50 100 100 Identificação e eliminação de vazamentos visíveis; Implementação de controle por telemetria e telecomando das unidades de bombeamento e níveis dos reservatórios; Aquisição de equipamentos para pesquisa de vazamentos não visíveis; Execução da pesquisa de vazamentos na rede de distribuição e nos ramais Contínuo domiciliares com o uso de equipamentos adequados; Substituição de redes danificadas/antigas propícias a vazamentos; Intervenções físicas para o fechamento dos distritos, subdistritos e micro áreas de manobras, com instalações de registros e caps na rede; (%)

20 4.2.2.3 Programa de Monitoramento da Qualidade da Água Para que sejam atendidos os padrões estabelecidos na Portaria Nº 2914 de 12/12/2011 do Ministério da Saúde, deverão ser feitos procedimentos relativos ao controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade. Para isso, deverá ser implantado um Programa de Monitoramento de Qualidade da água, que tem como principal objetivo diagnosticar e propor melhorias para os padrões aceitáveis da água tratada consumida pela população. Deverão ser realizados nos reservatórios e redes de distribuição monitoramentos da água tratada através de análises físico-químicas cor, turbidez, residual de cloro, flúor, ph, teor de ferro e alumínio; exames bacteriológicos; pesquisas de agrotóxicos e de metais pesados, realizadas semanal, mensal e semestralmente. Os objetivos do monitoramento é a previsão e o gerenciamento da qualidade da água distribuída. Pode-se definir monitoramento como atividade de controle, onde são coletados, analisadas e interpretados dados e informações para avaliar tendências e indicar necessidades de ajustes e correções. Isto é, o monitoramento possui um importante aspecto retro alimentador para diversos tipos de processos de controle e gerenciamento, para indicação e definição de problemas decorrentes do normal funcionamento do sistema. Isto é não deve ser interpretado como instrumento a ser aplicado, apenas, em momentos de dificuldades severas. 4.2.2.4 Ações de emergências e contingências relativas ao abastecimento de água Dentro do Sistema de Abastecimento de Água podem acontecer problemas em qualquer etapa do processo, tanto na captação e adução, como no tratamento ou na distribuição. Normalmente situações advindas de acidentes nos sistemas, fatores climáticos como elevados índices pluviométricos, ou mesmo de calor intenso, ocasionados por períodos de seca extensos, levam à tomada de medidas drásticas como racionamento de água. O sistema também pode sofrer problemas de contaminação da água, dependendo da magnitude da situação, far-se-á necessário a racionalização de água, declarada pela autoridade gestora de recursos hídricos.

21 A falta de água, parcial ou generalizada, pode ser causada por diversos fatores, dentre eles: a) A interrupção prolongada do fornecimento de energia elétrica nas instalações de produção e distribuição de água; b) O déficit de água nos mananciais durante períodos de estiagem; c) O movimento e deslizamento de terra causando danos nas redes e adutoras; d) As inundações nos mananciais com danos nos equipamentos e estruturas; e) O vazamento de produtos químicos contaminantes nas estações de tratamento e as ações de vandalismo ou outros sinistros. As situações emergenciais decorrem, em geral, de acidentes nos sistemas de previsibilidade incerta ou ainda situações de vandalismo, situações estas que exigem ações corretivas de rápido encaminhamento. Já as situações de contingência significam eventualidades que podem ser minimizadas mediante um planejamento preventivo de ações, em particular as vinculadas à manutenção constante e proteção de equipamentos. Com objetivo de prevenir a paralisação do sistema de abastecimento de água, durante a ocorrência desses eventos, os procedimentos a serem seguidos são: a) Verificação e adequação do plano de ação às características da ocorrência; b) Comunicação à população e às autoridades; c) Comunicação à concessionária de energia elétrica para o fornecimento de geradores; d) Disponibilização da frota de caminhões pipa para o fornecimento emergencial de água; e) Contratação de obras emergenciais para a manutenção e reparo das instalações danificadas; f) Controle da água disponível nos reservatórios; g) Execução de rodízio de abastecimento; h) Utilização de equipamentos portáteis, durante a recuperação dos sistemas; i) Restringir o acesso da população ao local contaminado; 4.3 Planejamento, melhorias, ampliação e modernização do sistema de esgotamento sanitário

22 4.3.1 Objetivos Elaborar estudos e projetos de engenharia, melhorar o desempenho operacional, ampliar as unidades do sistema de esgotos e modernizar e melhorar o nível de eficiência operacional. 4.3.2 Metas Atingir 100% o índice de atendimento com rede coletora de esgoto da sede até o ano 2035; Manter em 100% o índice de atendimento com rede coletora de esgoto até o ano 2035; Atingir 100% o atendimento por soluções individuais, implantação de banheiros secos, na zona rural do município até o ano de 2035; 4.3.3 Responsáveis pela implementação A responsável direta pelas ações propostas neste programa será a Prefeitura Municipal de Chapadinha, por intermédio de suas secretarias, principalmente de infraestrutura e meio ambiente. 4.3.4 Revisões e atualizações Este Programa deverá ser atualizado a qualquer tempo em virtude de alterações em legislações, normas técnicas ou solicitação do órgão ambiental. Deverá ter seu conteúdo técnico totalmente revisado anualmente, ou por ocasião de modificações no projeto executivo, ou ainda solicitações do órgão ambiental licenciador. 4.3.5 Acompanhamento e avaliação

23 O monitoramento das ações propostas é condição indispensável para que as medidas sugeridas tenham a efetividade esperada. A abordagem a ser utilizada em seu desenvolvimento deve ter um caráter crítico-construtivo, ou seja, geração de informações com o objetivo de reorientar, eventualmente, as ações do Plano e Projetos propostos, contribuindo para a obtenção dos resultados planejados durante o processo de implantação (quadro 2). Quadro 2 - Quadro de indicadores do serviço de esgotamento sanitário INDICADOR E1 E2 E3 E4 DESCRIÇÃO Índice de cobertura por rede coletora de esgotos: Número de domicílios urbanos atendidos por rede coletora / Número total de domicílios urbanos (IBGE) [%] Índice de tratamento de esgotos: Número de economias residenciais ativas ligadas ao sistema de coleta de esgotos afluentes às estações de tratamento de esgotos / Número de economias ligadas ao sistema de esgotos [%] Índice de extravasamentos de esgotos: Número de extravasamentos registrados no ano, inclusive repetições / Comprimento total da malha de coleta de esgotos, incluindo redes coletoras coletores troncos e interceptores [nº/km] Índice de qualidade do efluente tratado: Número de análises de DBO em desacordo com a Resolução CONAMA 430/2011 no ano / Número de análises de DBO realizadas [%] Para os indicadores apresentados foram estabelecidas metas progressivas de expansão e qualidade dos serviços coerentes com o estudo de cenários, demandas e alternativas discutidas no Produto III Prognóstico com Cenário de Metas e Demandas e Estudo de Alternativas Técnicas.

24 Atenta-se que as metas estabelecidas são instrumentos fundamentais para o acompanhamento, regulação e fiscalização dos serviços de saneamento ao longo dos próximos 20 anos, tendo em vista a implementação dos programas e ações previstos neste PMSB. A Tabela 3 apresenta as metas estabelecidas para o saneamento básico do município de Chapadinha. Tabela 3 - Metas para o saneamento nos horizontes parciais de planejamento Indicador 2020 2025 2030 2035 E1- Índice de cobertura por rede coletora de esgotos (%) 25 50 75 100 E2- Índice de tratamento de esgotos 20 35 70 100 E3 - Índice de extravasamentos de esgotos 15 10 5 1 E4 - Índice de qualidade do efluente tratado 10 5 3 0 R1 - Índice de cobertura por coleta de resíduos 80 85 90 100 Atenta-se que a universalização dos serviços de esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos é alcançada em médio prazo, próximo ao ano de 2021. Destaca-se que o esforço para a universalização desses serviços será no aumento da cobertura principalmente nos locais de difícil acesso, carentes de qualquer infraestrutura básica. Destacam-se ainda os índices extremamente baixos de cobertura dos serviços de esgotamento sanitário, drenagem urbana e manejo de águas pluviais. Conforme discutido no Diagnóstico deste PMSB, o déficit nestes serviços é resultado de anos sem obras e ações no setor, o que irá gerar investimentos expressivos nos próximos anos para a sua universalização. 4.3.6 Orçamento e fontes de recursos (financeiros e humanos)

25 A disponibilização dos recursos para execução deste programa é de responsabilidade do poder público nos âmbitos federal, estadual e municipal. 4.3.7 Prazos de execução/cronograma Apresentam-se a seguir os prazos a serem cumpridos na implementação das ações necessárias para o atendimento das metas estabelecidas no presente plano (quadro 3).

26 Quadro 3 Cronograma de ações e prazos para os serviços de esgotamento sanitário Período Ações do Programa Projetar sistema individual de Tratamento de esgotos sanitários para os povoados Imediatos ou emergenciais - até 3 anos Curto prazo - entre 4 a 8 anos Médio prazo - entre 9 a 12 anos Longo prazo - entre 13 a 20 anos localizados nas regiões da zona rural. Revisão do projeto de esgotamento sanitário existente na sede do município Elaborar os projetos executivos para áreas não atendidas ou de ampliação e orçar em caráter definitivo os investimentos necessários para atingir da meta. Estabelecer a programação de obras do sistema de esgotamento sanitário e buscar fonte de recursos para a execução dos serviços. Implantação de soluções individuais de tratamento nas regiões da zona rural Implantação do programa de banheiro seco nos imóveis localizados na zona rural do município Programa de Educação Socioambiental Executar obras relativas aos projetos executivos para áreas não atendidas ou de ampliação e orçar em caráter definitivo os investimentos necessários para atingir da meta.

27 4.4 Planejamento, melhorias e ampliação do sistema de drenagem urbana 4.4.1 Objetivos Garantir a qualidade da prestação dos serviços de drenagem e manejo de águas pluviais; universalizar o acesso ao serviço; reduzir os riscos de inundação; e preservar os mananciais. 4.4.2 Metas Mapear os pontos críticos nos acessos aos povoados da zona rural até o ano de 2016; Promover a manutenção e limpeza de bocas de lobos e galerias de águas pluviais até o ano de 2016; Elaborar projeto atualizado do sistema de drenagem urbana do município visando promover a implantação do sistema até 2016; Estabelecer a programação de obras do sistema de drenagem urbana e buscar fonte de recursos para a execução das obras até o ano de 2018; Executar os serviços de engenharia definidos na programação de obras na sede do município até o ano de 2025; Executar os serviços de engenharia definidos na programação de obras na região da zona rural do município até o ano de 2030; 4.4.3 Responsáveis pela implementação A responsável direta pelas ações propostas neste programa será a Prefeitura Municipal de Chapadinha, por intermédio de suas secretarias, principalmente de infraestrutura e meio ambiente. 4.4.4 Revisões e atualizações

28 Este Programa deverá ser atualizado a qualquer tempo em virtude de alterações em legislações, normas técnicas ou solicitação do órgão ambiental. Deverá ter seu conteúdo técnico totalmente revisado anualmente, ou por ocasião de modificações no projeto executivo, ou ainda solicitações do órgão ambiental licenciador. 4.4.5 Acompanhamento e avaliação O monitoramento das ações propostas é condição indispensável para que as medidas sugeridas tenham a efetividade esperada. A abordagem a ser utilizada em seu desenvolvimento deve ter um caráter crítico-construtivo, ou seja, geração de informações com o objetivo de reorientar, eventualmente, as ações do Plano e Projetos propostos, contribuindo para a obtenção dos resultados planejados durante o processo de implantação. Para os indicadores apresentados foram estabelecidas metas progressivas de expansão e qualidade dos serviços coerentes com o estudo de cenários, demandas e alternativas discutidas no Produto III Prognóstico com Cenário de Metas e Demandas e Estudo de Alternativas Técnicas (quadro 4). Quadro 4 - Indicadores dos serviços de drenagem INDICADOR D1 D2 DESCRIÇÃO Índice de cobertura domiciliar de microdrenagem: Número de domicílios localizados em ruas com microdrenagem (sarjetas, bocas de lobo, poços de visita, galerias de médio e pequeno porte) / Número total de domicílios urbanos (IBGE) [%] Índice de redução de domicílios acometidos por inundações: (Número de domicílios acometidos por inundações em 2011 - Número de domicílios acometidos por inundações no ano de referência) / Número de domicílios acometidos por inundações em 2014 [%]

29 Atenta-se que as metas estabelecidas são instrumentos fundamentais para o acompanhamento, regulação e fiscalização dos serviços de saneamento ao longo dos próximos 20 anos, tendo em vista a implementação dos programas e ações previstos neste PMSB. A tabela 4 apresenta as metas estabelecidas para o saneamento básico do município de Chapadinha. Tabela 4 - Metas para o saneamento nos horizontes parciais de planejamento INDICADOR 2020 2025 2030 2035 D1 - Índice de cobertura domiciliar de microdrenagem 30 50 75 100 D2 - Índice de redução de domicílios acometidos por inundações 20 35 65 100 Atenta-se que a universalização dos serviços de esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos é alcançada em médio prazo, próximo ao ano de 2021. Destaca-se que o esforço para a universalização desses serviços será no aumento da cobertura principalmente nos lugares de difícil acesso, carentes de qualquer infraestrutura básica. Destacam-se ainda os índices extremamente baixos de cobertura dos serviços de esgotamento sanitário, drenagem urbana e manejo de águas pluviais. Conforme discutido no Diagnóstico deste PMSB, o déficit nesses serviços é resultado de anos sem obras e ações no setor, o que irá gerar investimentos expressivos nos próximos anos para a sua universalização. 4.4.6 Orçamento e fontes de recursos (financeiros e humanos) A disponibilização dos recursos para execução deste programa é de responsabilidade do poder público em seus âmbitos federal, estadual e municipal. 4.4.7 Prazos de execução/cronograma Apresentam-se a seguir os prazos a serem cumpridos na implementação das ações necessárias para o atendimento das metas estabelecidas no presente plano (quadro 5).

30 Quadro 5 - Cronograma de ações e prazos Período Imediatos ou Curto prazo Médio prazo Longo prazo Ações do Programa emergenciais até 3 anos entre 4 a 8 anos entre 9 a 12 anos entre 13 a 20 anos Adoção das premissas para elaboração de projeto básico de pavimentação viária e de manejo de águas pluviais; Verificação e análise de projetos de pavimentação e/ou loteamentos, estrutura de inspeção e manutenção dos elementos constituintes dos microdrenos; Mapeamento de pontos críticos nos acessos aos povoados da zona rural e monitoramento de chuvas e registros de eventos críticos; Estabelecer a programação de obras do sistema de drenagem urbana e buscar fonte de recursos para a execução das obras Elaborar todo sistema de drenagem e pavimentação do município Executar os serviços de engenharia definidos na programação de obras na sede do município; Executar os serviços de engenharia definidos na programação de obras na região da zona rural.

31 4.5 Programa coleta seletiva de resíduos e planejamento: melhorias e ampliação da coleta de resíduos sólidos urbanos e a correta destinação final 4.5.1 Objetivo O Programa de Planejamento, Melhorias e Ampliação da Coleta de Resíduos Sólidos Urbanos e a Correta Destinação Final para o município de Chapadinha tem como objetivo atender aos princípios estabelecidos pela Lei Federal nº. 12.305/2010, proporcionar a universalização da cobertura por coleta de resíduos, reduzir, dentro de aspectos técnicos e ambientais, a destinação de resíduos em áreas clandestinas e, consequentemente, dar uma destinação final adequada a todo resíduo gerado no município e implantação de uma estrutura que viabilize a redução de resíduos, sua reutilização e a reciclagem. 4.5.2 Metas Garantir a oferta de serviços de coleta, tratamento e destinação final de resíduos sólidos à 100,00 % da população da sede municipal até o ano de 2020; Implantação da coleta seletiva de lixo na sede do município até o ano de 2020, buscando aumentar a vida útil do aterro sanitário a ser implantado; Implementar programa de compostagem de resíduos orgânicos nos povoados do município até o ano de 2025; 4.5.3 Responsável pela implementação A responsável direta pelas ações propostas neste programa será a Prefeitura Municipal de Chapadinha, por intermédio de suas secretárias, principalmente de infraestrutura e meio ambiente. 4.5.4 Revisões e atualizações Este Programa deverá ser atualizado a qualquer tempo em virtude de alterações em legislações, normas técnicas ou solicitação do órgão ambiental. Deverá ter seu conteúdo técnico

32 totalmente revisado anualmente, ou por ocasião de modificações no projeto executivo, ou ainda solicitações do órgão ambiental licenciador. 4.5.5 Acompanhamento e avaliação O monitoramento das ações propostas é condição indispensável para que as medidas sugeridas tenham a efetividade esperada. A abordagem a ser utilizada em seu desenvolvimento deve ter um caráter crítico-construtivo, ou seja, geração de informações com o objetivo de reorientar, eventualmente, as ações do Plano e Projetos propostos, contribuindo para a obtenção dos resultados planejados durante o processo de implantação. Para os indicadores apresentados foram estabelecidas metas progressivas de expansão e qualidade dos serviços coerentes com o estudo de cenários, demandas e alternativas discutidas no Produto III Prognóstico com Cenário de Metas e Demandas e Estudo de Alternativas Técnicas (quadro 6). Quadro 6 - Indicadores do serviço de coleta de resíduos sólidos Indicador R1 R2 R3 R4 Descrição Índice de cobertura por coleta de resíduos: Número de domicílios urbanos atendidos por coleta direta de resíduos sólidos / Número total de domicílios urbanos (IBGE) [%] Índice de cobertura por coleta seletiva: Número de domicílios urbanos atendidos por coleta seletiva direta e indireta de resíduos sólidos / Número total de domicílios urbanos (IBGE) [%] Índice de recuperação de materiais recicláveis: Quantidade total de materiais recuperados (exceto mat. orgânico e rejeitos) / Quantidade total coletada [%] Índice de redução dos locais inadequados à disposição final de resíduos: (Número de locais inadequados à disposição final de resíduos em 2011 - Número de locais inadequados à disposição final de resíduos no ano de referência) / Número de locais inadequados à disposição final de resíduos em 2011 [%]

33 Atenta-se que as metas estabelecidas são instrumentos fundamentais para o acompanhamento, regulação e fiscalização dos serviços de saneamento ao longo dos próximos 20 anos, tendo em vista a implementação dos programas e ações previstos neste PMSB. A tabela 5 apresenta as metas estabelecidas para o saneamento básico do município de Chapadinha. Tabela 5 - Metas para o saneamento nos horizontes parciais de planejamento Indicador 2020 2025 2030 2035 R1 - Índice de cobertura por coleta de resíduos 80 85 90 100 R2 - Índice de cobertura por coleta seletiva 15 45 65 80 R3 - Índice de recuperação de materiais recicláveis 5 10 15 25 R4 - Índice de redução dos locais inadequados à disposição final de resíduos 40 50 70 100 Atenta-se que a universalização dos serviços de esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos é alcançada em médio prazo, próximo ao ano de 2021. Destaca-se que o esforço para a universalização desses serviços será no aumento da cobertura principalmente nos lugares de difícil acesso, carentes de qualquer infraestrutura básica. Destacam-se ainda os índices extremamente baixos de cobertura dos serviços de esgotamento sanitário e drenagem urbana e manejo de águas pluviais. Conforme discutido no Diagnóstico deste PMSB, o déficit nesses serviços é resultado de anos sem obras e ações no setor, o que irá gerar investimentos expressivos nos próximos anos para a universalização de ambos. 4.5.6 Orçamento e fontes de recursos (financeiros e humanos) A disponibilização dos recursos para execução deste programa é de responsabilidade do poder público nos âmbitos federal, estadual e municipal. 4.5.7 Prazos de execução/cronograma No quadro 7, apresentam-se os prazos a serem cumpridos na implementação das ações necessárias para o atendimento das metas estabelecidas no presente plano.

34 Quadro 7 - Cronograma de ações e prazos Período Ações do Programa Orientação para separação na origem dos lixos seco e úmido Imediatos ou emergenciais - até 3 anos Curto prazo - entre 4 a 8 anos Médio prazo - entre 9 a 12 anos Longo prazo - entre 13 a 20 anos Promoção de reforço de fiscalização e estímulo para denúncia anônima de descartes irregulares Orientação para separação dos entulhos na origem para melhorar a eficiência do reaproveitamento Elaborar projeto atualizado de coleta e destinação de resíduos para o município de Chapadinha Elaborar projeto de coleta seletiva para a sede e povoados do município Elaborar projeto e buscar meios para compostagem nos povoados do município Implementar projeto atualizado de coleta de resíduos sólidos Buscar recursos para viabiliza a execução dos projetos de coleta e destinação de resíduos, coleta seletiva e compostagem de resíduos orgânicos. Implantar projeto de coleta seletiva para a sede e povoados do município Implantar projeto de compostagem nos povoados do município Construir e pôr em operação aterro sanitário de resíduos sólidos a se localizar na região de chapada de Chapadinha

35 4.6 Programa de monitoramento da vazão e qualidade de águas dos poços 4.6.1 Introdução A sede municipal de Chapadinha é hoje predominantemente abastecida pela captação de água subterrânea em poços freáticos, em decorrência de sua situação topográfica em divisor de água entre as sub-bacias do rio Munim e Iguará, com altitude média em torno de 100 m. O desnível em torno de 70m com o rio Munim inviabiliza economicamente o bombeamento para a sede e faz com que o abastecimento urbano seja dependente da exploração de poços freáticos. Um único reservatório de superfície atende a apenas a 25% da demanda da área urbana. Dessa maneira a ampliação do abastecimento teria de ser atendido pela perfuração de maior número de poços, em face da limitação de vazão individual destes. Essa expansão, contudo, não está sendo feita de maneira planejada e é crescente o comprometimento de poços por contaminação por fossas sanitárias e perda de capacidade de bombeamento. Outra opção, mais sustentável, seria a otimização da produção dos poços existentes através de um programa de gestão de vazões e garantia da qualidade de água para o abastecimento público. 4.6.2 Objetivos 4.6.3 Justificativa São objetivos do presente Programa: a) Levantamento cadastral do sistema de poços municipais e da CAEMA na sede municipal de Chapadinha; b) Propor modelo de gestão de poços associados à construção de reservatórios que armazenassem a água retirada dos poços e que reduza a necessidade de bombeamento ininterrupto; c) Desenvolver programa de monitoramento e garantia de qualidade de água nos reservatórios.

36 Em médio prazo deve ser reduzida a dependência de água subterrânea para o abastecimento da sede municipal de Chapadinha, através da expansão do sistema de reservatórios de superfície no entorno da área urbana. Contudo, em curto prazo, uma gestão mais eficiente do sistema de captação de água subterrânea pode garantir uma maior vazão e vida útil do sistema de poços existente. 4.6.5 Público alvo a) Instituições federais, estaduais e municipais de meio ambiente e recursos hídricos; b) Instituições de ensino superior maranhenses 4.6.6 Indicadores a) Estimativas de vazão efetiva por poço antes e depois da introdução do sistema de gestão; b) Aumento da disponibilidade hídrica para o segmento da população atendida por poços; c) Melhoria dos indicadores de qualidade de água fornecida para a população. 4.6.7 Cronograma Programa será desenvolvido ao longo de doze meses. No primeiro bimestre deverá ser realizado levantamento cadastral do sistema de poços municipais e da CAEMA e será criado banco de dados de vazões e extensão de rede e capacidade de reservação de cada um dos poços na sede municipal. Desde o primeiro mês serão monitoradas as vazões e qualidade de água que fundamentarão propostas alternativas de gestão para cada um dos poços. Estas propostas serão analisadas em um relatório técnico no mês 6 e consolidadas em relatório final no mês 12 que apresentará plano de gestão com as vazões sugeridas para cada poço e sua implicação sobre a

37 capacidade de tratamento e qualidade de água. O cronograma apresentado no quadro 8 foi elaborado considerando janeiro como o mês de início do programa.

38 Quadro 8 - Cronograma de ações AÇÕES MÊS 1 MÊS 2 MÊS 3 MÊS 4 MÊS 5 MÊS 6 MÊS 7 MÊS 8 MÊS 9 MÊS 10 MÊS 11 MÊS 12 Levantamento cadastral de capacidade de vazão e reservação do sistema de poços da sede municipal Monitoramento da qualidade de água e capacidade de vazão dos poços individuais * Elaboração de relatório de síntese Elaboração de propostas de gestão para o sistema de poços *Manutenção